Além de modificar o cotidiano das pessoas, equipamentos que realizam ações sozinhos devem alterar até mesmo as relações trabalhistas.
O processo conhecido como machine learning, que é a crescente capacidade de aprendizado das máquinas, tem desenvolvido equipamentos capazes de desempenhar atividades e funções que antes ficavam restritas aos seres humanos, tornando-os agentes autônomos.
Os agentes e coisas autônomas são máquinas inteligentes que conseguem, através de softwares de alta complexidade, realizar atividades sozinhas. Em geral, esses novos mecanismos reduzem a necessidade de botões e formulários, são capazes de responder a comandos de voz, reconhecer imagens e até prever possíveis falhas.
Robôs cada vez mais independentes e até mesmo veículos que conseguem se locomover sem motorista, por exemplo, estão entre as invenções que devem sair das fases de teste e chegar ao mercado em breve.
Com a implementação cada vez maior desses sistemas, a expectativa é que aconteçam alterações profundas na relações entre trabalho e tecnologia, sobretudo entre 2016 e 2020.
O processo conhecido como machine learning, que é a crescente capacidade de aprendizado das máquinas, tem desenvolvido equipamentos capazes de desempenhar atividades e funções que antes ficavam restritas aos seres humanos, tornando-os agentes autônomos.
Os agentes e coisas autônomas são máquinas inteligentes que conseguem, através de softwares de alta complexidade, realizar atividades sozinhas. Em geral, esses novos mecanismos reduzem a necessidade de botões e formulários, são capazes de responder a comandos de voz, reconhecer imagens e até prever possíveis falhas.
Robôs cada vez mais independentes e até mesmo veículos que conseguem se locomover sem motorista, por exemplo, já são possíveis, e mesmo que ainda em um número bem reduzido, estão no mercado realizando atividades que antes cabiam apenas a humanos.
Impacto na economia
Em razão da crescente automação e outros avanços tecnológicos, cerca de 85% das profissões que existirão em 2030 ainda nem foram inventadas, segundo o estudo Projetando 2030: uma visão dividida do futuro, encomendado pela Dell Technologies ao IFTF (Institute For The Future).
Apesar dessas transformações tornarem alguns empregos supérfluos e desnecessários, por outro lado, vão abrir novas possibilidades – com a criação de, aproximadamente, dois milhões de novos postos de trabalho no mesmo período.
Se, de um lado, o crescimento do uso de robôs em linhas de produção, por exemplo, pode desencadear o fim de alguns empregos, outros tantos passarão a ser necessários, sobretudo os que envolvem habilidades inerentes do ser humano e relacionados ao setor de Tecnologia da Informação (TI), que está superaquecido com tantas inovações tecnológicas.
Prática e rotina
Alguns desses avanços já são realidade, a exemplo dos assistentes pessoais virtuais, presentes em grande parte dos smartphones produzidos atualmente.
Eles respondem a diversos comandos de voz do usuário, como ativar ou desativar funções e conexões, além de apresentar respostas para diversos tipos de questionamentos que lhes sejam feitos.
À medida que são mais utilizados, esses serviços se tornam mais inteligentes – conseguindo se adequar melhor às necessidades dos usuários.
Qualificação
A chegada e disseminação dessas máquinas inteligentes vai demandar das empresas, sobretudo das indústrias, a requalificação profissional dos seus quadros atuais ou a contratação de outras empresas e especialistas que saibam lidar com a nova realidade.
Por isso, é necessário que os novos empreendedores, especialmente de TI, pensem essa mudança de realidade em seu planejamento estratégico, desenvolvendo novas maneiras de melhorar e facilitar os processos realizados por seus clientes.
O potencial ainda não explorado do setor é grande. No entanto, para que tenham sucesso, os empreendedores que têm interesse em investir nessa área deverão contar com trabalhadores altamente qualificados. Para sobreviver e crescer no mercado, a capacitação será cada vez mais essencial.
Artigo produzido pela Avante Brasil em coautoria com a Coordenadora Nacional de Tecnologia da Informação, Rosana Cristóvão de Melo, e informações da Gartner.
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