O curso ESG para pequenas empresas oferece ao empreendedor o conteúdo necessário sobre um dos temas mais importantes da atualidade, relacionado a questões de interesse ambiental, social e de governança. Ou seja, em como te ajudar a transformar sua empresa de sucesso, além de lucrativa, em um negócio que seja também comprometido com a sustentabilidade.
Confira algumas dicas para implantar o ESG no seu negócio.
ESG é a sigla, em inglês, para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). De modo geral, o ESG mostra o quanto um negócio está buscando maneiras de minimizar os seus impactos no meio ambiente, de construir um mundo mais justo e responsável e de manter os melhores processos de administração. O termo ESG surgiu pela primeira vez em um relatório de 2004, da Organização das Nações Unidas (ONU), chamado Who Cares Wins (Ganha quem se importa). A sigla ESG une três preocupações que as empresas devem ter: Environmental ou Ambiental Refere-se a práticas e princípios adotados na empresa para a conservação do meio ambiente. Entre as práticas ambientais, podemos citar: Busca por alternativas sustentáveis para a redução do impacto no meio ambiente; Redução na emissão de poluentes; Boas práticas com embalagens, geração, cuidado e descarte de plásticos e outros materiais; Gerenciamento correto do descarte de lixo. Social Diz respeito à relação que a empresa tem com as pessoas do seu entorno. Podemos destacar algumas práticas sociais: Aderência aos direitos trabalhistas; Valorização da saúde e segurança no ambiente de trabalho; Apoio à diversidade e inclusão; Posicionamento da empresa em causas e projetos sociais; Atuação com a comunidade. Governance ou Governança É a forma como a empresa realiza a gestão dos seus processos, com foco na transparência. Abaixo, algumas práticas de governança: Adoção de políticas para o controle dos processos; Comportamento e política institucional relacionados às práticas anticorrupção, lavagem de dinheiro e trabalho escravo, por exemplo; Transparência na política de remuneração dos diretores; Valores, postura moral e ética nos negócios; Valorização da prestação de contas e da responsabilidade corporativa; Veracidade das informações de produtos e processos da empresa.
A adoção de boas-práticas de sustentabilidade, governança e relações sociais pelas empresas veio para ficar. O termo ESG (Ambiental, Social e Governança) está sendo cada vez mais discutido e trabalhado no ambiente de negócios como um fator de competitividade e sobrevivência no mercado. Por isso, trouxemos algumas dicas e sugestões de cursos e capacitações para que você possa ter maior conhecimento sobre as práticas ESG e, com isso, dar início a uma agenda ESG na sua empresa. E o melhor: alguns cursos são gratuitos, e você nem precisa sair de casa! Aproveite! Cursos ESG gratuitos Confira a lista de cursos gratuitos e on-line que abordam a temática ESG: Curso de Introdução ao ESG: A Civics, primeira edtech Social do Brasil, oferece um curso introdutório e prático sobre ESG. As aulas são ministradas por Fábio Alperowitch, CEO da Fama Investimentos, um dos primeiros investidores a trabalhar o tema no país. ESG: um novo jeito de investir: B3, em parceria com a XP e a BlackRock, ensina investidores e interessados no conceito e práticas sobre ESG. São seis módulos, integrados em 18 conteúdos com infográficos, vídeo-aulas e textos para estudar de acordo com a sua disponibilidade. ESG, o que todo profissional deve saber: Instituto Brasileiro de Sustentabilidade (INBS) oferece curso com certificado válido em todo país. São abordados temas como a história, o surgimento e os três pilares ESG (Ambiental, Social e Governança), além de práticas ESG, desempenho e benefícios. Jornada Executivo de Impacto: Semana de conteúdos gratuitos ESG com foco nas habilidades necessárias para profissionais se aperfeiçoarem na temática. Essa jornada é aberta periodicamente pela Exame Academy. Você também pode assinar a Newsletter Exame ESG e receber as principais tendências ESG. Micro Cursos Gratuitos com Certificação sobre ESG: A Unieducar oferece vários conteúdos e cursos sobre ESG. Existem opções gratuitas e pagas com preços acessíveis. Formação profissional Também existem instituições renomadas de formação profissional que ofertam cursos pagos sobre ESG em seu portfólio. Veja abaixo: ESG da Teoria à Prática: Lidando com a Complexidade – A Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade (ESCAS) e o Instituto Ipê ofertam um curso de 56 horas em formato on-line de síncrono. Gestão em Sustentabilidade e ESG – Esse curso é on-line e possui 70 horas. Ele é oferecido pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ). Exame Academy – Oferece vários cursos ESG e MBA, com carga horária de 70 horas. Todos on-line. PUC SP – Tem um curso chamado ESG e Impacto Social das Práticas Corporativas. O curso é on-line, síncrono e tem 20h. ESALQ/USP – Traz o curso ESG & Gestão- Potencializando resultados do negócio, EAD, com 48h e on-line. IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) – Apresenta o curso ESG: como repensar e inovar os negócios em um mundo em transformação, com 30h e on-line. FIA (Fundação Instituto Administração) – Possui o curso Stakeholders e ESG, em formato on-line e com 76h. Vale lembrar que essas e outras instituições também possuem cursos de especialização e mestrado nas áreas de gestão ambiental e sustentabilidade, que incluem o tema ESG no currículo. Assim, se você quiser se aprofundar mais sobre o tema, busque informações e contatos nos sites das instituições de educação e veja se atende ao seu perfil e às suas demandas profissionais. Não se esqueça, se você quer implantar ou iniciar uma agenda ESG na sua empresa, o primeiro passo é estudar mais sobre o tema e verificar como aplicá-lo à realidade do seu negócio. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Empresas cada vez mais preocupadas com Impacto Socioambiental e cultural para as gerações futuras. Você já ouviu falar da sigla ESG? De uma forma reduzida ela se refere a todas as ações e planejamento de médio e longo prazo de uma empresa para aumentar seu impacto socioambiental. Temas como emissões de gases do efeito estufa, representação de gênero ou diversidade racial e étnica estão sempre em pauta . É uma espécie de compromisso de longo prazo das empresas com relação às preocupações mais graves que assolam nossa sociedade como um todo. Pode parecer coisa de “empresa grande”, mas como os pequenos negócios representam mais de 94% de todos os negócios do planeta, ações de ESG dentro dessas empresas causam enorme impacto de médio e longo prazo na sociedade. E você, empreendedor, quais são as ações que a sua empresa está praticando que ajudam a construir um futuro melhor? Fonte: Estudo PCW: ESG no Ibovespa
ESG e sustentabilidade não têm o mesmo significado. São similares e têm objetivos em comum, como melhorar as práticas das empresas para agregar valor à marca ou produto e conquistar resultados positivos tanto com clientes quanto com investidores. No entanto, são diferentes. Motivada pelo mercado financeiro, a sigla ESG – termo, em inglês, para as melhores práticas ambientais, sociais e de governança – se tornou um dos temas mais comentados no meio empresarial. ESG passou a ser adotado por gestores e empresas, no Brasil e no mundo, muitas vezes, como sendo igual a sustentabilidade. A comparação entre ESG e sustentabilidade pode parecer, apenas, uma questão de conceito. Mas, para implementar ou melhorar práticas de negócios e da sociedade, buscando um equilíbrio na esfera social, ambiental e econômica, é importante diferenciar as duas áreas. O que é sustentabilidade? Sustentabilidade está ligada ao termo desenvolvimento sustentável que quer dizer suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras. Seu significado é mais amplo e não remete somente a questões ambientais, como o uso dos recursos naturais de forma racional. Em primeiro lugar, a sustentabilidade visa a atender às necessidades básicas da sociedade, nos setores da saúde, educação, alimentação e moradia, entre outros. Para isso, a Organização das Nações Unidas definiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para que os países consigam alcançar um desenvolvimento atrelado à sustentabilidade. O que é ESG? ESG é a sigla em inglês para environmental, social and governance (ambiental, social e governança). ESG está relacionado à mensuração da performance de uma organização nas questões ambientais, sociais e de transparência e eficiência. Pode-se dizer que ESG está dentro da sustentabilidade já que, para que uma empresa seja sustentável, é preciso implementar ou melhorar suas práticas de ESG. Diferenças entre ESG e sustentabilidade Mas, afinal, quais são as diferenças entre os dois conceitos? Sustentabilidade é a visão estratégica da empresa em um modelo de negócios voltado à geração de um maior impacto para a sociedade. Assim, ESG está sob o guarda-chuva da sustentabilidade, produzindo informações e evidências que revelam e comprovam a estratégia de uma empresa rumo a um modelo de negócio mais sustentável. O termo ESG tem forte relação com o mercado financeiro. Os aspectos ESG devem ser considerados em um investimento sustentável. As empresas precisam do ESG para garantirem a sustentabilidade dos negócios junto às organizações de crédito e financiamento, por exemplo. Para você entender melhor, listamos algumas diferenças. Confira: A empresa que busca ser sustentável precisa tornar-se protagonista na agenda ESG. Assim, ela terá melhor qualidade de gestão e será mais valorizada pela sociedade e pelos consumidores em geral. Os conceitos estão ligados e caminham juntos para que as organizações tenham resultado financeiro e sobrevivam em um mercado tão dinâmico e competitivo. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Você já ouviu falar nas “empresas de impacto”? São empreendimentos que atuam de acordo com a lógica de mercado, mas que buscam algo além do retorno financeiro: elas têm o compromisso de medir o impacto socioambiental gerado pela sua atividade principal, seja no produto ou serviço ofertado, seja no seu modo de operação. Os desafios e as oportunidades para empresas de impacto no mercado internacional são temas de um e-book (https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Arquivos/ImpactoPositivoCNISebrae.pdf) criado pelo Sebrae, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O e-book mostra as consequências dessa nova economia nos negócios, retratando o ecossistema brasileiro de impacto e comparando com o que ocorre nas principais economias do mundo. Também são abordadas quais certificações auxiliam no processo de estruturação das empresas e que atuam como diferenciais competitivos frente às empresas tradicionais. O estudo conta, ainda, com dicas de boas práticas e propõe atividades que devem ser adotadas pelas empresas para que os negócios sejam cada vez mais comprometidos com a evolução social e a perenidade do planeta. O objetivo do e-book é mostrar como as empresas de impacto positivo podem utilizar-se desse diferencial competitivo para alcançar o mercado internacional. De acordo com a pesquisa do Sebrae em parceria com a CNI, o conceito de impacto positivo tem como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados em 2012, no Brasil, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro. Os ODS têm a intenção de conduzir governos, empresas e sociedade para um mundo mais sustentável e inclusivo, servindo de orientação para os países superarem os desafios ambientais, políticos e econômicos mais urgentes. Eles trazem conceitos importantes, como Responsabilidade Social Corporativa, que é o conjunto de ações voluntárias de uma empresa em prol da sociedade, e ESG (Environmental, Social, Governance) ou ASG (Ambiental, Social e Governança), utilizados para designar práticas de mercado que consideram esses três aspectos centrais na medição da sustentabilidade e do impacto social de um investimento em uma empresa ou negócio. O compromisso com os critérios ESG aumentou 41% entre 2014 e 2016, totalizando US$ 8,4 trilhões em ativos, de acordo com o Global Sustainable Investment Alliance5 (GSIA). A demanda por analistas ESG no mercado de trabalho disparou e o ESG também se manifestou como desinvestimentos induzidos pelos critérios de impacto. Essa ameaça é fundamental para fazer as empresas levarem a sustentabilidade a sério. Já o conceito de valor compartilhado pode ser definido como políticas e práticas operacionais que aumentam a competitividade de uma empresa, ao mesmo tempo em que melhoram as condições socioeconômicas nas comunidades em que a empresa atua. Empresas de propósito A consciência sobre os impactos provocados pela revolução digital, que evidenciou as disparidades sociais e escancarou as consequências do aumento do consumo sobre o meio ambiente, despertou um novo modelo de negócio baseado no propósito. Empresas com propósito querem ser vetores de mudança na sociedade sem deixar de lado a rentabilidade. Assim foi criado o Setor Dois e Meio, uma referência ao fato de as empresas atuarem de acordo com características do segundo e terceiro setores. Esse novo comportamento de negócio motivou um novo comportamento de consumo, mais consciente e atento aos impactos gerados pelas empresas. Marcas passaram a gerir comunidades e a se relacionar com clientes como se fossem parceiros em suas atividades e o consumo passou a ser um ato de ativismo. As pessoas passaram a buscar marcas com propósitos alinhados aos seus. Conforme dados do e-book, um levantamento de 2019 mapeou a existência de 1.002 empresas de impacto no Brasil. A maioria está concentrada no Sudeste (62%). O Sul ocupa o segundo lugar (14%) e o Nordeste aparece com 11%. Em relação ao número de funcionários, 54% dos negócios de impacto empregam de duas a cinco pessoas, 30% empregam seis ou mais pessoas, 16% são compostos por apenas um empreendedor e 77% usam trabalhadores freelancers. Viabilizar mais empresas de propósito levará a mais modelos de operação testados e a mais casos de sucesso com impacto mensurado e resultado financeiro comprovado, atraindo mais investimentos e gerando um ciclo virtuoso e inspirador para novos empreendedores e investidores. E você, empreendedor, não pode ficar de fora dessa onda!
As pequenas empresas podem gerar um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. A primeira vez que se falou em ESG (Environmental, Social and Governance) foi em 2004, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a publicação Who Cares Wins (Ganha quem se importa). Mais recentemente, a organização publicou um plano com 17 objetivos para um desenvolvimento global sustentável. O termo ESG (Environmental, Social and Governance), em português ASG (Ambiental, Social e Governança), estabelece práticas, dentro das empresas, relacionadas a questões do meio ambiente, sociais e de governança. Esses três pontos tornaram-se fundamentos imperativos para a competitividade empresarial em qualquer setor de atuação, e devem ser cada vez mais valorizados pela sociedade como um todo. As discussões sobre as práticas de ESG estão em amplo crescimento. De acordo com o estudo Sustentabilidade na Agenda dos Líderes Latino-Americanos, realizado com 400 executivos da Argentina, Brasil, Colômbia e México, o número de empresas que dizem ter uma estratégia de sustentabilidade equivale a 69%. Em 2021, o percentual era de 46%. Mas, como incorporar ações práticas de ESG nas organizações? Para que as ações que envolvam questões ambientais, sociais e de governança deixem de ser um projeto e passem a ser efetivamente executadas, é preciso mudanças ou transformações contundentes no ambiente corporativo. Primeiro, vamos ver o que seriam cada um dos três pilares da ESG: Meio Ambiente: significa identificar os impactos da sua empresa no meio ambiente e como reduzir ou compensar qualquer prejuízo. Social: diz respeito a iniciativas em causas sociais, de desenvolvimento humano, inclusivas e que contribuam com a comunidade em que a empresa está inserida. Governança: está relacionada à transparência, prestação de contas e a uma gestão eficiente e efetiva. Como iniciar um processo ESG Um primeiro passo para iniciar uma estratégia de implementação ESG no seu negócio é conhecer os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável instituídos pela ONU e analisar quais os impactos positivos e negativos que podem ser gerados a partir da realidade da sua empresa. A partir disso, você pode definir estratégias e planos para cada um dos objetivos. Lembre-se de que todas as metas e estratégias devem estar condicionadas às questões financeiras e humanas da sua empresa. É necessário responsabilidade, transparência e planejamento para uma implementação segura e viável no ambiente organizacional. Um ponto desafiador nessa transformação é, justamente, o alto custo para implementação de ações ESG. Pode ser preciso mobilizar e contratar pessoas e profissionais, mudar ou criar processos, adequar produtos e estruturas, dentre outros. Por isso, é importante manter a responsabilidade e o controle financeiro. Um outro ponto importante para a implementação de práticas ESG nas empresas é o envolvimento das lideranças e de todos os colaboradores. Como trata-se de uma mudança na cultura organizacional, o engajamento de todos é primordial para que os processos de ESG sejam implantados de forma eficiente na empresa. Compreender aspectos centrais e teóricos do ESG é importante para a construção de estratégias e para a implementação de uma política dentro do ambiente empresarial. No entanto, não basta a teoria. Vale ressaltar que é preciso mudanças, tanto nos processos internos quanto externos da empresa, para que haja uma consolidação da política ESG que não seja meramente conceitual. Para saber mais, leia os textos a seguir: 8 tendências de sustentabilidade nos principais setores de negócios Primeiros Passos para Sustentabilidade na sua empresa
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 27), que ocorreu em Sharm el-Sheikh, no Egito, trouxe novas estratégias de adaptação e mitigação às mudanças climáticas no planeta. A COP27 reuniu mais de 35 mil pessoas, incluindo representantes de diversos governos, observadores e sociedade civil. Na conferência, foi apresentado, por exemplo, o Plano de Ação Executivo para a iniciativa Alerta Precoce para Todos, que prevê investimentos de US$ 3,1 bilhões entre 2023 e 2027. O ex-vice-presidente dos EUA e ativista climático Al Gore, com o apoio do secretário-geral da ONU, também apresentou um novo inventário independente de emissões de gases de efeito estufa criado pela Climate Trace Coalition. Essa ferramenta combina dados de satélite e inteligência artificial para mostrar as emissões em mais de 70 mil instalações, incluindo empresas na China, Estados Unidos e Índia. Isso permitirá que os líderes identifiquem a localização e o escopo das emissões de carbono e metano lançadas na atmosfera. Outro destaque foi o plano para acelerar a descarbonização de cinco setores: energia, transporte rodoviário, aço, hidrogênio e agricultura. Com o apoio de economias que representam mais da metade do PIB global, foi estabelecido um plano de ação de 12 meses com 25 ações colaborativas para ajudar a tornar as tecnologias limpas mais baratas e acessíveis. Além disso, houve a criação do Fundo de Perdas e Danos, que é um fundo de reparação requerido por países subdesenvolvidos e em desenvolvimento há mais de 30 anos. O objetivo seria que os maiores responsáveis pela crise climática custeassem os prejuízos causados por eventos extremos, como ciclones e enchentes. A ONU realiza anualmente essas conferências, desde 1994, e reúne quase todos os países em cúpulas climáticas globais. Durante essas reuniões, as nações negociam ações e estratégias para estabelecer limites juridicamente vinculativos para as emissões de carbono e posicionamentos quanto às mudanças climáticas. Participação das empresas na agenda climática A participação das empresas na agenda climática vem sendo cada vez mais ativa. Organizações de vários países aumentaram sua participação nas discussões da conferência do clima em busca de oportunidades em novos mercados, investimento em tecnologias de baixo consumo energético e novas fontes de energia renovável. Na COP 27, foi lançado o primeiro relatório do Grupo de Especialistas de Alto Nível sobre os Compromissos de Emissões Líquidas Zero de Entidades Não Estatais. O relatório criticou o greenwashing (propaganda enganosa), que leva o público a acreditar que uma empresa ou entidade está comprometida em proteger o meio ambiente, mas que, na prática, não está. O documento também forneceu um guia para trazer integridade aos compromissos líquidos zero da indústria, instituições financeiras, cidades e regiões. Isso demonstra que a sustentabilidade nas empresas já é uma realidade. Para os pequenos empresários, pensar em soluções inteligentes e sustentáveis é estabelecer um protagonismo que pode trazer vantagens competitivas no mercado e para sobrevivência do seu negócio. Temas como descarbonização, economia circular e transição energética, por exemplo, estão no topo das discussões das grandes instituições, mas, gradativamente, farão parte das discussões das pequenas e médias empresas. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
ESG é uma tendência em ascensão no mundo dos negócios. Investidores, consumidores e a sociedade de forma geral levam em consideração marcas e empresas que possuem práticas responsáveis e comprometidas com o meio ambiente, com as questões sociais e de governança. Atualmente, investir em empresas vai muito além de observar lucros e receitas, dívidas e passivos, capacidade de gestão ou qualidade de produtos e serviços. Na hora de investir ou adquirir produtos, investidores e consumidores analisam outros fatores, como a adoção de boas-práticas de sustentabilidade, governança e relações sociais. Nesse contexto, surge o termo ESG (Environmental, Social and Governance), desenvolvido para orientar empresas, investidores e consumidores focados em boas-práticas empresariais que garantam maior responsabilidade social, ambiental e de governança. Ao que tudo indica, esse movimento veio para ficar e tende a ampliar sua esfera de importância, inclusive para as micro e pequenas empresas, visto o grande crescimento e relevância do ESG junto a instituições financiadoras e consumidores. A Bloomberg estima que a agenda ESG deva atrair US$53 trilhões em investimentos em 2025. Desde 2014, houve um aumento de 68% em investimentos para empresas que praticam ESG. Conforme a pesquisa EY Future Consumer Index 2021, 61% dos consumidores brasileiros passaram a observar os valores praticados pelas empresas das quais pretendem comprar. Ou seja, além de ser uma tendência, adequar-se ao ESG passa a ser cada vez mais um pré-requisito de competitividade e sobrevivência no mercado. Por que uma empresa deve adotar ESG? Há boas justificativas para que uma empresa se atente a importância de construir e implantar práticas ESG no seu negócio. Vamos ver alguns pontos importantes: Acesso a investimentos e crédito Instituições financiadoras têm preferido alocar capital em organizações que já internalizaram agenda ambiental, social e de governança. ESG promete ganhar mais espaço ainda Os três pilares do ESG possuem extrema importância no mercado financeiro e em instituições de investimento. Há uma direção clara para que as organizações adotem estratégias de sustentabilidade e ESG, com implicações financeiras para as empresas que não o fizerem. Implantar ESG ajuda a correr menos riscos Empresas com boas práticas de ESG correm menos riscos de enfrentar problemas jurídicos, trabalhistas, fraudes e sofrer ações por impactos ao meio ambiente. Como estão em constante análise e acompanhamento de métricas de uma agenda ESG, as empresas se dedicam a desenvolver melhores relações com os seus colaboradores, reguladores, fornecedores e clientes. Além disso, por conta dos mecanismos de auditoria, espera-se uma redução de desvios, de suborno e de corrupção dentro das empresas. ESG aumenta a rentabilidade e diminui custos As empresas que focam em ESG têm vantagens no mercado, com a possibilidade de reduções nos custos e aumento da rentabilidade a médio e longo prazo. Isso por conta da atração e fidelização de clientes, com produtos mais sustentáveis. Práticas ambientais, como diminuição de consumo de água e energia, por exemplo, também podem causar diminuição nos custos e aumento de aporte financeiro. Potencial valorização da marca e maior transparência Com as práticas ESG, há uma maior valorização da empresa e da marca junto aos consumidores e a sociedade. Da mesma forma, a governança exige maior transparência e controle das ações e práticas desempenhadas pela empresa, mostrando, na prática e regularmente, ações e resultados claros e objetivos, por meio de relatórios ESG comprometidos com o caminho que estão seguindo. Como você pode perceber, a lista de vantagens é bastante significativa para as empresas, investidores e consumidores. No entanto, simples promessas em adotar práticas sustentáveis não bastam. Implantar uma jornada ESG na sua empresa exige estudo, análise, planejamento e estratégias que caibam no seu bolso, já que investimentos iniciais são necessários. Ninguém faz verde no vermelho, não é mesmo? Mais do que um mero conceito, ESG representa ganho de força e competitividade, além de ampliar a aceitação de seus produtos, marcas e serviços no mercado. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
O ESG (Environmental, Social and Governance) é um termo que sintetiza preocupações com questões relacionadas ao meio ambiente, social e governança. É essencial que as pequenas e médias empresas atuem dentro das boas práticas de ESG. Environmental ou meio ambiente diz respeito a uma atuação de baixo impacto ambiental. O social está relacionado à responsabilidade social e à atuação junto aos colaboradores e à comunidade. Já governance ou governança se baseia na transparência, prestação de contas, ética e na gestão eficiente e efetiva. Atualmente, investidores e sociedade esperam uma nova postura das empresas. Ser responsável e manter boas práticas de ESG é um diferencial que traz algumas vantagens, como: Incentiva investimentos Geralmente, as empresas que adotam práticas ESG são estáveis e têm um maior controle dos seus gastos e custos. Elas transmitem mais segurança para investidores e clientes. Performance financeira Um fator leva a outro. Com mais investimentos, melhor a performance financeira. Empresas com práticas de ESG focam mais na performance, na otimização de processo, o que poupa recursos. Fortalecimento do relacionamento com cliente Uma boa reputação fideliza e atrai mais clientes, já que eles se identificam com os valores da organização. Retenção de talentos Como o ESG promove a qualificação e o cuidado com os colaboradores, a empresa consegue reter seus talentos e promover um clima organizacional de qualidade. Diminui o desperdício A redução de custos está presente nos três eixos do ESG, de maneira que acabam promovendo novos hábitos e uma mudança da cultura organizacional sustentável. Também é possível reduzir riscos financeiros, já que a empresa passa a ter uma postura mais consciente, seja no uso dos seus recursos ou no controle das suas ações. Como criar uma marca responsável? Confira boas práticas para se criar uma marca responsável de acordo com os pilares do ESG: Meio ambiente Você pode adotar um modelo de negócio com base na ecoeficiência, propondo, por exemplo, a diminuição do consumo energético e hídrico, evitando desperdícios ou incentivando o uso de garrafas e copos de vidro em vez de plástico. Social Promova a diversidade e a inclusão. Invista na qualidade do ambiente de trabalho. Ofereça condições e segurança no contrato de trabalho dos seus colaboradores. Opte por fornecedores locais e faça parcerias. É uma maneira de contribuir para o desenvolvimento econômico da sua cidade. Governança Defina e promova regras de conduta ética para que todos os colaboradores tenham comportamento adequado e alinhado com os valores da empresa. Faça um planejamento dos gastos e mantenha o controle e a avaliação constante. O ESG não é apenas para as grandes empresas, todo empreendedor deve ter responsabilidade com seu negócio e reverter em boas práticas para a sociedade. Além de ser apropriado, é estratégico e um diferencial que pode atrair investidores e clientes. Para saber mais, leia os textos a seguir: Sustentabilidade: a prática que só gera vantagens 5 tendências para uma indústria de moda mais digital e sustentável
A sustentabilidade é um dos temas do século e as micro e pequenas empresas (MPEs) não podem ficar de fora desse assunto. Em 2021, segundo dados do Sebrae, os pequenos negócios foram responsáveis por 70% das novas vagas de trabalho e por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, mostrando a importância social e econômica dessas empresas para o desenvolvimento do país. Não é possível construir uma sociedade mais sustentável sem a inserção e atuação direta das MPEs com práticas de sustentabilidade em seus ambientes de negócios. Mas, quais aspectos devem ser considerados na implementação de práticas sustentáveis? Primeiro, é preciso entender o conceito de sustentabilidade, que pode ser definido como a capacidade de sustentar-se, de manter-se ao longo do tempo, sem gerar consequências negativas ao meio ambiente, às pessoas e à comunidade em que está inserida. Esse conceito está baseado no tripé da sustentabilidade, resultado de três dimensões: Para uma organização ser sustentável, é preciso que ela seja socialmente justa e ambientalmente responsável, além de ter viabilidade financeira. Reforça, ainda mais, a necessidade da manutenção da sustentabilidade econômica do negócio. Para agregar valor, as empresas podem estimular atividades ligadas à educação, cultura, lazer, preservação de recursos naturais, bem-estar e justiça social. Assim, ser sustentável é saber definir as ações e iniciativas da empresa pela ética e pelo respeito ambiental, promovendo o desenvolvimento e o fortalecimento da própria organização e de todos que se relacionam com ela. Importância de práticas sustentáveis Os consumidores, financiadores e a sociedade estão mais exigentes, optando por empresas que oferecem produtos e serviços de forma sustentável. Organizações que demonstrem consciência da sua relevância para a sustentabilidade socioambiental. Mesmo com custos iniciais necessários, investir em sustentabilidade gera muitas vantagens, como: Imagem positiva da empresa e fidelização de clientes. Facilidade no acesso ao crédito e financiamento. Redução no custo de produção, pois diminui a necessidade de insumos e se reduz os desperdícios. Identificação de novas oportunidades de negócios. Outro ponto importante é que muitas empresas grandes que têm parcerias e contratos com as MPEs estão exigindo um sistema produtivo, desde os fornecedores, com práticas e estratégias de sustentabilidade. Assim, a pequena empresa que resiste em operar com a agenda de sustentabilidade pode ter dificuldade de sobrevivência. Essa agenda é mais do que um nicho de mercado, trata-se de um padrão que deverá fazer parte da visão estratégica das micro e pequenas empresas. Como implantar a agenda de sustentabilidade Cada empresa deve encontrar suas próprias estratégias, levando em conta as suas características e suas atividades produtivas. Não bastam apenas procedimentos teóricos, é necessário a mudança de cultura e de hábitos. É preciso promover ações eficientes e de boas-práticas, acompanhadas de tecnologia, comprometimento e recursos humanos. Muitas vezes, pequenas medidas podem colaborar com uma sociedade mais sustentável. Podemos citar alguns exemplos, como o compromisso com a redução e reaproveitamento de resíduos, o uso eficiente de energia ou energia renovável, como placas fotovoltaicas para energia solar, ou campanhas e sociais para os funcionários e a comunidade em seu entorno. Importante destacar que se trata de uma jornada, e é preciso fazer uma boa análise e planejamento, com ações que caibam no orçamento. As MPEs só têm a ganhar com a decisão de produzir de forma mais sustentável. Cabe aos micros e pequenos empresários estarem atentos a essa agenda e se adaptarem a essa realidade. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Adotar os princípios da sustentabilidade empresarial dá lucro e é realidade também para os pequenos negócios.
Gestão sustentável é uma prática possível. A sua empresa também pode fazer parte desse processo!
Adotar os princípios da sustentabilidade empresarial dá lucro e é realidade também para os pequenos negócios.
Quais são as vantagens do ESG para os pequenos negócios?
Conheça mais sobre os três pilares do ESG:
Ambiental, Social e Governança
Você sabe o que significa o termo green bonds ou títulos verdes? São títulos de renda fixa emitidos por empresas, governos e organizações multilaterais para viabilizar iniciativas econômicas de sustentabilidade. Os green bonds vêm ganhando destaque no mercado por conta do cenário de investimentos. Esses títulos estão disponíveis em vários mercados e podem ser uma importante mola de alavancagem para novas iniciativas e tecnologias de sustentabilidade dentro das organizações. A projeção para 2022 é de que os investimentos globais alcancem US$ 1 trilhão. No entanto, segundo a Climate Bonds Initiative (CBI), para reduzir a lacuna de capital que dificulta a transição para uma economia de baixo carbono, é necessário chegar a US$ 5 trilhões/ano até 2025. Também são conhecidos como o nome de títulos sociais, sustentáveis ou green, social, sustainability e sustainability-linked bonds. A diferença entre essas nomenclaturas está no foco principal, no social, no ambiental ou em critérios ESG (como sustainability-linked bonds). Para cada um desses títulos, há um foco específico de investimento. Veja abaixo: Realizar a transição para uma economia sustentável exige bastante investimento. Os títulos verdes são vantajosos por serem recursos financeiros disponibilizados para aplicação em processos e projetos de sustentabilidade e ESG. É fundamental essa destinação de recursos para que governos e organizações possam desenvolver tecnologias de produção mais sustentáveis, alinhadas com diretrizes de sustentabilidade global, traduzidos no Acordo de Paris e na Agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. No Brasil, o mercado de green bonds ainda é recente. Seus primeiros registros foram em 2015. Conforme a Climate Bonds Initiative, o volume acumulado é de US$ 11,2 bilhões emitidos pelas instituições brasileiras. No entanto, na América Latina, o país só perde para o Chile, que soma US$ 11,9 bilhões. Como funcionam os green bonds? O dinheiro arrecadado dos investidores e sua emissão ocorre da mesma forma que qualquer outro título governamental ou privado. Os investidores que compram os títulos verdes esperam retorno financeiro com a valorização dos títulos. Geralmente, esses títulos possuem benefícios fiscais como isenção de impostos, o que os torna um investimento mais atraente. Para sua aplicação, os green bonds precisam ser verificados por instituições que têm o papel de avaliar e atestar a validade dos projetos sustentáveis aos quais eles serão destinados. No Brasil, existem duas instituições responsáveis por fazer essas avaliações: Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Para a emissão de um título verde, o processo é parecido com um título convencional. Primeiro, é feita uma análise de mercado e a elaboração do projeto. Após análise, empresas ou governos elaboram um projeto com foco ambiental ou que contribua para mudanças climáticas. Em seguida, é feita a certificação. Antes de ser emitido, o título deve ser analisado por uma avaliadora externa para garantir que os recursos serão destinados para projetos verdes e com indicadores de impacto bem definidos O terceiro passo é a emissão e oferta do título a investidores. Um órgão intermediador, como um banco, uma agência financeira ou corporações credenciadas emitem o título. Por fim, é feita a pós-emissão. A empresa deverá reportar relatórios contendo detalhamento dos investimentos do título verde. Há uma série de garantias e documentações necessárias para emissão dos títulos verdes. Informações do projeto, como o fluxo de caixa e ativos, fiança e contratos de venda com recebíveis, são algumas garantias necessárias. Os ganhos com os títulos verdes são inúmeros. Existe ainda a possibilidade de captações com prazos mais longos, visando a ampliar a capacidade de investimento em projetos e ações socioambientais. Além disso, os green bonds permitem a prevenção dos riscos originados pelas mudanças climáticas. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Conheça algumas boas práticas para uso eficiente dos recursos naturais no dia a dia da sua empresa e assim atender aos critérios da diretriz ambiental da ESG.
Quando uma organização implementa estratégias e propagandas enganosas sobre suas práticas ambientais, estamos falando de greenwashing. É um conceito atual e muito discutido no meio empresarial, porque trata-se de um problema que deve ser evitado e combatido. No início da década de 1990, um artigo na revista New Scientist, trouxe pela primeira vez a expressão greenwash (em português, “pintando de verde” ou “maquiagem verde”). O greenwashing é uma falsa promoção de discursos, anúncios e campanhas com características ecologicamente ou ambientalmente responsáveis ou inclusivas, mas que, na prática, não são realizadas pela empresa. A intenção de quem pratica o greenwashing é criar uma falsa aparência de sustentabilidade, enganando o consumidor, fazendo com que ele pense que está contribuindo para a causa ambiental ou social ao comprar determinado produto ou serviço. Por que as empresas praticam greenwashing? Uma investigação realizada pela European Comission (EC), em 2021, com 344 alegações duvidosas de diferentes companhias, apresenta alguns exemplos de greenwashing. Muitas vezes, a empresa não fornece orientações suficientes sobre os produtos para os consumidores avaliarem a veracidade das informações. Ou as afirmações em uma campanha ou descrição do produto incluem termos como “consciente”, “amigo do ambiente”, “sustentável”. Nesse caso, a tentativa é de transmitir aos consumidores a ideia de que o produto não tem impacto negativo no meio ambiente. Com a agenda ESG em destaque no mercado, as empresas têm buscado mostrar que estão seguindo os padrões para garantir mais investimentos e clientes. Ou seja, ações ambientais e sociais tornaram-se peças de marketing no mercado de tendências de ESG. E, algumas vezes, a veracidade das informações acaba em segundo plano. Empresas que realizam essa prática pensam que adotar um modelo de produção sustentável necessita de altos investimentos, e a prática de greenwashing esconde os custos de responsabilidade socioambiental. Quais as consequências da prática de greenwashing? As consequências das práticas de greenwashing afetam tanto a empresa quanto a sociedade e o meio ambiente. Em um momento de transformação dos modelos produtivos, visando a descarbonização da economia para diminuir os impactos das mudanças climáticas, essa prática pode impactar negativamente na confiança das instituições. Além disso, pode colocar em dúvida a real capacidade de mudança para uma economia mais sustentável. Para os consumidores, essa prática enganosa causa a sensação de insegurança e de desconfiança. Os consumidores perdem a capacidade de diferenciar as empresas que são responsáveis ambientalmente das que praticam greenwashing. E, para as empresas, a propaganda enganosa é considerada crime. Ou seja, essas ações podem ter como consequência processos judiciais contra a organização. Em termos de mercado, perder a confiança dos seus clientes é uma das piores coisas que pode acontecer para uma instituição. Além disso, as ações de greenwashing podem levar a um prejuízo financeiro devido à diminuição de clientes, de investidores e de parceiros comerciais. Um exemplo de greenwashing famoso aconteceu em 2015, quando a Volkswagen foi envolvida em um escândalo de falsificação de resultados de emissões de poluentes em motores a diesel. A montadora admitiu que usou um programa de computador para burlar inspeções de 11 milhões de veículos. Como resultado, o presidente da empresa renunciou ao cargo e a companhia fez um recall de 8,5 milhões de unidades, tendo seu primeiro prejuízo em 15 anos. Independente do porte e do segmento, toda e qualquer empresa deve evitar o greenwashing como forma de manter-se competitiva e valorizada no mercado. O importante não é o discurso, mas a implementação de práticas ambientalmente responsáveis. Lembre-se que empresas que praticam o greenwashing estão fadadas ao insucesso e ao desaparecimento. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
O selo verde é uma certificação para produtos, serviços e empresas que produzem de forma sustentável, ou seja, com ações de menor impacto ambiental e socialmente responsáveis. O selo verde também é conhecido como certificação verde ou ecosselo. Seu principal objetivo é chancelar empresas e fabricantes que adotam práticas, medidas e procedimentos socioambientais responsáveis. Ou seja, é uma garantia de que a empresa mantém um sistema de gestão ambiental, que garante a proteção dos recursos naturais e a saúde humana. Além disso, o selo verde orienta consumidores a adquirir produtos que causem impactos ambientais reduzidos. Ao estampar nos produtos a marca Selo Verde, fica claro para o comprador que se trata de uma marca ambientalmente responsável. Passa a ser, também, um diferencial e um atrativo na hora das vendas. O selo verde traz algumas vantagens para as empresas. As marcas agregam valor e credibilidade aos seus produtos e ocorre uma diminuição de custos e desperdícios. O cumprimento e conformidade com a legislação também diminui riscos de operação e abre chances de exportação e parcerias com outras empresas, aumentando suas vendas e faturamento. Tipos de selo verde De acordo com a Organização Internacional de Padronização (ISO), que tem a atribuição de normatizar serviços, produtos e organizações, a partir da criação de normas e requisitos para padronização, existem dois tipos de selo verde: Concessão por entidade externa: confirma que o produto ou serviço é ambientalmente seguro. Exige mais informações e processos detalhados para a certificação. Autodeclaração: a própria empresa afirma que seu produto é reciclável ou consome pouca energia. A ISO estabelece normas para a verificação das declarações das empresas, como forma de evitar o greenwashing pelas empresas. Para conseguir o selo verde, é preciso seguir as normas e legislações ambientais para o setor. Veja o passo a passo: Faça um diagnóstico e identifique o melhor selo verde para o seu negócio. Identifique os objetivos e propósito para ter o selo verde. A partir daí, analise qual o selo mais adequado ao seu negócio. Pesquise critérios e exigências do selo. Realize os ajustes necessários, analisando sua empresa. Retire a certificação do selo com a instituição responsável. No Brasil, existem várias certificações verdes, mas as principais são: Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores.
Reduzir ou neutralizar as emissões de carbono é uma das formas de contribuir com o objetivo da ONU de redução das emissões de gases do efeito estufa. Segundo a ONU, essas emissões globais, em 2030, precisam ser de 25% a 55% menores do que em 2018. Isso para diminuir o aumento de temperatura média da Terra entre 1,5°C e 2°C, temperatura considerada segura para os estudiosos do clima. Ser carbono zero ou carbon free significa calcular o total das suas emissões, reduzi-las conforme suas possibilidades e, ainda, balancear o restante das emissões por meio da compensação. E uma das maneiras de compensar está na compra de créditos de carbono em mercados voluntários ou na recuperação de áreas degradadas via arranjos florestais. Esse conceito de carbono zero foi estabelecido pelo acordo de Paris, quando líderes mundiais concordaram em reduzir as emissões até 2030. No caso do Brasil, a meta é reduzir em 43% as emissões totais até 2030. No entanto, o país está aumentando sua emissão de gases do efeito estufa. Houve crescimento de 10% apenas em 2020, ou seja, mais de 2,17 bilhões de toneladas de dióxido de carbono ou cerca de 10 toneladas de Co2 por habitante foram enviados para atmosfera. Como fazer o cálculo de emissões de gases de efeito estufa? A ferramenta do cálculo é, na verdade, um inventário que quantifica as emissões de GEEs emitidos pelas instituições ou empresas, a partir do perfil de emissões. Esse inventário é feito a partir da coleta de dados sobre o consumo de energia, geração de resíduos, consumo de água, transportes da empresa, entre outros. Os objetivos desse inventário são: compensar as emissões de GEEs, contribuir com a meta global de neutralização de carbono e atender às exigências legais. No geral, o processo de inventário é composto pela fase de concepção e implantação de um programa de carbono zero de acordo com a necessidade da empresa e, posteriormente, pela fase de plantio, descarbonização e manutenção. A partir da implantação do programa carbono zero, a empresa pode receber o certificado do carbono neutralizado e começar a utilizar o selo com credibilidade junto aos seus clientes. Assim, o carbono zero pode ser considerado uma espécie de balança ambiental, na qual são calculados GEEs emitidos pela empresa no ambiente durante seu processo produtivo. O desequilíbrio deve ser compensado com a neutralização de uma quantidade presente na atmosfera. Dessa forma, espera-se que a empresa tenha um “crédito”, neutralizando mais do que emitindo GEEs. Por isso, fala-se em “crédito de carbono”. Para cada uma tonelada de CO2, que não foi para atmosfera, tem-se um crédito de carbono. As Conferências sobre Mudança do Clima das Nações Unidas (ONU) consideram que o aquecimento médio do planeta deve chegar no máximo a 1.5 Cº. Segundo o Relatório do painel intergovernamental de mudanças climáticas (IPCC), as consequências, caso a temperatura ultrapasse esse ponto, serão graves ao planeta, como extinção de 99% dos corais e recifes, de 16% das plantas, 18% dos insetos e 8% dos vertebrados, entre outros danos. Para diminuir essas consequências, duas ações são fundamentais: contenção da queima de combustíveis fósseis e a diminuição do desmatamento das florestas, grandes emissores de CO² e outros gases de efeito estufa. O desequilíbrio gerado pela ação humana na natureza faz com que seja urgente sociedade e empresas adotarem iniciativas socioambientais em seu cotidiano. Apesar de parecer pequena, toda ação tomada em prol da preservação do planeta tem impacto relevante. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Conheça ações simples para a sua empresa alcançar o equilíbrio ambiental.
A sustentabilidade não é discutida apenas porque está na moda ou porque é novidade: é uma necessidade. Ainda assim, ela passa despercebida na vida de muita gente. Adotar medidas sustentáveis vai muito além da nobre escolha de proteger o meio ambiente. É porque a sustentabilidade social pode ser, ainda, um meio para a redução dos custos de produção e do valor final dos produtos e, principalmente, para o fortalecimento da marca. Independentemente de a consequência positiva para a empresa ser o motivo da escolha ou não, o meio ambiente agradece. Até porque o impacto ambiental provocado pela ação industrial é uma pauta recorrente, assim como a busca por atitudes que evitem ou ajudem a reduzir as suas consequências. Mudança necessária Se, por um lado, o empreendedor está buscando soluções sustentáveis para o seu negócio, por outro, o consumidor está cada vez mais exigente: aumenta a cada dia o número de consumidores conscientes que optam por produtos que garantam a sustentabilidade. Movimentos importantes ocorrem no mundo todo em relação à forma como empreendedores concebem e incorporam princípios de sustentabilidade em seus negócios. Adotar medidas sustentáveis vai muito além da nobre escolha de proteger o meio ambiente.
Resíduos são as partes que sobram de processos derivados das atividades humanas e animal e de processos produtivos como a matéria orgânica, o lixo doméstico, os efluentes industriais e os gases liberados em processos industriais ou por motores. O aumento significativo de resíduos, nos seus diferentes estados (sólidos, líquidos e gasosos) e os indesejáveis efeitos no meio ambiente têm elevado o custo de tratamento desses elementos. O descarte incorreto do lixo urbano também gera graves efeitos nocivos ao planeta. Assim, reduzir, reutilizar e reciclar são condições essenciais para garantir processos mais econômicos e ambientalmente sustentáveis, nas cidades e no campo. A base do conceito de sustentabilidade do mundo moderno é transformar resíduos e dejetos em coprodutos – produzindo mais com menos e com menor impacto ambiental. Isso significa produzir de forma mais eficiente, com a utilização racional das matérias-primas, água e energia. O mesmo conceito pode ser aplicado na produção agropecuária e agroextrativista, na medida em que esses processos produtivos devem ser gerenciados com maior eficiência, aliando racionalidade econômica a soluções locais e tecnologias adequadas para o manejo dos recursos ambientais. Diminuir custos e impactos ambientais Para muitas propriedades rurais, transformar os resíduos em energia elétrica e calor é uma solução necessária para o suporte das mesmas, assim como para o desenvolvimento de novas atividades produtivas. Sustentabilidade significa diminuir custos no processo de produção, minimizar os impactos ambientais e agregar valor à produção ou, ainda, dar condições de desenvolvimento para as pequenas comunidades rurais mais isoladas. Tecnologias para pequenos As tecnologias mais acessíveis para transformar os resíduos e dejetos em energia são: gaseificação: a quente (gaseificadores) e anaeróbica (biodigestores); compactação de resíduos (produção de briquetes). Os produtos energéticos derivados desses processos – gás, biogás e briquetes – substituem os combustíveis de origem fóssil com vantagens econômicas (menor preço de insumos), apresentam baixa emissão de gases de efeito estufa, reduzem os impactos ambientais em solo e água e podem suprir as necessidades de energia de uma pequena propriedade rural. Saiba mais sobre resíduos: Centro Sebrae de Sustentabilidade Portal das Energias Renováveis Lei 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Adotar os princípios da sustentabilidade empresarial dá lucro e é realidade também para os pequenos negócios.
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Para atender a diretriz Social da ESG é interessante seguir alguns passos importantes dentro do seu negócio. Percorra o caminho a seguir para conhecê-los e chegue ao sucesso!
Quando falamos em sustentabilidade, logo pensamos na preservação do meio ambiente. Essa relação não está equivocada. No entanto, o conceito de sustentabilidade é bem mais amplo e, além dos aspectos ambientais, também considera os sociais e econômicos. Todos esses pontos em uma proposta de sociedade mais sustentável, que não cause danos ou desequilíbrios para as gerações futuras. A sustentabilidade surge da consciência de que tanto as pessoas quanto o meio ambiente merecem atenção. Assim, o aspecto social está no centro do conceito. Diante disso, em um ambiente de negócios, podemos considerar como sustentabilidade: o relacionamento estabelecido com os clientes e fornecedores; o respeito aos direitos dos colaboradores e a relação com a comunidade. São aspectos que vão além de uma dinâmica de produção, que considera, apenas, o meio ambiente e os recursos naturais. Social da Sustentabilidade Dentro da temática da sustentabilidade, estudiosos definem o foco no social como sustentabilidade social. Nesse caso, a sustentabilidade está relacionada a um conjunto de ações que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população como um todo, reduzindo desigualdades sociais e ampliando o acesso a condições dignas de vida. A lógica é que não existe sociedade justa sem a participação do mercado e das empresas. Não significa, no entanto, que a empresa deixará de buscar maiores rendimentos e resultados. Ela deve criar um modelo de negócios que vise a impactar positivamente na vida das pessoas, ou seja, gerar renda sem perder o foco na melhoria da qualidade de vida da sociedade. Pratique a sustentabilidade social Para aplicar práticas sociais de sustentabilidade no seu negócio, primeiro, é necessário agir de maneira ética, seguindo a legislação trabalhista. Além disso, é fundamental ter um olhar sobre os impactos causados pela sua empresa e como ela pode ser um instrumento de melhoria das condições sociais da comunidade. Importância de adotar práticas sociais O mundo inteiro está falando de sustentabilidade. No aspecto social, principalmente no Brasil, esse ramo está em evidência com os altos índices de desigualdade de renda e de fome. Significa que as empresas que querem se destacar precisam adotar ações que as tornem referência em práticas sustentáveis e contribuam de alguma forma com a melhoria das condições sociais. Consumidores, colaboradores e investidores já não querem mais se relacionar ou comprar produtos e serviços de empresas que pensam apenas em lucro. Levantamento do Sistema Fiep mostra que 87% dos consumidores brasileiros preferem comprar de marcas sustentáveis. Uma outra pesquisa de tendência na Europa destacou que cerca de 30% a 40% dos europeus estão dispostos a pagar um pouco mais para levar produtos sustentáveis. A responsabilidade pelo impacto causado pelas empresas na sociedade deve fazer parte da estratégia de qualquer negócio. E não estamos falando de marketing, mas de ações concretas e genuínas. Empresas que não proporcionem um relacionamento de qualidade e experiências verdadeiras para seus clientes e sociedade têm dificuldades de sobrevivência e competitividade no mercado e em uma sociedade cada vez mais exigente e sustentável. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
O maior bem de uma empresa é o ser humano. Quando discutimos a humanização nas relações de trabalho, estamos falando no investimento em ações e ferramentas que aumentem o bem-estar das pessoas no trabalho. Esse tema passa, também, pela compreensão dos gestores de que um ambiente saudável nas organizações está diretamente relacionado ao bem-estar dos seus colaboradores. Assim, humanizar as relações de trabalho é compreender o próximo e respeitar suas diferenças. Cada pessoa tem suas próprias necessidades emocionais e físicas. E para que ela desempenhe bem o seu papel na empresa, essas questões precisam ser atendidas. Nesse sentido, pode-se dizer que a humanização das relações de trabalho é um conceito baseado na satisfação no trabalho e contribui para ambientes mais colaborativos e harmônicos. Assim, um ambiente de trabalho humanizado reúne uma série de ações focadas no bem-estar do funcionário. Isso vai desde as condições dignas para exercer seu trabalho até a questão emocional, como o equilíbrio entre as cobranças e os resultados da equipe. Um ambiente humanizado segue à risca as normas de segurança e saúde do trabalho, mantendo os colaboradores protegidos de acidentes e doenças, gerados pela realização de suas atividades. Nesse sentido, medidas de proteção e prevenção coletivas, como uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e adaptações ergonômicas, são ações para um trabalho mais satisfatório. As ações de humanização são fundamentais para o desenvolvimento de um ambiente mais produtivo e colaborativo. Em um processo de humanização na empresa, torna-se fundamental que todos os funcionários possam sugerir melhorias, dar e receber feedbacks, ter confiança e abertura nas relações estabelecidas com superiores e a equipe como um todo. Mais do que um processo, um ambiente humanizado deve estar no propósito e cultura organizacional. Humanização e sustentabilidade Sustentabilidade vai além das ações de preservação ambiental. O conceito de sustentabilidade é mais amplo e agrega temas econômicos e sociais. Cuidar dos colaboradores, portanto, é uma ação de sustentabilidade. Ao proporcionar que os funcionários tenham satisfação no trabalho, impulsiona-se o desenvolvimento sustentável de qualquer organização. Com a popularização da temática ESG (ambiental, social e governança), as questões que trabalham a motivação e o cuidado com os profissionais da empresa ganharam ainda mais destaque, principalmente, nas ações da temática social, que também valorizam as relações com as partes interessadas do negócio, como os clientes, comunidades, entre outros. Um estudo realizado pela Warwick University mostrou que colaboradores felizes são 20% mais produtivos que aqueles que não se sentem satisfeitos no trabalho. E outro estudo da Empresas Humanizadas (2019) mostrou que empresas preocupadas com a humanização das relações de trabalho geram 225% mais engajamento entre os funcionários, e 240% maior fidelização de clientes. Essas organizações que têm como base a humanização no trabalho podem alcançar mais do que o dobro de rentabilidade financeira em um período entre quatro e 16 anos. Significa que uma empresa humanizada, que se preocupa com as relações saudáveis e com o ser humano, é uma empresa mais forte. Confira cinco dicas para desenvolver um ambiente humanizado na sua empresa! Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Mais do que proporcionar oportunidade para grupos excluídos, a diversidade contribui com a inovação, a produtividade e os resultados financeiros das empresas. A diversidade é um ativo para as organizações conseguirem ter um diferencial competitivo e atingirem melhores resultados. Estudos comprovam que uma empresa com mais diversidade lucra mais. Pesquisa realizada pela Mckinsey, por exemplo, comprovou que os negócios que têm mulheres como gestoras apresentam lucratividade 21% superior à média. E o número sobe para 33% quando a liderança inclui variedade étnica. Além disso, as empresas que se comprometem com a diversificação de seus quadros funcionais têm resultados positivos e acima da média para o setor em que atuam, sendo 35%, quando relacionada à raça, e 15%, quando relacionada à diversidade de gênero. Como trabalhar a diversidade? Para realizar a inclusão da diversidade, as empresas devem criar um ambiente acolhedor e trabalhar na sensibilização de todos os seus colaboradores. Mesmo as pequenas empresas podem estabelecer uma mentalidade de diversidade e de ESG com alterações e adequações no dia a dia, sem implicar em custos. As vantagens da diversidade nas empresas são inúmeras. Entre elas, podemos citar: Aumento da criatividade e melhoria do ambiente organizacional Quanto mais diversificada for a equipe, maior será o número de ideias apresentadas e maior será a chance da organização alcançar os resultados desejados. Uma cultura de diversidade acaba consolidando um ambiente de cooperação e respeito. Inovação Um estudo da revista Forbes afirma que a diversidade nas empresas é um dos principais motores da criação de um ambiente inovador. Diferentes pontos de vista e posicionamentos enriquecem as discussões e possibilitam a geração de novas soluções e ideias. Redução de conflitos Uma política saudável de respeito às diferenças também permite que as equipes e seus integrantes tenham facilidade para lidar com as diferenças e os conflitos. Além disso, os colaboradores começam a enxergar na empresa um ambiente de valorização e desenvolvimento, tanto pessoal quanto profissional. Alcance de melhores resultados Profissionais sentem-se mais motivados e envolvidos na realização de suas tarefas. Ao aumentar a qualidade de vida dos colaboradores, não há dúvidas de que as tarefas serão realizadas de maneira mais eficaz. Oportunidade de parcerias A diversidade é um tema muito importante das práticas ESG das empresas. Nesse sentido, em sua cadeia de fornecimento, é exigido que fornecedores também possuam uma política de diversidade para que possam realizar parcerias comerciais. Melhoria da imagem da empresa Uma empresa que valoriza a diversidade cumpre seu papel social, o que reflete na construção de uma boa imagem diante dos investidores, do mercado e dos clientes. Para as pequenas e médias empresas, promover a diversidade pode representar uma vantagem de comunicação e agilizar os processos de transformação. O primeiro passo para ampliar a diversidade nos pequenos negócios começa pela tomada de decisão consciente dos empreendedores e gestores. Isso é fundamental para que a própria estratégia de inclusão e diversidade seja construída e disseminada por toda a empresa. Trabalhar a cultura organizacional com os colaboradores para a diversidade e inclusão social é outro ponto importante que pode ser feito por meio de encontros e reuniões para compreender a visão dos colaboradores. Promover treinamentos de conscientização e trabalhar a comunicação interna, valorizando o respeito sobre as diferenças, é um processo fundamental. É hora de partir para a ação, estabelecer metas de diversidade para novas vagas e consultar as boas-práticas de mercado. Dessa maneira, é possível aprender como atrair perfis diversos e inclusivos. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Inclusão, diversidade, engajamento, direitos humanos, relação com as comunidades, responsabilidade com os clientes, direitos do trabalhador, boas políticas e relações de trabalho são algumas das questões ligadas à letra S, que compõe a sigla ESG e significa Social. Em resumo, implementar boas práticas sociais significa cuidar das pessoas. Assim, gerar impacto na comunidade na qual as micro e pequenas empresas estão inseridas é altamente relevante. Especialmente para aquelas que possuem um grande número de clientes na vizinhança. A redução da desigualdade social passa a ser benéfica para os negócios. Quanto mais uma comunidade prospera, mais pessoas têm condições de consumir, e os negócios tendem a crescer. Diante da importância socioeconômica, as micro e pequenas empresas podem ser agentes importantes para a inclusão social e produtiva do país. Quando falamos em inclusão social nas empresas, estamos tratando de incluir pessoas com deficiências, idosos, pessoas com orientações sexuais diversas, diferentes classes sociais, etnias, nacionalidade e muito mais. Vantagens da diversidade e da inclusão social nas empresas Muitas pessoas confundem inclusão com diversidade. A diversidade diz respeito à representação demográfica de negros, pessoas com deficiências, LGBTQIA+, mulheres, entre outros. Para desenvolver a inclusão dentro da empresa, é preciso contar com diferentes colaboradores, ou seja, ter diversidade. Empresas que estimulam e praticam tanto a diversidade quanto a inclusão social têm as seguintes vantagens: Equipes mais criativas: ao unir diferentes pensamentos e culturas, as empresas proporcionam experiências que permitem a convivência e a troca de ideias, promovendo aprendizado, a criatividade e a inovação; Maior vínculo com o negócio: os colaboradores sentem-se mais atraídos e comprometidos com os propósitos da empresa. Melhor ambiente e relacionamento entre as pessoas: uma empresa inclusiva promove ações que estimulam os relacionamentos. Isso faz com que as pessoas alinhem seus objetivos pessoais com as metas do negócio. Visibilidade da empresa: empresas que promovem a inclusão social ganham mais visibilidade tanto para clientes quanto para investidores. Práticas que podem ser adotadas pelas pequenas empresas Primeiramente, a empresa deve desenvolver uma cultura de diversidade e inclusão social, ou seja, deve começar no seu ambiente interno, com colaboradores e gestores. Encontros e palestras são exemplos de ações que podem ser realizadas inicialmente. A organização deve colocar a inclusão social como parte dos valores da empresa. Ela pode ser até um indicador social, que deverá ser analisado continuamente. Além disso, é necessário revisar o processo de contratação de colaboradores da empresa e suas ferramentas de comunicação. De nada adianta a empresa estruturar um processo de inclusão social se toda a equipe estiver à margem do processo. Por isso, o terreno deve ser preparado para que as ações de inclusão sejam eficientes e permanentes. O papel do líder é fundamental. Ele deve ter uma postura transparente e acolher culturas e contextos sociais diferentes. O passo seguinte é ter um plano estruturado. Para isso, deve-se elaborar um processo de seleção e contratação inclusivo, cuidando de requisitos e linguagem de comunicação. Outro ponto interessante é pensar e planejar um espaço de trabalho inclusivo a todo tipo de pessoas, verificando estrutura, mobilidade nas salas, banheiros, elevadores. Lembre-se que a inclusão deve ser permanente e não pontual. Trata-se de um processo e de uma mudança de cultura organizacional. Por isso, as práticas sociais devem estar atreladas ao propósito e às estratégias do negócio. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
A liderança feminina tem aumentado consideravelmente em empresas preocupadas em atender cada vez mais a diversidade de consumidores e com a ideia de eliminar a discriminação no emprego, uma proposta que está presente no sexto princípio do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Mas, não é só por isso que as mulheres ocupam cada vez mais cargos de liderança. Segundo uma análise feita pela professora Luciana Morilas, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, o fato de incluir as mulheres nas lideranças trata-se de uma política consistente, fundamentada, que traz resultados e precisa ser respeitada e implementada pelas organizações. A professora revela ainda que “a presença de mulheres em cargos altos aumenta o índice ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) e potencializa a lucratividade das empresas” (Jornal on-line da USP, de 05 de julho de 2022). Para quem ainda não sabe, o ESG é um conjunto de práticas que mostram o quanto uma empresa está ou não engajada nesses três aspectos. Trata-se de uma tendência na gestão de empresas que estão preocupadas com os aspectos socioambientais. Assim, poluição ambiental, desmatamento, diversidade, respeito aos dados dos clientes, respeito à legislação trabalhista, políticas anticorrupção, relação com governo, clientes, colaboradores e acionistas, entre outros aspectos, estão na pauta dessas empresas. Para elas, ter liderança feminina resulta em muitos pontos positivos, como, por exemplo, a gestão da qualidade e a promoção de ideias inovadoras. Desafio no setor de alimentos e bebidas Muitos são os empreendedores que investem em cargos de liderança feminina e que se preocupam em agregar valores relacionados à ESG. No entanto, empresas do setor alimentício, em geral, ainda têm que passar pela expansão de diversos elos de diversidade, conforme apontam os números. As mulheres ocupam em média 11,5% dos assentos em conselhos de administração de empresas brasileiras de capital aberto, contra 20,6% da média mundial, por isso é importante compreender de que forma a presença de liderança feminina consegue beneficiar os resultados em ESG das empresas. De acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a indústria de alimentos tem uma das maiores participações de mulheres empregadas. Além disso, há um aumento da participação das mulheres na maioria dos cursos técnicos de nível médio, revelando que as mulheres buscam mais qualificação e estão dispostas a estudar mais para se aperfeiçoarem e ter estabilidade, em comparação com os homens. No segmento de alimentação, geralmente, vemos mulheres na cozinha e homens ocupando o cargo de liderança. A participação de mulheres nesse processo é fundamental, pois se um dos objetivos é possuir uma diversidade de consumidores ao final da cadeia, isso é facilitado ao se possuir uma equipe diversa na contribuição de ideias. Quando se fala em qualidade e segurança dos alimentos, coordenação de equipes e atendimento ao cliente, todas essas características são bem vistas e valorizadas. Por isso, mesmo em ambientes como o cervejeiro, universo ainda muito masculinizado no Brasil, já encontramos mulheres assumindo posições de mestres cervejeiras e cargos de liderança. Outro fator que impulsiona a participação feminina no mercado de alimentos é a crescente tendência a uma maior preocupação com a alimentação saudável pela população. A igualdade de gênero e a sustentabilidade continuam sendo grandes desafios para as empresas, estando presentes nas discussões de grandes agentes econômicos. Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no que diz respeito ao desempenho de ESG, mostram que as empresas com avaliação alta possuem, mais frequentemente, mulheres na diretoria. Quer saber mais? Procure o Sebrae.
Adotar os princípios da sustentabilidade empresarial dá lucro e é realidade também para os pequenos negócios.
Como gestores e líderes podem estabelecer um equilíbrio entre as necessidades das pessoas, do planeta e da lucratividade das empresas? Essa é uma questão atual e que está no radar de muitas organizações. Empresas responsáveis pelas suas ações e impactos são aquelas que se conectam com as necessidades e as questões sociais. Elas geram valor e relacionamento duradouro com consumidores cada vez mais exigentes e com o mercado em geral. Nesse contexto, a agenda de ESG (práticas ambientais, sociais e de governança) deve ser fundamento de uma empresa responsável e preocupada com os desafios da sociedade global. O painel “Como construir o futuro e sustentar a transformação + 50?”, do Fórum Encadear 2022, que teve como objetivo contribuir para melhorar a competitividade, a sustentabilidade e a inovação entre os pequenos negócios analisou essa questão com a presença de vários representantes de empresas que são destaques em uma agenda responsável empresarial. Com relação aos pequenos negócios, que fazem parte da cadeia de fornecimento de várias empresas de grande porte, é importante observar alguns pontos para adoção de uma estratégia de sustentabilidade e ESG em suas iniciativas: Uma boa política de ESG deve estar integrada à cultura e a estratégia de negócio das micros e pequenas empresas. Ações pontuais e sem planejamento não geram capacidade de desenvolvimento para a empresa, nem engajam colaboradores e parceiros. Nesse ecossistema de fornecedores das grandes empresas, torna-se fundamental fazer a gestão da informação, do espaço do negócio e do mercado. Por meio de métricas e relatórios, as empresas têm que mostrar sua evolução. Importante gerar valor para os seus públicos. Assim, conversar e escutar as necessidades e expectativas de seus fornecedores e clientes é fundamental para avaliar ações diferenciais que podem potencializar o seu negócio. Buscar a profissionalização da gestão é essencial para adoção de qualquer estratégia ESG. Assim, diminuir gargalos e melhorar processos gerenciais ajuda na adoção de uma agenda ESG. Começar com resoluções específicas, que são importantes para a micro e pequena empresa, pode oportunizar uma agenda de desenvolvimento na empresa. A política de ESG das grandes empresas tem como foco a relação com os seus fornecedores dos quais vários micro e pequenos empreendedores fazem parte. Importante atentar-se com o uso da tecnologia para a gestão e a produtividade da microempresa, oportunizando novos negócios. Sua empresa está preparada para uma agenda ESG? É uma agenda complexa que só pode ser encarada com inovação e tecnologia. Importante focar no nicho de mercado e em um problema específico para abrir uma oportunidade de desenvolvimento. Assista na íntegra o painel Como construir o futuro e sustentar a transformação + 50? do Fórum Encadear 2022, do Sebrae. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
A logística reversa é a preocupação com a destinação correta dos resíduos e produtos, após a venda ou consumo. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a logística reversa é responsabilidade de todas as pessoas físicas e jurídicas, produtoras e comerciantes. A legislação define a logística reversa como uma série de ações e procedimentos que tem como objetivo viabilizar uma coleta segura dos resíduos sólidos, seja para reaproveitamento ou destinação apropriada. É uma responsabilidade compartilhada entre a sociedade, as indústrias e os comerciantes em geral. O objetivo é reduzir a quantidade de lixo no meio ambiente, preocupando-se com a relação da empresa e dos consumidores com o meio ambiente e o consumo sustentável. Para entender melhor o que é logística reversa, podemos citar os pontos de coleta de materiais e produtos utilizados nos supermercados e nas lojas eletrônicas e os pontos de coleta de pilhas e baterias usadas. Outros exemplos de logística reversa são as empresas de bebidas e refrigerantes que utilizam garrafas PET recicladas ou reutilizam garrafas de vidro que retornam ao ciclo produtivo. Mas, a logística reversa é apenas para as grandes empresas? A resposta é não. Todos os segmentos e empresas, incluindo as médias e pequenas, devem se preocupar com a coleta, tratamento e descarte adequado de seus resíduos. Além de evitar a contaminação da água, solo e meio ambiente, a logística reversa garante uma prática sustentável empresarial e abre oportunidades para todas as empresas. Você deve estar se perguntando: qual a importância e vantagem de praticar a logística reversa? Vamos destacar alguns pontos: Mudança de hábitos dos consumidores Os consumidores estão mais exigentes quanto às questões ambientais praticadas por todas as empresas, sendo uma tendência adquirir produtos e serviços que se preocupam com a sustentabilidade e com a destinação correta dos materiais e produtos consumidos. Valorização da marca e imagem Empresas que possuem ações de logística reversa acrescentam um maior valor para sua imagem perante a sociedade. É uma maneira de otimizar ganhos de marketing e de vendas com seus produtos e serviços. Isso porque as empresas que adotam práticas ESG e de logística reversa passam a ter um diferencial no mercado. Redução de custos Retirar adequadamente ou reintegrar os resíduos ao ciclo produtivo garante uma redução de custos com matéria-prima e insumos. Além disso, demonstra a preocupação da organização com uma sociedade mais sustentável. Oportunidades de negócio A logística reversa propicia novas oportunidades de negócio. Também aumentam as possibilidades de emprego e geração de renda. Isso porque ela contribui com novas parcerias, oportunizando novos projetos e fazendo um encadeamento produtivo com negócios de reciclagem e empresas de maior porte. Lembre-se que para o estabelecimento de parcerias com organizações maiores, em muitos casos, as pequenas e médias empresas necessitam estabelecer processos e medidas de destinação e reutilização correta dos resíduos sólidos. Agenda ESG A logística reversa é um dos pontos mais trabalhados em uma agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) e pode ser uma das ações iniciais para estabelecer uma agenda ESG no seu negócio. Grande parte das empresas que possuem uma agenda ESG desenvolvem a logística reversa, além de ser uma das ações inseridas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Lembre-se que a sustentabilidade é a agenda do nosso século. A logística reversa e as práticas ESG são ações fundamentais para o desenvolvimento sustentável do planeta, da economia e para a relação da empresa com seus clientes. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Capacitar pequenas e médias empresas fornecedoras de produtos e serviços para grandes empresas, provendo conhecimentos básicos em Compliance.
A adoção de boas práticas de gestão e transparência agrega valor para o negócio e possibilita uma administração, inclusive financeira, com resultados mais positivos. As boas práticas de governança devem funcionar juntas como engrenagens em seu empreendimento. Mas como avaliar a implementação da governança? Faça download do infográfico e reflita as questões a seguir!
Para destacar-se no mercado de trabalho, é preciso mostrar qual é o seu diferencial em relação às outras empresas. Para o microempreendedor, esse desafio torna-se cada vez mais notório com o aumento do número de trabalhadores informais. De acordo com o boletim Mapa de Empresas, só no primeiro quadrimestre de 2022, foi registrada a abertura de mais de 1,3 milhão de empresas no Brasil. E para chamar a atenção do seu público externo, é necessário que haja uma gestão interna muito bem organizada. Pois tanto o planejamento financeiro quanto o empresarial não podem ficar em segundo plano! Sendo assim, hoje, a nossa equipe do Sebrae quer te apresentar os conceitos de governança corporativa e como eles podem contribuir para o crescimento dos seus negócios. Vamos lá? O que é governança corporativa? A governança corporativa é um modelo de gestão que busca encontrar as melhores soluções para administrar uma empresa. Por ter um foco maior na gestão empresarial, também envolve o trabalho da diretoria da empresa e respectivos órgãos de controle. De acordo com a definição do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a governança pode ser definida como um sistema que permite que as empresas sejam coordenadas, observadas e impulsionadas ao crescimento. Um trabalho conjunto com sócios, donos e setores de fiscalização. Princípios da governança corporativa Como o foco é que a empresa alcance melhores números de desempenho e um sistema que transmita confiança para os integrantes do negócio e para o público, existem quatro princípios que estabelecem boas-práticas de gestão. São eles: Transparência – não se trata apenas da criação de relatórios financeiros, mas sim, de um bom fluxo de comunicação sobre todos os setores da empresa, com a parte interessada, que são os gestores. Equidade – ter bem determinado o respeito entre os colaboradores, de modo que todos recebam o mesmo tratamento. Prestação de contas – exige responsabilidade de todos os envolvidos da empresa, independentemente do seu cargo, uma vez que todos devem prestar contas sobre o trabalho desempenhado. Responsabilidade corporativa – este aspecto está mais ligado ao zelo que cada um deve ter com o sistema empresarial no qual está inserido. Além de ter ações que cooperam com a administração, modelo de negócios e capitais da empresa. Relação da governança corporativa e o ESG O termo ESG (“environmental, social and governance”) mede práticas de gestão que avaliam a empresa em termos sociais, ambientais e de governança. O ESG preza pela sustentabilidade de um empreendimento, e isso pode ser muito útil no mercado financeiro, uma vez que investidores buscam por empresas conscientes e rentáveis. As iniciativas do ESG também favorecem a realização dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Compreenda melhor o significado da sigla, bem como as práticas e procedimentos para contribuir com a gestão financeira de sua empresa: Meio ambiente (“environmental”) – Este ponto envolve identificar se há algum dano ambiental causado pela sua empresa e como reverter essa situação. Quais práticas sustentáveis podem ser adotadas? Como a empresa pode preservar a biodiversidade, preocupar-se com a poluição, escassez de água e temas relacionados? Tendo em mente que toda empresa utiliza recursos naturais, trace estratégias pra reduzir os impactos ambientais e adotar posturas como: consumo consciente, uso de luz natural, descarte correto de resíduos, entre outros. Social – Neste aspecto, trata-se da relação da empresa com as outras pessoas. Como por exemplo, a satisfação dos clientes, o relacionamento com a comunidade local, o respeito às leis trabalhistas e aos direitos humanos. Governança (“governance”) – Já a governança diz muito sobre a estrutura organizacional da empresa, a conduta da gestão e dos colaboradores. Além de remuneração, a existência de um setor de fiscalização (financeiro, produtivo), distribuição de demandas e outros. Com essas práticas, certamente sua empresa irá gerar resultados produtivos – a curto, médio e longo prazo. A estrutura de uma boa gestão financeira, associada a uma boa gestão empresarial, será sucesso na certa. Se você tiver dúvidas de como gerenciar as finanças da sua empresa, o Sebrae possui um curso completo e gratuito sobre o tema. Acesse já! Sebrae, o maior parceiro do micro e pequeno empreendedor.
A sustentabilidade será cada vez mais um diferencial para as empresas, independente do seu porte. A competitividade e a sustentabilidade devem caminhar juntas. Ou seja, quem quer ter um diferencial competitivo precisa ter um modelo de negócios sustentável. E qual é a consequência disso para as micros e pequenas empresas? A resposta é simples: Elas precisam adotar uma postura sustentável e práticas de responsabilidade social, ambiental e de governança. Caso não façam isso, correm o risco de perder oportunidades e ter dificuldades financeiras. No evento promovido pelo Sebrae, Fórum Encadear 2022, o alinhamento entre competitividade e sustentabilidade foi tema de discussão. O fórum teve como objetivo contribuir para melhorar a competitividade, a sustentabilidade e a inovação entre os pequenos negócios. Quando se fala em competitividade em uma agenda de sustentabilidade, não basta neutralizar os efeitos negativos e ter medidas de direcionamento para a sustentabilidade. É preciso inovar, trabalhar com esforço e assumir riscos. O papel dos pequenos e médios fornecedores torna-se essencial. Isso porque é preciso criar uma agenda positiva para que a conduta seja padronizada. O Sebrae atua em parceria com Intercement, desenvolvendo um programa de qualidade e certificação de empresas. É um trabalho de encadeamento produtivo desenvolvido com onze cooperativas associadas e 72. 885 cooperados, sendo 80% pequenos proprietários rurais. O Programa Conexões para Inovação, outra parceria do Sebrae com a Petrobras, atua junto a pequenos empreendedores e startups. Nesse projeto, empresas de tecnologia podem elaborar e testar tecnologias a partir de um fornecimento de valor para todo ecossistema. Geralmente, os projetos de encadeamento produtivo têm como foco a gestão da qualidade, gestão financeira e a sustentabilidade. Quanto à qualidade, busca-se consumir e produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, ter um aumento de produtividade e de faturamento. Na parte da sustentabilidade, além de produtos com materiais sustentáveis, as pessoas são vistas e consideradas como tesouros dentro das empresas. Sustentabilidade como estratégia A sustentabilidade deve fazer parte do modelo de negócios da empresa e não ser, apenas, uma ação pontual ou específica. Ela deve ser a própria estratégia para gerar resultados mais consistentes. Assim, é possível destacar pontos fundamentais para uma estratégia de sustentabilidade, que podem criar uma vantagem competitiva para as microempresas: Transparência: para ser competitivo, não basta falar que é sustentável. É preciso mostrar com ações práticas e sistematizar os resultados em relatórios. A transparência é fundamental e todas as partes interessadas do negócio devem ter acesso a essas informações. Inovação: sustentabilidade exige inovação e criatividade, aspectos comuns às micro e pequenas empresas. A agenda ESG pode gerar desenvolvimento de estratégias inovadoras e criativas, que não exigem tanto investimento. Ser competitivo é ter diferencial. Por isso, analise o seu setor e avalie o que pode ser feito em seu negócio para gerar inovação. Planejamento: pequenas ações podem gerar grandes impactos. O importante é iniciar, planejando ações que fazem sentido para a empresa e que possam ser levadas adiante, de acordo com sua realidade. Parcerias: a parceria com grandes empresas pode gerar grandes benefícios para as micro e pequenas empresas. É importante desenvolver ações de ESG que tenham objetivos sociais, tanto com colaboradores quanto com comunidades, bem como, aspectos ambientais e de governança. Essas questões são analisadas por grandes corporações para formalização de contratos e parcerias. Percebe-se que a sustentabilidade deve ser priorizada nas empresas para ser um diferencial competitivo. Um modelo de negócios sustentável potencializa seus resultados, além de colaborar com o meio ambiente e a sociedade. Assista a discussão do Fórum Encadear | Conexões como Valor. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
A cadeia de valor pode ser uma grande oportunidade para as micro e pequenas empresas desenvolverem estratégias de sustentabilidade e de ESG em seus negócios. Cada vez mais, as grandes empresas exigem que seus fornecedores adotem práticas sociais, ambientais e de governança, pilares da agenda ESG. A sustentabilidade já não é uma tendência, mas uma realidade. Pesquisas mostram que 74% dos consumidores, de 18 a 29 anos, preferem marcas sustentáveis e 60% dos consumidores tendem a ser mais leais às marcas que realizam um programa de reciclagem. A cadeia de valor passou a ser fundamento de competitividade e inovação para as micro e pequenas empresas. Aquelas que forem capazes de diferenciar-se no mercado, com uma agenda ESG, destacam-se de seus concorrentes, abrindo novas oportunidades de negócios. Dessa maneira, torna-se necessário tirar as práticas ESG do papel e estipular uma meta, por menor que seja o impacto. Significa ter em mente que ações ESG não são, apenas, para grandes empresas. Além disso, para ser inovador, um negócio precisa gerar e compartilhar valor. Ou seja, só é inovador quem gera impacto positivo na sociedade. Como a agenda ESG gera valor Práticas ESG geram valor às empresas, tornando-as, entre outros fatores, mais transparentes. Exemplo disso é a empresa Malwee que, segundo seu CEO, Guilherme Weege, tem buscado inovações ambientalmente responsáveis, como a diminuição de 25% de água na produção de qualquer peça de vestuário e trabalho com o conceito do fio do futuro, que é a matéria-prima feita com roupas descartadas e materiais recicláveis. Outra empresa que adota práticas ESG com o objetivo de gerar valor à marca e ao negócio é a Natura. De acordo com Denise Hills, diretora global de sustentabilidade, a estratégia da organização está focada na responsabilidade e no impacto que os negócios geram. Assim, sustentabilidade passa a ser uma estratégia corporativa, e os negócios devem buscar resolver questões da sociedade, materializando ações em produtos e serviços. É possível verificar ações da Natura que servem de exemplos de práticas ESG, como: definição de metas 100% carbono zero até 2030, forte ação de inclusão e diversidade, 100% varejo com renda digna, cadeia de valor com total aversão à infração de direitos humanos e 95% de produtos biodegradáveis, reciclados e recicláveis. Outro fator importante na discussão sobre a potencialização da agenda ESG na cadeia de valor é o trabalho e fortalecimento da rede de fornecedores. É o que tem feito a empresa Raízen, que movimenta cinco mil parceiros, sendo 56% de pequeno porte com mais de mil categorias e com 55 mil itens distintos. Nesse sentido, a Raízen implementou uma forte agenda na área de suprimentos, contribuindo para que a rede de fornecedores consiga aperfeiçoar seus processos internos. Parcerias com o Sebrae também permitem criar cadeias de valor, estimulando as relações de parceria que promovem a sustentabilidade, trazendo soluções para a sociedade. O Fórum Encadear 2022, promovido pelo Sebrae, em agosto, teve como objetivo contribuir para melhorar a competitividade, a sustentabilidade, a inovação entre os pequenos negócios inseridos ou com potencial inserção nas cadeias de valor de grandes empresas. Confira o painel Potencialize resultados com práticas ESG na cadeia de valor. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
O termo ESG (Environment, Social and Governance) vai além da preocupação com o futuro do planeta e da sociedade. Ele está totalmente embasado nos resultados financeiros e na longevidade do seu negócio. ESG significa implantar, nos processos e nas atividades da empresa, as melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Mas, engana-se quem acredita que a Governança esteja acima das outras áreas, Meio Ambiente e Social. Ainda que sua preocupação seja o sucesso financeiro da sua empresa, faz muito sentido implementar práticas de gestão focadas no meio ambiente e na sociedade. Isso porque, diante do amplo impacto dos critérios ambientais, sociais e de governança, a agenda ESG passou a ser um fator relevante de análise por parte dos consumidores e investidores no momento de escolher produtos, serviços ou ações de investimento. Assim, a decisão por uma marca ou empresa, leva em consideração práticas como: Falando sobre a questão ambiental, compromisso com a redução de desperdícios e emissão de gases carbonos. Ações em prol da reciclagem e reutilização de materiais e insumos; Sobre o social, ações em favor da diversidade e erradicação de discriminação e do assédio, além de ações para a comunidade local; A respeito da governança, organização de conselhos, criação de canais de denúncia, conduta ética da empresa, políticas de equidade de remuneração, entre outras. De acordo a pesquisa EY Global Institutional Investor Survey, 90% dos investidores dizem que, desde a pandemia da covid-19, eles atribuem maior importância ao ESG, quando se trata de investir em uma empresa. Outro estudo, Sustentabilidade na Agenda dos Líderes Latino-Americanos, informa que no Brasil, 68% dos gestores afirmam já ter estratégias de sustentabilidade implementadas. Esses dados mostram a importância da estratégia ESG no ambiente de negócios na atualidade, apresentando uma tendência de crescimento e relevância ainda maior, independentemente do tipo e do tamanho da sua empresa. Como implantar ações ESG na sua empresa? Separamos os principais passos para a implantação de uma agenda ESG. Qualquer empresa, micro ou pequena, pode e deve elaborar uma política de ESG de acordo com sua atividade econômica. Primeiramente, é importante entender cada um dos critérios ESG (Ambiental, Social e Governança). Para ser uma empresa ESG, é importante que a organização: Compreenda os impactos positivos e negativos das suas ações; Trabalhe para minimizar ou eliminar impactos negativos, a partir de uma estratégia e um planejamento com orçamento financeiro. Confira os passos mais importantes para organizar esse trabalho dentro da sua empresa. 1. Estude os conceitos relacionados à temática ESG O primeiro passo é compreender o conceito de ESG, os critérios e práticas que estão envolvidos com este tema. Esse conhecimento é necessário e deve partir dos gestores, diretores da empresa e passar para as outras áreas e setores. A partir do momento em que novas medidas forem implantadas em sua empresa, você terá que envolver os colaboradores, profissionais, e prestar informações sobre as mudanças. Assim, ter um conhecimento sobre o ESG é importante para que a estratégia seja implementada de forma integral e sem grande resistência pelas pessoas que trabalham na empresa. 2. Crie um conselho ou comitê ESG na sua empresa A criação de um conselho ESG é importante para aprofundar as discussões e trazer conhecimentos que ajudem a definir uma estratégia a ser criada pela empresa e promover ações práticas. Assim, esse conselho contribui na organização, no planejamento e na divulgação da agenda em todos os ambientes da empresa e nas etapas para implantação. Aqui, o próprio conselho pode analisar e trazer tecnologias e ferramentas que serão utilizadas para implantação do ESG. O conselho pode ser formado por parceiros, diretores e colaboradores da sua empresa. 3. Realize um diagnóstico da sua empresa O objetivo é entender a realidade a partir de critérios ESG, mapeando impactos positivos e negativos da sua atuação quanto aos quesitos de governança, social e ambiental. Essa análise visa a identificar as oportunidades e metas que a sua empresa tem para iniciar a agenda ESG. Para ajudar nessa etapa, você pode analisar os 17 pontos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Com eles, é possível identificar quais objetivos fazem sentido para sua empresa e que contribuem para uma análise por soluções. Por exemplo, você pode observar o primeiro objetivo, “Erradicação da pobreza”, e questionar: como sua empresa pode contribuir para a erradicação da pobreza? Que medidas pode adotar? 4. Defina prioridades ESG Lembre-se de que implantar ESG é uma jornada. Você precisa avaliar se é capaz de cumprir seus objetivos a longo prazo. Não se trata de um processo rápido ou instantâneo. Com o diagnóstico anterior e uma análise da situação atual, sua empresa consegue definir quais são as melhores estratégias e priorizá-las nas ações de ESG. 5. Estabeleça metas e indicadores A partir das estratégias traçadas, o próximo passo é o planejamento das ações e das mudanças pretendidas. Defina metas e indicadores para avaliar com mais facilidade a evolução. 6. Coloque em prática Aqui, coloca-se em prática o desenho e o planejamento das práticas ESG no seu negócio. Promova campanhas de conscientização entre seus colaboradores e capacite-os para que a agenda ESG não fique apenas na teoria. 7. Faça medição e monitoramento Após colocar em prática o planejamento das ações, você deve ter o cuidado de medir e acompanhar o que está sendo feito, de acordo com o que foi definido. Esse monitoramento deve ser constante e frequente. 8. Trabalhe a transparência e a comunicação Importante medir e acompanhar as mudanças de cenários, deixando claras todas as informações das ações que estão sendo realizadas. Registrar em relatórios e divulgar é muito importante, até para possíveis ajustes durante a jornada. O ESG é um processo que fortalece, não apenas as empresas, mas, também, os seus colaboradores, a comunidade do seu entorno e o meio ambiente. Os resultados financeiros são objetivos e consequências de ações responsáveis e sustentáveis. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Inovar no seu negócio é mais fácil do que parece
Com o Sebraetec você tem acesso a consultorias com foco em gestão sustentável, considerando os pilares ambiental, econômico e social.
A live esclareceu, aos empreendedores de pequenos negócios, novidades e experiências da implementação das diretrizes ESG.
A empresa que atua pautada na sustentabilidade gera impacto positivo para os colaboradores, a comunidade do entorno e o meio ambiente. Também colhe, ela mesma, um resultado importante: aumentar o poder de atração sobre o público e fidelizar consumidores. Essa estratégia do bem, resumida na sigla ESG (do inglês environmental, social and corporate governance) significa, em bom português, adotar boas práticas ambientais, sociais e de governança. Muitas pequenas empresas fabricam, todos os dias, cosméticos naturais, orgânicos e veganos. O imenso rol de produtos como xampus em barra, sabonetes em embalagens compostáveis e desodorantes em latinhas são vendidos em seus sites, feiras e lojas colaborativas pelo país afora. Essas empresas não apenas ‘se preocupam’ com o meio ambiente, com os funcionários e com a comunidade no seu entorno, como também têm como propósito a escolha de embalagens, apresentações e produtos sustentáveis, sejam manufaturados ou fabricados em pequena escala. Muitas delas já fazem sucesso e têm seus nomes reconhecidos tanto pela qualidade dos produtos quanto pela forma de produzir, distribuir e comunicar sua fabricação ambientalmente correta, respeitosa com relação aos colaboradores e positiva para a comunidade. Entre as várias empresas que abraçam o conceito ESG, podemos destacar algumas como a Laces Hair/Bioma, baseada em produtos naturais e orgânicos, e o Salão de Beleza NaBahia, primeiro a adotar o lixo zero no país. Um investidor ou possível parceiro, antes de fechar negócio com uma empresa, vai consultar quais são os seus valores em relação ao tema. O consumidor, por sua vez, não irá fazer essa pesquisa, embora perceba qual é a posição da marca sobre a questão e escolha produtos que reflitam a preocupação de reduzir o impacto negativo no processo de fabricação. Portanto, a boa comunicação é fundamental. Quer dizer: é importante dizer ao público que a empresa pensa no bem-estar dos funcionários, respeita e valoriza os envolvidos na coleta dos ingredientes e não agride a natureza. Trata-se de ações que devem ser espalhadas de forma eficiente nas conversações, anúncios, escolha de embalagens etc. Pessoas, planeta e prosperidade O termo ESG aparece não mais como tendência, mas como caminho obrigatório para empresas que queiram se firmar em qualquer setor do mercado. Entre eles (e ocupando lugar de destaque), o setor da beleza. Esse foi um dos grandes temas da NRF 2022 Retail’s Big Show, maior e mais tradicional evento de varejo do mundo, objeto do estudo ESG Consumer Index, da Lew’Lara\TBWA e diversos outros levantamentos. Todos apontam para a mesma direção: criado pelo mercado financeiro, os indicadores ESG se tornaram um pilar do branding, ou seja, são essenciais para as marcas criarem uma boa reputação diante de seus púlicos. Reduzir o impacto negativo nos processos de fabricação, transporte, revenda e descarte de embalagens já é considerado condição indispensável para uma marca não ‘queimar o filme’ em um planeta que queima árvores e destrói a natureza. De todo modo, construir uma imagem ambiental e socialmente responsável, que nutre o entorno e cuida bem de seus colaboradores, é ainda mais interessante. Para além das boas práticas, marcas mais antenadas abraçam causas ecológicas, evitam provocar sofrimento aos animais, elegem campanhas de proteção a povos originários, divulgam ações de reciclagem, compostagem e promovem o reuso de suas embalagens. Enfim, comunicam muito claramente e em todas as oportunidades a sua contribuição para um mundo melhor. As boas práticas ESG são essenciais para garantir a sustentabilidade e o futuro dos negócios de beleza! Acesse abaixo materiais que podem ajudar a sua marca a construir um futuro repleto de beleza. Saiba mais O Sebrae preparou o material Sustentabilidade nos Salões de Beleza, que orienta os empreendedores e negócios de beleza sobre boas práticas ambientais, sociais e de governança.
A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) em português significa ambiental, social e de governança. Ela representa o tripé da sustentabilidade e refere-se a indicadores que buscam medir o impacto e a influência dessas três áreas na operação de empresas. O termo tem ganhado espaço nas discussões, ampliando suas estratégias para atingir públicos ainda mais exigentes e atentos às tendências de sustentabilidade. Tendências de sustentabilidade para construções O conceito de desenvolvimento sustentável também está presente no setor de construção. Ele é responsável por criar alternativas que otimizam recursos durante a obra e beneficiam os compradores que vão adquirir o espaço. Por isso, reunimos cinco tendências da sustentabilidade para a indústria de mobiliário que estão em alta. Confira! Gestão de água: visa à economia e à reutilização da água. É sugerida a construção de pequenos blocos de concreto espaçados, que deem lugar para a água escoar e ser armazenada. Energia renovável: fontes de energia alternativa que podem se tornar principais, como painéis solares, diminuindo o impacto ao meio ambiente e os gastos de quem mantém o imóvel. Reutilização de materiais: em vez de descartar materiais que não foram usados em obras anteriores, é possível remodelá-los para uso em outras construções. Materiais moduláveis: é possível iniciar uma obra com materiais reciclados, como plástico e madeira, para construir formas modulares. Além de serem reformados facilmente, eles diminuem o uso de concreto e aço, deixando de prejudicar o meio ambiente. Inovações tecnológicas: uma delas é a modelagem 3D, que fornece uma prévia da execução da obra no local, evitando desperdícios e possibilitando testes antes de iniciar os trabalhos. Quais as contribuições da ESG na indústria de mobiliário? Mais do que erguer um belo prédio, é preciso levar em consideração e respeitar as políticas ambientais. Organizações que deixam de lado questões ambientais e sociais não têm mais espaço no mercado. Um estudo realizado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) mostra que os investidores brasileiros têm mais demanda por informações ESG. Dos entrevistados, 93,9% disseram ter algum tipo de conhecimento sobre a pauta social e ambiental. A comissão do Brasil disse que a tendência global é a ampliação da transparência das empresas com as pautas dessa agenda. Além da redução no consumo de recursos naturais e do impacto na natureza, confira outras contribuições da ESG na indústria da construção civil. Vantagens econômicas Uma das vantagens da ESG na construção civil é a maior economia a partir do consumo consciente de recursos. Outra é a maior facilidade para atrair investidores, já que essa é uma das questões mais valorizadas por bancos e fundos de investimento na hora de identificar novas oportunidades. Relacionamento com stakeholders Esse indicador sustentável também melhora o relacionamento das empresas com seus stakeholders. Quando a organização é transparente em relação às políticas ambientais, consegue dialogar com diferentes parceiros e profissionais. Acompanhamento de tendências Adotar medidas de ESG mostra a preocupação do setor em estar sempre atualizado e se adequar a uma nova realidade global. Conceitos como sustentabilidade e compliance ganharam espaço para atender justamente a essas novas demandas. Como garantir a comprovação dos princípios ESG na empresa? Implementar o conceito de ESG na indústria de mobiliário pode ser complexo, mas é possível por meio de certificações que atestam a eficiência dos prédios sustentáveis. De acordo com o GBC Brasil (Green Building Council), ONG que promove certificações em território nacional, é possível reduzir em 40% o consumo de água, 30% o de energia elétrica, 35% a emissão de dióxido de carbono e 65% a geração de resíduos. Vamos tentar?
Atualmente, as empresas estão cada vez mais preocupadas com a chamada “métrica” ESG. Mas, o que é isso? Das iniciais em inglês Environment, Social and Governance (Ambiente, Social e Governança), o conceito vem ganhando corpo nos últimos anos, integrando cada vez mais a agenda estratégica de empresas de diferentes setores, entre eles o da construção civil, como base para a tomada de decisões. O termo foi cunhado no ano de 2004 em uma publicação do Banco Mundial, em parceria com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e instituições financeiras de nove países, chamada Who Cares Wins (Ganha quem se importa). Os critérios do ESG revelam até que ponto uma empresa trabalha em prol de objetivos sociais que vão além do papel de maximizar os lucros em nome de seus acionistas. O documento resultou de uma provocação do então secretário-geral da ONU Kofi Annan a cerca de 50 CEOs de grandes corporações financeiras do mundo. A proposta era obter respostas dos bancos e financeiras sobre como integrar os fatores ESG ao mercado de capitais. Dados divulgados em 2021 pela Global Sustainable Investment Alliance (colaboração de organizações associadas com foco em investimentos sustentáveis) mostram que cerca de US$ 30 trilhões de ativos globais sob gestão estão investidos hoje em estratégias associadas ao ESG. O tripé ESG passou a ser ainda mais valorizado em razão dos escândalos de corrupção em grandes empresas globais, além de graves acidentes ambientais causados por corporações. O mercado e as empresas perceberam que uma vez que empresas implementam sistemas de governança e incorporam em sua cultura e em suas operações uma visão mais responsável do papel da organização na sociedade, têm maiores chances de se manterem vivas no mercado a longo prazo. Segundo dados da Bloomberg, entre 2019 e 2020 foram injetados US$ 347 bilhões (cerca de R$ 1,8 trilhão) em fundos de investimento focados em ESG. Além disso, no mesmo período, mais de 700 novos fundos foram lançados globalmente para capturar o fluxo de capital no segmento ESG. De olho neste movimento, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) lançou em novembro a cartilha ESG no Segmento de Obras Industriais e Corporativas. O documento aborda tanto a importância do ESG para empresas em geral quanto para a indústria da construção civil. A cartilha também apresenta estratégias de mitigação de riscos; planejamento para curto, médio e longo prazos; os desafios e as oportunidades, além de estudos e pesquisas no Brasil sobre o setor. De acordo com a cartilha, as empresas do setor de construção civil estão passando por um momento de transição, no qual já começaram ou deverão começar a implantar o modelo ESG nos seus negócios. Os benefícios das empresas que incorporam a agenda ESG são muito claros. Quando uma obra é executada economizando combustíveis fósseis e recursos hídricos e reaproveitando materiais, a empresa traz uma grande contribuição para a preservação do meio ambiente e da sustentabilidade, além ver sua marca realçada e auferir ganhos financeiros. A cartilha revelou que 94% dos executivos brasileiros enxergam grandes oportunidades nas ações de ESG, mas 72% deles reconhecem que estão pouco ou nada familiarizados com a métrica ESG. Entre os entrevistados, 71% acreditam que o Estado deve estimular as empresas, para que elas sigam regras ambientalmente sustentáveis. Por fim, 73% dos empresários afirmam que ampliarão os investimentos em ESG nos próximos dois anos. O desempenho competente de ESG pode ser atrelado a uma boa performance praticamente em todas as questões empresariais, seja de operações, gestão de pessoas, tecnologia ou estratégia. A correlação é forte em todos os pilares, mas é ainda mais forte no aspecto econômico. As empresas que desenvolvem a gestão ESG terão resultados econômicos mais consistentes. Quanto mais uma empresa desenvolve aspectos de gestão ESG, mais ela cresce na parte econômica. Os dados mostram que para cada 1 ponto de melhoria em ESG, espera-se 1,72 de melhoria nos aspectos econômicos. No mundo contemporâneo, as empresas estão cada vez mais entendendo a necessidade de praticar a responsabilidade social e ambiental, ampliando a percepção de que essa busca pela sustentabilidade traz benefícios a toda a sociedade, mas também às próprias companhias que as fomentam.
A Embrapa Gado de Leite lançou o Anuário leite 2021. A relevante publicação do mercado de leite do Brasil e do mundo destacou algumas das iniciativas que irão conduzir esse mercado nos próximos anos. Com base no anuário indicamos três temas essenciais para o seu negócio se destacar no setor. Biosseguridade A adoção de protocolos de biosseguridade é um tema que ganhou destaque durante a pandemia e deve marcar, daqui em diante, o modo de fazer pesquisas no campo. Biosseguridade significa como aplicar procedimentos e normas para evitar a disseminação de doenças infecciosas nas propriedades que atuam na cadeia produtiva do leite. Para promover a segurança do alimento que chega até a mesa do consumidor, em uma iniciativa inédita, a Embrapa, junto com a Boehringer Ingelheim, implementou um programa de desenvolvimento de protocolos para a proteção de rebanhos e trabalhadores das fazendas de Santa Luzia (Araras, SP) e Santa Luzia (Passos, MG). Juntas, elas produzem 120 mil litros por dia. Quando os protocolos de biosseguridade são implantados, reduzem o uso de medicamentos e resíduos; protege a saúde dos profissionais; e garante um alimento seguro para o consumidor. ESG (ambiental, social e governança) Outro tema que vai impulsionar os micro e pequenos empresários do setor de leite e derivados e garantir vantagens de investidores, instituições bancárias e consumidores é a prática da ESG (ambiental, social e governança, ASG em português). Hoje, o consumidor está preocupado com a transparência das empresas, a forma como elas lidam com o meio ambiente e com a rotina dos seus colaboradores. Os micro e pequenos produtores precisam estar atentos, porque essa postura sustentável que vai determinar a escolha do consumidor, a lucratividade e o valor de mercado. ESG: vacas e pessoas felizes Algumas ações pontuais em ESG vêm causando impacto considerável nas empresas. A Embrapa, por exemplo, também lançou o campo experimental “Vacas e Pessoas Felizes”, em Coronel Pacheco (MG). A iniciativa proporciona bem-estar ao animal e uma rotina de trabalho mais confortável aos colaboradores, e vem sendo bem-sucedida. Outro projeto lácteo, localizado em uma propriedade de Itirapina (SP), substitui 150 litros de leite processados por uma plantação de árvore para neutralizar emissão de dióxido de carbono (CO2). A cada 150 litros de leite processados na propriedade, uma árvore é plantada para neutralizar tanto as emissões de carbono dos animais quanto do que é produzido de CO2 até a entrega ao supermercado. ODS O setor lácteo está, ainda, apto a contribuir com todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com a Embrapa, o Conselho Nacional de Lácteos (National Dairy Council), dos Estados Unidos, indica que o leite e os seus derivados são um setor importante porque alcançam as diversas dimensões da sustentabilidade, como nutrição, segurança alimentar e geração de renda, e fazem uso de recursos naturais. Mais informações, acesse o Anuário leite 2021, da Embrapa. E você? Está se preparando para colocar sua empresa em um futuro mais sustentável? Acompanhe nossas dicas e sugestões e o que tem de mais importante no cenário do agro em nosso site. Melhores práticas agrícolas Biosseguridade Quarentena dos novos rebanhos; Teste do rebanho para doenças comuns; Seleção do grupo de gerenciamento agrícola comprometido. Saneamento Limpeza mecânica; Uso de desinfetante testado e aprovado; Controle de alimentação e armazenamento; Promoção de higiene dos funcionários; Trabalho no sistema de compras organizacionais. Controle de tráfego Uso de sinais de alerta; Minimizar visitas à fazenda; Desinfectar os veículos que chegam; Manter visitante longe do rebanho; Controle de vida selvagem e animais de estimação; Controle de pragas (ratos e moscas, por exemplo). Fonte: Anuário leite 2021/Embrapa
As práticas ESG (Environmental, Social and Governance) e os desafios para as pequenas e médias empresas foram discutidos no Startup Summit, evento que reúne especialistas e startups do ecossistema de inovação no país. Este é o quarto artigo da série sobre as tendências apresentadas nessa conferência. ESG é a sigla para Environmental, Social e Governance ou, em português, Meio Ambiente, Social e Governança. Trata-se do conjunto de práticas com objetivo de promover a sustentabilidade ambiental, a responsabilidade social e a transparência e governança no universo corporativo. Empresas que adotam paradigmas ESG possuem políticas voltadas para: Desenvolvimento sustentável, pensando na redução do impacto ao meio ambiente; Relação com a comunidade do entorno, promovendo políticas de inclusão; Garantia de direitos tanto dos acionistas como dos colaboradores, com normas compliance e governança definidas. Quando falamos em ações ESG no e-commerce devemos considerar o perfil do consumidor atual. Cada vez mais exigentes, os clientes levam em consideração, na hora da tomada de decisão, critérios de proteção ao meio ambiente e também de transparência. Um exemplo são as embalagens sustentáveis. Muitos consumidores optam por empresas que não utilizam embalagens plásticas por serem prejudiciais ao meio ambiente. Mas, como realizar boas práticas de ESG no e-commerce? É um desafio, mas também uma oportunidade de diferenciar e agregar valor ao seu produto. Entre as boas práticas ambientais, é possível implementar a promoção da reciclagem e destinação correta de resíduos. Isso pode ser feito por meio de logística reversa ou embalagens sustentáveis. Com relação às práticas sociais, um e-commerce pode realizar programas de diversidade e inclusão ou projetos sociais com a sua comunidade local. Ter ações voltadas para a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores também é uma alternativa de prática social. Já a governança pode ter ações como transparência nas informações e o cuidado com a segurança dos dados dos clientes. A prevenção de ataques cibernéticos e fraudes entra como uma ação da área de governança. Desafios para as pequenas empresas Talvez um dos maiores desafios de incorporar práticas ESG nas pequenas empresas seja alinhar as metas de vendas com as ações ESG. Todo e-commerce visa o lucro, e alguns veem os paradigmas ESG como obstáculos para esse resultado final. Isso não é verdade. A sociedade e o mercado passaram a exigir atitudes efetivas das empresas para extinguir ou diminuir o impacto dos negócios no meio ambiente e na comunidade. Passou a ser uma exigência também para investidores, que, muitas vezes, condicionam aportes financeiros a ações de responsabilidade social, ambiental e de governança. Ou seja, hoje, para se obter lucros também é necessário mudar hábitos e implementar uma cultura e políticas que considerem essas questões ambientais, sociais e de transparência. Ao mesmo tempo que é um desafio, mudar todo um costume e repensar, por exemplo, sua logística de entrega para gastar menos combustível fóssil; também é uma oportunidade. O consumidor valoriza empresas que possuem essa preocupação e o seu produto ganha valor com as práticas ESG. Paradigmas ESG e seus desafios é um tema atual e relevante para o empreendedorismo que esteve no meio do debate Startup Summit. Aproveite as próximas edições do evento e participe! Conheça o Sebrae Like a Boss, uma competição de inovação para startups em busca de capacitação e aceleração. E leia o texto: Como adotar práticas ESG e se tornar uma marca responsável
Conheça algumas medidas que podem ajudar o seu negócio a ser mais sustentável e lucrativo.
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Como sua empresa pode melhorar a atuação considerando o bem-estar dos colaboradores e da comunidade em que está inserida.