A Páscoa é uma data recheada de oportunidades para aumento de vendas no setor de alimentos e bebidas.
A história da Semana Santa é a narrativa de uma atitude empreendedora. Comemorada ao redor do mundo por pessoas de diferentes religiões, é naturalmente uma época propicia para vendas, especialmente de alimentos tradicionais das festividades.
Até mesmo o significado da palavra Páscoa - passagem - traz a ideia de um momento como o que acontece agora. Do outro lado dessa travessia há vida, renascimento, recomeço. A construção de um novo futuro, enfim, não poderia representar um simbolismo mais promissor. O feriado da Semana Santa, que para os cristãos marca a ressureição de Cristo, para os judeus é a conquista da liberdade após 40 anos de escravidão no Egito. Ovos, presentes nas cerimônias em ambas as culturas, podem ser mais do que uma rica metáfora sobre a importância de agarrar oportunidades que podem inaugurar uma nova fase, de abundância e prosperidade.
Os ovos de chocolate podem ser recheados de brinquedos ou bombons; enquanto a tradição manda presentear com dinheiro quem encontrar um dos "easter eggs" escondidos pela casa. Essa é a analogia: as novas iniciativas da Páscoa podem ser coroadas de êxito, mas é preciso fazer o esforço de abertura para o conhecimento ou procura de soluções.
Como transformar a Páscoa em oportunidade de negócios?
Fabricar e vender ovos de chocolate é a ideia mais óbvia, e realmente é uma ótima ocasião de vendas. Cada povo celebra a Páscoa de uma maneira, mas todos aproveitam para reunir a família e viajar, duas atitudes dificultadas pela atual pandemia. Por outro lado, as pessoas continuam comendo e bebendo, e eventualmente enviando alimentos, bebidas, ovos de Páscoa e presentes para os familiares e amigos distantes.
Além do já tradicional bacalhau, vários elementos de uma mesa farta participam usualmente da data. Os judeus comem bolos de mel nessa data, entre vários outros alimentos específicos, como o matzá (ou pão ázimo, uma espécie de bolacha água e sal gigante), raiz forte, compotas, vinho doce e suave etc. Pessoas de qualquer religião adoram receber cestas de alimentos, de flores, presentes ou lembranças surpreendentes.
Não é preciso dizer que o coelho é o mascote da Páscoa, e pode estar presente em toalhas, roupas, enfim em qualquer suporte que a imaginação criar. Além, é claro, de serem um bom presente para quem procura um pet diferenciado, para além dos tradicionais gatos e cachorros.
Presentear com um ovo, símbolo da vida, equivale a desejar uma vida feliz. Esses podem ir muito além do chocolate, inclusive os museus de história exibem os famosos ovos Fabergé, de ouro incrustados de pedras preciosas, que pertenceram, entre outros, à família imperial russa. Presentear com ovos de cristal ou pedras brasileiras pode ser uma alternativa mais viável, bem como de outros materiais criativos e igualmente atraentes. Na verdade, qualquer presente pode vir escondido dentro de um ovo - camisetas, meias, lembrancinhas, a lista é inesgotável.
Mesmo em tempos em que o turismo está temporariamente suspenso, uma linda ideia é oferecer um vale-viagem ou passagem sem data marcada - que pode ou não vir dentro de um ovo. Enfim, todas as ideias de presentes, listadas aqui e as inúmeras outras que a imaginação alcançar, são oportunidades de negócios. Mais do que isso, o simbolismo da data pode criar o clima para resolver, enfim, empreender. Por vezes dar o primeiro passo de uma travessia é o movimento mais necessário. Ao resolver tomar a iniciativa, o caminho vai sendo traçado e o empreendedor vai se criando com cursos, seminários, consultorias, conforme vai vislumbrando a trilha a percorrer.
Aliás: que tal presentear alguém especial com uma ideia? Ou com um curso, que pode até ser oferecido como recheio de um delicioso ovo de chocolate? Afinal, um futuro mais doce pode começar a partir de uma atitude empreendedora. O SEBRAE oferece diversos cursos e conteúdos empreendedores, que podem compor um presente original e inspirador.
Há alguns anos, uma pessoa que declarasse não comer carne vermelha ainda provocaria alguma espécie de estranheza. Aos poucos, o movimento ´segunda sem carne´ foi ganhando espaço e diversos estilos de vida - que refletem na alimentação - foram se consolidando. Hoje, estima-se que 4% da população brasileira, cerca de 7,6 milhões de pessoas, seja de vegetarianos, muitos deles, veganos, ou seja, pessoas que não consomem nenhuma espécie de produto de origem animal, na alimentação ou fora dela.
Embora a maioria da população seja onívora, isto é, não faça nenhum tipo de restrição alimentar, a alimentação baseada em plantas (plant-based) é uma tendência que vem crescendo a cada dia, no mundo todo. Em tempos de pandemia, mais ainda, não apenas por consciência ambiental, despertando o desejo de preservar a natureza, como pelo aumento da preocupação com a própria saúde.
As pessoas resolvem não mais comer carne pelos mais diversos motivos: razões éticas, como compaixão pelos animais; ideológicas, religiosas, sanitárias, dietéticas etc. Ainda, algumas desenvolvem alergias ou já nascem com intolerância à lactose, a proteína encontrada no leite. O mercado também se fortalece com os adeptos de dietas especiais e mesmo aqueles que têm amigos e familiares que, por qualquer um dos motivos citados anteriormente, optam por adotar um dos tipos de dieta sem carne:
- Ovolactovegetarianos: mantém ovos, leite e laticínios na alimentação;
- Lactovegetarianos: abrem mão dos ovos mas continuam consumindo leite e laticínios;
- Ovovegetarianos: utilizam ovos, mas não leite;
- Veganos (adeptos do vegetarianismo estrito) : não consomem nenhum produto de origem animal na sua alimentação, nem mesmo mel; também escolhem produtos de limpeza, cosméticos e vestuário compostos apenas de vegetais e que não tenham sido testados em animais.
Mesmo quem come "de tudo" tem procurado colocar menos carne no seu prato, ou limitar os produtos de origem animal a alguns dias na semana. Segundo dados do Instituto Ipsos, 28% dos brasileiros diminuíram esse consumo, transformando assim o que era um nicho em um mercado em franco crescimento. Esses, chamados de flexitarianos, formam um público interessante mesmo para marcas mais descontraídas, ou seja, que não ostentam o selo de certificação de produtos veganos, concedido pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).
Já as pessoas que têm restrições alimentares, especialmente os intolerantes à lactose e diabéticos, demandam produtos certificados como isentos de leite e/ou sem açúcar. Ao contrário de quem apresenta alergia ou está de dieta, quem tem intolerância pode apresentar efeitos desagradáveis ao consumir leite inadvertidamente e, da mesma forma, diabéticos podem ter sérias descompensações ao encontrar açúcar adicionado ao ovo de chocolate.
Tomados os devidos cuidados, portanto, fabricar e vender alimentos plant-based ou veganos é uma doce oportunidade de entrar em um mercado amplo, promissor e saudável - em todos os sentidos.
Os números são contundentes: 14% da população brasileira declara simpatia pelo vegetarismo, 55% diz que consumiria mais produtos veganos se estivessem melhor indicados na embalagem e 60% optaria por esses alimentos desde que custassem o mesmo que os tradicionais (IBOPE Inteligência-2018).
Personalizar presentes é uma ideia que nunca sai de moda. Pense em produzir ovos de chocolate embalados com a fotografia do destinatário, em cestas de café da manhã customizadas com os itens prediletos, caixas com os bombons nos sabores favoritos etc. Se a ideia de presentear é fazer a pessoa que recebe se sentir especial, quem oferece boas sugestões cria para si um negócio que pode prosperar ao longo do ano todo. A Páscoa ocupa o segundo lugar em vendas de confeitaria, depois, apenas, do Natal. Então, é uma ocasião perfeita para divulgar doces artesanais de forma a transformar os ovos de chocolate em uma galinha de ovos de ouro, propiciando vendas em aniversários, datas festivas, formaturas, casamentos etc.
Em época de pandemia, alguns diferenciais podem produzir grande aumento nas vendas:
- Divulgar pela internet é, sempre, essencial. O mostruário deve ser claro e completo, com informações precisas e fotografias capazes de provocar água na boca;
- Com o distanciamento social ainda vigente, as redes sociais seguem como uma ferramenta fundamental para atrair novos clientes e se comunicar com os atuais. Fazer um cardápio digital, claro e completo, vai facilitar a escolha do cliente e passar confiança sobre os produtos e serviços do negócio;
- Bares e restaurantes podem oferecer serviços de delivery temáticos, com cardápio especial para a data, especialmente com foco em pescados;
O encantamento deve estar presente nessa data especial. Lembre-se que as pessoas não vão deixar de comemorar esse momento, mas que possivelmente ainda farão isso em 2021 com um núcleo familiar menor do que ocorria até 2019. Com isso, bares e restaurantes podem ofertar soluções de refeições de Páscoa para menor número de pessoas; - A Páscoa pode ser uma excelente oportunidade para presentear amigos e familiares distantes com lembrancinhas em forma de doces. Lembre-se de esclarecer cuidadosamente como será a entrega; invista na divulgação da logística (própria ou através de parceiros de delivery) e comunique essa ideia de enviar mimos, para despertar a vontade junto aos seus clientes.
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Baixe planilha gratuita de precificação para vender nos marketplaces
Quem decidiu expandir seus negócios para plataformas do tipo marketplace deve se ligar na precificação, ou seja, na definição do valor cobrado pelos produtos e serviços oferecidos. Cada um dos gigantes brasileiros do setor possui suas próprias regras, o que influencia a margem de lucro do empreendedor que busca a parceria. Saber qual preço cobrar é sinônimo de vender bem. Por isso, o Sebrae criou uma planilha pra ajudar o empreendedor a chegar no valor ideal para se manter na vitrine de uma grande loja virtual. A Calculadora de Marketplace ajuda a definir montantes justos, mantendo o equilíbrio para se negociar on-line com rapidez, visibilidade e, claro, mais retorno para o negócio. Quais são os custos para entrar (e ficar) no marketplace? O marketplace representa uma forma viável de alavancar seus negócios utilizando o serviço de grandes marcas com custos reduzidos. Mas eles existem, não é mesmo? Os principais são: Taxas sobre as vendas: é um percentual ou comissão sobre o faturamento com a venda de cada produto, que vai de 5,99% a 30%, dependendo do marketplace. Frete: quando o envio é feito pela operação do próprio marketplace, é cobrado um fixo que varia de acordo com a categoria e as características do produto, bem como com o relacionamento do vendedor com a plataforma. Além disso, é preciso estar em dia com a documentação que costuma ser exigida, principalmente pelas grandes redes de varejo, antes da autorização para vender no espaço virtual. Ex.: Inscrição na Receita Federal como pessoa jurídica (CNPJ); Certidões negativas de débitos tributários, trabalhistas e previdenciários; Contrato social atualizado; Aquisição de sistema para emissão de nota fiscal; Contrato assinado com a empresa de marketplace. É possível calcular os números ideais para operar em marketplace? A resposta é “sim”! E, para facilitar a sua vida, você pode baixar a planilha de precificação para marketplaces, que também pode ser chamada de calculadora de marketplace. Desenvolvida pelo Sebrae, ela é uma ferramenta de apoio na construção da estratégia de preços para a venda on-line de seus produtos/serviços. Quais são os requisitos para usar a calculadora de marketplace? Ao usar a calculadora de marketplace, é importante verificar: Os produtos que irá comercializar; A taxa da categoria dos produtos; Quanto pagará de frete; Qual a margem de contribuição desejada; Caso já venda em marketplaces, a quantidade de produtos vendidos para analisar e construir a melhor estratégica de margem x giro; Os preços praticados pelos concorrentes. Ah, vale lembrar que, com a Calculadora de Marketplace, você também poderá estimar o impacto dos descontos praticados. A planilha está em formato xlsx (planilha editável), bem simples de usar. E então, que tal descobrir agora mesmo se você está cobrando preços adequados pelos seus produtos? Onde eu encontro a calculadora de marketplace? Você está a um clique de ter a sua! Baixe AQUI a calculadora de marketplace do Sebrae e seja um craque na precificação! Quer mais informações sobre marketing em seu empreendimento? Participe do nosso grupo do Telegram. Telegram Sebrae Marketing Digital Conteúdos exclusivos sobre o mercado digital. Conecte-se com ideias e dicas de sucesso para o seu negócio.
January, 2025
O core business dos restaurantes, além de comida, deve ser comunicação
Diego Fabris, sócio fundador do Share Eat, deu diversas dicas de como os restaurantes podem aproximar-se dos clientes e desenvolver seu negócio. É sempre importante prestar atenção ao cliente e tentar aproximar sua comunicação com ele. Não deixe de se comunicar regularmente, seja por posts nas redes sociais ou mensagens pelo WhatsApp – avalie como e com que frequência seu cliente gostaria de receber suas informações. Seja criativo e veja, de acordo com a sua realidade, o que pode ser colocado em prática: 1. A empresa que tiver um bom relacionamento com o cliente, sairá na frente Trabalhe com o emocional dos consumidores, pense em propagandas que despertem sentimentos neles, como o desejo da comida que você oferece. 2. Venda pelo WhatsApp for Business Envie o seu cardápio para a sua base de clientes e aceite encomendas por lá, sendo mais um canal de venda possível. Deixe o seu cardápio mais enxuto, isso facilita para o cliente na hora de escolher, e para o restaurante na hora de preparar. Para que dê certo, a empresa deve ficar muito atenta aos pedidos e ao controle de entrega, assim, não correrá o risco de se perder nos pedidos e deixar clientes insatisfeitos. 3. Reveja seu cardápio Além do seu cardápio, avalie se pode adaptar pratos para o delivery: invista em pratos mais práticos e que terão um bom custo-benefício para o cliente. Oferecer pratos saudáveis também pode ser interessante, pensando naqueles consumidores que irão pedir delivery com maior constância e querem priorizar o bem-estar. 4. Crie kits, como kits de festa para poucas pessoas Estimule encontros! Jantares, almoços e bate-papo entre amigos estão em alta, então mostre como isso ficaria ainda melhor com um de seus produtos. 5. Faça promoções para serem usadas posteriormente Vouchers para serem usados futuramente são uma ótima opção. Eles podem ser uma maneira de ajudar no fluxo de caixa. 6. Higienização Mostre para os seus clientes, por meio de fotos e vídeos, como são as suas medidas de segurança do alimento e cuidados com a saúde. 7. Avalie a forma de delivery Atualmente, o delivery tem se consolidado como uma excelente alternativa para restaurantes, bares e outros estabelecimentos do ramo de alimentação. Muitos empresários ainda não utilizavam esse modelo de maneira estratégica, e alguns sequer haviam implementado esse meio de entrega. Com a crescente demanda por conveniência e praticidade, o delivery tem se expandido rapidamente, alcançando um número significativo de clientes e abrindo novas oportunidades para o setor. Escrito por Bianca Pedroso e Mayra Viana, colaboradoras do Sebrae Nacional.
January, 2025
Dicas para se posicionar bem nos aplicativos de delivery
Se você tem um estabelecimento no ramo de alimentação, provavelmente aumentou a sua atuação com delivery nos últimos anos. A atuação com delivery depende da tomada de uma série de decisões: vou me especializar em delivery ou atuar como um serviço adicional? Vou me cadastrar em várias plataformas ou tem uma em especial que me oferece mais vantagens? Entretanto, além desses pontos, é necessário pensar no posicionamento do seu negócio nos aplicativos. Eles apresentam uma oferta muito grande de restaurantes, como uma praça de alimentação ampliada. E, desta forma, é fundamental atrair a atenção do consumidor para o seu negócio e o seu diferencial. E como isso pode ser feito? Abaixo, o Sebrae reúne as principais dicas para um bom posicionamento nos aplicativos de delivery, confira: Preparação 1. A maneira como você configura a sua loja virtual é muito importante. Hoje, muitos aplicativos organizam os estabelecimentos em categorias como doces & bolos, saudável, pizza, marmita, entre outros. Defina corretamente qual é a categoria do estabelecimento de acordo com o aplicativo e ilustre com uma foto que represente seus produtos para que os usuários encontrem seu menu mais facilmente. 2. Determine a área de alcance para realizar as entregas do seu restaurante. Normalmente, você pode definir diferentes valores de entrega para esses locais de atendimento. 3. Repense seu cardápio, garantindo que seus produtos sejam adequados para delivery. Nem tudo “viaja bem”, assim, pode-se optar por alguns itens do cardápio irem para o delivery, enquanto outros não. A comida precisa chegar na casa do cliente do mesmo jeito que saiu do restaurante. Para isso, contar com embalagens adequadas também é fundamental. 4. Otimize seu menu on-line com fotos bonitas que chamem a atenção das pessoas! Fotos são sempre importantes, mas é fundamental que sejam próprias do alimento do seu restaurante, jamais pegue fotos da internet. Veja este e-book que o Sebrae/SP e a Cielo fizeram com dicas práticas de como fotografar produtos para vender on-line. Acesse o e-book e descubra como tirar fotos dos seus produtos 5. Veja se seus preços estão compatíveis com o mercado, mas atue de forma racional. É preciso considerar todos os seus custos e fazer uma precificação consciente. 6. Ofereça promoções, pois elas costumam aparecer na primeira página do app ou com algum destaque. Exemplo: “Compre um ganhe outro”, “Desconto na compra”, “Frete grátis”. 7. Coloque a descrição dos produtos de maneira clara e fácil de entender. Além disso, organize seu cardápio por categorias (promoções, pratos especiais, sobremesas), facilitando para o cliente na hora de decisão. Foque nos seus melhores e principais pratos, pois ter muitas opções pode deixar o cliente confuso e dificultar sua escolha. 8. Teste o tempo de preparo e entrega do produto e reduza esse intervalo ao máximo. É importante que esse período seja menor que uma hora. Assim, nesse quesito, você ficará competitivo com as outras opções presentes no aplicativo. Operação 1. Você já tem uma base de clientes? Então, comunique que você está nos aplicativos de entrega! Tanto nas mídias digitais quanto nas impressas, se for o caso. O boca a boca também funciona muito bem. 2. Ao receber pedidos, aceite-os o mais rápido que conseguir. Para isso, treine sua equipe, que precisa estar preparada para dias com muitos pedidos. Lembre-se que atrasos e falhas podem diminuir sua nota nos aplicativos. 3. Evite ao máximo cancelar os pedidos. Então, além da operação, foque no seu estoque! É frustrante para o cliente pedir um prato e depois descobrir que está em falta no restaurante. 4. Garanta que a entrega de fato ocorra dentro do tempo prometido. Assim, você proporciona uma boa experiência e avaliações positivas, fidelizando ainda mais seus clientes. E mais, isso fará com que seus pontos aumentem com o cliente e, consequentemente, com a plataforma. 5. Que tal enviar um mimo ou um bilhete junto com o pedido? Nele, você pode agradecer a preferência e ainda informar o telefone de contato e/ou o endereço de suas redes sociais. Dê ao cliente a oportunidade de que possíveis críticas sejam enviadas diretamente para o seu negócio. 6. Tenha certeza de que está enviando os pedidos corretos para os clientes. Que tal estabelecer uma dupla checagem? Um pedido errado abaixa muito sua nota no aplicativo, e é uma falha mais comum do que deveria. Se errar, tenha um plano de resolutividade ágil e efetivo para a substituição, e surpreenda o cliente com um “algo a mais”, acompanhado de um pedido sincero de desculpas. Agora que você já viu essas dicas, que tal colocá-las em prática? Tenha ainda mais sucesso em seus pedidos e entregas! Escrito por Bianca Pedroso e Mayra Viana, colaboradoras do Sebrae._Fontes: 99 Food, curso iFood e Conquer, epadoca, help.uber.com/restaurants/, deliverect.com, appinventiv.com
January, 2025
Confira dicas práticas e estratégicas para o Instagram
O Instagram é uma das redes sociais mais acessadas pelos brasileiros e por ter o foco nas imagens tem sido vitrine ou catálogo digital de diversos negócios. Apresentar seus produtos ou serviços para vender pelo Instagram é fundamental hoje em dia. Por isso, preparamos dicas práticas para você usar o Instagram em prol do seu negócio, confira: Tenha um perfil comercial O perfil comercial mostra métricas e indicadores de desempenho dos seus posts. Também é possível ter informações sobre os seus seguidores, como a faixa etária, horário que mais usa o aplicativo e estados em que eles moram. Outro ponto do perfil comercial é que ele permite, em conjunto com o Facebook, fazer anúncios pagos. Capriche na foto de perfil A foto do perfil mostra a identidade visual da sua empresa. Você também pode colocar uma foto em que você esteja trabalhando ou o do seu produto. O importante é que a foto tenha relação com o seu negócio. Crie um nome de usuário fácil O nome precisa ser fácil de ser lembrado e escrito. Assim, o seu cliente localiza a sua empresa com mais tranquilidade. Faça uma bio completa A bio deve trazer a proposta de valor do seu negócio, o que te torna diferente dos outros. É importante que todos seus contatos estejam visíveis, assim como horário de funcionamento e endereço. Use o Linktree É uma ferramenta que possibilita a você colocar diversos links em uma só página, como o link para o WhatsApp, para o site, cardápio etc. Foque no engajamento do seu cliente Só o número de seguidores não importa. Você precisa manter um relacionamento com os seguidores para que eles se tornem fiéis consumidores do seu produto. O importante no curto prazo é que as pessoas que já te seguem realmente queiram comprar de você e tenham interesse no seu produto! Crie um calendário editorial O calendário ajuda na organização e planejamento de tudo que será postado no seu Instagram. A frequência de postagens é essencial para o Instagram, pois o cliente se acostuma com a sua agenda e gera engajamento. Exemplo: Segunda-feira - Post com passo a passo de uso do produto. Terça-feira - Dica sobre a sua área de atuação. Quarta-feira - Perguntas e respostas nos stories. Quinta-feira – TBT de um lançamento ou produto que faz sucesso. Sexta-feira – Reels com a rotina de trabalho. Sábado – Dicas de lazer para o fim de semana em que o cliente possa usar seu produto. Aposte no poder das imagens As pessoas começam a comer com os olhos, para isso uma boa foto precisa de uma câmera de qualidade (pode ser do celular mesmo!), boa iluminação (a luz natural é ótima) e uma composição do cenário! Use sua criatividade para entreter seus seguidores! Feed do Instagram Poste todos os dias. O conteúdo precisa ser mais elaborado no feed do que nos stories. Ele costuma ser a primeira impressão ao acessarem a sua página. As fotos devem ser harmônicas. Uma ferramenta bastante usada para organizar o feed é o Canva. Stories do Instagram Abuse desse recurso! Faça enquetes com seus seguidores, mostre passo a passo. Use recursos como o boomerang e timelapse para que os vídeos fiquem dinâmicos. Crie destaques Os stories podem depois virar destaques para os clientes assistirem sempre que quiserem! O cardápio também é uma boa opção para ficar nos destaques! Criar Hashtags (#) É uma maneira de juntar conteúdos de um mesmo tema, o que facilita que o usuário encontre seu negócio. Marque sempre a localização quando postar algo Isso faz com que o Instagram leve seus posts para pessoas próximas à sua localização. Faça sorteios Aproveite os posts que estimulem seus seguidores a marcar amigos nas suas postagens! Essas dicas são rápidas para serem colocadas em prática! Procure canais que sejam inspiradores para você no Instagram, que sejam relacionados ao seu negócio e também veja pelas Hashtags o que as pessoas têm postado sobre o seu produto ou serviço. Sensibilize-o da importância do movimento #compredopequeno e reforce que seu produto ou serviço pode ajudar a vida de outras pessoas Escrito por Bianca Pedroso e Mayra Viana, colaboradoras do Sebrae Nacional.Foto de Lisa Fotios no Pexels.
January, 2025
Como fazer um plano de marketing
O primeiro passo para desenvolver uma boa estratégia de marketing demanda estudo e planejamento. Antes de começar a criar perfis em redes sociais ou investir em anúncios, faça o seu plano de marketing. É a maneira ideal de direcionar suas ações com assertividade e alcançar bons resultados. Mas, o que é um plano de marketing? É um documento com todas as estratégias de marketing, objetivos e indicadores de análise para um período determinado. O plano de marketing pode ser para o setor ou para campanhas específicas, como o Natal. É ele que orienta as ações para o cumprimento dos objetivos de forma eficiente. Além disso, o plano de marketing está relacionado à gestão do negócio e ao planejamento estratégico da empresa. O plano de marketing pode trazer um impacto direto no crescimento da sua empresa. Algumas vantagens de um plano de marketing são: Conectar com os clientes certos, já que permite a análise de dados e pesquisas; Ter mais previsibilidade e trazer mais segurança na tomada de decisão; Economia de tempo e dinheiro, com a otimização dos investimentos; Alinhamento do trabalho em equipe, melhorando a integração e comunicação interna; Mais facilidade de gerenciar as ações, identificando oportunidades e riscos. Podemos dizer que o plano de marketing possui três momentos: Planejamento: quando é feita a análise de macro e microambientes, a definição das personas, a criação da marca e o mix de marketing. Implementação: é a execução do planejamento, a partir dos objetivos, metas e cronograma de ações. Avaliação: é o momento da verificação dos indicadores KPIs do negócio. Na avaliação, os feedbacks dos clientes são analisados com o objetivo de ajustar o plano de marketing. Abaixo, trouxemos cada uma das etapas de definição de um plano de marketing. Confira para adequar ao seu negócio e melhorar seus resultados! Para saber mais, leia o texto a seguir: Como elaborar um plano de marketing E aproveite o curso do Sebrae: Ganhe mercado com o plano de marketing
January, 2025
Por que exportar artesanato?
O portal Aprendendo a Exportar Artesanato, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, apresenta as principais vantagens da exportação para o segmento do artesanato. São elas: Promoção da entrada de moeda estrangeira para o Brasil A exportação atrai moeda estrangeira para o país. Na avaliação apresentada no portal, é apresentado um gráfico com os cinco países que mais compram o artesanato brasileiro: Estados Unidos, Holanda, Suíça, Argentina e Paraguai. Estímulo ao aumento do valor agregado dos produtos O fato de o mercado internacional valorizar produtos com inspiração étnica e com identidade local contribui positivamente para o aumento do valor agregado do produto artesanal brasileiro. Redução de dependência do artesão perante as variações dos ciclos econômicos internos Com a abertura de mercado fora do Brasil, caso haja uma redução das vendas dentro do país, em função das variações dos ciclos econômicos internos, o impacto causado pela baixa nas vendas é minimizado, e os artesãos continuam tendo oportunidade de inserção de seus produtos em outros mercados. Ampliação e diversificação do mercado A exportação amplia o público consumidor e, com isso, aumenta o tempo de vida dos produtos, pois um produto que já esteja com suas vendas em declínio em determinado mercado pode ser absorvido por outro. Promoção da cultura e de produtos brasileiros em outros países O Brasil é um país com uma grande diversidade cultural e que mantém viva uma grande quantidade de técnicas artesanais. Essa combinação faz do produto artesanal um agente importante na promoção e na divulgação da nossa cultura. Estimulação da melhoria contínua da qualidade Mercados mais competitivos, exigentes e diversos obrigam o aprimoramento técnico e criativo dos artesãos, o que, consequentemente, colabora para o processo de melhoria contínua do artesanato brasileiro.
November, 2024
Tendências de mercado 2024: Como será o comportamento do consumidor
No cenário dinâmico dos negócios, compreender as tendências de mercado que influenciam o comportamento do consumidor em 2024 é mais do que uma vantagem competitiva - é uma necessidade para a sobrevivência dos pequenos negócios. De acordo com uma pesquisa recente da McKinsey, divulgada em julho de 2023, sobre o consumidor brasileiro, as tendências de comportamento de consumo para 2024 revelam um cenário de otimismo em relação ao futuro, mas com uma postura cautelosa no presente. Esta mudança no panorama oferece oportunidades e desafios para os pequenos empreendedores se destacarem. Neste artigo, vamos explorar por que é crucial entender essas tendências, destacando as principais influências esperadas com dicas práticas para os micro e pequenos empreendedores aproveitarem ao máximo essas mudanças. Por que é importante compreender as tendências de mercado para 2024? O cenário de negócios está em constante evolução, e as tendências de mercado têm um impacto direto no comportamento do consumidor. Para os micro e pequenos empreendedores, entender essas mudanças é fundamental por várias razões: Antecipação de Demandas: Compreender as tendências permite que os empreendedores antecipem as demandas do mercado, ajustando seus produtos e serviços de acordo. Adaptação Proativa: Estar ciente das tendências possibilita uma adaptação proativa, tornando os negócios mais resilientes às mudanças no comportamento do consumidor. Diferenciação Competitiva: Empresas que se alinham às tendências têm uma vantagem competitiva, atraindo consumidores que buscam novidades e inovações.
November, 2024
Como vender mais na Black Friday: estratégias para o sucesso
A Black Friday é um evento anual aguardado com ansiedade por consumidores e lojistas. É a maior temporada de vendas do ano. A data vai se aproximando e a expectativa de promoções imperdíveis aumenta, uma oportunidade de ouro para você, empreendedor e empreendedora, aumentar as suas vendas. Se você deseja aproveitar ao máximo essa data e descobrir como vender mais na Black Friday em 2024, leia esse artigo até o final e aprenda estratégias poderosas que irão ajudá-lo a se destacar e aumentar suas vendas.
November, 2024
Black Friday: vendas à vista ou a prazo?
Agendada oficialmente para o dia 29 de novembro, já é hora de preparar o seu negócio para a janela de oportunidades de vendas e de novos clientes que a Black Friday pode te proporcionar. Dito isso, fica o questionamento: incentivar as vendas à vista, oferecendo descontos ou oferecer as vendas a prazo para os clientes? Oferecer parcelamentos no crédito é, de fato, a opção que costuma atrair clientes em seus momentos de decisão de compra. Porém, essa é uma opção que deve ser pensada e acompanhada de perto por parte dos empreendedores, visto que a grande quantidade de parcelamentos pode causar desequilíbrio no caixa mensal e impactar o financeiro do negócio.
November, 2024
Conheça o sistema de franquias
As franquias O sistema de franquias, devido ao grande número de marcas e redes hoje espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, é familiar a todos nós. Mesmo sem estudar profundamente o assunto, sabemos que uma empresa, por ser franquia, tem o direito de utilizar a marca de outra e comercializar seus produtos e serviços. E gera no consumidor a expectativa de ver o mesmo modelo de negócio nos diversos locais onde ele se deparar com aquela marca. Mas não existe uma definição única para franquia. De forma simplificada, podemos dizer que é um modelo de negócio que consiste na concessão do direito de uso de uma marca fornecida pelo seu proprietário (o franqueador) a um investidor (o franqueado). Assim, ele pode replicar em diferentes locais um formato reconhecido e bem-sucedido de exploração de mercado. A franquia de negócio formatado (business format franchising) é a que melhor tem representado os sistemas comercializados atualmente. Esse modelo se caracteriza pela existência de um contrato no qual uma empresa detentora de uma marca ou patente (franqueador) utiliza o sistema de franquias para expandir seus negócios, concedendo a outros (franqueados) o direito de uso de sua marca ou patente e de exploração comercial do que tiver sido desenvolvido ou testado por ela. Para reproduzir corretamente o modelo e se beneficiar de um negócio experimentado e bem-sucedido, o franqueado deverá receber orientação para a instalação e a operação da unidade franqueada, mantendo o padrão exigido e remunerando a franqueadora pela concessão dos direitos e pela transferência desses conhecimentos. Termos utilizados O termo franquia é utilizado tanto para designar o sistema quanto a pessoa jurídica que participa de uma rede de franquias (a unidade franqueada). Já franchising é comumente empregado para se referir à estratégia de distribuição e comercialização de produtos e serviços. A seguir, veja outros termos que fazem parte desse modelo de negócio. Franqueador: pessoa jurídica detentora dos direitos sobre determinada marca ou patente que formata um modelo de negócio e cede a terceiros (franqueados) o direito de uso dessa marca ou patente e do know-how por ela desenvolvido, sendo remunerada por eles pelo uso desse sistema. Franqueado: pessoa física ou jurídica que adere à rede de franquias idealizada pelo franqueador, mediante o pagamento de um determinado valor pela cessão do direito de uso da marca ou patente e transferência de know-how, e se compromete a seguir o modelo por ele definido. Royalty: remuneração periódica paga pelo franqueado pelo uso da marca e pelos serviços prestados pelo franqueador. Geralmente é cobrado um percentual sobre o faturamento bruto. Taxa de franquia (franchise fee ou taxa inicial): valor único estipulado pelo franqueador para que o franqueado possa aderir ao sistema, pago na assinatura do pré-contrato ou contrato de franquia. Essa taxa também remunera o franqueador pelos serviços inicialmente oferecidos ao franqueado. Alguns franqueadores cobram um percentual da taxa de franquia no momento da renovação do contrato. Fundo de propaganda (ou fundo de promoção): montante referente às taxas de publicidade pagas pelos franqueados e pelas unidades próprias dos franqueadores e que deve ser utilizado para ações de marketing que beneficiem toda a rede. O franqueador, que costuma ser o administrador do fundo, deve prestar contas periódicas aos franqueados. Conselho de franqueados: tem caráter consultivo e é constituído pela franqueadora e por um grupo de franqueados, principalmente para a administração do fundo de propaganda. Circular de Oferta de Franquia: documento que, segundo a legislação brasileira, deve ser entregue pelo franqueador ao candidato a franqueado até dez dias antes da assinatura do pré-contrato, contrato ou pagamento de qualquer valor. Em resumo, ela deve ser entregue por escrito e ser redigida de forma clara, contendo as informações sobre a franquia, a rede de franqueados e tudo que será exigido do franqueado antes e após a assinatura do contrato. Contrato de franquia: documento que contém todas as regras da aquisição da franquia. Ele confirma a aceitação, pelo franqueado, de todas as regras, normas e taxas a serem praticadas. Território de exclusividade: delimitação do espaço geográfico onde determinado franqueado terá exclusividade de operação para que não haja concorrência desleal. Licenciamento de uso de marca x contratos de franquia Ainda que muitos empresários confundam contratos de franquia com licenciamento de uso de marca, algumas diferenças podem ser apontadas para facilitar esse entendimento. Os contratos de licenciamento, para que tenham validade perante terceiros, têm que ser averbados/registrados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). No caso das franquias, a averbação é facultativa para contratos internos e só é necessária para os contratos cujos franqueadores sejam domiciliados no exterior. As franquias são regidas pela Lei 13.966/19, também conhecida como a Lei de Franquias. O seu contrato é mais complexo que o de licenciamento de marca, pois inclui a transferência de know-how e uma série de direitos e obrigações entre as partes, o que permite ao franqueado replicar o modelo de negócio. Assim, os contratos de franquia incluem o licenciamento da marca, mas não se resumem a isso. A Lei de Franquias determina que o franqueado receba a Circular de Oferta de Franquia (COF). Contratos de licenciamento podem ser questionados na Justiça e considerados uma forma disfarçada de franquia se incluírem a transferência de know-how e o cumprimento de exigências típicas dos contratos de franquia empresarial. Por essas e outras razões, tanto detentores de marcas e patentes quanto aqueles que desejam ter o direito de comercializá-las precisam saber claramente, na hora de redigir ou de analisar o contrato, se estão diante de um simples licenciamento do direito de uso da marca ou da transferência de um modelo de negócio formatado, neste caso, uma franquia. Negócio próprio? Ao optar pela abertura de uma empresa, os empreendedores devem se perguntar se desejam abrir um negócio próprio ou investir em uma franquia. Mas, para decidir, é preciso comparar. Em um negócio próprio, o empresário terá a liberdade e a responsabilidade integral pela decisão sobre o que, onde, por quanto, para quem e como vender. Caberá a ele ter a ideia, criar a marca e promover ações de marketing para lançá-la no mercado, definindo o perfil de cliente a ser atendido, escolhendo o ponto e os canais de venda a serem utilizados, buscando informações sobre a legislação pertinente e conhecendo o tamanho e as características do mercado em que pretende atuar. Todos esses fatores, aliados à afinidade com a atividade a ser desenvolvida e à sua competência gerencial, serão fundamentais para o sucesso do negócio. Se o empreendedor optar por investir em um modelo de negócio já existente, com a marca em início de expansão ou estabelecida no mercado, uma forma possível é aderir a uma franquia. Por sua característica de reprodução de um modelo testado, que já apresenta resultados, a abertura de uma franquia envolve menos riscos que um negócio próprio, embora não se possa falar em risco zero. Para participar de uma rede de franquias, o empresário precisará estar disposto a renunciar a parte de sua liberdade de atuação, uma vez que deverá seguir um padrão definido pelo franqueador e permitir que seja verificado o seu cumprimento. Por outro lado, além de receber suporte para a abertura da empresa, escolha do ponto e inauguração, ele será treinado para operar seu negócio. Saiba mais Conheça os modelos que fazem sucesso no mercado de franquias.
November, 2024
Como produzir vídeo marketing com orçamento limitado
O vídeo marketing é uma tendência do meio digital que tem crescido muito nos últimos anos. Mas um dos obstáculos de trabalhar com vídeo marketing é o valor do investimento necessário para produção, edição e divulgação do material. Essa estratégia pode ser usada em todos os momentos da jornada de compra do cliente (atração, conversão, fidelização). E também para outros objetivos como publicidade, educação, relacionamento, divulgação, bem como fortalecimento da autoridade e presença on-line. Investir em vídeo marketing é uma forma de acompanhar o hábito de consumo de conteúdo dos seus clientes, fazendo com que seu negócio esteja mais presente e se torne mais relevante. Além disso, é uma maneira de contribuir para o aumento das vendas e também para a reputação da sua marca. Para construir uma estratégia de vídeo marketing com pouco dinheiro, é preciso: 1. Definir objetivos específicos Um dos maiores erros do marketing digital é investir em um canal pelo fato de que a concorrência está investindo nele. Se você quer começar a trabalhar com vídeo marketing, é preciso compreender o problema que sua estratégia irá solucionar. A sua intenção é atrair mais clientes? Seu objetivo é ter visibilidade? Engajar mais seus clientes? Existe uma infinidade de soluções que o vídeo marketing pode oferecer para a sua empresa. Quando se tem um objetivo definido, fica mais fácil saber quais serão os recursos aplicados e como mensurar os resultados. 2. Construa um MVP para o projeto A qualidade da sua estratégia de vídeo marketing não está relacionada ao volume de dinheiro que você aplica, e sim à forma como você a estrutura. O MVP, ou Mínimo Produto Viável, é uma estratégia bastante utilizada pelo empreendedorismo em startups e em pequenas empresas. Seu objetivo principal é validar um modelo de negócio com baixo orçamento. A base do MVP, como o nome sugere, é começar com o mínimo para que o produto possa funcionar. À medida que os usuários apresentarem feedbacks, novas funcionalidades serão agregadas e o projeto será ampliado. Na sua estratégia de vídeo marketing, faça um brainstorm de tudo o que você gostaria de fazer. Em seguida, selecione apenas a funcionalidade básica para que seu vídeo possa ir ao ar. Com isso, você reduz o escopo do projeto e o risco de falhas. Você pode ir ampliando-o à proporção que ele der retorno. 3. Pense fora do YouTube Um dos grandes erros cometidos por quem começa a trabalhar com vídeo é limitar a estratégia apenas ao YouTube. O vídeo marketing engloba redes sociais, lives, webinars e outros formatos. O YouTube é, de fato, um espaço com audiência enorme, porém a concorrência é bastante acirrada. Pensar em outras plataformas permite que você construa estratégias mais eficazes. Você pode conversar com seus seguidores nos stories no Instagram e no Facebook, por exemplo. Essa ação simples aproxima a sua empresa do seu cliente. Construir um webinar educativo para seus leads também pode gerar mais vendas. 4. Utilize recursos internos Começar uma estratégia de vídeo marketing não exige, necessariamente, um estúdio de gravação ou equipamentos de última geração para que tenha sucesso. Tais equipamentos podem auxiliar na qualidade do vídeo, porém o que tem importância é o seu conteúdo. Priorize agregar valor ao usuário. Se o seu objetivo é aumentar a sua autoridade no assunto, por exemplo, peça que alguém da sua equipe produza pílulas educativas sobre produtos ou serviços. Além de passar maior credibilidade ao seu usuário, também valoriza seus profissionais e utiliza menos recursos financeiros. Buscando melhorar a satisfação do cliente, por exemplo, a equipe de vendas e a de marketing podem produzir vídeos listando as vantagens do produto. Podem oferecer dicas para que o consumidor utilize o item da melhor forma. Existem inúmeras possibilidades. Trabalhar com orçamento reduzido exige bastante planejamento, criatividade e foco. Mas, não é impossível. Pelo contrário, é uma oportunidade disponível para todos. Artigo escrito a partir do texto do Sebrae Minas: Como trabalhar vídeo marketing com pouco dinheiro Aproveite os cursos do Sebrae:Marketing digital para sua empresa: primeiros passos Marketing digital para sua empresa: reforçando sua presença
November, 2024
Como aplicar a ética digital no seu negócio?
Com o avanço das novas tecnologias, a ética digital se torna cada vez mais necessária. Novas ferramentas e softwares inteligentes, além dos algoritmos, estão transformando o mercado e as relações entre empresas e clientes. Entende-se por ética, no sentido amplo, o conjunto de princípios morais que guiam as pessoas. A ética digital diz respeito aos valores e princípios que uma empresa adota nas suas interações digitais. A segurança e a privacidade dos dados são discussões que podem ser feitas no âmbito da ética digital, por exemplo. As organizações precisam considerar, em primeiro lugar, o que é moralmente desejável para o cliente. Não pensar apenas no que a tecnologia pode fazer ou no que a regulamentação permite. Para muitas empresas, promover a ética digital deve começar com um processo de conscientização sobre o conceito. Outras ações que podem ser implementadas são: Aplicação de medidas para reduzir a corrupção interna; Exigência de civismo e ética na aprendizagem dos colaboradores; Realização de avaliações tendo a ética como um critério; Promoção de políticas de transparência e auditoria; Criação de incentivos para a ética nas decisões que impactam a sociedade. Separamos alguns pontos essenciais para o desenvolvimento da ética no negócio digital. Confira! A transformação digital ocorre de maneira rápida e o empreendedor deve cuidar da responsabilidade ética nos negócios para poder acompanhar tantas mudanças. As novas tecnologias trazem mais acessos e compartilhamentos, mas precisam ser utilizados em benefício do cliente, ou seja, com ética. Para saber mais, leia os textos a seguir: Como adotar práticas ESG e se tornar uma marca responsável Conheça a cultura da cooperação e descubra como ela atua