Fruto tropical de excelente sabor destinado ao consumo fresco e ao beneficiamento na indústria.
As características de sabor e aroma, com um bom equilíbrio entre acidez e açúcar, tornam o abacaxi muito apreciado para consumo fresco.
Industrializado, é consumido como fruta em calda (fatias ou pedaços) ou suco pasteurizado (concentrado ou não), além de geleias.
Das diversas partes da planta é extraída a bromelina, um grupo de enzimas que auxiliam o processo de digestão e com amplo uso nas indústrias de alimentos, bebidas e farmacêutica, mas pouco industrializada no Brasil.
- Nome popular da fruta: Abacaxi (ananás).
- Nome científico: Ananas comosus (L.) Merril.
- Origem: América do Sul (Brasil e Paraguai).
Fruto
O abacaxi é um fruto composto, constituído por 100 a 200 frutilhos do tipo baga (popularmente chamados de “olhos” ou “escamas” fundidos entre si no eixo ou cilindro central, com formato normalmente cilíndrico ou ligeiramente cônico).
A polpa apresenta cor branca, amarela ou laranja-avermelhada. O peso depende da variedade, mas geralmente encontra-se entre um e 2,5 quilos.
O abacaxizeiro é uma planta de porte baixo e perene em seu ciclo natural. Nos cultivos comerciais, dependendo da variedade, é explorada apenas a primeira ou no máximo até a segunda frutificação da planta.
Depois disso, deve ser realizado o arranquio, limpeza da área (retirada do material remanescente) e novo plantio das lavouras.
As principais variedades comerciais cultivadas no Brasil são a Smooth Cayenne e Pérola – que dominam a produção nacional -, além da Perolera, Jupi e outras de menor importância.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem lançado novas variedades no mercado, como a Imperial, resistente a doenças.
O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) lançou a variedade Gomo de Mel, que permite a separação manual dos frutilhos, sem necessidade de descascamento.
A variedade Golden (Golden Sweet ou MD-2), desenvolvida na América Central, tem se tornado importante no comércio internacional, devido à forte promoção nos principais mercados importadores.
Não se conhece sua adaptabilidade às principais regiões produtoras do país, mas pode se tornar uma opção para exportação, assim como para o mercado interno.
O primeiro e fundamental passo na implementação da cultura é a determinação da variedade a ser plantada. Deve-se considerar a adaptação ao local de plantio, a destinação da produção (mercado “in natura” ou indústria) e a disponibilidade e qualidade das mudas.
Para a indústria, as variedades com formato cilíndrico são preferidas, como a Smooth Cayenne, pelo melhor rendimento no processamento. Já o consumidor prefere as variedades com polpa mais amarela e mais doce.
As mudas devem ser oriundas de viveiro certificado ou, na ausência deste, de produtor comercial com bom nível tecnológico de produção.
Elas devem ser alvo de rigorosa seleção na sua origem, pois são veículos de transmissão de pragas e doenças importantes, como a cochonilha (Dysmicoccus brevipes) e a fusariose (causada pelo fungo Fusarium subglutinans), que podem trazer sérios prejuízos econômicos.
O produtor deve evitar mudas com esses problemas e descartá-las caso cheguem à propriedade. Nos plantios subsequentes, o produtor poderá usar mudas produzidas em sua própria lavoura, retiradas das plantas mais vigorosas e isentas de pragas.
O ciclo da lavoura é relativamente curto, com até duas frutificações – a primeira entre um ano e meio a um ano e oito meses e a segunda em até dois anos e meio.
Apesar disso, o produtor deve estar atento ao investimento, que é bastante elevado principalmente nas lavouras irrigadas, e ao tempo de retorno do mesmo, que ultrapassa normalmente o primeiro ciclo.
A irrigação tem se mostrado bastante útil nessa lavoura, apesar da tolerância ao período de seca. A faixa ideal de precipitação para a cultura é de 1.000 mm a 1.500 mm anuais, bem distribuídos.
A irrigação deve ser implementada em regiões onde a deficiência ocorra por um período muito prolongado, ofertando de 60 mm a 150 mm mensais de água.
Há, ainda, o benefício da melhor uniformização da produção, assim como a possibilidade de sua programação em função das necessidades dos mercados.
A floração natural do abacaxizeiro é bastante desuniforme, afetando a comercialização, o aproveitamento da segunda produção e reduzindo o tamanho médio dos frutos. Faz-se, então, a prática da indução floral, que visa antecipar e, principalmente, homogeneizar a época de florescimento e colheita.
Aplicam-se produtos indutores (carbureto de cálcio ou produtos à base de etefon) na roseta foliar (olho da planta) ou sobre a planta, com oito a 12 meses de idade. Após cinco a seis meses da indução, os frutos estão aptos para a colheita.
O ponto de colheita deve ser estabelecido em função do mercado (uso e distância). O abacaxi é um fruto não climatérico, ou seja, não amadurece após a colheita. Caso seja colhido imaturo ou verde, terá grau elevado de acidez e baixo de açúcares, chegando ao consumidor muito azedo e sem o sabor característico da fruta.
Para a indústria, o fruto deve ser colhido maduro, com a casca mais amarela do que verde. Para o consumo fresco, deve ser colhido “de vez”, para mercados mais distantes, ou maduro, para mercados mais próximos.
Usos
Os frutos do abacaxi prestam-se ao consumo fresco ou industrializado. Suas características de sabor e aroma, com um bom equilíbrio entre acidez e açúcar, tornam o abacaxi muito apreciado nas regiões produtoras e nos países importadores.
De alto valor dietético, a polpa do abacaxi é energética e contém boas quantidades das vitaminas A, B1 e C.
Os principais produtos da industrialização do abacaxi, tanto no Brasil quanto no exterior, são a fruta em calda (fatias ou pedaços) e suco pasteurizado (concentrado ou não), seguido pela produção de geleias. Os resíduos da industrialização são largamente utilizados na alimentação animal.
O fruto apresenta alto teor de bromelina, um grupo de enzimas capazes de quebrar proteínas (proteolítica) e que auxiliam o processo de digestão. A bromelina é um produto nobre, encontrada também no talo, caule, folhas e raízes do abacaxizeiro e em todas as espécies da família Bromeliaceae.
Mercado
Algumas práticas culturais na abacaxicultura estão notadamente voltadas para atendimento do mercado: irrigação, indução floral e determinação do ponto de colheita. Visam uniformização da produção, extensão do período de produção e melhor qualidade do produto final.
O transporte dos frutos no país é realizado, nas principais regiões produtoras, a granel, com camadas de frutos intercalados de palha em caminhões abertos e cobertos com lona.
Tal procedimento provoca perdas de 5% a 10% dos frutos até os distribuidores (atacadistas e varejistas), seja pelo amassamento dos frutos ou pela fermentação, ocorrida pela falta de circulação de ar nos frutos dispostos mais internamente na carga. Os produtores arcam com essa perda.
O uso de embalagens de papelão ou madeira ainda é restrito no país, mas estudos demonstram que a redução de perdas, que caem para taxas menores que 1%, compensam o custo das embalagens.
Além dos produtos tradicionais industrializados do abacaxi, alguns estudos mostram a viabilidade de se produzir álcool de uso farmacêutico, vinhos, ácido cítrico, vinagre e amido comercial. As folhas podem ser utilizadas para obtenção de fibras.
A bromelina tem amplo uso nas indústrias de alimentos, bebidas e farmacêutica, mas é pouco industrializada no Brasil, apesar do volume de resíduos nas indústrias de sucos e doces, cujo aproveitamento é basicamente para alimentação animal.
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Escolha o melhor marketplace para seu negócio
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Planeje suas ações de marketing digital para o Dia das Mães
O Dia das Mães está entre as datas mais importantes para o comércio brasileiro. Preparar ações de marketing digital para o Dia das Mães é importante porque permite ampliar o alcance da sua empresa e atrair novos clientes. Além disso, é uma oportunidade de criar relacionamentos mais próximos com os clientes atuais e fidelizá-los, aumentando as chances de repetir negócios. Por isso, você já deve se preparar e fazer um bom planejamento para o Dia das Mães. Essa é uma data que pode alavancar os seus negócios, porque as pessoas querem presentear e homenagear suas mães. Aproveite a oportunidade e comece desde já o seu plano de ações de marketing digital com os dez passos que separamos para você: Aproveite os diferentes formatos de conteúdos que as redes sociais oferecem para promover seus produtos ou serviços no Dia das Mães. Com um planejamento bem estruturado, você pode aumentar suas vendas e conseguir mais clientes. Para saber mais, leia os textos a seguir: 5 dicas para vender mais em datas comemorativas Venda melhor nas datas comemorativas e temáticas
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Como posso vender mais no Dia das Mães?
Além de produtos com excelente qualidade, o segredo é investir em estratégias para se destacar dos concorrentes, garantindo uma data repleta de vendas. O Dia das Mães é conhecido no varejo como o segundo Natal porque a venda é certa! Mas será que é possível vender ainda mais nesta época do ano? Para vender mais não é necessário ter mais clientes. Mais importante do que isso é saber explorar a venda de forma correta para aqueles clientes que já são seus ou aqueles que estão entrando na sua loja. Não é necessário vender mais, é preciso saber vender melhor. Por isso, uma preparação para impulsionar suas vendas nesse período é mais que necessária para melhorar os resultados. Seja no comércio, indústria ou serviços, antecipar o ciclo de vendas e se diferenciar é fundamental para que sua ação tenha sucesso. Segundo o consultor empresarial Sérgio Dal Sasso, para se organizar e ter bons resultados nessa época, o lojista precisa ter a "percepção contemporânea dos desejos e gostos". Ou seja, é importante que o varejista saiba exatamente o que é importante e valoroso para o seu cliente.
Tue Apr 16 14:41:53 BRT 2024
Diversidade na beleza impulsiona o mercado e incentiva novos produtos
O setor da beleza se transforma e se adapta. Atualmente, se fala muito em diversidade e representatividade. Se antes havia sempre uma tendência a ser seguida, agora a moda é ter sua própria personalidade na estética visual. Movimentos como o body positive (corpo positivo) têm influenciado pessoas a questionarem os padrões de estética impostos por muito tempo pela sociedade. As marcas também foram atingidas por essa geração que busca aceitação, de modo que a diversidade na beleza aparece em forma de produtos, nos cuidados na comunicação, no marketing de grandes empresas do ramo e em muitos outros aspectos. Com todas essas transformações, ainda vale pontuar que as pessoas querem ter um consumo consciente e com propósito. Essa expectativa muda o jogo do mercado, pois sai na frente quem está acompanhando esse movimento, relacionando seus produtos com autoaceitação e apostando em um posicionamento mais inclusivo. De acordo com uma pesquisa realizada pela Mintel com mulheres de 16 a 24 anos, 47% afirmaram que a promoção da igualdade é um indicador importante de uma marca ética. Já em uma pesquisa do Instituto Locomotiva, 76% dos brasileiros acreditam que é papel de marcas e empresas apoiar a diversidade. Na prática, o que é diversidade na beleza? Quando se fala em diversidade e inclusão, o primeiro passo é compreender que existem pessoas com os mais diversos corpos, cabelos, tons de pele e estilos. Um grande exemplo de diversidade na beleza é como as mulheres com fios crespos ou cacheados têm deixado o liso para assumir seu cabelo natural, com orgulho e com produtos que nasceram para suprir essa demanda. Como o mundo está se tornando mais consciente, os empreendedores precisam entender essa mudança para encontrar formas de entrar nesse mercado aquecido e que incentiva novos produtos. Confira alguns exemplos de diversidade na beleza: Produtos para cabelos crespos e encaracolados. Propagandas com diferentes tons de pele e com pessoas com vitiligo. Maquiagens que contemplam diferentes tons de pele. Representatividade de corpos magros, curvilíneos e plus size. Aceitação dos cabelos grisalhos e dicas para cuidar desses fios. Salões de beleza que apostam em vários produtos que atendem diferentes públicos. Está na moda se sentir bem, independentemente do tipo de cabelo ou corpo de cada um, e trazer essa consciência para o seu negócio do setor da beleza significa conquistar públicos diversos. Lembre-se de que não seguir um único padrão permite liberdade no trabalho, menos pressão estética para os clientes e um ambiente mais leve. Viva essa transformação! Quer saber mais sobre o assunto? Leia o artigo Beleza inclusiva como motor para o futuro!
Mon Apr 01 12:42:34 BRT 2024
Entenda o cenário e perspectivas do mercado de startups
As empresas hoje enfrentam um ambiente altamente competitivo e dinâmico, com a necessidade de inovar e utilizar soluções tecnológicas, que são essenciais para a sobrevivência dos negócios. Nesse contexto, as startups surgem como vetores de inovação, beneficiando grandes e pequenas empresas. Neste vídeo, Eduardo de Oliveira Pinto, sócio fundador da Cotidiano Aceledora de Startup conta como funciona e quais as perspectivas para esse tipo de negócio. Aborda ainda os desafios para obtenção de investidor anjo e fazer com que uma startup se torne um unicórnio, nesse mercado que chegou a girar US$ 9,8 bilhões de investimentos no Brasil. Eduardo de Oliveira Pinto, é publicitário, designer e empreendedor, sócio fundador da Cotidiano Aceleradora de Startups. Tem mais de 25 anos de experiência em empresas de TI e agências de comunicação tradicionais, e participou diretamente da aceleração de 61 startups e de times corporativos. Entenda o cenário e perspectivas do mercado de startups, com Eduardo de Oliveira Pinto – Parte 1 Entenda o cenário e perspectivas do mercado de startups, com Eduardo de Oliveira Pinto – Parte 2 Entenda o cenário e perspectivas do mercado de startups, com Eduardo de Oliveira Pinto – Parte 3
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Prepare-se para lucrar com as vendas de ovos de Páscoa
Fevereiro mal terminou e já vemos ovos de chocolate nas gôndolas dos mercados. Mas, muitos confeiteiros também já estão se preparando para a data comemorativa que aquece o mercado meses antes do domingo de Páscoa. A venda de ovos de chocolate é uma importante oportunidade para pequenos empreendedores brasileiros lucrarem com as vendas de Páscoa. Já faz anos que a produção de ovos de Páscoa caseiros e artesanais tem ganhado espaço no mercado, principalmente por tratar-se de uma alternativa aos tradicionais ovos de Páscoa das grandes marcas. Além de ter um preço mais acessível e apresentação diferenciada, quem ganha um ovo de Páscoa artesanal tem a sensação de estar recebendo um presente de verdade. Aproveitar a época da Páscoa para produzir ovos de chocolate é opção para muitas pessoas que desejam ganhar um dinheiro extra e, muitas vezes, torna-se a porta de entrada para um trabalho contínuo e que provê uma renda fixa durante todo o ano. Aprendendo a precificar Constante desafio para os empreendedores, a formulação correta do preço de venda é a chave do sucesso do seu negócio e está diretamente ligada ao lucro ou prejuízo nas vendas de ovos de chocolate na Páscoa. Estas são variáveis importantes que você deve considerar na hora de precificar: Qual é meu custo? Este cálculo inclui o custo dos insumos, tendo como base as fichas técnicas e a padronização das receitas de cada ovo ou chocolate, o tempo de produção de cada unidade e o custo de distribuição da mão de obra; Quais são meus gastos fixos? São gastos que existem se você vender ou não os ovos, como, por exemplo, energia elétrica, água, funcionários, aluguel, telefone. Lembre-se de incluir qual será o seu salário como dono (a) do negócio; Qual é minha margem de lucro? Defina a margem de lucro desejada por produto ou calcule um percentual único; Quanto o mercado cobra? Pesquise como posicionar seu produto no mercado: se será mais popular ou mais sofisticado. Isso faz parte da sua estratégia; Qual é a percepção de valor do cliente? Todos os clientes querem levar o maior valor pelo menor custo. Por isso, avalie quem é o seu cliente, qual é sua expectativa, no que ele enxerga valor. Entender por qual motivo ele prefere comprar um produto caseiro ou artesanal pode te ajudar a definir seu preço; Qual é meu preço final? Após seguir todas as etapas anteriores, você terá encontrado seu preço de venda. Uma lista de preço bem-feita, com um design profissional, aumenta suas chances de venda, pois o seu cliente já vê a qualidade e o capricho do seu trabalho antes de comprar. Também procure produzir ovos de qualidade a um preço acessível e busque ingredientes e embalagens em lojas de confiança. Também considere oferecer diferentes meios de pagamento: hoje, aceitar pagamento via cartão de crédito ou débito e PIX é crucial para a sobrevivência de qualquer negócio. O importante é vender e lucrar, então, faça produtos que irão chamar a atenção do seu público-alvo. Ovos de chocolate artesanais são muito valorizados por toda a técnica e dedicação à produção e personalização, de acordo com o gosto do cliente, diferentemente dos produtos industrializados. Siga as dicas e aproveite a janela de negócios que a Páscoa irá te proporcionar! Saiba mais: Quer saber sobre formação de preço para o seu tipo de negócio? Veja este curso on-line do Sebrae. E se precisar de mais informações, busque auxílio na unidade do Sebrae mais próxima ou entre em contato com a central de relacionamento pelo 0800 570 0800!