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Japão, terra dos palácios imperiais, dos parques nacionais montanhosos, templos e santuários espalhados por todo o seu território, trens-bala, mangás e animes, entre tantas outras atrações maravilhosas presentes neste país insular localizado no Oceano Pacífico.

Após mais de dois anos fechado para viagens devido à pandemia, o país abriu suas fronteiras para muitos países desde outubro do ano passado. Com a redução das restrições impostas nos meses anteriores, a partir deste período, as exigências passaram a ser apenas para o visto de entrada e um certificado de três doses de vacina ou teste de negativo para a covid-19, que deve ser apresentado 72 horas antes do embarque. Outra novidade é que o país deixa de exigir seguro-viagem de cobertura mínima de US$ 100 mil e certificado emitido por agência homologada para o visto japonês.

Para reforçar a retomada da economia japonesa, o Ministério de Terra, Infraestrutura, Transportes e Turismo do Japão passou a adotar um pacote de medidas para a plena recuperação do turismo receptivo, entre elas:

• Abertura de áreas especiais do Castelo de Himeji, considerado patrimônio mundial, e do templo de cinco andares Myo-in, em Hiroshima.
• Promoção de novos conteúdos nos segmentos de aventura e parques nacionais, aproveitando as atrações naturais que o país tem a oferecer.
• Investimento em eventos para atrair visitantes para o turismo de arte, esportes e parques temáticos. Em 2025, por exemplo, ocorrerá a Expo 2025 em Osaka, o Campeonato Mundial de Atletismo em Tóquio e a Setouchi Triennale (festival trienal internacional de arte de Setouchi), na ilha de Naoshima.
• Exploração de estratégias de comunicação, abordando o relançamento do turismo japonês, incluindo as redes sociais.

Brasileiros na ‘Terra do Sol Nascente’

Apesar dos números de turistas brasileiros no Japão, também conhecido como ‘Terra do Sol Nascente’, terem tido uma queda acentuada nos anos de 2020 e 2021 (6,8 mil e 2,7 mil turistas, respectivamente), quando no ano de 2019, 31,8 milhões de brasileiros visitaram o país, a expectativa é de que os números para 2023 devam aumentar expressivamente com o fim das restrições relacionadas à covid-19.

Com o intuito de atender a demanda de turistas do Brasil, a Organização Nacional de Turismo Japonês (JNTO) estabeleceu o Tourist Information Desk, na Japan House (Av. Paulista, 52, São Paulo), contando com uma equipe de especialistas que oferecem de forma gratuita todas as informações sobre como e quando viajar para lá, bem como onde hospedar-se, comer, o que visitar, entre outras orientações extremamente úteis.

Este é um ótimo espaço para os pequenos negócios e profissionais do setor, como agentes de viagens e guias, poderem visitar e ficar por dentro de todas as sugestões de itinerários, dicas de viagem e muito mais.

Japão e os pequenos negócios

O Japão é um dos países que mais incentiva as pequenas e médias empresas que representam mais de 99% de todos os negócios no país (são mais de três milhões de pequenos e médios negócios). Só de startups, há mais de dez mil, com investimentos de US$ 25,38 bilhões no ano de 2019, sendo US$ 19 bilhões para startups no mercado doméstico e US$ 6,38 bilhões para as que atuam fora do país. Esses dados são da Venture Enterprise Center, do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão.

Outro dado muito interessante é que o país é uma superpotência de empresas tradicionais. São mais de 33  mil empresas, sendo a maioria de pequenos empreendimentos familiares, com pelo menos cem anos de história, mais de 3.100 estão em atividade há pelo menos dois séculos, cerca de 140 existem há mais de 500 anos e ao menos 19 afirmam estar em atividade contínua há um milênio! Incrível, não é?

Esses negócios tradicionais, conhecidos como “shinise”, são fonte de orgulho e admiração. Os próprios governos regionais promovem seus produtos. Há livros de gestão empresarial que explicam os segredos do sucesso e existe até guia de viagens dedicado para eles.

Está aí um bom exemplo a ser seguido pelo nosso país. Valorizar e incentivar os micro e pequenos negócios!

Viagens para 2023

De acordo com Erin Florio, editor de viagens da Condé Nast, um dos maiores grupos internacionais de edições de revista sediado em Nova Iorque, não é possível falar de viagens em 2023 sem mencionar o Japão, entre outros destinos da Ásia-Pacífico. Segundo estudo da Hopper, 27% das pesquisas de voos realizadas na primeira semana de dezembro do ano passado tinham este país, Bangkok e Vietnã como destino.

Os profissionais da área que ainda não sabem muito sobre este destino incrível ou querem ampliar seus conhecimentos, podem acessar o site oficial da Organização Nacional do Turismo Japonês, a Travel Japan, que disponibiliza informações turísticas valiosas sobre Tóquio, Kyoto, Osaka, Hiroshima etc. O site pode ajudar a obter dicas de destinos por todo o país, quais são as melhores atrações por interesses específicos como, por exemplo, cultural, história, arte, compras, natureza, aventura, festivais e eventos, gastronomia, neve, luxo, parques nacionais e muito mais.

Dicas importantes para passar aos clientes que vão para a ‘Terra do Sol Nascente’ dizem respeito, principalmente, à longa e interminável viagem aérea em si e aos costumes japoneses.

Quanto à viagem aérea, não importa onde seja a conexão, o passageiro irá permanecer por pelo menos 24 horas dentro da aeronave. Cansativo e estressante, não é mesmo? Pois bem, a recomendação é usar roupas confortáveis, e caso queira ou precise causar uma impressão melhor na chegada, deixe para trocar o ‘modelito’ momentos antes da aterrissagem. Tomar muito líquido (sem ser bebida alcoólica) é importante para não desidratar, e caminhar pelos corredores do avião também ajuda a exercitar as pernas. Acertar o relógio na hora de Tóquio, ou seja, 12 horas à frente, minimiza um pouco os problemas com o fuso-horário. Ah, e durma o máximo que puder!

Outro fator importantíssimo diz respeito à postura do turista no país. O país é bem conhecido por suas tradições e por serem pessoas extremamente educadas. Então, é bom saber algumas coisas que nunca deverá fazer no país, segue algumas delas:

• Usar sapatos dentro de casas, templos e até mesmo em alguns restaurantes;
• Evitar usar o celular no transporte público;
• Ao usar os hashis, sempre utilize o porta-hashis para deixá-los (nunca dentro de uma vasilha de arroz);
• Os japoneses consideram gorjeta um insulto, então, não dê gorjetas (a prestação de serviços e o atendimento de qualidade são considerados uma obrigação para eles);
• Não fure filas;
• Não coma ou beba enquanto anda na rua (é considerado uma descortesia);
• Evite pegar ou dar coisas com apenas uma mão (os japoneses têm o costume de sempre usar as duas mãos para entregar ou servir algo, então, tente usar as duas mãos para receber as coisas e agradeça curvando-se levemente para frente);
• Evite demonstrações de amor em público, normalmente, os japoneses  cumprimentam-se apenas curvando-se levemente para a frente ou acenando, sem nenhum tipo de toque; 
• Nunca jogue lixo na rua.

Para saber mais sobre este incrível país, a dica é assistir ao vídeo: Japão que explode o cérebro, do canal: As viagens de Antônio, no YouTube.

Você, empreendedor, que tem um pequeno negócio ou sonha em entrar no mercado do turismo, aproveite as boas oportunidades e conte com o Sebrae para ajudá-lo nesta empreitada.

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