Financiadores buscam propostas originais e competitivas para auxiliar no início de novos empreendimentos. Conheça requisitos para atrai-los para sua ideia.
Você tem uma ideia inovadora de negócio, mas está sem dinheiro para colocá-la em prática? Se depender dos investidores-anjo, esse pode não ser um problema.
Investidor-anjo é como são chamados os financiadores que investem seu patrimônio pessoal em propostas de negócios que não têm capital para serem implementadas.
O termo surgiu nos Estados Unidos e denominava financiadores que patrocinavam artistas da Broadway. Mas logo ganhou o mercado e passou a identificar empresários e executivos que investem e orientam a execução de novos negócios.
Essa forma de financiamento é recente no Brasil, mas tem ganhado espaço, principalmente na incubação de pequenas e médias empresas.
Onde buscar
A depender do seu tipo de projeto, você pode encontrar o investidor-anjo na figura de um empresário ou executivo interessado no seu segmento de negócios ou até mesmo durante participação em eventos.
De maneira geral, a apresentação de sua ideia pode ser feita em rodadas de investimento, por meio de plataformas online especializadas em negociações desse tipo ou de convites feitos pelos próprios investidores.
As áreas de investimentos-anjo mais frequentes no país são startups (ideias ou projetos embrionários que precisam de investimentos), empresas já consolidadas que desejam inovar em sua área de atuação, projetos imobiliários, franquias, atletas e artistas.
Para ser financiado por um investidor-anjo, é necessário que a ideia de negócio atenda aos seguintes critérios:
- Seja inovadora e executável.
- Apresente grande potencial competitivo no mercado.
- Demonstre perspectivas reais de consolidação e de crescimento.
- Apresente limites de investimentos, preferencialmente, entre R$ 100 mil e R$ 500 mil.
Seleção
O primeiro passo para atrair um investidor-anjo é elaborar projeto detalhado, apresentando a ideia da empresa, o panorama do mercado e as perspectivas de crescimento e consolidação do empreendimento. Nesse sentido, é importante que nesse projeto esteja desenvolvido um modelo de negócio.
Feito isso, o projeto deve ser apresentado para avaliação dos possíveis investidores. Eles vão analisar as propostas e escolher aquelas que tenham interesse em financiar.
Caso o investidor-anjo tenha interesse no projeto, serão marcadas reuniões para debatê-lo. Essa fase é fundamental para concretizar a transação, pois o investidor pode tirar dúvidas ou solicitar alterações na proposta.
Se as etapas anteriores forem bem-sucedidas, é acordado um contrato para definir as condições desse “casamento”. São estabelecidos direitos e deveres para ambas as partes, dando início à implementação da proposta.
Com o investimento-anjo, haverá o financiamento total ou parcial da proposta de negócio. Isso possibilita que novos empreendedores ousem na concretização de suas ideias e não precisem recorrer a empréstimos ou a muitos sócios.
Para quem recebe esse tipo de investimento, outra vantagem é o fato de esse financiador ser alguém com experiência de mercado.
A experiência do investidor-anjo é importante para auxiliar na implementação do negócio, pois ele poderá dar sugestões de mudanças na proposta ou orientações sobre como aumentar os investimentos e buscar novos parceiros.
O empreendedor pode ser auxiliado por um ou mais investidores-anjo, isso dependerá da complexidade da proposta ou da necessidade de mais investimentos.
Além do retorno direto para o empreendedor, a ação do investidor-anjo desdobra-se com benefícios à economia, pois a implementação de uma nova empresa abrirá vagas no mercado de trabalho, gerando emprego e renda.
Saiba mais
- Um anjo pode investir na sua ideia.
- Principais passos para ter um investimento-anjo.
- Conheça a Anjos do Brasil, que reúne investidores e empreendedores para o estabelecimento de parcerias.
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