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Inovação | SUSTENTABILIDADE
Sustentabilidade - Semana do Produtor Rural

Confira boas ideias na produção de café, de carne suína e de alimentos orgânicos que diminuem os impactos ambientais da produção rural.

· Atualizado em 30/09/2022
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Com o aumento na produção rural de alimentos, os impactos ambientais e sociais também crescem. Nesta página, estão três boas ideias para que os empreendedores possam fazer mais, sem destruir. Veja o vídeo sobre produção orgânica, leia o e-book sobre suinocultura e saiba mais sobre boas práticas na produção de café.

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Produção orgânica

A agricultura orgânica é o manejo sem o uso de fertilizantes sintéticos e agrotóxicos, além de reguladores de crescimento e aditivos sintéticos para a alimentação animal. Neste episódio especial do Afinidades, feito em parceria com o programa Caras do Brasil, do Grupo Pão de Açúcar, Orélio Araújo Silva, da Coopcerrado, e Reginaldo Murikawa, da Korin, se encontram para trocar experiências.

A Coopecerrado é famosa por seus produtos à base de baru, uma castanha típica da região Centro-Oeste do Brasil. Recentemente, a cooperativa conquistou a certificação orgânica e agregou ainda mais valor à sua matéria-prima. Já a Korin é conhecida por ser a maior agroindústria do Brasil no setor de orgânicos, com destaque para a produção de frango.

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Suinocultura

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne suína do mundo. Por isso, os impactos da suinocultura sobre recursos ambientais, principalmente solo e água, também são grandes. A geração de dejetos suínos, por exemplo, corresponde a quatro vezes o equivalente populacional humano.

Por isso cresce a necessidade de se ter uma produção sustentável, que diminua a produção de resíduos, a proliferação do mau cheiro e o consumo de água, entre outras ações. Nesta publicação produzida pelo Sebrae, aprenda sobre os impactos, as boas práticas e até o ganhos que se pode ter com as mudanças.

  • Leia o e-book (em PDF)
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Café

A produção sustentável na cafeicultura leva em consideração os aspectos sociais, ambientais e econômicos, incentivando a longevidade da atividade e a implementação de rotinas de valorização do trabalhador.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) define que a produção de café só será sustentável se permitir boas condições de trabalho em todas as etapas. Não pode agredir o meio ambiente e deve ser monitorada, visando grãos de melhor qualidade e com preços que remunerem o produtor.

Bioeconomia

Para o Sebrae a bioeconomia consiste em iniciativas sustentáveis baseadas na utilização de recursos biológicos renováveis que visam inovar processos e/ou produtos em cadeias produtivas, gerando oportunidades de mercado para os pequenos negócios.

O conceito de bioeconomia tem sido trabalhado por algumas instituições para o desenvolvimento de ações. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP, 2013) bioeconomia é: “uma economia sustentável, que reúne todos os setores da economia que utilizam recursos biológicos (seres vivos). Esse mercado destina-se a oferecer soluções coerentes, eficazes e concretas para os grandes desafios sociais, como a crise econômica, as mudanças climáticas, substituição de recursos fósseis, segurança alimentar e saúde da população”.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI, 2013): “A bioeconomia surge como resultado de uma revolução de inovações na área das ciências biológicas. Está relacionada à invenção, desenvolvimento e uso de produtos e processos biológicos nas áreas da biotecnologia industrial, da saúde humana e da produtividade agrícola e pecuária”.

De acordo com a Convenção sobre Diversidade Biológica (ONU, 1992) a bioeconomia envolve qualquer tipo de aplicação tecnológica que faça uso de organismos vivos e sistemas biológicos para fabricar, alterar processos ou produtos para um fim específico.

Portanto, a bioeconomia envolve um espectro de tecnologias de pesquisas que podem ser aplicadas em vários setores de forma sustentável e inovadora abrindo novas oportunidades de mercado.

Dessa forma, trata-se de uma atividade econômica baseada no desenvolvimento e utilização de novos produtos e processos biológicos nas áreas: agrícola, pecuária, saúde humana, biotecnologia industrial, tecnologias de informação, nanotecnologia, biociências, robóticas e materiais, com o objetivo de gerar conhecimento e novas tecnologias que sejam utilizadas por empresas e pela sociedade.

O Sebrae identificou a transversalidade da bioeconomia nos segmentos de Extração (produtos madeireiros e não madeireiros, insumos florestais, biomassa), indústria da transformação (higiene e cosméticos, bioenergia, bioplásticos e embalagens, indústria têxtil e moda, biofármacos) e Alimentos e bebidas (produtos orgânicos e agroecológicos, alimentos funcionais, aquicultura e pesca).


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