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Trilha 2
Crescendo com a Amazon
Nesta trilha, você aprenderá a aumentar a visibilidade dos seus produtos, conquistar mais clientes com técnicas de SEO e mensurar os resultados do negócio a partir da análise de indicadores. Mas não é só isso, você também vai compreender a importância dos dados contidos nos relatórios gerenciais, além de entender como realizar precificação inteligente e automatizada e analisar outros temas diretamente ligados ao crescimento da sua empresa, como: estoque, inventário, atendimento ao cliente, margem de vendas e muito mais. Está preparado para crescer com o serviço de marketplace da Amazon? Então, vamos nessa!
Ser encontrado nos mecanismos de busca é essencial para um e-commerce bem-sucedido. Por isso, investir em técnicas de otimização para essas ferramentas, chamadas Search Engine Optimization (SEO), pode ajudar seu negócio a destacar-se. Em 2021, o Google foi responsável por mais de 70% de todo o tráfego de pesquisa global de desktops. Além disso, 51% dos usuários de smartphones fizeram buscas somente pelos celulares. No total, são realizados mais de 90 mil processos de pesquisas a cada segundo pelo Google. Hoje em dia, buscar algo nessa plataforma tornou-se um hábito tão comum que nem pensamos mais sobre isso. Confira a seguir mais informações e dicas de como o empresário com e-commerce pode garantir mais vendas, fidelizar e atrair novos clientes por meio de SEO. O que é SEO? SEO consiste em um conjunto de técnicas que têm como objetivo melhorar o posicionamento do seu site, e de cada uma das páginas existentes dentro dele, nos mecanismos de busca, como Google, Bing e outros. Assim, quando o usuário digita uma palavra-chave na barra de pesquisa, o objetivo do SEO é fazer com que as páginas que têm conteúdos relacionados àquele termo apareçam entre os primeiros resultados. Ou seja, fazer com que os seus clientes cheguem até ao seu negócio. Qual é a importância disso? Pense em quantas páginas do Google você costuma visualizar antes de escolher em qual link clicar. Provavelmente, você vai só até o fim da primeira página ou ainda menos, certo? Em uma busca rápida usando a palavra-chave “maquiagem”, por exemplo, o Google oferece como resposta nada menos do que aproximadamente 95 milhões de resultados, divididos em milhares de páginas - daí a importância de o seu negócio aparecer logo no início. Se não for possível estar na primeira página, já que nem sempre é fácil concorrer com os grandes players, você precisa estar no máximo na terceira ou quarta página. Além disso, você pode investir em palavras-chave mais específicas, mas que tenham um volume de busca grande, para que continue alcançando seu público sem ficar ofuscado pelos grandes concorrentes. Na imagem acima, veja que os primeiros três resultados na coluna principal são anúncios. Isso significa que as empresas pagaram para aparecer em destaque por um período de tempo quando o usuário fizer a busca por “maquiagem” no Google. Já a coluna da direita, mais estreita, é totalmente dedicada aos anúncios. O primeiro resultado da busca orgânica, não paga, é o da seção de maquiagem dentro do site da Sephora. Como ela conseguiu isso? Claro que a grande popularidade da loja conta, mas um grande esforço de SEO no site da empresa também contribui fortemente. Na imagem abaixo, você pode perceber a preocupação em melhorar o posicionamento do site. Isso porque a loja usa várias estratégias de SEO no seu portal. Como otimizar o seu e-commerce Uma das principais vantagens das estratégias de SEO é que você não precisa de uma agência especializada para começar a implementar mudanças. Muitas ações podem ser feitas pelo próprio empreendedor ou pela pessoa responsável pelo site da empresa. Palavras-chave Um dos primeiros passos para otimizar o SEO do seu site é selecionar as melhores palavras-chave para o seu negócio. Para isso, você procurará pensar em como o usuário chama ou “busca” determinado produto ou serviço. Descrição dos itens Para otimizar as buscas pelo seu produto, invista em uma descrição detalhada dos itens, usando as palavras-chave escolhidas e evitando utilizar a descrição padrão dos fornecedores. Se você fizer isso, corre o risco de o cliente ir parar no site do fabricante e não no seu! Defina, então, um padrão e dedique-se a isso. Carregamento da página e outras estratégias Investir em SEO, geralmente, está dentro de toda uma estratégia maior de marketing digital. Otimizar seu site, para que o tempo de carregamento dele seja rápido, por exemplo, ajuda os mecanismos de busca a colocá-lo no topo das pesquisas - assim como apostar em e-mail marketing aumenta o tráfego. Por isso, busque alinhar seus esforços para que uma ferramenta contribua com a outra, seja o e-mail, as mídias sociais ou outros canais de marketing. Dicas extras Além disso, há outros pontos que precisam ser observados na hora de otimizar seu site. Confira-os no infográfico abaixo e melhore sua presença digital! Saiba mais sobre a gestão de lojas virtuais na página sobre e-commerce do Sebrae Para saber mais, leia os textos a seguir: 10 tendências de marketing digital Marketing digital: ferramentas que você precisa conhecer E aproveite os cursos gratuitos do Sebrae: Marketing digital para sua empresa: reforçando sua presença Planeje suas metas e resultados
Criar uma empresa bem-sucedida depende de várias coisas, por exemplo, a precificação de produtos inteligente. Quando o preço é baixo demais, pode afetar a margem de lucro do negócio. Por outro lado, se for alto, prejudica a venda. Então, é preciso encontrar o ponto ideal. Ele depende de algumas coisas, como os custos envolvidos, a percepção de valor dos clientes e o preço praticado pelos concorrentes. Também é possível trabalhar com cálculos mais avançados, como o markup, que é aplicado sobre o custo do produto. Neste artigo, explicamos os benefícios da precificação de produtos e apresentamos algumas dicas úteis para você trabalhar essa estratégia com mais precisão e eficiência em seu negócio. Acompanhe até o final para saber mais! Os principais motivos para investir em formação de preços Todo negócio existe para gerar lucro para quem está à frente dele. Isso somente é possível quando há um bom faturamento, e a rentabilidade depende da maneira como os produtos ou serviços são precificados. Se você vende seus produtos sem um sistema para formação de preços, corre dois principais riscos: ele ficar mais caro do que o ideal e desestimular seus compradores; ele ficar muito barato e sua empresa deixar “dinheiro na mesa”, ou mesmo ter prejuízo. Ainda mais importante é notar que, se o problema da formação de preço durar por muito tempo, a empresa pode comprometer sua saúde e sobrevivência. Não será possível mantê-la no mercado, seja porque não consegue vender bem, seja por não gerar lucro a partir das suas vendas. Tendo isso em vista, é preciso estudar sobre precificação de produtos e aplicar suas melhores práticas. Se isso é feito com seriedade e consistência, o empreendimento pode contar com uma série de vantagens. Pontuamos as principais, nos tópicos seguintes. Possibilita uma melhor margem para negociação com consumidores Não é incomum que clientes queiram negociar preço. O problema é que, se o preço não é bem construído, suas margens podem estar baixas, e até pequenos descontos podem gerar prejuízo. Assim, a formação de preço resulta em mais margem de lucro e segurança para negociar. Facilita a criação de promoções ou condições especiais de venda Por vezes, para vender, é preciso criar promoções ou novas ofertas, como um parcelamento mais longo. Sem conhecer bastante a composição do preço, é difícil avaliar se a estratégia é realmente viável ou se pode acentuar os prejuízos. Por outro lado, ao conhecer seus preços, é possível criar promoções mais certeiras e atraentes, capazes de agregar valor ao negócio. Potencializa o lucro líquido do empreendimento O lucro líquido é uma métrica financeira crucial. Quanto mais alto ele for, melhor. Um cálculo de precificação bem realizado pode resultar em mais lucro para o negócio. Afinal, antecipa todos os custos e as despesas, bem como a margem líquida desejada. Assim, o empreendimento se torna mais saudável. Gera mais competitividade e credibilidade Quando não fazemos o cálculo de precificação de produtos, os valores atribuídos a eles são aleatórios, ou seja, baseados em “achismo”. Isso não pode ser considerado uma estratégia viável. O ideal é que você saiba como trabalhar a formação de preços para que eles estejam de acordo com aquilo que é praticado no mercado. Isso evita que fique muito acima do concorrente para gerar competitividade. Ao fazer o cálculo, talvez você perceba que pode trabalhar com valores menores, o que é mais atrativo para o público. Sem falar que, quando oferecemos preços muito baixos, o consumidor pode ficar desconfiado em relação à qualidade daquilo que é disponibilizado. Logo, uma precificação de produtos adequada gera credibilidade. Esses são apenas alguns dos benefícios, mas existem vários outros. É possível, até mesmo, pensar em um efeito cascata, pois, na medida em que o negócio se torna mais lucrativo e hábil na negociação, consegue aplicar sua competitividade e participação no mercado. As 8 melhores práticas para otimizar sua formação de preços A formação de preços é um processo que exige estudo e dedicação. Não basta dizer isto vale R$ 27,95. É preciso entender a composição do preço, a estratégia do seu negócio e a margem líquida por trás de cada produto. Em outras palavras, é fundamental que se tenha mais profundidade. Em essência, a precificação de produtos depende de três principais fatores: seus clientes, seus custos e seus competidores. Analisá-los é 2/3 do caminho. Mas também é imprescindível entender a estratégia do seu empreendimento e como o preço se encaixa nela, entre outros aspectos. Um detalhe importante é compreender que a formação de preço não é algo complexo. Mesmo as técnicas mais avançadas lidam apenas com as quatro operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão). Portanto, você não precisa ter medo na hora de calcular. A seguir, listamos 8 dicas para que você possa fazer o cálculo de precificação com mais confiança e precisão. Confira! 1. Conheça os custos e as despesas envolvidos Para vender qualquer produto, você tem custos e despesas. São itens necessários à aquisição ou manutenção do produto no seu estabelecimento, até que ele seja vendido para o cliente final. Ao entender esses itens, fica mais fácil formular seu preço de venda. Todo gasto necessário à aquisição ou produção do item vendido é chamado de custo. Sendo assim, é algo que está diretamente ligado ao seu produto. Sem ele, o produto não existiria. O valor pago ao seu fornecedor é o melhor e mais simples exemplo de custo. Também a aquisição de matéria prima para fabricar esse item, se for o caso. Você também tem despesas. São gastos indiretos, mas necessários à comercialização ou manutenção do seu produto. O marketing e os cumprimentos legais são bons exemplos. Se você considera os custos e não as despesas, pode ter problemas. Portanto, pegue um dos seus produtos — qualquer um, apenas como exemplo — e avalie duas coisas: quais custos estão diretamente ligados a ele? E mais: quais despesas são necessárias para mantê-lo, vendê-lo e/ou distribuí-lo? É um bom ponto de partida. 2. Conheça a percepção de valor dos seus clientes Uma coisa muito importante é a percepção de valor do cliente. Em essência, é o quanto o consumidor acha que o seu produto vale e está disposto a pagar. Se o seu preço não estiver dentro da percepção de valor do comprador, ele dificilmente será vendido. Há muitas formas de avaliar essa percepção. A mais simples é literalmente perguntar o quanto seus clientes estão dispostos a pagar. Outra opção é verificar como a variação dos preços aumenta ou diminui a demanda dos clientes pelo seu produto, em certo período. Algo importante é entender que você pode usar essa percepção a seu favor e fazer com que seus clientes se disponibilizem a pagar um pouco a mais. Uma marca premium, uma embalagem atraente e um atendimento personalizado elevam a noção de valor. 3. Avalie se sua estratégia é de margem ou giro A diferença entre o custo do seu produto e o preço de venda é chamada de margem. Um exemplo de precificação: se você compra algo por R$50,00 e vende por R$100,00, tem uma margem de 50%. O ponto é: qual é a margem ideal? Quanto maior, melhor? Isso depende muito da sua estratégia. Algumas empresas ganham na margem. Ou seja, elas conseguem obter uma margem muito alta na venda de cada produto, mesmo que isso signifique vender com pouca frequência. As joalherias funcionam assim, e as concessionárias também. Outras empresas ganham no giro do produto (frequência de venda). Elas trabalham com uma margem muito apertada, mas vendem com muita frequência e ganham no acumulado. Bons exemplos são postos de combustível e redes de supermercado. Avalie qual é a melhor alternativa para a sua empresa — a margem, o giro ou um misto dos dois (um meio-termo). Isso certamente vai influenciar o preço do seu produto, seja tornando-o maior ou menor. É preciso ter clareza sobre onde está seu ganho: na margem ou no giro. 4. Conheça seus principais competidores Outra dica importante é: conheça seus competidores. Em geral, tanto sua estratégia (margem ou giro) quanto a percepção de valor dos seus clientes depende da forma como seus competidores atuam no mercado. Por isso, é muito importante conhecê-los. Seus principais competidores têm fundamentos semelhantes aos da sua empresa. Ou seja, são mais ou menos homogêneos em termos de tamanho, público-alvo e raio de atuação. Por exemplo, se você tem um mercadinho de bairro, seus principais competidores são outros mercadinhos, e não os supermercados. Avalie, então, qual é o preço praticado por competidores com fundamentos iguais aos da sua empresa. Os produtos são mais caros ou mais baratos? Costumam entrar em promoção ou ficam sempre naquele preço? Assim, você terá uma boa base para decidir sobre preços. 5. Avalie a sensibilidade dos seus clientes ao preço Já falamos da percepção de valor do cliente e agora vamos tratar da sensibilidade aos preços. Alguns segmentos de consumidores são mais sensíveis a eles do que outros. Então, se sua empresa aumenta o preço de venda, a intenção de compra cai significativamente. O mercado de remédios, por exemplo, costuma ser pouco sensível. Ainda que o preço do seu produto cresça, a demanda se manterá praticamente a mesma — pois as pessoas precisam medicar-se. O mercado de carne bovina, por sua vez, tem uma elasticidade maior. Se o preço da carne de boi cresce, os clientes ligeiramente recorrem a outro tipo de proteína animal. Então, ao precificar seu produto, avalie o grau de sensibilidade dos clientes ao preço. Isso será útil para futuros reajustes ou para praticar preços um pouco mais distorcidos da média do mercado. Se a sensibilidade é alta, sua precificação de produtos deve ser ainda mais perspicaz. 6. Considerar o valor percebido do produto Essa estratégia para formação de preços é bem parecida com o exemplo de precificação de produtos que deixamos no item dois. Mas existe um detalhe diferente, uma vez que aqui estamos falando a respeito do valor intangível que a sua empresa entrega. A percepção de valor do cliente sobre um produto ou serviço também se relaciona com o tipo de impacto que isso pode promover em sua vida. Você já parou para pensar quais são os benefícios que as soluções do seu negócio entregam para o público? Imagine que uma pessoa deseja tomar um sorvete de casquinha. Ela pode tanto comprar de um vendedor ambulante que está na praça quanto entrar e sentar-se confortavelmente em uma sorveteria. No segundo caso, é provável que o preço do sorvete seja maior, mas mesmo assim o cliente pagará por ele, já que existe uma percepção de valor diferenciada. Isso acontece em função do local onde essa pessoa está, da experiência que é oferecida para ela, por exemplo, um espaço em que pode fazer fotos para postar nas redes sociais. Você pode precificar o seu produto conforme esse valor intangível, considerando a experiência do cliente, o status, a marca e diferenciais como ser algo orgânico, sustentável, vegano, e assim por diante. 7. Adotar uma estratégia de precificação de penetração Essa é uma ótima estratégia para quando vamos fazer a precificação de produtos que estão entrando no mercado. A ideia aqui é praticar um valor mais baixo do que a concorrência oferece para conseguir apresentar esse produto para o público. As pessoas são atraídas pelo valor menor e se dispõem a conhecer essa novidade por causa do investimento mais baixo. Depois, gradativamente, você pode subir o preço quando já tiver uma aceitação do consumidor. 8. Utilizar a técnica de preço empacotado Nesse exemplo de precificação, você consegue alcançar vantagens como aumentar o ticket médio do seu cliente e ainda movimentar o estoque. A ideia é trabalhar com mais de um item em um pacote fechado. Você pode oferecer produtos que se complementam fazendo a venda conjunta por um preço único. Assim, é possível vender um determinado item apenas no pacote, ou então oferecer como parte de um pacote já existente ou como complemento de um produto individual. A precificação de produtos com o markup divisor Podemos utilizar o markup na precificação também. Essa é uma técnica um pouco mais avançada. É basicamente um índice divisor aplicado ao custo do produto para definir o preço ideal de venda. Ao encontrar o markup, a definição de preço torna-se mais simplificada, padrão e replicável. A fórmula do markup é: Markup = ((PV - DT - LD) / 100) onde: PV = preço de venda (em %); DT = despesas totais (em %); LD = lucro desejado (em %). Ou seja, seu markup é igual ao preço da venda (que é sempre 100%) menos a despesa total do produto vendido, menos o lucro desejado, e tudo isso dividido por 100. O resultado dessa fórmula será um índice divisor, chamado markup. Para ficar mais fácil entender o markup na precificação dos produtos: imagine que está precificando uma camisa. Ela custa R$ 55,00. Seu preço de venda é 100% (como explicado, sempre será 100%), as despesas (com aluguel, mão de obra etc.) representam 35% do preço, e o lucro líquido desejado é de 15%. Logo: markup = ((100 - 35 - 15)/100) = 0,5 Então, basta dividir o custo da sua camisa pelo markup (sendo assim, R$ 55,00/0,5) para encontrar o preço ideal de venda, que, nesse caso, é R$ 110,00. Se despesas e lucro forem os mesmos para os demais produtos que você vende, basta aplicar o mesmo índice markup. Saiba como escolher a melhor técnica de precificação de produtos Como praticamente tudo no mundo dos negócios, a precificação de produtos é algo que não tem uma receita pré-definida. Cada negócio poderá encontrar mais ou menos vantagens com uma determinada estratégia de preços. O ideal é que você considere todas as circunstâncias que citamos que influenciam a precificação. Também é importante pensar nos resultados que você deseja alcançar. Afinal, se for lançar um produto, por exemplo, pode aplicar o preço de penetração. Para movimentar o estoque ou fazer um produto ficar conhecido, é interessante trabalhar com o preço empacotado. É muito provável que você trabalha com mais de uma técnica, dependendo de cada situação. O mais importante é sempre fazer o cálculo da sua margem de contribuição, aquilo que de fato vai “sobrar” para o seu negócio descartando todas as despesas e custos. É dessa forma que terá certeza que aquele preço está trazendo um lucro real. Mas não se esqueça de considerar o valor que o cliente estaria disposto a pagar e também aquilo que é praticado no mercado e pelos seus concorrentes diretos. Veja que agora você está por dentro do assunto. Lembre-se de que a precificação de produtos é algo crucial para a saúde da empresa, manutenção de boas margens e negociação com clientes. Então, avalie e considere cada aspecto envolvido, independentemente da técnica e, somente depois disso, defina seu preço de venda. Gostou do conteúdo? Veja também como criar uma jornada do cliente, para completar a estratégia do seu negócio, fidelizar o cliente e vender cada vez mais!
Gerenciar o estoque de forma adequada é essencial para ter sucesso no negócio. Você realiza uma série de investimentos para armazenar produtos ou matéria-prima, e há um retorno que se deseja obter desses itens. Porém, se não houver um gerenciamento correto, muitas perdas podem acontecer, e não será possível acompanhar adequadamente as reposições a serem feitas. O inventário de estoque é uma estratégia muito positiva para ter o controle apropriado dos recursos da empresa. Preparamos este conteúdo especial com diversas informações sobre o inventário de estoque. Continue acompanhando para aprender mais sobre o assunto! O que é inventário de estoque? O inventário é um processo de contagem de mercadorias, no qual você faz uma listagem completa com todos os itens armazenados no estoque. Nesse procedimento, é possível ter conhecimento do que falta, do que está em excesso e do que pode ter passado da validade. É possível, também, haver o inventário do estoque de matéria-prima, a qual vai ser transformada para gerar o produto final. O importante é realizar o processo de forma cuidadosa, detalhada e periódica, para evitar erros. Falhas na prática geram grandes desperdícios de dinheiro e até divergências nas informações fornecidas para a fiscalização, tendo probabilidade de gerar problemas futuros. Para que serve o inventário de estoque? O inventário de estoque tem um papel muito relevante para o negócio. Ele ajuda a verificar se há algum erro, ou até mesmo extravios. Com a ferramenta, tem como verificar se o controle está correto. A medida ajuda na redução de perdas, em um atendimento mais preciso, pois você vai saber quando algum item está em falta ou disponível. Logo, evita prometer algo ao cliente que não tem como cumprir. A estratégia também contribui na transparência da empresa, na confiabilidade da informação que circula no negócio e entre a empresa e a fiscalização. Lembramos de que o fisco exige a prestação de contas, incluindo os itens em estoque. Falhas nesse procedimento acarretam multas e danos para a imagem do negócio. Outra questão importante é que o inventário ajuda na análise estratégica. Com ele, você vê o que sai mais, os produtos que precisa comprar em menor quantidade e no que é melhor realizar mais investimentos. Assim, é possível tomar decisões mais precisas, baseadas em dados estruturados e sistematizados. Você também organiza promoções para girar produtos que estavam parados, o que melhora o rendimento. Quais são os tipos de inventário de estoque? No inventário de estoque rotativo, os itens são contados a cada intervalo de tempo predefinido. A escolha do período depende do tipo de produto. Por exemplo, um inventário de itens escolares pode ser feito de forma mais espaçada que um de itens alimentares perecíveis, como queijo e leite. O inventário de estoque periódico é realizado no final de um período definido. Um exemplo são as contagens em lojas de roupas, feitas no final de cada estação. O objetivo do processo é criar demonstrativos financeiros e fazer os ajustes necessários nas listagens. Já o inventário de estoque permanente é feito de forma contínua, por vias automatizadas. Basicamente, a cada movimentação realizada, o próprio sistema atualiza o inventário no mesmo momento. Como fazer o inventário de estoque? Há vários passos importantes para fazer um inventário de estoque com sucesso. Oferecemos algumas dicas a seguir. Acompanhe! Escolha a data adequada Para fazer um inventário de estoque, é obrigatório parar as atividades na empresa. É impossível fazer a contagem estando em operação, já que novas atualizações são geradas constantemente. Isso significa que é preciso escolher o dia certo, para evitar prejuízos. Feriados e finais de semana são boas alternativas para a tarefa, por exemplo. O investimento nas horas extras de colaboradores gera um retorno positivo, já que o sistema fica bem organizado e os demonstrativos financeiros ficam corretos. Separe e organize as mercadorias Para o processo ficar mais fácil e avançar com agilidade, você tem chance de fazer uso das classificações. Separe os produtos de acordo com características semelhantes e organize os artigos de forma que fique mais fácil identificá-los. Utilize caixas, prateleiras e lembre-se de separar artigos fora de uso, que não devem mais ser comprados. Faça um detalhamento das características dos produtos Os detalhamentos ajudam a achar o produto com facilidade e identificar se vão ser adquiridos outros itens similares ou com variações. O objetivo é tornar o procedimento mais simples e claro. É possível colocar informações como peso, medida, cor, voltagem, valor e tipo. Defina a periodicidade do inventário de estoque Destacamos o quanto é importante evitar que os intervalos entre cada inventário sejam grandes, pois a demora aumenta a propensão para erros. A periodicidade vai depender de como acontece o giro de estoque. Quanto maior for a movimentação, menor será o tempo entre uma contagem e outra. Revise a contagem Erros humanos acontecem, e é fundamental evitá-los. Porém, um simples esquecimento ou uma falha no lançamento de um dado geram divergência, o que gera problemas na prestação de contas da empresa. Para evitar esse cenário desfavorável, as revisões são indispensáveis. Ao checar se as informações coletadas e catalogadas estão corretas, você evita equívocos e minimiza as chances de ocorrências de problemas ao relatar resultados para as autoridades fiscais. Conte com o apoio da tecnologia Um sistema de código de barras é uma boa possibilidade para agilizar processos na contabilização dos artigos. Outras alternativas interessantes são o uso dos tablets ou dispositivos móveis para o lançamento dos dados diretos na planilha ou no sistema. É melhor do que realizar o procedimento à mão e no papel, que é mais demorado e exige uma etapa adicional de trabalho para lançamento de dados no sistema, aumentando as chances de erros. Outra possibilidade interessante é contar com o apoio de um software de gestão. Soluções informatizadas e tecnologias permitem ganhar agilidade, qualidade e precisão no processo de contagem. As tecnologias também são positivas no gerenciamento da presença digital do negócio. Como o inventário de estoque pode ser aplicado nos diversos segmentos? Para quem trabalha com alimentos, ou seja, produtos perecíveis, é possível adotar dinâmicas distintas para os negócios. A proposta do método “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai” (PEPS) é evitar as perdas e que os artigos passem da data de validade. Isso é especialmente importante em itens como congelados e laticínios nos supermercados, empresas do ramo alimentício e padarias. Isso significa, também, que esses artigos devem ficar próximos da saída do estoque, para serem movimentados mais rapidamente. Há uma adaptação dessa metodologia, o Primeiro que Vence, Primeiro que Sai (PVPS), na qual o artigo que é vendido é aquele que tem a data de validade mais próxima. A curva ABC é outra metodologia mais complexa de gestão de estoque, que leva a análises muito interessantes. O objetivo é classificar os produtos em termos de lucratividade, giro e faturamento. O Grupo A é de itens que apresentam esses três fatores, sendo os principais produtos da empresa. O Grupo B envolve artigos que apresentam grande giro, trazendo ampla margem de lucro. O Grupo C é de mercadorias que apresentam menos procura, mas que são necessárias no estoque. É ótimo utilizar esse método em negócios diversos, como de roupas, marcenaria e produtos alimentícios. O Just in Time é uma modalidade de gestão em que você mantém um estoque enxuto, com o mínimo necessário. Para isso, é preciso ter fornecedores bastante confiáveis e um controle de estoque rigoroso. Nesse tipo de gerenciamento, a empresa produz mais sob demanda, mantendo a quantidade mínima de produtos com ela. O “Último que Entra, Primeiro que Sai” (UEPS) não pode ser usado em empresas de perecíveis e de alimento. É uma gestão baseada em girar principalmente os últimos artigos que chegaram. No método do Custo Médio, a empresa calcula a média entre os valores dos produtos que chegaram e os preços dos artigos que já estavam no estoque, divididos pela quantidade total de itens. Os números alcançados são fundamentais para o cálculo de preço de venda e do Imposto de Renda. A gestão de estoque é um processo muito importante para o negócio, que contribui para que as informações estejam organizadas e para a gestão estratégica das atividades. Com esse procedimento, você garante mais qualidade e precisão nas decisões. Ao invés das escolhas incertas, você tem a oportunidade de decidir com base em dados precisos, pois vai ser possível saber qual mercadoria gira mais, os itens mais rentáveis e aqueles produtos que não podem faltar, mas que devem estar em menor volume no seu negócio. O inventário também contribui para uma prestação de contas correta. O estoque é dinheiro investido, que está parado, aguardando pela movimentação. Conhecer bem essa área ajuda em uma gestão financeira de sucesso. Há diversas modalidades de gerenciamento de estoque, que foram citadas ao longo deste artigo. Destacamos o quanto é imprescindível considerar as especificidades da empresa para escolher o método mais adequado. Quem lida com papelaria, por exemplo, não tem as mesmas preocupações do comerciante de artigos alimentícios. Já quem vende roupas deve ter cuidado nas mudanças de estações, quando a moda se modifica de acordo com o clima para as necessidades da temporada. Com um inventário de estoque efetivo e o apoio das tecnologias adequadas, você ganha agilidade, efetividade e produtividade nos processos. Gostou de aprender sobre o inventários de estoque? Aproveite e curta a página do Sebrae PE no Facebook!
Embora o pior momento da pandemia de covid-19 já tenha sido superado, alguns cuidados passaram a fazer parte da rotina das pessoas para impedir o contágio pelo vírus. Durante o período crítico, com diversas restrições, uma das medidas preventivas adotadas pela maioria foi evitar as lojas físicas e realizar as compras on-line. Então, graças à era digital, adaptar-se à nova realidade e continuar atendendo os clientes foi mais fácil naquele momento, apesar de muitos empreendedores não estarem preparados. A tendência de compras pela internet continua e, por isso, ficou claro que é preciso atenção por parte do profissionais para entender o “tom de voz da digitalização”. O atendimento on-line eficiente vai além de bons ambientes e interfaces práticas. O serviço prestado precisa ser gerido e executado com eficiência. Isso garante a satisfação completa e a fidelização do cliente. Para acompanhar essa mudança de comportamento do consumidor em tempos de coronavírus e não ficar atrás da concorrência, é de extrema importância atender bem o seu público. Por isso, separamos algumas dicas de boas-práticas que garantem sucesso no relacionamento de suporte e atendimento, confira! Rapidez nas respostas As filas se formam, normalmente, quando há muitas demandas. Então, é preciso organização. Se houver muitos atendimentos, divida com a equipe e busque solucionar tudo rapidamente, sem fazer o cliente esperar. Atendimento proativo A proatividade é fundamental no atendimento e deve ser praticada em qualquer momento, no pré ou pós-compra. A postura de empenho em ajudar é muito bem avaliada pelo consumidor atual, por isso é importante atender o consumidor de maneira completa, para que ele se sinta valorizado, compreendido e respeitado. Evite textos longos e em caixa alta Se você precisa passar um conteúdo maior ou mais específico, uma boa opção é usar FAQs, blogs e vídeos. O tom da linguagem deve ser sempre amigável e compreensivo, por isso evite textos em caps lock no chat, pois eles dão a impressão de que o atendente está gritando. Recursos como o negrito, por exemplo, cumprem o papel de transmitir informação clara no ambiente virtual. Conclua o atendimento no chat O atendimento só acaba quando o cliente chega ao seu objetivo. Se precisar deixá-lo em espera para checar informações, seja breve e mantenha contato quando demorar um pouco para dar respostas. Dessa forma, a pessoa se sente segura e tem a certeza de que o atendimento ainda está acontecendo. Atenda com proximidade A sensação de respostas prontas e robóticas é muito negativa para o engajamento do cliente com a empresa. É preciso humanizar esse momento, com mais compreensão e envolvimento de quem atende. A avaliação é positiva quando o cliente sente que há atenção especial ao seu questionamento.
Empresas que desejam fazer uma análise de como seu cliente é tratado, e saber se os funcionários estão realizando um bom trabalho, e até mesmo se estão sendo leais costumam contratar um cliente oculto. Esse tipo de avaliação é feita por uma pessoa capacitada que finge ser um consumidor qualquer, mas que - na verdade - julgará a estrutura do seu negócio, seja ele uma loja física ou virtual. Confira a seguir como funciona, quais os procedimentos e as vantagens para sua empresa na contratação do cliente oculto.
Ampliar o seu negócio dentro da Loja de Vendedores parceiros da Amazon é um desafio que depende do sucesso das suas vendas, e as vendas estão ligadas diretamente à visibilidade dos seus produtos. Nesse sentido, o que você, empreendedor, pode fazer para os seus produtos ganharem mais destaque no site da Amazon.com.br ? Existem diversas ferramentas e estratégias que podem ajudar você nessa missão; separamos cinco delas para auxiliá-lo. Continue a leitura e confira! 5 dicas para fazer o seu produto ser mais visto na Amazon Aposte nas palavras-chave Quando seu potencial cliente procurar por um produto na Amazon, o ideal é que o item da sua loja apareça na primeira página, mas isso só vai acontecer se a descrição do seu produto contar com as palavras-chave buscadas pela clientela. Para isso, você pode utilizar a ferramenta Amazon Keyword Tool. Crie ofertas especiais Ofertas especiais é uma ferramenta da Amazon que destaca o seu produto por um período curto e limitado. Existem duas formas de criar esse anúncio: Oferta relâmpago: o seu produto ficará em destaque por um número específico de horas (geralmente de 4 a 12 horas) na página de Ofertas especiais da Amazon. Oferta da semana: o seu produto ficará em destaque por um número específico de dias na página de Ofertas especiais da Amazon. Crie promoções e descontos Já que estamos falando em ofertas, vamos destacar a importância de a sua loja oferecer descontos aos clientes em potencial. Esse é um fator que faz os seus produtos serem bem vistos no site da Amazon.com.br , o que, consequentemente, atrai novos compradores. Contudo, esse recurso deve ser bem aproveitado e utilizado como estratégia. Você pode oferecer promoções, por exemplo, quando o usuário adquire mais itens da sua loja, ou até mesmo quando concretiza a primeira compra. Utilize o Conteúdo A+ Se você possui o plano profissional da Amazon, sua conta tem o recurso do Conteúdo A+. A ferramenta é mais uma forma de atrair a atenção dos seus clientes, uma vez que poderá descrever melhor os seus produtos e enriquecer as informações dos itens. Esses detalhes têm o poder de aprimorar a imagem da sua empresa na Amazon e, ainda, encantar clientes que buscam itens específicos. Invista na Buy Box Com tantas lojas cadastradas na Amazon, é certo que terão diversos anúncios sobre o mesmo produto. Então, como você destaca o seu item em meio a tantos outros iguais? A Buy Box pode ajudar você nesse desafio. O que é a Buy Box? É a caixa branca que está ao lado direito da página de detalhes de cada produto anunciado. Ela funciona assim: se mais de um anunciante estiver vendendo o mesmo item, eles poderão disputar pelo espaço no site. Gostou do conteúdo? Ele foi inspirado neste artigo da Amazon: Dicas para melhorar sua margem de vendas na Amazon. Telegram Sebrae Marketing Canal voltado para compartilhar dicas e ideias sobre as novidades do marketing digital para pequenos negócios.