O curso tem por objetivo ensinar o que é eficiência energética, qual a importância do uso racional de energia nos pequenos negócios e como medidas simples e práticas ajudam a reduzir os desperdícios de energia de forma a cortar gastos e aumentar a competitividade da empresa mantendo a qualidade e segurança dos produtos ou serviços.
Criar um modelo de negócio de impacto socioambiental é essencial para empreendedores que desejam promover mudanças positivas na sociedade e no meio ambiente. O curso Como Criar um Modelo de Negócio de Impacto Socioambiental é uma trilha de aprendizagem composta por 10 módulos que ensinam como estruturar e implementar iniciativas sustentáveis. Este curso é essencial para empreendedores que desejam promover mudanças positivas na sociedade e no meio ambiente.
O curso ESG para pequenas empresas oferece ao empreendedor o conteúdo necessário sobre um dos temas mais importantes da atualidade, relacionado a questões de interesse ambiental, social e de governança. Ou seja, em como te ajudar a transformar sua empresa de sucesso, além de lucrativa, em um negócio que seja também comprometido com a sustentabilidade.
Fortalecer iniciativas a partir de um olhar prático e um aprendizado inovador. Assim, ele estimula uma educação que promova uma intervenção na sociedade, incentivando o desejo de transformar o mundo, a partir de desafios sociais de uma determinada localidade.
Entender o que é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), compreender o que a empresa deverá fazer para estar de acordo com a LGPD, saber como tratar os dados dos clientes corretamente e aprender como assegurar a proteção dos dados dos seus clientes.
Introduzir a temática da Lei Geral da Proteção de Dados - LGPD, criando condições para que os órgãos e empresas públicas sujeitos a esta conformidade façam as suas adaptações quanto ao uso, a proteção e a transferência dos dados sensíveis, garantindo ao cidadão e ao empreendedor local o devido resguardo.
O curso Inovação de impacto para Startups tem como objetivo capacitar empreendedores a desenvolverem negócios de impacto, compreendendo conceitos como tese de impacto, modelo de negócio de impacto, impacto socioambiental, público-alvo e mensuração de resultados.
Neste curso, exploraremos os fundamentos da ética nos negócios e a importância da integridade empresarial para o sucesso sustentável das organizações. A ética empresarial é um tema crucial na era atual, onde a transparência e a responsabilidade são valorizadas cada vez mais pela sociedade e pelos stakeholders.
Apresentar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as tendências de Sustentabilidade e ESG, fornecendo exemplos e ferramentas do tema para aplicação prática no contexto de pequenos negócios. No curso Descomplica: gestão sustentável para pequenos negócios, oferecido pelo WhatsApp ou Telegram, você entenderá a importância e o papel fundamental dos pequenos negócios para a sustentabilidade.
Ao final deste curso, o aprendiz será capaz de reconhecer os riscos inerentes à segurança da informação, compreendendo a necessidade de abranger aspectos jurídicos e técnicos no programa de proteção de dados da empresa. Além disso, será capaz de aplicar os conceitos fundamentais de segurança da informação para garantir a proteção dos dados sob responsabilidade da empresa.
Capacitar pequenas e médias empresas fornecedoras de produtos e serviços para grandes empresas, provendo conhecimentos básicos em Compliance.
ESG e sustentabilidade não têm o mesmo significado. São similares e têm objetivos em comum, como melhorar as práticas das empresas para agregar valor à marca ou produto e conquistar resultados positivos tanto com clientes quanto com investidores. No entanto, são diferentes. Motivada pelo mercado financeiro, a sigla ESG – termo, em inglês, para as melhores práticas ambientais, sociais e de governança – se tornou um dos temas mais comentados no meio empresarial. ESG passou a ser adotado por gestores e empresas, no Brasil e no mundo, muitas vezes, como sendo igual a sustentabilidade. A comparação entre ESG e sustentabilidade pode parecer, apenas, uma questão de conceito. Mas, para implementar ou melhorar práticas de negócios e da sociedade, buscando um equilíbrio na esfera social, ambiental e econômica, é importante diferenciar as duas áreas. O que é sustentabilidade? Sustentabilidade está ligada ao termo desenvolvimento sustentável que quer dizer suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras. Seu significado é mais amplo e não remete somente a questões ambientais, como o uso dos recursos naturais de forma racional. Em primeiro lugar, a sustentabilidade visa a atender às necessidades básicas da sociedade, nos setores da saúde, educação, alimentação e moradia, entre outros. Para isso, a Organização das Nações Unidas definiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para que os países consigam alcançar um desenvolvimento atrelado à sustentabilidade. O que é ESG? ESG é a sigla em inglês para environmental, social and governance (ambiental, social e governança). ESG está relacionado à mensuração da performance de uma organização nas questões ambientais, sociais e de transparência e eficiência. Pode-se dizer que ESG está dentro da sustentabilidade já que, para que uma empresa seja sustentável, é preciso implementar ou melhorar suas práticas de ESG. Diferenças entre ESG e sustentabilidade Mas, afinal, quais são as diferenças entre os dois conceitos? Sustentabilidade é a visão estratégica da empresa em um modelo de negócios voltado à geração de um maior impacto para a sociedade. Assim, ESG está sob o guarda-chuva da sustentabilidade, produzindo informações e evidências que revelam e comprovam a estratégia de uma empresa rumo a um modelo de negócio mais sustentável. O termo ESG tem forte relação com o mercado financeiro. Os aspectos ESG devem ser considerados em um investimento sustentável. As empresas precisam do ESG para garantirem a sustentabilidade dos negócios junto às organizações de crédito e financiamento, por exemplo. Para você entender melhor, listamos algumas diferenças. Confira: A empresa que busca ser sustentável precisa tornar-se protagonista na agenda ESG. Assim, ela terá melhor qualidade de gestão e será mais valorizada pela sociedade e pelos consumidores em geral. Os conceitos estão ligados e caminham juntos para que as organizações tenham resultado financeiro e sobrevivam em um mercado tão dinâmico e competitivo. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
ESG é a sigla, em inglês, para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). De modo geral, o ESG mostra o quanto um negócio está buscando maneiras de minimizar os seus impactos no meio ambiente, de construir um mundo mais justo e responsável e de manter os melhores processos de administração. O termo ESG surgiu pela primeira vez em um relatório de 2004, da Organização das Nações Unidas (ONU), chamado Who Cares Wins (Ganha quem se importa). A sigla ESG une três preocupações que as empresas devem ter: Environmental ou Ambiental Refere-se a práticas e princípios adotados na empresa para a conservação do meio ambiente. Entre as práticas ambientais, podemos citar: Busca por alternativas sustentáveis para a redução do impacto no meio ambiente; Redução na emissão de poluentes; Boas práticas com embalagens, geração, cuidado e descarte de plásticos e outros materiais; Gerenciamento correto do descarte de lixo. Social Diz respeito à relação que a empresa tem com as pessoas do seu entorno. Podemos destacar algumas práticas sociais: Aderência aos direitos trabalhistas; Valorização da saúde e segurança no ambiente de trabalho; Apoio à diversidade e inclusão; Posicionamento da empresa em causas e projetos sociais; Atuação com a comunidade. Governance ou Governança É a forma como a empresa realiza a gestão dos seus processos, com foco na transparência. Abaixo, algumas práticas de governança: Adoção de políticas para o controle dos processos; Comportamento e política institucional relacionados às práticas anticorrupção, lavagem de dinheiro e trabalho escravo, por exemplo; Transparência na política de remuneração dos diretores; Valores, postura moral e ética nos negócios; Valorização da prestação de contas e da responsabilidade corporativa; Veracidade das informações de produtos e processos da empresa.
Certamente, você já ouviu falar muito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizada em setembro de 2015. No total, o documento é composto por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até o ano de 2030. A chamada Agenda 2030 prevê ações mundiais em diversas áreas, visando a um mundo mais justo e sustentável, em conformidade com quatro dimensões principais: Social: relacionada às necessidades humanas de saúde, educação, melhoria da qualidade de vida e justiça; Ambiental: trata da preservação e conservação do meio ambiente, com ações que passam pela reversão do desmatamento, proteção das florestas e da biodiversidade, combate à desertificação, uso sustentável dos oceanos e recursos marinhos, a adoção de medidas efetivas contra mudanças climáticas, entre outras; Econômica: refere-se ao uso e ao esgotamento dos recursos naturais, produção de resíduos, consumo de energia, entre outros aspectos; Institucional: diz respeito às capacidades de colocar em prática os ODS. Quais são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ODS #01 - Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares. ODS #02 - Fome zero e agricultura sustentável - acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. ODS #03 - Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas as pessoas, em todas as idades. ODS #04 - Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas as pessoas. ODS #05 - Igualdade de gênero - alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas. ODS #06 - Água potável e saneamento - assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos. ODS #07 - Energia limpa e acessível: assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todas e todos. ODS #08 - Trabalho decente e crescimento econômico - promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos. ODS #09 - Indústria, inovação e infraestrutura - construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação. ODS #10 - Redução das desigualdades - reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles. ODS #11 - Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. ODS #12 - Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. ODS #13 - Ação contra a mudança global do clima; tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos. ODS #14 - Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. ODS #15 - Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade. ODS #16 - Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis. ODS #17 - Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Como as empresas devem adotar os ODS? Os ODS podem ser importantes norteadores para que uma empresa possa implantar uma estratégia de ESG e de sustentabilidade. Nesse sentido, após a análise de cada ODS, a empresa pode analisar e definir em quais dos objetivos pode atuar de forma mais direta e de acordo com a sua realidade e setor. Destacamos cinco passos importantes que as empresas podem seguir. 1º passo: ENTENDENDO OS ODS: o que são os ODS e qual é o papel das empresas no seu alcance; quais são os objetivos-chave que podem ser adotados pela empresa na Agenda 2030. 2º passo: DEFININDO PRIORIDADES: mapear a cadeia de valor para identificar impactos positivos e negativos; selecionar indicadores e coletar dados com as partes interessadas do negócio (Stakeholders). 3º passo: ESTABELECENDO METAS e AÇÕES: definir o escopo das metas e ações, estabelecendo o nível de impacto e o compromisso com os ODS. 4º passo: INTEGRAÇÃO: incorporar a sustentabilidade em todas as funções e áreas da empresa. 5º passo: REGISTRO E COMUNICAÇÃO: registro das ações e a comunicação com os ODS. Saiba mais sobre estratégia ESG, acessando os nossos artigos ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! e ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores)
Quando falamos em sustentabilidade, logo pensamos na preservação do meio ambiente. Essa relação não está equivocada. No entanto, o conceito de sustentabilidade é bem mais amplo e, além dos aspectos ambientais, também considera os sociais e econômicos. Todos esses pontos em uma proposta de sociedade mais sustentável, que não cause danos ou desequilíbrios para as gerações futuras. A sustentabilidade surge da consciência de que tanto as pessoas quanto o meio ambiente merecem atenção. Assim, o aspecto social está no centro do conceito. Diante disso, em um ambiente de negócios, podemos considerar como sustentabilidade: o relacionamento estabelecido com os clientes e fornecedores; o respeito aos direitos dos colaboradores e a relação com a comunidade. São aspectos que vão além de uma dinâmica de produção, que considera, apenas, o meio ambiente e os recursos naturais. Social da Sustentabilidade Dentro da temática da sustentabilidade, estudiosos definem o foco no social como sustentabilidade social. Nesse caso, a sustentabilidade está relacionada a um conjunto de ações que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população como um todo, reduzindo desigualdades sociais e ampliando o acesso a condições dignas de vida. A lógica é que não existe sociedade justa sem a participação do mercado e das empresas. Não significa, no entanto, que a empresa deixará de buscar maiores rendimentos e resultados. Ela deve criar um modelo de negócios que vise a impactar positivamente na vida das pessoas, ou seja, gerar renda sem perder o foco na melhoria da qualidade de vida da sociedade. Pratique a sustentabilidade social Para aplicar práticas sociais de sustentabilidade no seu negócio, primeiro, é necessário agir de maneira ética, seguindo a legislação trabalhista. Além disso, é fundamental ter um olhar sobre os impactos causados pela sua empresa e como ela pode ser um instrumento de melhoria das condições sociais da comunidade. Importância de adotar práticas sociais O mundo inteiro está falando de sustentabilidade. No aspecto social, principalmente no Brasil, esse ramo está em evidência com os altos índices de desigualdade de renda e de fome. Significa que as empresas que querem se destacar precisam adotar ações que as tornem referência em práticas sustentáveis e contribuam de alguma forma com a melhoria das condições sociais. Consumidores, colaboradores e investidores já não querem mais se relacionar ou comprar produtos e serviços de empresas que pensam apenas em lucro. Levantamento do Sistema Fiep mostra que 87% dos consumidores brasileiros preferem comprar de marcas sustentáveis. Uma outra pesquisa de tendência na Europa destacou que cerca de 30% a 40% dos europeus estão dispostos a pagar um pouco mais para levar produtos sustentáveis. A responsabilidade pelo impacto causado pelas empresas na sociedade deve fazer parte da estratégia de qualquer negócio. E não estamos falando de marketing, mas de ações concretas e genuínas. Empresas que não proporcionem um relacionamento de qualidade e experiências verdadeiras para seus clientes e sociedade têm dificuldades de sobrevivência e competitividade no mercado e em uma sociedade cada vez mais exigente e sustentável. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
As empresas estão cada vez mais engajadas com o propósito da sustentabilidade em todos os seus processos, adotando políticas mais conscientes e sustentáveis de produção. Uma delas é a política ESG, que mostra caminhos para a responsabilidade ambiental. A sigla ESG deriva da expressão em inglês environmental, social and governance: meio ambiente, social e governança. A partir desses critérios, as empresas são avaliadas e certificadas quanto ao andamento das boas práticas. Cada letra da sigla ESG aborda uma grandeza específica, que revela o nível de comprometimento da empresa para com a causa em questão. Confira: Ao investir em ESG, além de demonstrar que está alinhada aos propósitos de preservação ambiental, a empresa mostra-se confiável para fins de investimentos. Também é vista com muita atenção pela concorrência e pelos acionistas e tende a prosperar a médio e longo prazo. Seguir as políticas ESG também é uma forma de a empresa dizer para o mundo que está comprometida com seu crescimento, com seu impacto ambiental e com o bem-estar de seus colaboradores. Entre as diversas práticas ESG que podem ser implementadas pelas empresas estão: Ações conectadas com o propósito da empresa. Minimizar impactos ambientais. Incentivar a diversidade e inclusão. Programas de ética e transparência. Aqui vão alguns exemplos de benefícios da política ESG: Autoridade frente aos concorrentes: o mercado está antenado para o que acontece com as empresas, e se a sua é eficaz naquilo que se propõe a fazer e é certificada com o ESG, então, você sairá na frente; Confiança no mercado: o ESG não chama atenção somente por conta de suas práticas sustentáveis. Mais do que isso, ele é também uma oportunidade de investimento. Como você pôde ver anteriormente, existem fundos de ações, debêntures e outros investimentos. Vantagem competitiva: o mercado é altamente competitivo, e o que faz uma empresa se destacar é unicamente a percepção que outras empresas e os clientes têm sobre ela. Ao comprometer-se com projetos de causa ambiental e social, a empresa assume uma atuação sustentável e responsável, seguindo os princípios morais e éticos que são demandados pelas empresas modernas. Consumidores, parceiros, investidores e até mesmo trabalhadores estão dando cada vez mais valor a empresas que seguem as práticas ESG. E isso traz apenas consequências positivas para o negócio. Ao implementá-las, as empresas atraem novos investimentos com mais facilidade. Já pela perspectiva interna, organizações que usam práticas ESG são mais estáveis e menos suscetíveis a fraudes e casos de corrupção. Os consumidores também têm voltado seus olhos para as empresas socioambientalmente responsáveis, o que gera mais vendas e fortalece a retenção e a fidelização de clientes. Essas ações geram, ainda, redução do desperdício e dos custos operacionais, colaborando para alta na lucratividade. Práticas ESG impactam, também, as equipes, permitindo a retenção de talentos: com mais investimentos, a empresa torna-se mais estável, cresce em vendas e paga melhores salários. Agora que você sabe o que significa ESG, implemente práticas sustentáveis na sua empresa o quanto antes e potencialize seus ganhos. Saiba mais sobre ESG: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! Como aplicar o conceito de ESG na sua empresa
O termo ESG (Environmental, Social and Governance) ou ASG (Ambiental, Social e Governança) em português, é mais do que uma questão moral ou ética para as organizações. As questões ambientais, sociais e de governança são fundamentos imperativos para a competitividade empresarial em qualquer setor de atuação e deverá ser cada vez mais valorizado pela sociedade como um todo. ESG pode ser usado para dizer o quanto um negócio busca formas de minimizar seus impactos no meio ambiente, construindo um mundo mais justo e responsável para as pessoas em seu entorno mantendo os melhores processos de administração. Conversamos com Aron Belinky para discutir o conceito e a importância da adoção da Agenda ESG pelas empresas (com foco nas pequenas e médias). Aron é sócio líder da ABC Associados. Pesquisador e consultor especialista em sustentabilidade, ESG, e responsabilidade social corporativa. Desde 2014, é responsável técnico pela seleção de empresas para o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3), dentre outros projetos relacionados à gestão e avaliação de empresas pela perspectiva do desenvolvimento sustentável. Atua também no campo de consumo consciente e negócios e investimentos de impacto. Doutor e Mestre pela EAESP/FGV, tem formação em Administração Pública pela mesma escola e em Geografia pela FFLCH/USP. Pesquisador e professor convidado da EAESP/FGV e de outras renomadas instituições. A ABC Associados tem origem no Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces), responsável pelas parcerias técnicas desta unidade para o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3) e para o Guia Exame de Sustentabilidade, dentre outros projetos. Em fevereiro de 2019, por consenso de todas as partes envolvidas, a equipe que deu origem à ABC Associados desligou-se do FGVces e passou a atuar de maneira independente, assumindo naquele momento a responsabilidade técnica por essas duas iniciativas e por outras, como o Índice de Transparência da Moda, da organização internacional Fashion?Revolution. Confira!
O conceito de ESG (iniciais em inglês para Ambiente, Social e Governança) teve origem em um documento da ONU de 2006, Princípios para o Investimento Responsável, no qual se propunha que as empresas não fossem avaliadas apenas pelos lucros, mas também pela sustentabilidade. Inicialmente adotadas por grandes corporações, as práticas ESG estão sendo cada vez mais incorporadas às micro, pequenas e médias empresas (MPEs), principalmente as que integram a rede de fornecimento das grandes empresas. No entanto, ainda existem dificuldades para adoção dessas práticas pelas MPEs. Apesar de essas empresas terem participação significativa na economia do país, elas ainda sofrem com alguns aspectos de gestão, estrutura e capacidade de investimento, dentre outras. Mortalidade das MPEs De acordo com estudo do IBGE e do SEBRAE de 2020, a taxa de mortalidade depois de cinco anos é de 29% para microempreendedores; 21,6% para microempresas e 17% para as de pequeno porte. Segundo essa pesquisa, quanto menor o porte da empresa, mais difícil é obter crédito e superar obstáculos como os causados pela pandemia. A pesquisa também detectou que 20% dos antigos empresários reclamaram do baixo volume de vendas e da falta de clientes. Entre os donos de empresas que encerraram as atividades, cerca de 34% acreditam que se tivessem tido acesso a crédito poderiam evitar o fechamento. Apenas 7% dos empresários desse grupo que solicitaram crédito obtiveram êxito. Maior engajamento das MPEs De maneira geral, vem ocorrendo um maior engajamento das MPEs em relação às práticas ESG. Um estudo elaborado pela Kantar IBOPE com 19 temas de interesse dos micro, pequenos e médios empresários revelou que sustentabilidade e meio ambiente foram o 6º tema de mais interesse para os médios, o 9º tema entre os pequenos e o 8º entre os microempresários. Outra pesquisa realizada pelo Sebrae em 2018 mostrou que 93% dos 1,8 mil empreendedores dizem estar comprometidos com a sustentabilidade: 63% consideram esse tema muito importante para as empresas; 54% realizam sustentáveis sem planejamento e 91% consideram que a sustentabilidade gera oportunidade para novos modelos de negócios. Ainda de acordo com esta pesquisa, os motivos que levam os micro e pequenos empresários a adotar práticas sustentáveis são preservação ambiental (67%); redução de custos (20%); marketing e propaganda (3%); exclusivamente para cumprir a legislação (2%); e outros motivos (7%). Vantagens e desvantagens das MPEs As características inerentes às micro e pequenas empresas geram tanto limitações quanto facilidades na adoção de estratégias de sustentabilidade. Vejamos alguns: A limitação de recursos financeiros e o fato de o micro e pequeno empresário muitas vezes ser o único responsável pela gestão do negócio, o que o impede de se dedicar às práticas de sustentabilidade da empresa. As MPEs em geral têm pouco conhecimento sobre o real impacto ambiental gerado pelo seu negócio e dificuldades em se adequar aos modelos de sustentabilidade praticados no mercado. No entanto, pelo porte, versatilidade e pouca burocracia, as MPEs têm mais facilidade na adoção de estratégias ESG. Portanto, as MPEs são fundamentais para envolver toda a cadeia na prática ESG, sejam fornecedores, consumidores ou a própria comunidade ao entorno, pois elas constituem a maior rede empresarial do Brasil. O novo paradigma da gestão ESG proporciona novas oportunidades de negócios, como o encadeamento produtivo sustentável, no qual as grandes e médias empresas somente contratam MPEs que assumam igual compromisso, garantindo a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva. O que as MPEs podem fazer Para que as MPEs possam adotar práticas ESG é importante que elas se qualifiquem, melhorando os processos de gestão, planejamento e administração; sendo éticas nos negócios; e tendo práticas de produção e de recursos humanos integrando os aspectos social e o ambiental. Planejamento é uma condição fundamental para empresas que buscam se alinhar com essa tendência do mercado o quanto antes, pois em determinado momento, todas essas sugestões podem se tornar exigências. Elaborar sistemas de medição de indicadores é importante para que as pequenas empresas alcancem requisitos de sustentabilidade e possam ajustar, se necessário, a rota traçada. Vale lembrar que práticas ESG exigem registro, transparência e comunicação permanente com toda rede da MPE. Saiba mais com os conteúdos do Sebrae ESG: o que é e qual é a importância ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
A sustentabilidade no turismo tem como objetivo atender de forma conjunta as necessidades de turistas, comunidades receptoras e empreendedores, se atentando à proteção e preservação dos recursos naturais, da biodiversidade e da integridade das pessoas envolvidas.
O setor de tecnologia da informação consome muitos recursos naturais: das matérias-primas necessárias para fabricação, energia para uso e o descarte das peças inutilizadas. O movimento da sustentabilidade tecnológica ou TI verde (em inglês, green IT) refere-se ao conjunto de estratégias baseadas em um uso consciente e ambientalmente responsável de computadores e recursos de TI, otimizando sua utilização e seu impacto. Assim, a TI verde diz respeito à engenharia, fabricação, uso e descarte de tecnologias e dispositivos de computação, de forma a reduzir consequências negativas ao meio ambiente. Empresas sustentáveis são mais eficientes, consomem menos recursos e poupam em todas as etapas da cadeia produtiva, praticando preços mais competitivos e atraindo um número maior de clientes. A utilização da tecnologia é fundamental para processos de sustentabilidade empresarial. De acordo com uma pesquisa, realizada com organizações de todos os tamanhos e em diversos setores, sobre o tema da sustentabilidade e tecnologia: 80% dos tomadores de decisão de TI acreditam que a implementação de TI sustentável em suas organizações é importante. Esse mesmo estudo mostrou que 51% enxergam o custo como uma barreira para a implementação de tecnologias sustentáveis. Outra investigação, da Perillon, mostrou que 25% das empresas dos Estados Unidos estão desenvolvendo mudanças em suas operações com foco em tecnologias sustentáveis. E, ainda, segundo a Global Action Plan, do Reino Unido, a área de TI é responsável por 2% das emissões humanas de gases de efeito estufa em todo o mundo. A estimativa é de que a transformação digital, como redes e edifícios inteligentes, respondam por 20% da redução das emissões carbono, em todo o mundo, até 2030. Quais as aplicações da TI verde? A aplicação de tecnologias sustentáveis, principalmente para as pequenas e médias empresas, deve considerar o segmento em que elas estão inseridas, bem como, as especificidades e atividades desenvolvidas. Outro ponto importante é buscar parcerias ou contratar consultorias especializadas para desenvolver uma estratégia de TI, que alie a sustentabilidade em seus processos. Tenha clareza de que será necessário investimento inicial, mas que, se bem planejadas e integradas às necessidades e ao orçamento disponível, as aplicações de TI verde podem trazer diferenciais e ganhos de competitividade para a sua empresa no mercado. De maneira geral, algumas orientações podem ser utilizadas pelas empresas, visando a implementar práticas sustentáveis aliadas à tecnologia da informação. Utilizar um sistema intranet Solução que conecta departamentos organizacionais por meio de um único canal, permitindo a troca rápida de informações. Pode ser muito positiva para a empresa, além de otimizar processos burocráticos, reduzir custos e aumentar a produtividade, contribui para a sustentabilidade, ou seja, a redução de gastos com impressão de papéis. Migração para armazenamento e serviços em nuvem Essa é uma maneira de evitar a compra de equipamentos e o desperdício de recursos. O setor de TI consegue reduzir a quantidade de equipamentos em uso, o que diminui o consumo de energia e mantém o mesmo nível de desempenho. Produtos ecológicos Adquira, preferencialmente, produtos e equipamentos que tenham selos ecológicos. Eles costumam gastar menos energia e ter maior vida útil. Aplicativos para ações de sustentabilidade Utilize aplicativos e sistemas que possam contribuir com a otimização de recursos. Hoje, existem vários aplicativos específicos para ações de sustentabilidade, como na questão da eficiência energética e hídrica, geração de resíduos, geolocalização, automação, dentre outros. Adotar softwares e hardwares mais rápidos também ajuda na otimização, já que eles consomem uma menor quantidade de energia. Além disso, desenvolva uma política interna de descarte adequada e com critérios para reciclagem e doação de equipamentos eletrônicos. São iniciativas simples que já fazem a diferença e trazem um ganho de sustentabilidade tecnológica para a sua organização. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
A sustentabilidade será cada vez mais um diferencial para as empresas, independente do seu porte. A competitividade e a sustentabilidade devem caminhar juntas. Ou seja, quem quer ter um diferencial competitivo precisa ter um modelo de negócios sustentável. E qual é a consequência disso para as micros e pequenas empresas? A resposta é simples: Elas precisam adotar uma postura sustentável e práticas de responsabilidade social, ambiental e de governança. Caso não façam isso, correm o risco de perder oportunidades e ter dificuldades financeiras. No evento promovido pelo Sebrae, Fórum Encadear 2022, o alinhamento entre competitividade e sustentabilidade foi tema de discussão. O fórum teve como objetivo contribuir para melhorar a competitividade, a sustentabilidade e a inovação entre os pequenos negócios. Quando se fala em competitividade em uma agenda de sustentabilidade, não basta neutralizar os efeitos negativos e ter medidas de direcionamento para a sustentabilidade. É preciso inovar, trabalhar com esforço e assumir riscos. O papel dos pequenos e médios fornecedores torna-se essencial. Isso porque é preciso criar uma agenda positiva para que a conduta seja padronizada. O Sebrae atua em parceria com Intercement, desenvolvendo um programa de qualidade e certificação de empresas. É um trabalho de encadeamento produtivo desenvolvido com onze cooperativas associadas e 72. 885 cooperados, sendo 80% pequenos proprietários rurais. O Programa Conexões para Inovação, outra parceria do Sebrae com a Petrobras, atua junto a pequenos empreendedores e startups. Nesse projeto, empresas de tecnologia podem elaborar e testar tecnologias a partir de um fornecimento de valor para todo ecossistema. Geralmente, os projetos de encadeamento produtivo têm como foco a gestão da qualidade, gestão financeira e a sustentabilidade. Quanto à qualidade, busca-se consumir e produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, ter um aumento de produtividade e de faturamento. Na parte da sustentabilidade, além de produtos com materiais sustentáveis, as pessoas são vistas e consideradas como tesouros dentro das empresas. Sustentabilidade como estratégia A sustentabilidade deve fazer parte do modelo de negócios da empresa e não ser, apenas, uma ação pontual ou específica. Ela deve ser a própria estratégia para gerar resultados mais consistentes. Assim, é possível destacar pontos fundamentais para uma estratégia de sustentabilidade, que podem criar uma vantagem competitiva para as microempresas: Transparência: para ser competitivo, não basta falar que é sustentável. É preciso mostrar com ações práticas e sistematizar os resultados em relatórios. A transparência é fundamental e todas as partes interessadas do negócio devem ter acesso a essas informações. Inovação: sustentabilidade exige inovação e criatividade, aspectos comuns às micro e pequenas empresas. A agenda ESG pode gerar desenvolvimento de estratégias inovadoras e criativas, que não exigem tanto investimento. Ser competitivo é ter diferencial. Por isso, analise o seu setor e avalie o que pode ser feito em seu negócio para gerar inovação. Planejamento: pequenas ações podem gerar grandes impactos. O importante é iniciar, planejando ações que fazem sentido para a empresa e que possam ser levadas adiante, de acordo com sua realidade. Parcerias: a parceria com grandes empresas pode gerar grandes benefícios para as micro e pequenas empresas. É importante desenvolver ações de ESG que tenham objetivos sociais, tanto com colaboradores quanto com comunidades, bem como, aspectos ambientais e de governança. Essas questões são analisadas por grandes corporações para formalização de contratos e parcerias. Percebe-se que a sustentabilidade deve ser priorizada nas empresas para ser um diferencial competitivo. Um modelo de negócios sustentável potencializa seus resultados, além de colaborar com o meio ambiente e a sociedade. Assista a discussão do Fórum Encadear | Conexões como Valor. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Em 2015, a ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu a Agenda 2030 com os 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), um documento para nortear todos os países sobre medidas a serem tomadas para alcançar os objetivos até aquele ano. Nesse processo, é imprescindível que todos estejam comprometidos – pessoas, empresas e organizações de todo tipo e porte, inclusive as MPEs. A agenda 2030 propõe a criação de políticas públicas que contribuam para a preservação do meio ambiente, erradicação da pobreza e vida digna a todos. Para além dos governantes, as pessoas e empresas também têm seu papel e, ao exercê-lo, pode descobrir que esse esforço também traz inúmeros benefícios. Veja, neste e-book, o papel das MPEs na construção de um mundo mais sustentável.
Desde 2020 várias empresas em todo o mundo vêm adotando a agenda ESG, o que significa inserir os pilares social, ambiental e de governança em seus modelos de negócios. No Brasil não é diferente. Mas equivoca-se quem pensa que ESG é coisa apenas de grandes corporações. As pequenas empresas têm muito a ganhar adotando essa agenda e muitas delas já começam a considerar ESG em suas estratégias. Este e-book tem o objetivo de trazer considerações e pontos importantes para adoção da agenda ESG a partir do universo das pequenas e médias empresas.
Há novas formas de o Microempreendedor Individual (MEI) se conectar com o seu público e deixar um legado de consciência para as futuras gerações. Ações simples podem ajudar a operação comercial a ser mais enxuta e contribuir para o meio ambiente. Acompanhe a nossa série de artigos que vai trazer novas perspectivas do MEI com relação à sustentabilidade. O comportamento do consumidor mudou e tem seguido novas tendências mundiais, entre elas a adesão a questões que envolvem a sustentabilidade. Acompanhe neste texto algumas ações sustentáveis para clientes que querem contribuir para a melhoria do planeta. Os clientes querem comprar de marcas sustentáveis: o Microempreendedor Individual que deseja o sucesso comercial precisa se ater a estes dados: 82% dos consumidores afirmam que empresas com práticas sustentáveis têm mais chances de conquistá-los como clientes; e 81% concordam que se sentem mais satisfeitos ao comprar produtos sustentáveis. Hoje, com um mercado mais consciente, conectado, exigente e organizado, é preciso ter ainda mais responsabilidade e postura frente ao posicionamento de uma marca, com práticas essenciais como a sustentabilidade nas empresas. Todo mundo percebe quando um negócio tem seriedade no que diz respeito à sustentabilidade. Grave essas letras: ESG. A forma como o MEI vê e gerencia essa questão faz com que investidores, o próprio governo, partes interessadas, consumidores, funcionários e outros atores possam determinar se vão se relacionar com o seu negócio ou não. A definição de cada fator oferece uma visão das métricas usadas para avaliar as organizações, baseando-se nos princípios ESG (Environmental, Social and Governance – sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa). Diante dessa tendência, é necessária uma resposta das empresas frente aos desafios da sociedade contemporânea. Em resumo, a sigla remete à integração da geração de valor econômico com a preocupação com as questões ambientais, sociais e de governança corporativa por parte das empresas. As práticas de ESG estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Por isso, coadunam-se com os direitos humanos, a erradicação da pobreza, a diminuição das desigualdades sociais e de gênero, bem como com outras pautas relevantes às quais o seu negócio necessita estar alinhado. Para contribuir com a construção de um mundo melhor, as práticas ESG estão ganhando força no mercado por tornarem as empresas mais competitivas e lucrativas! As empresas que não se adaptarem ao ESG terão perdas em relação ao valor de mercado. Um relatório da empresa de consultoria KPMG aponta que cerca de 70% dos líderes globais enxergam ESG como critério essencial para os negócios. Quem não aplicar os critérios às suas práticas corre o risco de perder investidores e de não sobreviver por muito tempo. Vamos começar hoje a pensar em ações ESG em nosso negócio? Inscreva-se para o nosso curso ESG para pequenas empresas e aprenda a usar as diretrizes ESG como ferramenta para estruturação de uma gestão sustentável para seu negócio. Faça também o curso Crescimento planejado e orientado para resultados que o Sebrae preparou para você. Entenda como o planejamento de ações, feito de forma ordenada e articulada, contribui para a continuidade da atividade empreendedora desenvolvida. Nele, você vai aprender a utilizar ferramentas de planejamento para melhorar o desempenho da sua empresa com o aumento da competitividade, de modo sustentável.
Para se manter competitivo no mercado, o empreendedor enfrenta muitos desafios, principalmente nos primeiros cinco anos do negócio, considerado o período de maior taxa de fechamento de empresas. Além de uma missão e propósito bem definidos, os empresários devem ficar atentos aos diversos aspectos do empreendimento, que envolvem desde o aprimoramento da gestão até o aperfeiçoamento do comportamento de um empreendedor de sucesso. Existem muitas coisas que você pode fazer para ajudar o seu negócio a prosperar e ter mais sustentabilidade no mercado. Algumas dicas incluem: Tenha um produto ou serviço de qualidade: é importante ter um produto ou serviço que atenda às necessidades dos seus clientes e que seja diferenciado em relação aos concorrentes; Crie uma marca forte: uma marca forte ajuda a criar lealdade do cliente e a construir uma reputação positiva para o seu negócio; Tenha um plano de negócios: um plano de negócios ajuda a definir os objetivos e a estratégia do seu negócio, bem como a identificar possíveis desafios e oportunidades; Seja inovador: encontre maneiras de se destacar no mercado e oferecer algo único e valioso para os seus clientes; Faça parcerias: procure parcerias com outras empresas ou indivíduos que possam ajudar a promover o seu negócio e expandir o seu alcance; Se preocupe com o atendimento ao cliente: oferecer um atendimento ao cliente excepcional pode ajudar a criar lealdade e a promover a sua empresa através de recomendações positivas; Tenha um bom gerenciamento financeiro: tenha um bom controle das finanças do seu negócio, incluindo o orçamento, os gastos e os lucros. Isso ajudará a garantir a sustentabilidade a longo prazo; Invista em marketing: encontre maneiras eficazes de promover o seu negócio e atrair novos clientes. Isso pode incluir o uso de redes sociais, publicidade on-line, participação em eventos ou feiras de negócios, entre outras coisas; Seja consistente: mantenha uma imagem consistente e um alto padrão de qualidade em todas as suas ações, sejam elas on-line ou presenciais. Faça pesquisas de mercado: mantenha-se atualizado sobre as tendências e as necessidades do mercado e faça pesquisas de mercado regularmente para entender melhor seus clientes e o que eles estão procurando. Isso ajudará a orientar as decisões estratégicas do seu negócio; Seja responsável: mostre aos clientes e ao mercado em geral que o seu negócio é responsável e ético. Isso pode incluir práticas sustentáveis, responsabilidade social e compromisso com a qualidade; Tenha uma presença on-line: joje em dia, é importante ter uma presença on-line forte e ativa para ajudar a atrair novos clientes e se conectar com os clientes existentes. Isso pode incluir um site profissional, presença nas redes sociais e gerenciamento de avaliações on-line; Seja flexível: esteja preparado para se adaptar às mudanças do mercado e aproveitar novas oportunidades quando elas surgirem. Isso pode exigir a capacidade de se adaptar rapidamente e ser criativo em encontrar soluções; Aprenda com os erros: não tenha medo de cometer erros, mas sim, aprenda com eles. Analise o que deu errado e o que você pode fazer diferente da próxima vez. Isso ajudará a evoluir e a crescer como empresário. Saiba mais: Curso Aprender a empreender Curso Branding: porque ele é importante para sua empresa Ebook Ganhe mercado com o plano de marketing Artigo criado a partir do conteúdo do IG do Sebrae DF
A sustentabilidade está sendo aplicada em diversos lugares e regiões, e os impactos causados pelo consumo alimentar levaram chefs de cozinha a repensar o cardápio. De acordo com pesquisa anual, a empresa britânica Mintel acredita que essa visão sistêmica de sustentabilidade vai impactar todo o setor de alimentos e bebidas, exigindo colaboração para o desenvolvimento de iniciativas que abranjam o ciclo de vida completo dos produtos. Além de dar preferência a alimentos naturais e nutritivos, os consumidores estão desenvolvendo um olhar abrangente, preocupando-se com o impacto dos seus hábitos alimentares no meio ambiente. Graças a essa nova prática, o termo gastronomia sustentável vem ganhando espaço.
A indústria de base tecnológica tem a oportunidade única de alavancar seus negócios, inovando com a implementação da bioeconomia circular. Substituição de energia fóssil por energia renovável, uso dos recursos naturais dos biomas para produzir bens e substituição de materiais sintéticos são alternativas que estão sendo aproveitadas pelas empresas. Toda essa mudança de paradigmas representa uma oportunidade de tornar as IBTs mais circulares. A bioeconomia circular é um conceito econômico que integra as sinergias da economia circular e da bioeconomia. Seu objetivo é utilizar matérias-primas de origem natural em ciclos fechados. Uma bioeconomia circular propõe a transformação e o gerenciamento das produções (de bens e serviços) e dos processos industriais para alcançar uma produção sustentável em harmonia com a natureza. A bioeconomia circular entra em um contexto econômico que tem gerado desigualdade social e perda de recursos naturais. Algumas iniciativas de bioeconomia circular já estão sendo desenvolvidas. Uma delas é a transformação de madeira em nanocelulose, um material cinco vezes mais forte que o aço, porém, outras cinco vezes mais leve. Ele já foi utilizado no Japão para construir um automóvel. Outro exemplo é a geração de tecidos têxteis sustentáveis e circulares à base de madeira com uma quantidade de carbono cinco vezes menor que fibras plásticas, como o poliéster. A produção de fibras de madeira e de resíduos agrícolas para tecidos tornou-se uma nova área de interesse para os fabricantes de celulose. E, na construção, já foi produzida a Madeira Laminada Cruzada, igual ao concreto em resistência, mas com menos impacto ambiental. Como implementar uma bioeconomia circular Os recursos biológicos, mesmo os renováveis, não são ilimitados. Por isso, todos os elos da cadeia produtiva devem estabelecer a circularidade dos seus processos. É preciso desenvolver modelos de negócios e projetar produtos e serviços sustentáveis que possam ser facilmente reutilizados e reciclados, minimizando o desperdício e maximizando seu valor ao longo de seu ciclo de vida. Outra mudança necessária é a criação de uma cultura de sustentabilidade na empresa e uma administração e governança social e sustentável, conceito atual da Agenda ESG (environmental, social and governance). Para isso, criatividade e inovação são fundamentais, desde a etapa de planejamento dos processos até a execução, bem como a redução e reutilização dos materiais necessários. Por exemplo, algumas empresas farmacêuticas, após extrair ativos de folhas secas, trituram-nas na forma de um pó fino e reutilizam esse material como excipiente de encapsulação, reduzindo seu desperdício a zero. Mas, quais são os desafios para a implementação de uma bioeconomia circular nas IBTs? Enfrentar as desigualdades e garantir a prosperidade inclusiva são alguns dos desafios para criar uma bioeconomia circular. Além disso, criar infraestruturas em áreas rurais deprimidas, formas de distribuição, mobilização, transporte e processamentos são dificuldades que podem se transformar em oportunidades potenciais para as IBTs. Na dificuldade está a maior força: redistribuir riqueza, empregos e infraestruturas para garantir um capital humano pronto para cuidar da maior riqueza do Brasil, a sua biodiversidade. Para saber mais, leia os textos a seguir: Bioeconomia - inovação e sustentabilidade em cadeias produtivas CSS - Centro Sebrae de Sustentabilidade
Aprenda como melhorar a produtividade do seu négocio, diminuir o impacto ambiental e ainda reduzir custos, esses são alguns ganhos que a eficiência energética t
O conceito de empresas sustentáveis tem se tornado cada vez mais frequente no mercado de trabalho. E a expansão desse conceito é muito importante, se for levado em consideração que boa parte dos empreendimentos utilizam-se de recursos naturais para conseguir manter o seu negócio em pleno funcionamento. Um dos grandes aliados neste tema é a eficiência energética, que objetiva manter o mesmo ritmo de produção de uma empresa, ou até mesmo aumentá-la, mas com o mínimo gasto de energia possível. Para os empreendedores, esse tema é significativo não só por contribuir com o meio ambiente, afinal de contas, ele terá resultados significativos muito além das finanças, mas também na otimização de investimentos. Para te ajudar a saber quais aparelhos elétricos são mais eficientes que outros (cumprem a mesma função, mas de forma otimizada), o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) criou um selo para ser colocado nos aparelhos. Assim, fica mais fácil identificar na hora da aquisição. Entretanto, há ainda uma parte da eficiência energética que está diretamente relacionada ao consumo. Por exemplo, desligar dispositivos que estão fora de uso, tomar banhos mais curtos, manter portas e janelas fechadas em ambientes com ar-condicionado são escolhas eficientes. Quais são as vantagens para a minha empresa? De modo geral, a eficiência energética elimina custos financeiros, aumenta a produtividade da sua empresa e traz uma série de benefícios ao meio ambiente com a redução da emissão de poluentes na atmosfera. Quer entender melhor sobre como adquirir essas vantagens? Acompanhe o quadro abaixo, com ações e vantagens: Benefícios da Eficiência Energética Ação Vantagens Modernização de equipamentos Avalie se os equipamentos necessitam de substituição, pois equipamentos mais eficientes melhoram a capacidade de produção e reduzem o consumo de energia. Correção do fator potência ou energia reativa excedente Ao monitorar essas duas grandezas, você terá mais visibilidade sobre os riscos de multa da distribuidora e como evitá-las. Medições setoriais Quanto cada setor da sua empresa gasta? Essa resposta vai te ajudar a encontrar soluções mais eficientes e onde é preciso economizar. Sistema de gerenciamento de energia E que tal se houvesse um software de gestão para cuidar da energia da sua empresa? Com os dados, você pode fazer um diagnóstico que possibilite um planejamento de eficiência. Medidas práticas para redução de custos: Troque as lâmpadas convencionais por lâmpadas de LED; Aproveite mais a luz do dia; Instale interruptores independentes e com baixo custo; Apague a luz dos cômodos sem utilização (copa, banheiro etc.); Avalie o retrofit de motores e sistemas de ar-condicionado ou refrigeração; e Se possível, monitore em tempo real o fator de potência - índice que relaciona a energia ativa e reativa de uma instalação elétrica. Gostou do conteúdo? Então, acompanhe o portal do Sebrae para mais dicas de como alavancar o crescimento da sua empresa. Somos o maior parceiro do micro e pequeno empreendedor. Conheça também: - Curso: “Como Gerenciar as Finanças da sua Empresa” - Curso: “Controle da Movimentação Financeira” - E-book: “Controle de gastos na indústria, comércio e serviços”
Dentre várias das práticas sustentáveis possíveis que sua empresa pode seguir, o uso eficiente da energia elétrica é um ótimo exemplo. Abaixo você vai ver dicas simples que podem ajudar o meio ambiente através da diminuição no consumo de energia elétrica e as vantagens de adotar estas práticas no dia dia da empresa.
Eficiência é uma palavra-chave quando falamos de negócios. Tornar mais sustentável seu empreendimento, então, melhor ainda. A busca pela eficiência energética das indústrias e nos pequenos negócios reúne esses dois pontos: é bom para as empresas, porque reduz custos, e é bom para o meio ambiente. Valorizar práticas sustentáveis é sempre vantajoso. Segundo as pesquisas mais recentes disponíveis, a indústria brasileira é o setor da economia que mais consome energia elétrica. Vai daí, que tudo que concorra para o aumento da eficiência neste aspecto é importante. O ponto é (como sempre, aliás): como fazer para desenvolver projetos que realmente apoiem este esforço? Listamos abaixo algumas dicas para ajudar os gestores a implantar processos e sistemas que avancem nesta direção. 1. Cheque sempre se está acontecendo uma fuga de corrente. Causado por um isolamento deficiente do sistema elétrico, esse problema assemelha-se a um “vazamento” da corrente elétrica, comprometendo as instalações. A fuga de corrente, um fluxo contínuo de energia perdida, desviado dos condutores, resulta em perda de energia, o que reduz bastante a eficiência energética das empresas. Ok, mas como evitar? Veja se há fios desencapados, conexões malfeitas, emendas nos condutores com falhas ou se existem aparelhos com defeito. Faça sempre a manutenção preventiva do sistema e siga algumas dicas: Troque os condutores que estiverem aquecendo demais na bitola superior; Distribua as cargas pelo sistema; Em relação às redes trifásicas, faça o balanceamento adequado da energia; Sempre dê preferência a cargas de operação compatíveis com a potência dos equipamentos; Veja se os condutores de baixa tensão não são compridos demais; Cheque as caixas de passagem e veja se as emendas dos cabos estão em perfeito estado. 2. Aposte sempre na automação. Ela simplifica algumas atividades, o que resulta em um aumento de produtividade, otimiza as cadeias de produção, fazendo com que o trabalho seja mais eficiente. Com isso, gasta-se menos água e menos eletricidade. Além disso, mais automação traz mais segurança a todo o sistema. 3. Estude as instalações elétricas de sua indústria, e veja se os sistemas existentes são condizentes com a demanda da empresa. Com isso, evitam-se anomalias que resultam em um maior consumo. 4. Não custa insistir: manutenção periódica é bom e não faz mal (aliás, faz muito bem). O laudo elétrico da indústria é muito importante para evitar problemas e prever erros, por exemplo em disjuntores, chaves e contadores. 5. Escolha sempre equipamentos mais eficientes do ponto de vista do consumo elétrico. O Selo Procel, emitido pelo governo federal, categoriza produtos de acordo com a eficiência energética em uma escala que vai de A (mais eficiente) a G (menos eficiente), ajudando o consumidor a entender o quanto o produto gasta de energia por mês. Isso serve para o ambiente domiciliar, mas também serve muito nas indústrias e pequenos negócios. 6. Evite sempre a sobrecarga dos circuitos. Esse é um fator que aumenta muito o consumo — e também danifica equipamentos e pode causar curtos-circuitos. Mudando de equipamento, tome cuidado em redimensionar as instalações elétricas. 7. Invista em transformadores e geradores. 8. Invista em fontes renováveis e sustentáveis, como a eólica e a fotovoltaica (o setor energético, aliás, é um campo muito favorável a novos empreendimentos. Conheça o conteúdo que o Sebrae preparou sobre este assunto, clicando aqui). E, se precisar saber mais sobre como financiar estes projetos, clique aqui.
Eficiência energética significa gerar a mesma quantidade de energia com menos recursos naturais ou obter o mesmo serviço com menos energia, ou seja, fazer mais com menos, mantendo o conforto e a qualidade, segundo a ABCDEnergia. O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL), criou um selo para ser colocado nos aparelhos elétricos mais eficientes. Porém, isso não basta, a eficiência energética também está relacionada ao consumo, como manter portas e janelas fechadas em ambientes climatizados, desligar aparelhos que estão fora de uso e outros. Buscar formas de ter um empreendimento sustentável é vantajoso não só para as empresas, pela redução de custos, mas também para o meio ambiente e os expressivos resultados dos investimentos. Por isso, listamos a seguir algumas dicas que podem ajudar os gestores a tomar medidas práticas para reduzir custos. Trocar lâmpadas convencionais por lâmpadas de LED; Evite cores em tons escuros; Aproveite ao máximo a luz do dia; Instale interruptores independentes e econômicos; Apague a luz de ambientes não utilizados e/ou instale sensores de presença; Estudar as instalações elétricas da empresa e realizar manutenções periódicas; Escolher equipamentos eficientes de acordo com o Procel; Investir em fontes renováveis e sustentáveis. Depois de tomar todas essas medidas na empresa, meça tudo o que está acontecendo e veja se as consequências das mudanças estão sendo positivas, pois é através desse plano de ação que será possível saber se a empresa está no caminho certo. Caso tenha alguma dúvida ou precise de ajuda, entre em contato com a nossa Central de Relacionamento 24 horas ou procure a sede do Sebrae no Acre, localizada na Avenida Ceará, 3693, 7° BEC.
A indústria é um dos maiores consumidores de energia do Brasil. Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontam que a indústria consome cerca de 40% de energia no país. E esse consumo aumentou desde o início da pandemia de covid-19, em 2020, o que mostrou a crescente demanda de energia elétrica da produção industrial, apesar da crise econômica do país. Ainda de acordo com a EPE, alguns setores industriais, como o alimentício, consumiram quase o dobro de energia nos últimos anos. Nesse cenário, a eficiência energética surge como opção para melhorar o abastecimento de energia nas indústrias, sem, necessariamente, impactar o meio ambiente e modificar espaços habitados por seres humanos. Eficiência energética nas indústrias Eficiência energética significa produzir a mesma quantidade de energia com menor impacto sobre os recursos naturais, isto é, fazer o mesmo serviço gastando menos energia. Isso implica otimizar o uso das fontes de energia elétrica, característica denominada “utilização racional de energia”. Assim, a eficiência energética melhora o aproveitamento das fontes de energia, reduzindo os custos e colaborando para a preservação do meio ambiente sem diminuir a quantidade de eletricidade produzida. A eficiência energética no Brasil ainda registra poucos avanços, apesar da existência de programas governamentais específicos, como o Programa de Eficiência Energética (PEE) na Aneel, do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Inmetro, o Programa de Conservação de Eletricidade (Procel) no MME/Eletrobras, o Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural (Conpet), executado pela Petrobras e o Programa de Apoio a Projetos de Eficiência Energética (Proesco) no BNDES. As ações do Procel, etiquetando produtos que utilizam eletricidade, produziram uma economia de 23 TWh (4,87% de consumo de energia elétrica em 2018). No setor de transporte, que responde por 35% do consumo final de energia, a intensidade energética (tep/passageiro/km) no transporte de passageiros se manteve constante desde 1996, exceto no transporte aéreo. A tendência atual de eletrificação de veículos certamente contribuirá muito para a melhoria desse cenário. No transporte de cargas, houve pequenos ganhos nos últimos anos devido à modernização dos caminhões importados. O setor representa cerca de 34% do consumo final de energia em 2018. No setor residencial, que representa apenas 10% do consumo final, não ocorreram progressos significativos, exceto nos aparelhos de ar condicionado com o advento dos equipamentos providos de inversores. A enorme distância entre o consumo atual dos países desenvolvidos e dos países em desenvolvimento é devido às tecnologias de baixa eficiência que utilizam. Benefícios da eficiência energética Usar bem a energia é uma forma inteligente de gerir adequadamente as demandas e melhorar a produtividade em qualquer contexto, tanto na área ambiental como na econômica. Dentre os muitos benefícios da eficiência energética, podemos citar: Redução dos impactos ambientais – Melhorar a eficiência energética reduz a necessidade de geração de mais energia e adia a construção de novas usinas, além de contribuir para redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Redução de custos – O custo da energia elétrica é muito alto, seja para a indústria, seja para a população em geral. Para as empresas, adotar processos mais eficientes na produção resulta em redução de custos, aumento da produtividade e dos lucros. Melhoria da qualidade de vida – A diminuição de emissão de GEE reduz as doenças respiratórias, as mortes prematuras e, consequentemente, os gastos com saúde. Estudo da ONG American Council for an Energy-Efficient Economy (ACEEE) mostra uma redução de 15% do consumo de energia por ano resultaria em 2.190 vidas salvas, e uma economia de US$ 20 bilhões em gastos com saúde nos Estados Unidos. Aceleração da economia local – A diminuição do gasto com energia também tem efeitos como a aceleração da economia local. Com a economia na conta de energia, as pessoas podem usar o dinheiro no comércio local, contribuindo para criar empregos. O uso racional de energia é fundamental para diminuir os custos de produção e reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Diminuir custos com energia aumenta a competitividade das empresas e usar fontes renováveis contribui para implantar uma agenda ESG. Saiba mais sobre fontes alternativas e medidas de redução de desperdício de energia no e-book ESG, Energia renovável e eficiência energética.
Reduzir ou neutralizar as emissões de carbono é uma das formas de contribuir com o objetivo da ONU de redução das emissões de gases do efeito estufa. Segundo a ONU, essas emissões globais, em 2030, precisam ser de 25% a 55% menores do que em 2018. Isso para diminuir o aumento de temperatura média da Terra entre 1,5°C e 2°C, temperatura considerada segura para os estudiosos do clima. Ser carbono zero ou carbon free significa calcular o total das suas emissões, reduzi-las conforme suas possibilidades e, ainda, balancear o restante das emissões por meio da compensação. E uma das maneiras de compensar está na compra de créditos de carbono em mercados voluntários ou na recuperação de áreas degradadas via arranjos florestais. Esse conceito de carbono zero foi estabelecido pelo acordo de Paris, quando líderes mundiais concordaram em reduzir as emissões até 2030. No caso do Brasil, a meta é reduzir em 43% as emissões totais até 2030. No entanto, o país está aumentando sua emissão de gases do efeito estufa. Houve crescimento de 10% apenas em 2020, ou seja, mais de 2,17 bilhões de toneladas de dióxido de carbono ou cerca de 10 toneladas de Co2 por habitante foram enviados para atmosfera. Como fazer o cálculo de emissões de gases de efeito estufa? A ferramenta do cálculo é, na verdade, um inventário que quantifica as emissões de GEEs emitidos pelas instituições ou empresas, a partir do perfil de emissões. Esse inventário é feito a partir da coleta de dados sobre o consumo de energia, geração de resíduos, consumo de água, transportes da empresa, entre outros. Os objetivos desse inventário são: compensar as emissões de GEEs, contribuir com a meta global de neutralização de carbono e atender às exigências legais. No geral, o processo de inventário é composto pela fase de concepção e implantação de um programa de carbono zero de acordo com a necessidade da empresa e, posteriormente, pela fase de plantio, descarbonização e manutenção. A partir da implantação do programa carbono zero, a empresa pode receber o certificado do carbono neutralizado e começar a utilizar o selo com credibilidade junto aos seus clientes. Assim, o carbono zero pode ser considerado uma espécie de balança ambiental, na qual são calculados GEEs emitidos pela empresa no ambiente durante seu processo produtivo. O desequilíbrio deve ser compensado com a neutralização de uma quantidade presente na atmosfera. Dessa forma, espera-se que a empresa tenha um “crédito”, neutralizando mais do que emitindo GEEs. Por isso, fala-se em “crédito de carbono”. Para cada uma tonelada de CO2, que não foi para atmosfera, tem-se um crédito de carbono. As Conferências sobre Mudança do Clima das Nações Unidas (ONU) consideram que o aquecimento médio do planeta deve chegar no máximo a 1.5 Cº. Segundo o Relatório do painel intergovernamental de mudanças climáticas (IPCC), as consequências, caso a temperatura ultrapasse esse ponto, serão graves ao planeta, como extinção de 99% dos corais e recifes, de 16% das plantas, 18% dos insetos e 8% dos vertebrados, entre outros danos. Para diminuir essas consequências, duas ações são fundamentais: contenção da queima de combustíveis fósseis e a diminuição do desmatamento das florestas, grandes emissores de CO² e outros gases de efeito estufa. O desequilíbrio gerado pela ação humana na natureza faz com que seja urgente sociedade e empresas adotarem iniciativas socioambientais em seu cotidiano. Apesar de parecer pequena, toda ação tomada em prol da preservação do planeta tem impacto relevante. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
O Protocolo de Kyoto (1997) tem como objetivo a diminuição dos gases de efeito estufa (GEEs), que provocam diversos problemas ambientais associados às mudanças climáticas. O documento resultou de diversos eventos que debateram as questões climáticas, representando um compromisso de diversas nações com as questões ambientais. Entretanto, o protocolo entrou em vigor somente em 2005, em razão da dificuldade em ratificar o acordo sobre os níveis de emissão de gases. No próprio documento, já era previsto que nem todos os países conseguiriam alcançar as metas de redução da emissão de gases facilmente, por isso foram criados os chamados mecanismos de flexibilização, cujo principal objetivo é dar aos países um auxílio para que possam atingir suas metas, como o comércio de emissões de carbono e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Nele fica previsto, pelas diferenças econômicas entre os países, que os países desenvolvidos que não consigam chegar à meta de redução das emissões de GEEs em seus territórios, podem realizar a compra de créditos de carbono nos países em desenvolvimento a fim de “debitar” suas emissões. A lógica é a de que as emissões evitadas podem compensar as realizadas. O MDL permite que países e empresas comprometidas com a redução de gases de efeito estufa invistam em projetos sustentáveis de redução de emissões de carbono. Por isso, a partir do protocolo, muitos países adotaram a medida do crédito de carbono. O que é crédito de carbono? Um crédito de carbono é a representação de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida para a atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estufa. Ou seja, uma tonelada de dióxido de carbono é igual a um crédito de carbono. O crédito de carbono é a moeda utilizada no mercado de carbono. Nesse mercado, empresas que possuem um nível de emissão muito alto e poucas opções para a redução podem comprar créditos de carbono para compensar suas emissões. Assim, quanto mais um país se empenhar para reduzir a emissão de poluentes, mais crédito conseguirá gerar, podendo, então, utilizá-los como moeda de negociação com outros países que não tenham alcançado as metas de redução. Veja alguns exemplos de estratégias eficientes que podem ser adotadas pelos países e organizações para a redução da emissão de gases do efeito estufa: redução dos níveis de desmatamento; campanhas para estimular o consumo consciente; utilização de fontes de energia alternativas; redução de materiais descartáveis e correta destinação dos resíduos; utilização racional de energia e água; criação de políticas sustentáveis e de preservação ambiental; promoção e estruturação de mobilidade urbana sustentável, entre outras. Controvérsias e benefícios do mercado de carbono A discussão sobre o mercado de carbono engloba várias questões. Estudiosos e ambientalistas apontam benefícios e algumas controvérsias sobre a medida. Vamos ver alguns deles, segundo informações do site UOL. Benefícios: estímulo e apoio a projetos e iniciativas de sustentabilidade em todo o planeta; redução das emissões de gases efeito estufa, contribuindo para a redução dos efeitos climáticos; os países desenvolvidos que não atingirem suas metas de redução de GEE por meio de ações sustentáveis podem, por meio da compra de créditos de carbono, atingir ou deduzir seus débitos; os países em desenvolvimento poderão desenvolver projetos de sustentabilidade mediante a comercialização de créditos de carbono. Controvérsias: a prática de greewashing (propaganda enganosa) está sendo muito debatida. As ações de sustentabilidade estariam mais para uma ação de marketing do que uma prática verdadeira; muitos pesquisadores consideram que o mercado de carbono abre precedentes para que os países continuem emitindo grandes quantidades de gases de efeito estufa, mas mascaram essa realidade com a compra dos créditos; os créditos de carbono possibilitam que os países desenvolvidos tenham possibilidade de poluir, não atingindo os benefícios climáticos esperados; uma grande valorização do mercado de carbono poderia estimular um viés mais econômico do que sustentável. Como funciona a comercialização e o mercado de crédito de carbono? Como faço para comprar créditos? Esse é assunto de outro artigo presente nos canais do Sebrae. Confira! Quer saber mais sobre sustentabilidade? Acesse os conteúdos do Sebrae: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! e ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores.
Você sabia que as pequenas empresas podem adotar práticas sustentáveis, contribuindo para reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEEs), que é a grande vilã do aumento do aquecimento global? Toda atividade econômica gera dióxido de carbono (CO2), um dos principais GEEs. Para medir e reduzir essa produção de poluentes, existe um método chamado “pegada de carbono”. Surgida na década de 1990, a pegada de carbono (carbon footprint, em inglês) é uma metodologia que mede as emissões de GEEs. Essas emissões são geradas pelas atividades de pessoas, indústrias, empresas, governos e cidades. Elas incluem, entre outras, a queima de combustíveis fósseis, a criação de pastagem para gado, o desmatamento e as queimadas, entre outras. A importância da “descarbonização” Segundo o relatório Mudanças Climáticas 2022: Impactos, Adaptações e Vulnerabilidade, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU) , as emissões de GEEs continuam aumentando, e os planos para combater as mudanças climáticas não são suficientes para limitar o aumento de temperatura do planeta em 1,5º C, o que poderia evitar impactos ainda mais catastróficos. Para se ter uma ideia, em 2015, foi estabelecida a meta de reduzir as emissões de carbono em 7,7% ao ano até 2030. Só que, na última década, nós só conseguimos reduzir a produção desse poluente na indústria e na queima de combustíveis fósseis em apenas 0,3% ao ano. Diante desse cenário sombrio, ninguém pode cruzar os braços. A boa notícia é que os brasileiros já estão sensibilizados com o tema. De acordo com uma pesquisa realizada nos EUA pelas agências Union & Webster, nada menos que 87% dos brasileiros preferem comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis. Além disso, 70% dos pesquisados dizem não se importar em ter que pagar mais caro por isso. Segundo os dados do Sebrae, as MPEs representam 99% das empresas brasileiras, e elas são um grande catalisador econômico e social. O GHG Protocol e o cálculo da pegada de carbono Criado em 1998, o Greenhouse Gas Protocol (GHG) Iniciative é uma parceria entre governos, empresas, ONGs e outras entidades reunidas pela World Resources Institute (WRI), uma ONGs ambiental sediada nos EUA, e pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), uma coligação de 170 empresas sediada em Genebra (Suíça). O objetivo da iniciativa é desenvolver normas internacionalmente aceitas de monitoramento e comunicação das emissões de GHG (em português, GEE). O GHG Protocol é o método mais utilizado globalmente para este fim. O Programa Brasileiro GHG Protocol foi criado em 2008 e é responsável pela adaptação do método original ao contexto do país. Como alcançar a neutralidade de emissão de carbono na sua empresa A neutralidade de carbono ocorre quando não se adiciona nenhum equivalente de CO2 à atmosfera. Isso envolve tanto à eliminação de emissões quanto à sua compensação ou uma combinação de ambos. Evidentemente, alcançar emissões líquidas zero é mais difícil, pois envolve a eliminação de emissões indiretas de toda a cadeia de valor, incluindo fornecedores e clientes. Antes de iniciar seu processo de monitoramento e neutralização de GEEs, é necessário planejar e engajar sua equipe. Passo a passo para a descarbonização: Priorizar como estratégia da empresa a redução de emissão de GEE; Envolver todos os colaboradores e familiares neste processo; Estabelecer um programa de transição para tornar-se uma empresa carbono neutro; Mensurar e divulgar as emissões; Fazer investimentos financeiros para reduzir, mitigar e zerar as emissões; Comunicar suas estratégias a toda sua cadeia de valor; Buscar conhecimento em fontes confiáveis; Usar a tecnologia para descobrir qual é a sua pegada de carbono; Olhar para dentro do negócio e para os seus hábitos pessoais para saber o que pode ser feito para reduzir as emissões de carbono; É inútil comprar créditos para neutralizar a emissão sem mudar a cultura para as práticas sustentáveis; Engaje-se! Lideranças empresariais devem estar convencidas e envolvidas na mudança de postura rumo à descarbonização; Compense o que for inevitável. Use o mercado de carbono para neutralizar o que não foi possível evitar em emissões e apoie projetos que ajudem a zerar o desmatamento; Utilize as redes sociais para divulgar as iniciativas, além de cadastro de estabelecimentos em sites como Google Meu Negócio. Deter o aquecimento global é tarefa de todos – indivíduos, sociedade, empresas, governo –, pois, como é sabido, “não existe planeta B”.
O mundo enfrenta uma emergência climática: se não houver uma forte redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, a temperatura média do planeta pode aumentar em dois graus centígrados até o fim do século, acelerando o derretimento do gelo dos polos, com graves consequências para a vida na Terra, como o alagamento de áreas hoje habitadas. E o Brasil está no centro deste debate, já que é o 7º maior emissor de CO2 no mundo. A boa notícia é que a opinião pública mundial está cada vez mais consciente do problema, e empresas e consumidores mostram disposição em fazer sua parte. Uma pesquisa recente do instituto de pesquisa norte-americano Union + Webster, divulgada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), mostra que 87% dos brasileiros preferem comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis. E 70% dos entrevistados dizem que não se importariam em pagar mais por isso. Que tal, então, avaliar o que você e sua empresa, de qualquer porte, podem fazer para reduzir as emissões de CO2. E ainda lucrar com isso! Calcular a pegada de carbono Talvez, você já tenha ouvido falar em pegada de carbono. Trata-se do volume de CO2 emitido por pessoas ou empresas. O cálculo da sua pegada é o primeiro passo nessa jornada. Há, na web, muitos sites especializados, onde você encontrará a calculadora mais adequada ao seu negócio. Quase toda a atividade humana emite gases de efeito estufa, que colaboram na corrosão da camada de ozônio que recobre a Terra, ampliando o efeito dos raios solares. A indústria e outras atividades de grande porte, claro, representam a maior parte dessas emissões. Mas, mesmo se você estiver à frente de uma micro ou pequena empresa, o cálculo da sua pegada de carbono permitirá avaliar as melhores formas de dar a sua contribuição. O que fazer? O Sebrae oferece a você diversos conteúdos que orientam a compensação pelas emissões de CO2 na atmosfera. Confira, por exemplo, o artigo Combatendo os gases de efeito estufa (06/10/2022 · Atualizado em 11/11/2022): “O Programa GHG Protocol do Brasil oferece a empresas, setor público e Ongs meios para descarbonizar a economia, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa.” Desde já, porém, você pode adotar iniciativas que colaboram com o combate ao efeito estufa. Confira algumas delas: Priorize parceiros e fornecedores que tenham responsabilidade ambiental em seus processos. Assim, você estimula o crescimento dessas empresas e contribui para que elas aumentem seu impacto social. Organize campanhas de redução de itens descartáveis. Você pode pedir que seus colaboradores e clientes utilizem copos ou canecas próprias, por exemplo, e adotem práticas mais sustentáveis na rotina de trabalho. Se for possível, crie medidas para reduzir o gasto de insumos e de recursos como água e energia na sua empresa. Proponha programas de redução de uso de automóveis entre os colaboradores. Uma alternativa interessante é estimular planos da carona colaborativa. E, também, do uso de bicicletas como meio de transporte. Outra iniciativa importante é modificar a matriz energética em uso em sua empresa, priorizando fontes renováveis, como a energia solar e eólica, que não usam combustíveis fósseis (como petróleo ou diesel), à base de carbono. Confira este artigo do Sebrae: Energia solar e crédito de carbono são parceiros da sustentabilidade. “Investir na produção de energia limpa, como a energia solar, contribui para neutralizar a emissão de carbono e auxilia a sustentabilidade.” Melhoria de imagem Além de colaborar por um planeta melhor para a nossa e as futuras gerações, a redução das emissões de carbono ou a adoção de medidas compensatórias terão um efeito muito positivo para a imagem de sua empresa. Isso porque todas as pesquisas demonstram que o consumidor opta cada vez mais por marcas comprometidas com a sustentabilidade. Assim, ao aderir à luta contra o efeito estuda, você pode garantir: Maior competitividade nacional e internacional, a partir do momento em que algumas cadeias comerciais globais optam por parceiros comerciais que neutralizam sua pegada de carbono; A preferência dos consumidores; O fortalecimento do valor e reputação da marca; Facilidade na solicitação de crédito. Muito interessante, não é? Dados do Sebrae indicam que as micro e pequenas empresas representam 99% dos negócios em funcionamento no Brasil. Juntas, eles podem fazer muito pelo meio ambiente e pela sociedade. Vamos nessa?
O agronegócio brasileiro, um dos mais poderosos do mundo, embarcou de vez na onda da geração de energia renovável, que diminui custos e aumenta a competitividade, além de reduzir a emissão de gases poluentes, colaborando com a conservação do meio ambiente. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o agronegócio já responde por 8,7% da geração distribuída do segmento no país. Confira algumas características que favorecem a utilização da energia fotovoltaica no agronegócio. Retorno rápido do investimento – De acordo com especialistas, a implantação de um sistema de placas fotovoltaicas de energia solar pode se pagar em até quatro anos, conforme as dimensões do projeto. Alta durabilidade – Os sistemas fotovoltaicos exigem uma manutenção mínima e têm vida útil de até 25 anos. Linhas de financiamento – Por conta da importância da energia solar – assim como das demais matrizes renováveis – para diminuir a emissão de poluentes na atmosfera, o poder público oferece ao produtor rural linhas de financiamento bastante vantajosas. Você vai encontrar mais informações sobre o assunto neste material do Sebrae. Sinergia – Existe uma enorme sinergia entre a agropecuárias e a geração de energia fotovoltaica. A tecnologia solar é muito versátil e pode ser utilizada para o bombeamento e a irrigação de água, refrigeração de carnes e laticínios, regulagem de temperatura na avicultura, iluminação, cerca elétrica, telecomunicações, monitoramento de propriedades rurais, entre muitas outras aplicações. Sistemas interligados ou independentes O produtor rural pode optar por dois modelos de geração de energia fotovoltaica. Sistema On-Grid – Essa alternativa prevê a conexão dos sistemas fotovoltaicos com a rede pública de distribuição. Desta forma, o excedente de energia produzido na propriedade rural é repassado à rede e transformado em créditos para consumo. Sistema Off-Grid – Neste caso, o sistema funciona de forma independente em relação à rede pública de distribuição. Os eventuais excedentes de energia obtidos são armazenados em uma bateria que alimenta o sistema para uso em momentos de produção mais baixa. Agronegócio e fazenda solar Outra possibilidade interessante é transformar a propriedade rural – ou parte dela – em uma fazenda solar, com o empreendedor tornando-se um produtor de energia solar. Assim, ele ganha a possibilidade de vender energia. O produtor de energia solar pode optar por duas modalidades de trabalho: o autoconsumo remoto e a geração compartilhada. No primeiro caso, a fazenda solar alimenta o negócio, e o excedente se transforma em créditos para o produtor. Se o empresário for o titular de mais de um negócio (uma rede de lojas, por exemplo), os créditos para o consumo de energia podem ser divididos. Já a geração compartilhada permite mesclar titulares diferentes. O proprietário da fazenda solar e os consumidores precisam comprovar um compromisso de solidariedade. Por exemplo, a constituição de uma cooperativa, composta por, pelo menos, 25 pessoas físicas, sendo admitida uma pessoa jurídica, ou de um consórcio. Neste caso, formado por duas ou mais pessoas jurídicas, não se admitindo pessoas físicas. O céu – ou o Sol – é o limite quando se trata de energia solar. Empresas que contam com sistemas fotovoltaicos podem, inclusive, gerar créditos de carbono e negociá-los como empresas ou governos que não conseguem bater metas de redução de emissão de gases poluentes. Outras utilidades – A energia solar também pode ser utilizada em sistemas térmicos para aquecimento de reservatórios. Esse modelo demanda um investimento menor do que os sistemas com placas fotovoltaicas e utiliza painéis para coletar a energia térmica da radiação solar e transferi-la para a água. Então, a água é armazenada em um reservatório térmico capaz de manter a temperatura até o momento da utilização. Saiba mais sobre o tema em Energia solar: saiba qual a diferença entre térmica e fotovoltaica e como propicia a redução nas contas de luz. Que tal, então, pensar seriamente em incorporar a energia solar ao seu empreendimento rural?
Do transporte que você utiliza, passando pela roupa que veste, até os alimentos que você ingere, todas as escolhas de consumo necessariamente trazem alguma consequência para o mundo. Então, principalmente por essa razão, muito se fala em insustentabilidade da dependência do crescimento econômico para o suprimento das demandas da sociedade, que implica um custo ambiental e social. Afinal, com a disponibilidade finita de recursos da natureza e os atuais padrões de desenvolvimento global que se baseiam na contínua extração desses mesmos recursos — em muitos casos, sem haver a possibilidade de reposição —, determinados problemas, como a poluição escancarada e o aquecimento global, alastram-se progressivamente em várias regiões do mundo. Daí a tamanha relevância do consumo sustentável. Pensando na importância do tema, neste post, vamos conceituar o consumo sustentável, explicar a sua importância, elencar as principais práticas, entre outros aspectos. Continue a leitura e fique por dentro! O que é o consumo sustentável? Em termos simples, é possível definir o consumo sustentável como um movimento em contínuo crescimento que estimula a conscientização da sociedade acerca dos impactos das suas práticas de consumo, não apenas sobre o planeta, mas também sobre o seu próprio bem-estar. Também conhecido como "consumo responsável", nesse caso, há uma notória preferência por itens que utilizam menos recursos naturais no seu processo produtivo. Nesse sentido, aqueles produtos cuja fabricação não é em massa e que, em geral, são compostos por materiais reciclados ganham um grande destaque. Em outras palavras, o consumo sustentável implica o repensar das próprias escolhas, de modo a se optar por aquilo que é melhor diante do estilo de vida que se leva e das possibilidades que se tem. Trata-se, então, de agir com mais consciência na aquisição, no uso e no descarte de produtos, sempre com a priorização de ações que reverberam menos reflexos negativos para o meio ambiente. Qual é a sua importância? Na prática, a tamanha importância do consumo sustentável reside nas vantagens que a prática proporciona, como: a redução das implicações sociais, comunitárias, econômicas e ambientais; a diminuição dos custos em razão da economia de recursos; o estímulo à inovação etc. A verdade é que o conceito desestimula o desperdício. Então, as corporações realmente preocupadas com essa causa voltam-se para o desenvolvimento de soluções de melhor qualidade e, principalmente, mais duráveis. Além disso, é comum que incorporem a economia circular e as tecnologias sustentáveis à cultura organizacional. À vista disso, quando se opta por praticar um consumo verde, há também um processo de deliberação para o consumo intencional daquilo que é necessário e mais benéfico que se expande. Ou seja, há o reforço de um modo de consumir mais consciente, em que se avalia quais escolhas terão mais impactos negativos e positivos sobre o ecossistema à volta. Quais são as práticas de consumo sustentável? No âmbito empresarial, o consumo sustentável implica um conjunto de práticas e ações que são desenvolvidas com o objetivo de evoluir o impacto positivo gerado na sociedade, em termos econômicos, sociais e ambientais. Além disso, o alinhamento com uma estratégia que envolve propriamente a ideia de sustentabilidade promove diversas vantagens, tanto externas quanto internas, como: a geração de novas oportunidades de negócio; o aumento da visibilidade da marca; o desenvolvimento de uma imagem positiva no mercado de atuação; a adoção de uma conduta regeneradora para com o meio ambiente; a redução dos custos; a elevação das receitas. Nessa perspectiva, é interessante conhecer algumas das práticas de consumo sustentável que vêm se fortalecendo cada vez mais com o passar dos anos e que, quando estimuladas e implementadas, mostram ao público-alvo a preocupação da sua marca com a relação estabelecida com o planeta. Veja a seguir! Slow fashion O termo "slow fashion" surgiu por volta de 2004 e, em tradução literal, significa "moda lenta". A popularização desse conceito — que se inspira no "slow food" — deu-se em razão da contraposição ao já conhecido fast fashion, que é um sistema produtivo industrial que prioriza a fabricação em massa, inclusive com a ocultação dos impactos sobre o meio ambiente. Assim, o slow fashion "nasceu" como uma alternativa socioambiental muito mais sustentável, cujas principais características são: a valorização dos recursos locais — o que representa uma espécie de resistência contra a avalanche fruto da globalização, além de aumentar o espaço, por exemplo, para especificidades culturais, em contraposição ao sistema fast fashion, cuja produção é realizada por grandes marcas que padronizam a moda em todo o mundo; a transparência dos sistemas produtivos e a redução da intermediação entre o consumidor e o produtor — na tendência slow fashion, a transparência está relacionada à disponibilização de informações acerca da real origem dos produtos, e a diminuição do número de intermediadores no processo de troca dos produtos traz mais proximidade para a relação entre o consumidor final e o produtor, fazendo com que o segundo, inclusive, se sinta mais responsável por zelar pela qualidade; o desafio à moda que se fundamenta exclusivamente na imagem — o slow fashion desafia o universo da moda a reorientar a qualidade das suas mercadorias de modo que a produção considere não somente a aparência, mas aspectos integrais. Moda circular Essa tendência visa à criação de produtos partindo de um ciclo de vida muito mais sustentável, apresentando-se como uma alternativa para modificar a maneira como as pessoas vêm consumindo recursos finitos. Inclusive, o conceito de moda circular eleva "automaticamente" a vida útil dos itens, com uma proposta de que as peças não sejam descartadas, mas, em vez disso, inseridas novamente no processo de utilização. Na perspectiva empresarial, essa iniciativa se revela uma excelente opção para diminuir a liberação de resíduos por parte das indústrias, tornando a atuação varejista mais sustentável. Upcycling A tendência do upcycling não é exatamente uma novidade, já que se trata de uma prática bastante comum em períodos de incerteza no âmbito da economia. No entanto, fato é que, recentemente, o conceito tem ganhado mais fôlego em razão da pegada ambiental promovida e das técnicas sustentáveis utilizadas. Basicamente, trata-se de dar um propósito novo àqueles materiais que passariam pelo descarte, de modo criativo e prezando por uma qualidade equivalente ou até superior à apresentada pelo item original. O upcycling, além de diminuir expressivamente o volume de resíduos produzidos, reduz a necessidade de se utilizar recursos naturais para a produção de novas mercadorias, envolvendo também uma significativa economia de energia e água. Diminuição do consumo de carne Embora nem todos saibam — ou atentem a esse fato —, a produção de carne envolve a emissão de gases poluentes e torna os efeitos do aquecimento global mais acelerados, afetando o meio ambiente de diferentes formas. Conseguinte, o mais indicado para conter uma catástrofe climática em um futuro não tão distante é reduzir o consumo de proteína animal. Alimentos plant based Inicialmente, é válido destacar que o termo "plant based" surgiu originalmente por volta de 1980 para "dar nome" a um hábito alimentar em que o vegetal é o elemento predominantemente ingerido. Portanto, no sentido de dieta, o conceito remete à preferência de se privilegiar vegetais, legumes, grãos e folhas, embora não necessariamente haja a exclusão da proteína de origem animal. No entanto, atualmente, o termo passou a ser utilizado pela indústria alimentar no intuito de designar aqueles alimentos que são estritamente vegetarianos, mas similares aos de origem animal. Logo, queijos, leite e hambúrgueres plant based, por exemplo, via de regra, representam sinônimos de itens que se assemelham aos tradicionais, mas cuja produção somente envolve ingredientes de origem vegetal. Inclusive, o setor é um dos mais promissores nos dias de hoje. Uma estimativa trazida por um estudo da Bloomberg aponta que é esperado que esse mercado se expanda mundialmente, em 10 anos, mais de cinco vezes. Esse aumento expressivo deve-se muito aos adeptos da alimentação vegana e vegetariana — embora os demais consumidores também tenham a sua parcela de responsabilidade —, que não costumam incluir a carne na dieta regular. Como adaptar o seu negócio ao consumo sustentável? De forma geral, o consumo sustentável, naturalmente, está estreitamente associado às demais práticas sustentáveis. Cada diz mais, tornar-se uma empresa que implementa o conceito da sustentabilidade no dia a dia deixa de ser uma mera tendência e transforma-se em uma premissa, especialmente para as marcas que visam a dialogar mais com o seu público-alvo. O fato é que essa preocupação com o meio ambiente por parte dos empreendimentos, independentemente do porte, é um fator-chave para se destacar perante a concorrência. Nesse contexto, uma pesquisa conduzida pela Opinion Box, no ano de 2021, revelou que 54% dos consumidores no Brasil não consumiriam serviços e produtos de companhias ligadas a casos de agressão ao meio ambiente. Além disso, 53% não comprariam itens agressivos à natureza. A seguir, elencamos uma série de boas práticas que podem ser implementadas no seu negócio para adaptá-lo ao conceito de sustentabilidade. Analise a sua cadeia de fornecedores Uma imagem corporativa pode demorar anos para se consolidar efetivamente, mas acredite: apenas alguns instantes bastam para que ela "desmorone", especialmente na era digital em que vivemos atualmente. Então, considerando que os consumidores estão cada vez mais conscientes acerca de tudo aquilo que consomem, como vimos, é crucial que você seja altamente criterioso no momento de selecionar os seus fornecedores. Nesse caso, sempre considere os valores ambientais, econômicos e sociais que as companhias transmitem ao mercado. Promova a transparência no âmbito interno Um diálogo aberto, transparente, direto e eficiente com os profissionais que integram o quadro de pessoal da empresa é uma prática simples, mas que pode fazer toda a diferença, melhorando o clima organizacional. Isso, por sua vez, tende a elevar a produtividade dos colaboradores, gerando reflexos positivos nos resultados alcançados pela empresa, principalmente em termos de lucratividade. Busque fontes de energia alternativas Sempre que for viável, prefira a utilização de energias limpas, como a eólica e a solar. Afinal, embora o investimento financeiro seja de longo prazo, os benefícios — da perspectiva da sustentabilidade — surgem imediatamente. Desligue os equipamentos Muitos equipamentos, como computadores, consomem energia de modo significativo mesmo quando mantidos no modo "stand by". Então, desligá-los da tomada é outra medida que pode reduzir o uso de energia elétrica no dia a dia empresarial, demonstrando consciência ambiental. Oportunize uma cultura sustentável Por fim, tenha em mente que a sua organização não se tornará sustentável se os profissionais que integram o seu quadro de colaboradores não pensarem igualmente de modo sustentável. Logo, pouco adianta, por exemplo, dispor lixeiras para a separação dos recicláveis se não houver a conscientização e, posteriormente, o engajamento dos trabalhadores no sentido de adotarem boas práticas sustentáveis. O mesmo vale, por outro lado, para a adoção da energia solar em um cenário em que os usuários não compreendem o quanto a economia dos recursos é importante. Sendo assim, é fundamental investir tanto em ações informativas quanto em treinamentos regulares para conscientizar o seu público interno sobre as medidas adotadas e a relevância de cada uma delas. Isso se aplica, inclusive, não somente à empresa, mas a toda a sociedade, de forma geral. A verdade é que, na prática, além de propagarem valores fundamentais para o público-alvo, as marcas que zelam verdadeiramente pelo caráter sustentável dos seus processos empresariais também se beneficiam internamente. Os impactos mais comumente vistos são: a melhoria da segmentação do público; a elevação da receita em decorrência da fidelização de consumidores; a adequação às legislações vigentes, cada vez mais presentes nos mais diversos mercados. Como vimos, o consumo sustentável é aquele que objetiva a diminuição do impacto ambiental gerado pelas atividades corporativas, seja proveniente da cadeia produtiva, seja proveniente do "modus operandi" das empresas, a exemplo dos meios de descarte utilizados. Considerando que, para os clientes que têm essa prioridade nas suas relações de consumo, uma companhia que adere ao movimento eco-friendly ganha destaque perante as demais. Vale a pena adaptar o seu negócio a essa tendência que, sem dúvida alguma, veio para ficar. Agora, aproveitando o gancho, confira o conteúdo especial que preparamos, com práticas sustentáveis para aplicar no ramo da construção civil!
A gestão de resíduos é o processo de colher, transportar, tratar e descartar resíduos de forma segura e sustentável. Isso inclui ações como separação e reciclagem de materiais, compostagem, tratamento de resíduos perigosos, disposição adequada em aterros sanitários e conscientização da população sobre a importância desse processo para o meio ambiente e a saúde pública. Muita gente não tem informações sobre sua importância, mas a gestão de resíduos é fundamental para minimizar os negativos da geração de resíduos no meio ambiente e na sociedade, além de promover a economia circular, que valoriza a redução, reutilização e reciclagem de materiais. No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) regulamenta o gerenciamento da gestão de resíduos, definindo responsabilidades para todos os geradores de resíduos (empresas, pessoas e poder público). Já a Lei nº 13.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), determina que a gestão de resíduos precisa assegurar o reaproveitamento e reciclagem máximos, bem como a redução dos rejeitos – que são os materiais que não apresentam viabilidade técnica e econômica para o processo de reciclagem. As empresas são responsáveis por evitar que resíduos sejam descartados de maneira incorreta, ou transformados em “lixo”, quando poderiam ser reaproveitados ou reutilizados, assim como também são responsáveis em criar métodos para não gerá-los ou reduzir sua geração. Existem tipos diferentes de resíduos e eles podem ser classificados de acordo com sua origem, composição e periculosidade. De acordo com sua origem, eles são classificados como resíduos domésticos, industriais, comerciais ou agrícolas (ver a tabela abaixo). Classificação de resíduos por origem Tipo Descrição Resíduos domésticos São os resíduos gerados nas casas e residências, através das atividades domésticas. No ambiente doméstico, podem ser produzidos, principalmente, resíduos sólidos e líquidos. Resíduos industriais Gerados nas fábricas e indústrias. Algumas indústrias possuem estações de tratamento de resíduos e liberam seus líquidos já tratados no meio ambiente. Os sólidos geralmente são recolhidos por empresas especializadas para o destino correto de manejo. Resíduos comerciais São resíduos produzidos no comércio em geral, escolas, faculdades, lojas e escritórios. Em ambientes comerciais, além de resíduos sólidos e líquidos, em alguns casos podem também ser gerados resíduos gasosos (como em restaurantes, por exemplo). Resíduos agrícolas São resíduos originários das atividades agrícolas e agropecuárias. Podemos citar: dejetos do gado, agrotóxicos, defensivos agrícolas, pesticidas, produtos fitossanitários, dentre outros. Quando falamos em composição (ver tabela 2), eles podem ser classificados de duas formas: em líquidos, sólidos ou gasosos ou em biodegradáveis ou não-biodegradáveis. Classificação de resíduos por composição Tipo Descrição Resíduos líquidos, sólidos e gasosos Podem estar na forma sólida (resíduos sólidos), líquida (efluentes) ou gasosa (gases e vapores). Resíduos biodegradáveis e não-biodegradáveis Os resíduos biodegradáveis são também conhecidos como resíduos úmidos e decompõem-se ao longo de um período de tempo (restos da cozinha, por exemplo). Os resíduos não-biodegradáveis são conhecidos como resíduos secos e podem ser reciclados e reutilizados. Os resíduos não-biodegradáveis não se decompõem por si próprios e são os maiores poluentes (plástico, vidro, pilhas, entre outros). De acordo com a norma ABNT NBR 10.004/2004, os resíduos são classificados também por periculosidade, em quatro tipos: Classe I – Perigosos, Classe II – Não perigosos, Classe II A – Não inertes e Classe II B – Inertes. Vale ressaltar que os resíduos perigosos devem ter um tratamento especializado, que garanta a segurança do meio ambiente e da saúde pública. Classificação de resíduos por periculosidade Tipo Descrição Resíduos Classe I (Perigosos) São resíduos que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, apresentam: periculosidade, risco à saúde pública ou ao meio ambiente, inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Resíduos Classe II (Não Perigosos) Resíduos que não apresentam algum risco à saúde pública ou ao meio ambiente. São subdivididos em inertes, que não diluem ou reagem ao contato com água (classificados como Classe II A: resíduos sanitários, restos de alimentos, papel, papelão, entre outros) e não inertes, que diluem ou reagem ao contato com água (classificados como Classe II B: borrachas, resíduos de construção civil, entre outros). Importância para as empresas A gestão de resíduos é fundamental para as empresas, pois ajuda a minimizar os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado dos mesmos. Ela abrange ações que vão desde a segregação dos resíduos o seu destino final, sendo até importante considerar todas as etapas do gerenciamento, incluindo a coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final. Algumas das principais razões pelas quais as empresas devem investir na gestão de resíduos são: cumprimento das legislações ambientais, redução de custos e desperdícios, imagem positiva junto à sociedade e ao mercado, minimização de riscos ambientais e melhoria da qualidade dos produtos e serviços oferecidos. A gestão adequada dos resíduos pode contribuir para a geração de novas oportunidades de negócios, como a reciclagem e a reutilização de materiais, ajudar a desenvolver processos de inovação e tecnologia, redução de custos, parcerias e novos mercados que valorizam esses aspectos. As empresas também podem se beneficiar com estratégias de sustentabilidade ou de práticas ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), já que gestão de resíduos tem hoje importância central nas estratégias das empresas. Cada vez mais o mundo se preocupa com o ambiente, com responsabilidade social e com governança corporativa. E no mercado de capitais não é diferente. As empresas que não tiverem a consciência deste momento não terão espaço no mercado, pois a própria sociedade tem demonstrado que prefere negócios que aplicam ESG. Em resumo, a gestão de resíduos é uma prática cada vez mais essencial às empresas para garantir a sustentabilidade ambiental e econômica, proporcionando benefícios para todas as partes envolvidas. Saiba mais ESG o O que é e qual sua impotância ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
ESG (Environmental, Social and Governance) é a sigla que traduz os princípios de sustentabilidade baseada em três pilares: ambiental, social e governamental. A gestão de resíduos sólidos adequada é um dos aspectos importantes para a sustentabilidade do meio ambiente. Para se ter um gerenciamento eficiente de resíduos, as empresas devem analisar o seu funcionamento produtivo, realizando um estudo sobre os resíduos gerados em cada etapa do processo de produção. A empresa deve mapear e diagnosticar como é a gestão de resíduos no estágio atual. Essa ação visa a identificar os tipos de resíduos para saber qual o melhor tratamento e destinação para cada um deles. Saiba mais no e-book ESG – Gestão de Resíduos Sólidos.
A gestão de resíduos tem como objetivo principal reduzir a quantidade de lixo gerado pelas atividades humanas e garantir que os resíduos produzidos sejam tratados da forma mais adequada possível, buscando a preservação do meio ambiente e a proteção da saúde pública. É conjunto de práticas que envolvem diferentes etapas, como a coleta (que pode ser seletiva), transporte, tratamento, destinação e disposição final dos materiais de forma apropriada. Conforme determina a Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), a gestão de resíduos precisa assegurar o reaproveitamento e reciclagem máximos, bem como a redução dos rejeitos – que são os materiais que não apresentam viabilidade técnica e econômica para o processo de reciclagem. Sabemos que as empresas são grandes geradoras de resíduos, seja por meio da produção de bens, pela geração de resíduos sólidos e líquidos ou pela emissão de gases poluentes. Por isso, é fundamental que elas adotem uma gestão eficiente destes resíduos, a fim de minimizar os impactos ambientais e garantir o cumprimento das legislações vigentes. Para uma gestão adequada, as empresas devem analisar o seu funcionamento produtivo, realizando um estudo sobre os resíduos gerados em cada etapa do processo de produção, adotando algumas ações, tais como: Redução na fonte: a primeira etapa da gestão de resíduos é a redução na fonte. Isso significa que as empresas devem buscar reduzir a quantidade de resíduos gerados, por meio de medidas como a utilização de materiais alternativos, a reutilização de materiais e a redução do desperdício. Separar e classificar: é essencial que os resíduos gerados nas empresas sejam separados e classificados, de acordo com sua tipologia. Isso facilita o processo de tratamento e destinação final dos resíduos. Armazenamento e transporte: os resíduos gerados nas empresas devem ser armazenados em local adequado e seguro, para evitar acidentes e riscos à saúde pública. Além disso, é importante que a empresa tenha um plano de transporte dos resíduos, garantindo que os mesmos sejam destinados a um local licenciado e seguro. Tratamento e destinação final: o tratamento e a destinação final dos resíduos gerados nas empresas devem ser feitos de acordo com a legislação vigente. Existem diversas opções de tratamento e destinação final, como aterros sanitários, reciclagem, compostagem, entre outras. Etapas da gestão de resíduos nas empresas A gestão de resíduos nas empresas envolve diversas etapas, que devem ser seguidas para garantir um processo eficiente. São elas: Diagnóstico: a empresa deve realizar um diagnóstico dos resíduos gerados em suas atividades, a fim de identificar a tipologia dos resíduos e o volume produzido. Planejamento: com base no diagnóstico realizado, a empresa deve elaborar um plano de gestão de resíduos, determinando as ações necessárias para a redução na fonte, a separação e eliminação dos resíduos, o processamento e transporte, o tratamento e a destinação final. Implementação: a empresa deve implementar o plano de gestão de resíduos, treinando seus colaboradores e disponibilizando os recursos necessários para o cumprimento das ações previstas. Monitoramento e correção: a empresa deve monitorar continuamente o plano de gestão de resíduos, identificando possíveis falhas e corrigindo-as, para garantir a eficiência do processo. Plano de gestão de resíduos para empresas Algumas empresas são obrigadas a elaborar e executar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) - Lei nº 12.305/2010). O PGRS é um documento técnico que identifica a tipologia e a quantidade de geração de cada tipo de resíduos e indica as formas ambientalmente corretas para o manejo, nas etapas de geração, acondicionamento, transporte, transbordo, tratamento, reciclagem, destinação e disposição final. Empresas obrigadas a elaborar e executar o PGRS Geradores de resíduos de serviços públicos de saneamento básico. Geradores de resíduos industriais. Geradores de resíduos de serviços de saúde. Geradores de resíduos de mineração. Estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem resíduos perigosos ou que sejam definidos como de responsabilidade privada por sua natureza, composição ou volume. Empresas de construção civil. Terminais ou outras instalações de serviços de transporte. Atividades agrossilvopastoris, conforme exigência do órgão ambiental ou vigilância sanitária. Mesmo que a sua empresa não tenha essa obrigatoriedade, elaborar um plano de gerenciamento de resíduos é uma excelente forma de a micro ou pequena empresa ter uma estratégia de gestão de resíduos, seja um restaurante ou padaria, uma oficina mecânica ou uma loja de roupas. O plano vai permitir mapear os principais resíduos gerados, analisar qual a forma correta de gestão a partir de cada resíduo e permitir traçar um plano de ação, de acordo com a capacidade e a realidade de seu empreendimento. Para desenvolver um plano de gestão de resíduos eficiente, é importante seguir os seguintes passos: identificar os resíduos gerados na empresa e sua quantidade; avaliar a legislação e normas; definir as ações a serem tomadas para reduzir a geração do resíduo e, consequentemente, minimizar o impacto ambiental; estabelecer o sistema de separação e classificação do resíduo; definir as medidas para o armazenamento e transporte adequado do resíduo; estabelecer o sistema de tratamento e destinação final dos resíduos; realizar treinamentos para orientar os colaboradores sobre a gestão de resíduos; estabelecer um sistema de monitoramento e controle para garantir o fluxo do plano. Muitas micro e pequenas empresas no Brasil estão hoje adotando a gestão de resíduos como uma estratégia de sustentabilidade em seus negócios. Essa abordagem não apenas reduz o impacto ambiental, mas também pode gerar resultados financeiros positivos, como a redução de custos com descarte e venda de resíduos recicláveis. Destinação adequada: realizar uma destinação adequada dos resíduos, como a entrega de materiais recicláveis para cooperativas de catadores e contratação de empresas especializadas para o descarte de resíduos perigosos. No geral, a adoção de ações de gestão de resíduos é uma estratégia importante para as micro e pequenas empresas, pois além de ser uma prática sustentável, pode resultar em benefícios financeiros e de imagem para a empresa. As empresas também podem se beneficiar com estratégias de sustentabilidade ou de práticas ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), já que a gestão de resíduos tem hoje importância central nas estratégias das empresas. Alguns dados sobre a gestão de resíduos no Brasil A média de produção de lixo no Brasil é de cerca de 1kg por dia para cada brasileiro. A produção total de resíduos sólidos urbanos no Brasil alcança aproximadamente 78,6 milhões de toneladas. Cerca de 32% deste total é constituído de material reciclável (vidro, metais, plásticos e papel), 51,4% de material orgânico e o restante (16,6%), correspondente a outros materiais. Apenas 3% deste total é de fato reciclado, sendo que mais de 74 milhões de toneladas são tratadas de forma inapropriada, com destinação a aterros controlados ou lixões. Dos mais de 5 mil municípios brasileiros, temos mais de 3 mil que ainda usam lugares impróprios, ou seja, quase 60% dos municípios ainda não possuem um local adequado para a destinação destes materiais. Estima-se que a falta de um gerenciamento adequado de resíduos gera um prejuízo anual de 8 bilhões de reais. Saiba mais ESG - O que é e qual sua importância ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
As mudanças climáticas estão entre as maiores preocupações da humanidade atualmente, e a indústria de base tecnológica tem um papel fundamental nessa questão. Não é por acaso que a preservação do clima está entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Para atingir esses objetivos, a ONU recomenda uma série de ações que devem ser implantadas pelos países mundo afora até 2030. Os ODS visam a acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. O combate às mudanças climáticas é o item de número 13 na resolução da ONU que estabeleceu os ODS e uma série de metas correspondentes a cada um deles. Em relação à preservação climática, destacam-se as metas de conter os riscos relacionados ao clima e a catástrofes naturais, como inundações e estiagem; a elaboração de políticas públicas para lidar com as mudanças climáticas; o investimento em projetos educacionais e em campanhas para conscientizar a população sobre o tema; e incentivos para que comunidades locais possam gerir ações de preservação climática. Também é cobrado dos países signatários da Convenção sobre Mudança do Clima o compromisso de destinar recursos para o Fundo Verde para o Clima, que visa a apoiar os países em desenvolvimento para que adotem políticas sustentáveis. A indústria tem um papel-chave para alcançar esse objetivo, uma vez que ela é uma das principais responsáveis pelo impacto no meio ambiente que está causando mudanças climáticas. Isso acontece porque, muitas vezes, sua atividade contribui para poluir rios, lagos e mesmo o ar. Essas atividades também costumam emitir gases de efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global, que desequilibra todo o ecossistema. Além disso, a atividade industrial tem impacto nas florestas nativas no Brasil que, por sua vez, também afetam a cadeira alimentar da fauna local, e isso vai criando um efeito em cascata, prejudicando o delicado equilíbrio da natureza. A indústria de base tecnológica (IBT) pode desempenhar um papel importante no combate às mudanças climáticas por meio do desenvolvimento e implementação de tecnologias e soluções inovadoras que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e ajudem a transição para uma economia mais verde e sustentável. Entre as possíveis ações para a indústria na preservação climática, destacamos: Desenvolvimento de soluções de energia renovável, como painéis solares, turbinas eólicas e tecnologias de armazenamento de energia. Essas soluções podem ajudar a substituir as fontes de energia fósseis que são uma das principais causas das mudanças climáticas. As IBTs podem ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em outros setores, como o transporte e a indústria, por meio do desenvolvimento de tecnologias de eficiência energética e soluções de mobilidade sustentável, como carros elétricos e sistemas de transporte público mais eficientes. Desenvolvimento de soluções de gestão de resíduos e de produção mais responsáveis, como a reciclagem e reutilização de materiais e a utilização de tecnologias de produção mais limpas e sustentáveis. Promoção da educação e da conscientização sobre a importância da sustentabilidade e do papel que cada um de nós pode desempenhar na redução das emissões de gases de efeito estufa. O Sebrae oferece gratuitamente apoio para empreendedores que desejam melhorar a gestão ambiental em suas empresas e contribuir para a preservação climática do planeta. Procure auxílio na agência do Sebrae de seu estado ou entre em contato com a nossa Central de Relacionamento pelo 0800 570 0800! Leia mais: Sustentabilidade: práticas saudáveis que impulsionam o seu negócio Mudanças climáticas - empreendedorismo
A estratégia de sustentabilidade deve estar alinhada aos propósitos e valores da empresa, permeando toda a organização. Para isso, é preciso realizar ou realinhar estratégias e planejamentos a partir de uma análise do negócio, do mercado e da sociedade. A sustentabilidade é uma megatendência global. Pequenas e médias empresas que não estiverem alinhadas às dinâmicas e soluções de sustentabilidade, terão sua sobrevivência e competitividade impactadas de forma negativa. Significa dizer que, atualmente, em qualquer iniciativa empresarial, deve se pensar a sustentabilidade como a estratégia do negócio, impulsionada pela agenda ESG (Ambiental, Social e Governança). Mas, como integrar sustentabilidade à estratégia do negócio? A sustentabilidade pode ser entendida como a capacidade que uma organização possui de se adaptar aos possíveis impactos das tendências e buscar uma oportunidade para melhorar as operações do dia a dia, com o objetivo de promover um desenvolvimento de impacto positivo. Desta forma, pode haver uma necessidade de redesenho ou redefinição da estratégia e dos processos da empresa. Alguns pontos podem contribuir no processo de criação ou realinhamento de uma estratégia de sustentabilidade, como: Discutir e analisar o significado da sustentabilidade para o seu negócio. Quais os motivos levam a ter uma estratégia de sustentabilidade? Comparar e analisar sua concorrência, fornecedores e clientes para entender suas estratégias, necessidades e atividades. Conhecer tendências globais e do mercado do seu setor de atuação. Significa pensar no impacto para o seu negócio e prever potenciais riscos e oportunidades. Engajar as partes interessadas do negócio (stakeholders) para compreender como eles enxergam o seu negócio. Todas essas ações servem de subsídios para a definição ou remodelagem das estratégias da empresa, que, posteriormente, deverão ser detalhados em ações, atividades, cronogramas e recursos. Estratégia de sustentabilidade e ESG não é só para as grandes empresas! Para ter um negócio sustentável, essa deve ser a primeira percepção de pequenos e médios empreendedores. Cada vez mais, consumidores, financiadores ou fornecedores exigem práticas de governança social, ambiental e corporativa nos pequenos e médios negócios. Que estratégias de sustentabilidade podem ser adotadas pelas pequenas empresas? Primeiro, é preciso considerar que cada empresa possui uma realidade. São muitas variáveis a serem analisadas para tomada de decisão das estratégias de sustentabilidade na sua empresa. Questões como setor e mercado de atuação, capacidade, investimentos necessários, competências humanas e tecnológicas, entre outras. Tudo isso influencia nos passos a serem dados e na amplitude da própria estratégia. De qualquer modo, várias ações de sustentabilidade já estão sendo adotadas por pequenas e médias empresas. Conheça algumas delas: Uso racional da energia O consumo e o uso racional de energia e de água são temas que interessam o meio ambiente e o seu bolso. Algumas ações como trocar as lâmpadas pelo tipo LED, correta manutenção dos aparelhos, aspectos de ventilação e iluminação naturais do seu negócio, captação de energia solar e de água da chuva. Essas iniciativas podem trazer resultados muito eficientes para sua empresa. O importante é estudar as práticas que podem ser realizadas no seu estabelecimento, trazendo economia e um uso mais eficiente de água e de energia. Essa atitude pode trazer vários benefícios e ganhos para seu empreendimento. Gestão de resíduos sólidos A gestão de resíduos também é muito importante e de responsabilidade das empresas. A lógica é a destinação correta de materiais recicláveis e não recicláveis, de acordo com cada material (plástico, vidro, papel, orgânico, dentre outros). Uma ação interessante é reutilizar materiais em seu processo produtivo (logística reversa), diminuir o uso de plásticos, fazer parcerias locais, utilizar embalagens sustentáveis e outras formas de valorizar seu produto por meio da sustentabilidade. Inclusão e diversidade Já está comprovado que a diversidade aumenta a produtividade das empresas. Além disso, essa ação traz consigo a possibilidade de tornar o ambiente mais saudável. Grandes organizações, das quais muitas pequenas empresas são fornecedoras, estabelecem critérios nesses temas para formalizar uma parceria ou uma relação comercial. Governança dos negócios Estabelecer transparência é fundamental para qualquer negócio. Ter as contas abertas e confiáveis, compromissos jurídicos, fiscais e trabalhistas em dia, além de processos definidos e divulgados são importantes para qualquer empresa. Não adianta falar em ESG se não há uma base mínima de governança estabelecida. Engajamento para a sustentabilidade Qualquer negócio que queira ser sustentável tem que engajar seus colaboradores. Esse processo deve ser assumido por todos. Ou seja, não é uma ação isolada. Os colaboradores devem ser motivados a participar do processo de discussão, criação e implementação das estratégias de sustentabilidade na pequena empresa. Integrar a sustentabilidade aos pequenos e médios negócios é fundamental para sobrevivência e alcance de melhores resultados e parcerias. Pesquise e analise a realidade e os cenários em que a sua organização está inserida. Assim, será possível planejar e implementar ações de sustentabilidade adequadas à sua empresa. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
A logística é a organização e o planejamento dos processos de uma empresa, desde a encomenda de matérias-primas até a armazenagem e a entrega ao cliente final. A logística verde visa a garantir a sustentabilidade em cada fase do processo, de forma a assegurar o sucesso das operações com o menor impacto ambiental. O que pode ser um diferencial importante de mercado, já que o consumidor valoriza cada vez mais as marcas que demonstram seu compromisso ambiental e social. Logística verde e logística reversa São dois conceitos diferentes. A logística verde, você já sabe, tem foco em métodos sustentáveis. Já a logística reversa visa a reduzir custos, entregando resíduos ou materiais para a reciclagem ou revenda. O ideal é a empresa combinar as duas metodologias. Bases da logística verde O estabelecimento de uma cadeia logística verde tem sete princípios básicos. 1. Empacotamento verde: menor uso possível de materiais para embalagem ou utilização de materiais biodegradáveis, que não afetam o ciclo de vida. 2. Carga e descarga verde: diminuição do desperdício de materiais, substituindo maquinário ultrapassado. 3. Armazenamento verde: garantia de uma boa infraestrutura de armazenamento, que facilite a movimentação e o transporte dos produtos. 4. Transporte verde: adoção de transportes alternativos, menos poluentes, visando a diminuir o consumo de energia e as emissões de CO², além da busca por rotas com menor custo e da manutenção correta dos veículos. 5. Distribuição urbana verde: tem dois componentes. O primeiro é o processamento do produto até seu ponto de distribuição. O segundo se relaciona com os resíduos gerados nesse processo. Nos dois casos, trata-se de reduzir o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes nas operações. 6. Gestão da informação verde: visa a obter o controle total das informações sobre a empresa, evitando o desperdício de materiais e de energia, tornando os processos mais eficientes e economizando tempo e espaço. 7. Uso intensivo de recursos e reciclagem: é a devolução dos resíduos gerados ao longo do processo, promovendo sua reintrodução nos ciclos produtivos, por meio do reaproveitamento. Casos de sucesso Centenas de empresas vêm obtendo êxito com a logística verde. A Natura, por exemplo, empresa brasileira do setor de cosméticos, implantou em 2014 um projeto em que são utilizados veículos sustentáveis como carros elétricos e bicicletas, para realizar entregas dos produtos em São Paulo, Valinhos, Belo Horizonte, Vitória e Porto Alegre. Esse modelo de entrega verde evitou a emissão de 24.700 kg de CO2 na atmosfera. A Dow Química, indústria química de origem britânica, construiu um armazém verde com área de 5.500m² em sua unidade no Guarujá (SP), de acordo com as normas de Leadership in Energy and Environmental Design (LEED, sigla, em inglês, de liderança em projeto de energia e meio-ambiente). Isso permitiu uma redução de 13% no consumo de energia, evitando a liberação de 30 toneladas/ano de CO2 a cada ano. Como implementar a logística verde Confira alguns passos fundamentais para adotar a logística verde também em sua empresa. 1. Otimizar a gestão das frotas de transporte: além de adquirir veículos menos poluentes, utilizar sistemas que auxiliem no planejamento das rotas de entrega, prevalecendo a consolidação de cargas. 2. Seguir padrões de construção e gestão sustentável: o crescimento do setor logístico impulsionou a demanda por novos armazéns, movida pelo crescimento do e-commerce. Buscar o certificado internacional Breeam ou a qualificação Leed garante a sustentabilidade dos armazéns logísticos. 3. Adotar medidas de redução de resíduos: um dos principais problemas dentro do processo logístico são os restos de materiais. A logística verde propõe a adoção de um processo de classificação dos resíduos de acordo com os materiais a reciclar. Cada tipo de resíduo terá então a destinação correta, com parte importante sendo encaminhada à reciclagem. Entre também na onda da logística verde. Seus negócios e o meio ambiente agradecem! Você encontra mais informações consultando a norma ISO 14.000/04, que apresenta os requisitos para a criação de um Sistema de Gestão Ambiental dentro da empresa. Confira também este material do Sebrae.
Soluções que fomentam práticas sustentáveis, inovação e capacitação para fortalecer pequenos negócios com foco em desenvolvimento local e economia verde.
Está na Gestão Pública do seu município? Promova soluções em sustentabilidade para tornar seus territórios mais competitivos