O Sebrae uniu forças com a Yara Brasil para te ajudar a enfrentar os desafios da pandemia e garantir uma retomada estratégica para a sua empresa.
São conteúdos, orientações e capacitações indispensáveis para organizar as finanças, superar os desafios no empreendedorismo feminino e impulsionar o marketing digital para aumentar vendas.
E tem mais: veja dicas específicas para os segmentos de agronegócio e alimentação e saiba como superar a concorrência.
A ferramenta mais utilizada na atualidade para o planejamento de negócios está disponível para você. O Sebrae Canvas permite que qualquer empreendedor desenvolva suas ideias de negócio.
O artigo “A epidemia do coronavírus e as cadeias produtivas de hortaliças” da pesquisadora Maria Thereza Macedo Pedroso, da Embrapa Hortaliças, apresenta alguns dos principais problemas que estão ocorrendo no conjunto das cadeias produtivas de hortaliças decorrentes da crise do coronavírus até o final do mês de março. O artigo sugere algumas das propostas mais urgentes para amenizá-los. O resultado do estudo apresentado se aproxima da realidade do problema vivido nesse setor, pois coletou informações relevantes junto a vários atores importantes envolvidos nessas cadeias, por meio de entrevistas semi-dirigidas. A pandemia do coronavírus foi declarada no dia 11 de março de 2020 no Brasil. Assim, parte-se dessa data para identificar a primeira semana do isolamento social, ainda que esse não tenha sido total e tampouco ocorrido em todo o País. O artigo cobre três semanas de impactos da epidemia sobre diversas partes das cadeias produtivas do setor de hortaliças. Os grãos podem ser armazenados, mas alimentos perecíveis não podem. As hortaliças são perecíveis. Portanto, no caso dos horticultores, o impacto da atual crise é imediato. Da mesma forma, a crise do coronavírus parece estar refletindo na comercialização de hortaliças nas grandes empresas de varejo (supermercados) em “ondas” de acordo com a semana. Na primeira semana, houve um aumento de consumo entre 30% a 40% de hortaliças. O consumo de flores caiu fortemente. Há uma aposta do setor de que se estabeleça alguma estabilização daqui em diante, mas todos os agentes econômicos estão temerosos sobre o que pode vir a acontecer. Apesar de o agronegócio ser um setor crucial para a saúde econômica e financeira do Brasil e sempre ser enaltecido em função de suas facetas tão marcantes, não está “blindado” diante da grave crise desencadeada pelo novo coronavírus. Os diferentes agentes econômicos das cadeias que produzem hortaliças, em face dos crescentes prejuízos em suas atividades, poderão ser forçados a reduzir drasticamente os investimentos e até mesmo paralisar suas atividades, diminuindo a oferta de hortaliças. Sob um cenário de mais pessimismo, poderá ocorrer o desabastecimento de diversas mercadorias do setor nos próximos meses. Algumas demandas da cadeia produtiva de hortaliças: 1. É urgente a ampliação da compra de hortaliças dos pequenos produtores; 2. Sanção do PL 786/2020 que autoriza a distribuição de alimentos adquiridos com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) aos pais ou responsáveis dos estudantes das escolas públicas durante a Covid19; 3. Que os horticultores mais pobres sejam considerados público-alvo das políticas de transferência de renda emergencial; 4. Repactuação de dívidas agrícolas para oferecer tranquilidade aos horticultores mais prejudicados pela atual crise; 5. Ação coordenada entre as prefeituras e as Secretarias de Agricultura, para evitar o comprometimento do abastecimento; 6. Estabelecimento de canais de comercialização direta e online entre os produtores e os consumidores finais; 7. Normatização das feiras livres com a determinação de regras de segurança e higiene para a retomada dos pontos de comercialização de hortifrútis; Escrito por Maria Thereza Macedo Pedroso da Embrapa Hortaliças.
Muitos segmentos do agronegócio têm sido impactados pelo Covid-19. Veja algumas dicas para aperfeiçoar o planejamento e as atividades do seu empreendimento rural: Aperfeiçoe a Gestão do Negócio Reveja o planejamento do seu negócio e reestruture os novos ciclos produtivos. Anote todos os gastos realizados até o momento - desde a produção até a colheita, e analise onde reduzir custos desnecessários. Tenha um controle detalhado do fluxo de caixa. Verifique as despesas e as receitas. Para melhorar a redução de custos, otimize o uso de insumos e da mão de obra, sem perder os bons índices de produtividade. Reveja os próximos investimentos da sua produção para a próxima safra, com a definição da quantidade de área a ser plantada caso seja um produtor de grãos, cereais e hortaliças. Para os produtores que trabalham com culturas perenes, como frutas, café e outras de ciclo longo, se possível, adie o processo de colheita. Caso não seja possível, fique atento a novos canais de comercialização ou no processamento da produção. Para os pecuaristas, principalmente para produtores de leite, diminua os índices de produtividade com a diminuição de vacas lactantes, por exemplo. Lembre que a produção de leite é diária e o não escoamento prejudica tanto o animal quanto a gestão do seu negócio. Pense, caso seja possível, na realização do processamento do leite para produção de queijos, requeijão e outros derivados que podem ser acondicionados sob refrigeração. Após o processamento, verifique opções de entregas dos produtos diretas para o consumidor, além da divulgação do produto em sites como o Mercado Azul e mídias sociais para o encontro de novos canais de comercialização. Realize parcerias no processamento da produção e no seu acondicionamento ou estude a entrega de leite em outras regiões em que as entregas desta matéria prima estão normalizadas. Se precisar de capital externo para gestão do negócio, fique atento às linhas de crédito dos bancos públicos e privados. As linhas de financiamento estão passando por uma reestruturação e podem surgir linhas de crédito com menor taxa de juros. Também estão sendo revistos os prazos de pagamentos dos financiamentos, que estão sendo alongados para não onerar o fluxo de caixa do produtor rural. Por isso, atenção: evite empréstimos pessoais, cheque especial ou a realização de operações com o cartão de crédito. Encontre oportunidade no mercado A Portaria nº. 116 do MAPA diz que a manutenção dos serviços e atividades relacionadas ao agronegócio foram definidas como atividades essenciais e permite a garantia do abastecimento e pleno funcionamento das cadeias produtivas de alimentos e bebidas em todo território nacional. Significa que os produtores rurais devem continuar produzindo, pois o consumo de alimentos pelas famílias continuará. Dados indicam que o consumo de frutas e hortaliças em redes de supermercados cresceu aproximadamente 30%, além das vendas diretas para o consumidor ou para o mercado de alimentação local, que tem utilizado os serviços de delivery para entregas. Há crescimento de vendas por meio do uso de mídias sociais, o que proporciona a estruturação de novos canais de comercialização para pequenos e médios produtores rurais. Por isso, nesse momento, visualize as novas oportunidades. Utilize as mídias sociais para divulgação dos seus produtos e agendas de entrega. Procure realizar entregas de forma compartilhada com seus vizinhos. Evite aglomerações e estabeleça regras de convívio, preservando o isolamento social. É importante estabelecer dia e horário da semana para realização das suas entregas junto aos novos clientes e lembre de evitar a aglomeração e o contato físico com as pessoas neste momento. Realize um planejamento prévio dos produtos que cada cliente deseja consumir semanalmente. Utilize sua criatividade para o acondicionamento do seu kit de produtos por cliente para facilitar as entregas. Escolha uma pessoa da sua família ou funcionário para estabelecer o contato com os clientes e gerenciar as mídias sociais. Crie uma rotina semanal de divulgação dos seus produtos disponíveis e preços. Inove no processo produtivo As ações de preparo de novos ciclos produtivos devem continuar, além das rotinas de trabalho da propriedade. Procure utilizar insumos que podem ser produzidos na propriedade, como a utilização de caldas naturais para controle de pragas e doenças e também a utilização da compostagem e/ou biofertilizantes para adubação do solo e reposição de nutrientes das plantas. Para isso, explore cursos e receitas de bioinsumos na internet. Você encontrará muitas informações e de forma gratuita. Além disso, viabilize a execução das tarefas na propriedade de forma compartilhada, ou seja, com a interação com vizinhos ou por meio da sua associação ou cooperativa. Porém, evite aglomerações e o contato físico neste momento. Recomendações de prevenção e segurança Você já sabe, mas não custa lembrar: Monitore sua família e seus funcionários quanto aos sintomas do coronavírus; Caso tenha alguma pessoa com sintomas, inicie o processo de quarentena; Oriente os funcionários quanto à higienização das mãos e utensílios de trabalho; Nesse momento de quarentena em que os filhos não estão indo para escola ou o comércio da cidade está fechado, aproveite para reunir a família, para discutir e planejar o seu empreendimento rural. Escrito por Victor Ferreira, colaborador do Sebrae Nacional. Veja também: Pesquisa Agricultura Digital no Brasil Amenize problemas na produção de hortaliças durante a Covid-19 Conheça sobre o programa Produtos Agroalimentares Diferenciados - PADs
A transformação digital no campo já é uma realidade, mas ainda possui vários desafios a serem enfrentados para que tenha um maior uso nos negócios rurais. O Brasil possui grande potencial para ampliar o uso de tecnologias digitais no planejamento da produção, na compra de insumos, no manejo da produção agropecuária, no acesso a mercado e na logística e transporte dos produtos. Assim, foi realizada uma pesquisa sob a condução do Sebrae, da Embrapa e do INPE para aprofundar no conhecimento de aspectos relacionados a agricultura digital e que mapeia as tendências no campo. A pesquisa obteve respondentes de todas as regiões do País com 753 respondentes do questionário de maneira completa, sendo 33,07% por Prestadores de Serviço e 66,93% por agricultores. Dos resultados encontrados vale a pena destacar que 69% declararam que possuem mais de 10 anos de operação do negócio no campo, 72% cultivam em áreas de até 50 ha (hectares), 74% trabalham com a pecuária e 6% com silvicultura. Dos respondentes 84% utilizam ao menos uma tecnologia digital em seu processo produtivo, sendo que 16% ainda não utilizam nenhuma tecnologia. Na pesquisa foram consideradas como tecnologia o acesso a internet ligado a produção, o uso de app como whatsapp e Facebook, ferramentas digitais de dados ou imagens, entre outras que fazem parte do dia a dia do negócio rural. Somado a isso 70% declararam que fazem o uso da internet para atividades gerais ligadas à produção e 57,5 % utilizam as redes sociais para obter ou divulgar informações da propriedade e da produção. Entre as aplicações tecnológicas com mais demanda por produtores rurais está a obtenção de informações e planejamento, a gestão da propriedade, o mapeamento e o uso da terra, bem como a detecção e controle de deficiências nutricionais que impactam a produtividade no campo. As demandas não diferem muito quanto aos Prestadores de Serviço que desejam ter no seu portfólio de serviços tecnologias de dados ou imagens de sensores de campo, aplicativos para gestão, inteligência artificial entre outras que facilitam a operação em campo e a demonstração dos benefícios. Como desafios a serem vencidos, tanto produtores rurais, quanto prestadores de serviço responderam que o acesso a internet, a falta de conexão, acompanhado da falta de recursos para investimento em equipamentos e mão de obra qualificada e especializada são dificuldades que necessitam serem superadas para a maior utilização das tecnologias digitais no campo. Veja o Webinar com o lançamento dos dados: E caso queira maiores informações, leia e baixe o sumário executivo onde são apresentados os dados extraídos da pesquisa: Agricultura Digital no BrasilFormato: PDF | Tamanho: 12MB Acesse também o dashboard para consultar os dados: Acessar dashboard Foto de Alejandro Barrón no Pexels.
Você, que tem um restaurante, padaria ou outros tipos de negócio nesse setor ou é um produtor rural, encontra conteúdos específicos para apoiá-lo na crise.
Diego Fabris, sócio fundador do Share Eat, deu diversas dicas de como os restaurantes podem aproximar-se dos clientes e atravessar o momento de crise. É sempre importante prestar atenção ao cliente e tentar aproximar sua comunicação com ele. Não deixe de se comunicar com ele regularmente, seja por posts nas redes sociais ou mensagens pelo WhatsApp – avalie como e com que frequência seu cliente gostaria de receber suas informações. Seja criativo e veja, de acordo com a sua realidade, o que pode ser colocado em prática: 1. A empresa que tiver um bom relacionamento com o cliente, sairá na frente Entenda em qual momento da quarentena sua empresa poderá suprir os desejos do cliente. Trabalhe com o emocional dos consumidores, pense em propagandas que despertem sentimentos neles, como a saudade da comida que você oferece. 2. Venda pelo WhatsApp for Business Envie o seu cardápio para a sua base de clientes e aceite encomendas por lá, sendo mais um canal de venda possível. Deixe o seu cardápio mais enxuto, isso facilita para o cliente na hora de escolher, e para o restaurante na hora de preparar. Para que dê certo, a empresa deve ficar muito atenta aos pedidos e ao controle de entrega, assim, não correrá o risco de se perder nos pedidos e deixar clientes insatisfeitos. 3. Reveja seu cardápio Além do seu cardápio, avalie se pode adaptar pratos para o momento atual: invista em pratos mais práticos e que terão um bom custo-benefício para o cliente. Oferecer pratos saudáveis também pode ser interessante, pensando naqueles consumidores que irão pedir delivery todos os dias e querem priorizar o bem-estar. 4. Crie kits, como kits de festa para poucas pessoas Estimule encontros virtuais! Jantares, almoços e bate-papo entre amigos estão em alta, então mostre como isso ficaria ainda melhor com um de seus produtos. 5. Faça promoções para serem usadas posteriormente Vouchers para serem usados futuramente são uma ótima opção. Eles podem ser uma maneira de ajudar no fluxo de caixa nesse momento. 6. Higienização Mostre para os seus clientes, por meio de fotos e vídeos, como estão sendo as suas medidas de segurança do alimento e cuidados com a saúde. 7. Avalie a forma de delivery Atualmente, o delivery está sendo a melhor alternativa para os restaurantes, bares e outros estabelecimentos do ramo de alimentação. A maioria dos empresários não trabalhava com um modelo de delivery de maneira estratégica, e alguns sequer utilizavam esse meio de entrega. Como esse processo de adoção precisou acontecer “de uma hora para outra”, muitos empresários ainda enfrentam dificuldades. Assim, o crescimento dessa modalidade está sendo bastante expressivo neste momento e, como consequência, atingindo muitos clientes. Escrito por Bianca Pedroso e Mayra Viana, colaboradoras do Sebrae Nacional.
A preocupação com as questões socioambientais na oferta dos mais diversos tipos de serviços e produtos tornou-se um requisito de mercado. E isso não é diferente no setor de alimentação fora do lar. Pequenos negócios como restaurantes, food trucks, padarias, bares e franquias de fast food, pizzarias, vendedores de cachorro-quente, churrasquinhos, doces e frutas podem incorporar, em seus produtos e serviços, práticas de gestão ambiental. As empresas que adotam práticas de sustentabilidade têm seus custos reduzidos porque: Consomem menos água e energia. Utilizam menos matéria-prima e geram menos resíduos, pela otimização do processo. Reutilizam, reciclam ou vendem resíduos, quando possível. Além de diminuir gastos, ao adotar essas práticas, as empresas posicionam seus negócios num contexto de mercado mais moderno e competitivo. Assim, seus ganhos ocorrem em duas vertentes: a dos ganhos econômicos e a dos ganhos ambientais. Ou seja, com a incorporação de práticas sustentáveis aliadas ao uso da tecnologia, seu negócio ganha em produtividade e eficiência, reduzindo custos.
Cardápio atrativo A criatividade no momento de expor a comida ou a bebida no cardápio, pode ser um diferencial para atrair mais clientes. Nomes diferentes chamam a atenção de quem procura novidade, e como o cardápio é o seu primeiro vendedor ele deve ser bem elaborado. Em cardápios modernos e criativos bares e restaurantes despertam a diversão e curiosidade dos clientes e como resultado dessa estratégia comercial sanduíches são batizados de branca de neve e chapeuzinho vermelho ou bebidas nomeadas como Sex and The City e Flamingo. Investir em cardápios que oferecem experiências diferentes ao público torna-se grande oportunidade para que a empresa destaque-se entre as concorrentes e conquiste novos públicos. Valorização do design É importante investir no design do cardápio, na maioria das vezes, o cliente consome aquilo que mais lhe chamou a atenção visualmente. O cardápio também deve apresentar seções bem definidas e organizadas. Além disso, a descrição e a fotografia devem despertar a vontade do cliente de consumir o produto. Para que o cliente faça leitura rápida e clara, outro cuidado a ser tomado é com o layout, sempre lembrando de reunir as palavras e imagens de forma organizada, pois os textos devem ser claros e objetivos para não confundir o consumidor. Comunicação da identidade É fundamental que, no processo de diagramação do cardápio, o empreendedor dê atenção à comunicação do perfil do negócio, desde os mais clássicos aos mais modernos. A descrição das características do produto e a disposição das cores e imagens revelam a identidade do estabelecimento. Detalhes do produto É importante ter bastante cuidado na descrição daquilo que é oferecido. Não basta apenas apresentar a imagem do prato ou da bebida, mas descrever os ingredientes que fazem parte de sua composição. O cliente deve sentir-se bem informado e seguro sobre os serviços e preços oferecidos pelo empreendimento. Nesse caso, uma sugestão interessante é trocar a antiga forma de exposição do preço com os cifrões por outra mais simples. Exemplo disso é alterar R$ 10,00 para 10. Versão online As plataformas móveis garantem um nova experiência na busca por melhores opções de preço e qualidade para as pessoas que preferem consumir os produtos em suas casas. Uma boa dica , para aproveitar essa tecnologia, é criar um cardápio online para atender aos clientes que costumam fazer pedidos pela internet ou verificar a disponibilidade do produto antes de ir ao estabelecimento.
Os impactos causados pela crise do coronavírus têm sido intensos para o segmento de alimentação fora do lar. Com a recomendação das autoridades sanitárias para que as pessoas evitem circular e trabalhem de casa,a procura por esse serviço acaba diminuindo. Para contornar a crise, é preciso se readequar a essa nova realidade, e muitos estabelecimentos têm tentando contornar a situação reforçando o serviço de entrega, o que é uma boa alternativa, mas precisa ser bem estruturada para evitar problemas que possam prejudicar os negócios. Diante de um cenário desconhecido, preparamos dicas para você, que tem uma operação de food service, evitar uma crise mais severa no seu caixa. Reforce as boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos A busca pela adequação às regulações sanitárias no Brasil não é novidade para o empreendedor do ramo. Contudo, sabemos que falhas existem e que muitos estabelecimentos nem sequer têm o manual de Boas Práticas de Fabricação e Manipulação de Alimentos e os procedimentos operacionais padronizados implementados. Quando o colaborador não é treinado, pode se tornar um agente de contaminação. Sendo assim, a compreensão das legislações sanitárias vigentes é mais do que obrigatória, sobretudo com a pandemia da Covid-19. Por isso, recomendamos que o empresário redobre a atenção para proteger seus clientes, seus colaboradores, a ele mesmo e toda a comunidade envolvida. Reanalise os processos de limpeza de utensílios, mãos, objetos e superfícies – Álcool 70%/70° sempre Álcool 70%/70° e sabonete antisséptico já são itens obrigatórios para a assepsia das mãos nos estabelecimentos do food service. Os utensílios normalmente são lavados em máquinas e a altas temperaturas. Depois disso, normalmente ocorre o que chamamos de “polimento” ou sanitização, com álcool 70%/70° e pano descartável. A utilização de luvas descartáveis para esse processo reforça a segurança. Mas não adianta fazer tudo isso e dispor os talheres em local desprotegido, expostos, ou utilizar panos de prato de algodão. Atenção ao caixa Os donos de negócios devem ficar atentos ao seu caixa, negociando e renegociando prazos com seus fornecedores para ganhar fôlego neste período de aperto financeiro. Também devem ficar atentos às linhas de financiamento lançadas pelo Governo Federal para empresas com dificuldades financeiras devido à pandemia. Compre com responsabilidade. Repense o seu cardápio e reveja sua operação. Após isso, faça um bom planejamento de compras, com consciência. Em tempos de crise ou carência de abastecimento, compras desnecessárias normalmente resultam em desperdício de insumos e em impactos financeiros. Reduza o cardápio de alimentos crus O consumidor está desconfiado de comer alimentos crus. Sendo assim avalie realmente se será necessário trabalhar com todo o mix de ofertas do seu negócio. Recomendamos uma análise da redução do seu cardápio a fim de evitar desperdícios. Promova informações sobre a Covid-19 à sua equipe Convoque os colaboradores para uma reunião de esclarecimentos sobre a pandemia. Muitas fake news estão sendo disseminadas. Respeite as distâncias, tire dúvidas e esclareça como serão as novas condutas de atendimento. Treine e capacite a equipe, principalmente a de delivery, lembrando sempre que é necessário redobrar a atenção com mãos, boca e nariz (tosses e espirros), que são os principais veículos de contaminação do vírus. Reveja os canais de venda e seus processos WhatsApp Business para encomendas prévias de refeições com retirada no restaurante. Implementação de serviço de entrega/delivery, sem esquecer que o entregador é também um possível agente contaminante. Adesão aos aplicativos existentes no mercado.
Manter organização financeira é fundamental para o crescimento ou para a sobrevivência de qualquer empresa. No atual cenário de crise, causada pela pandemia da Covid-19, essa área merece atenção especial, pois é a mais afetada, principalmente pela queda no consumo de produtos e serviços. Para se precaver e minimizar os impactos da crise nas finanças, o empreendedor conta com o fluxo de caixa, instrumento básico de planejamento e controle. O objetivo da ferramenta é apurar e projetar o saldo disponível para que exista sempre capital de giro, para aplicação ou eventuais gastos. Agora é hora de repensar esse planejamento com a intenção de diminuir os custos, além de redobrar o controle de saídas e entradas de dinheiro. Também é preciso ficar atento a alguns fatores que são os que mais refletem no fluxo de caixa nesse período de crise. Mais pedidos de parcelamentos, maiores prazos e descontos Devido à crise, com a desaceleração econômica, é comum que os consumidores peçam mais desconto, assim como aumentam os pedidos de parcelamentos e maiores prazos para o pagamento. Muitas vezes, o empreendedor precisa aceitar para não perder a venda. O resultado é uma entrada menor de receita por um tempo maior. Nesse caso, é necessário aumentar o volume de negócios estipulando uma meta maior de vendas. Queda de receita mais rápida do que a queda de custos Mesmo após os esforços para reduzir os custos, o impacto no fluxo de caixa não será imediato, pois algumas despesas não podem ser reduzidas ou cortadas imediatamente. É importante lembrar que os cortes não devem ocorrer só nas grandes despesas, pois a pequenas somadas também significam uma boa parcela do orçamento da empresa. No caso do surgimento de alguma despesa inesperada e inevitável, e não houver caixa para arcar com elas, é possível recorrer a alguma linha de crédito com juros baixos. Inadimplência e cancelamentos Por medo ou por reais dificuldades financeiras, em períodos de crise como agora, é comum que muitos consumidores desistam de comprar ou cancelem compras já realizadas. Também observam-se o aumento da inadimplência ou atrasos em pagamentos. Nesse caso, o melhor a fazer é investir no atendimento ao cliente, fortalecendo o relacionamento entre fornecedor e comprador. Reveja os contratos para que nenhuma das partes fique prejudicada. Nos novos acordos, estabeleça cláusulas expressas sobre inadimplência, devoluções ou cancelamentos. Mas não seja abusivo com juros para não prejudicar seu relacionamento com o cliente. Defina também um mecanismo de cobrança que beneficie ambos os lados. Quer saber mais sobre fluxo de caixa e como ele pode ser benéfico para a sua empresa nesse momento de crise? Assista abaixo a nossa live sobre o tema. ____________________________________ Veja também O que é o fluxo de caixa e como aplicá-lo no seu negócio > Acesse planilhas que facilitam a gestão do seu negócio >
Para estimular mais mulheres a serem donas de negócios, o Sebrae separou conteúdos para ajudá-las nessa jornada empreendedora. Acesse e participe.
Veja como o Sebrae ajuda a mobilizar mulheres a construir uma carreira de sucesso à frente dos negócios.
Veja o perfil das mulheres que são donas de negócio no Brasil e saiba mais sobre o que o empreendedorismo feminino pode revolucionar.
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