Crescimento da integração entre o real e o virtual abre novas oportunidades de investimento no setor de TI.
Como consequência dos intensos avanços tecnológicos, o universo digital tem se aproximado cada vez mais do mundo real. Ações comuns da vida diária estão cada vez mais conectadas e menos dependentes da intervenção direta do homem. Trata-se de um advento hoje conhecido como a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).
Alguns exemplos simples de avanços nesse sentido, são:
- fechaduras que podem ser abertas com a proximidade do proprietário, já disponíveis para diversos modelos de carros e também residências;
- aparelhos que fazem pesquisa por voz (como a Alexa, um dos mais conhecidos atualmente);
- casa automatizada, onde luzes e eletrodomésticos são ligados ou desligados por comandos de voz;
- lâmpadas, sistemas de segurança e diversos eletrodomésticos controlados à distância por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets..
Hoje já existe no mercado, por exemplo, veículos que, através de câmeras instaladas em seu interior, verificam se a pessoa que está tentando acioná-lo é de fato o proprietário. Quando o motorista não é reconhecido, a pessoa é fotografada pelo próprio carro e a imagem, enviada ao celular do usuário.
Já existem veículos que dão partida por comando de voz ou reconhecimento facial, e são trazidos com um simples toque no smartphone, ou seja: esqueceu onde estacionou? Sem problemas, o seu carro te acha.
Há até mesmo veículos que não precisam de motorista, pois, conectados à internet, se guiam pelo GPS ao destino final, aceleram, freiam e fazem curvas sem interferência humana, conseguindo ainda saber se há outros veículos próximos, evitando colisões. Mas, por mais avançados que sejam, mais testes ainda são necessários para que cheguem de fato ao mercado.
Como funciona
Essa nova forma de relacionamento entre pessoas e objetos é possibilitada pelo desenvolvimento de uma série de tecnologias de transmissão de dados. Entre as mais comuns atualmente, temos o Wi-Fi, o Bluetooth e o NFC (tecnologia de comunicação sem fio entre dois dispositivos fisicamente próximos).
Para autenticar esses objetos e aparelhos, possibilitando sua conexão com a internet e as grandes bases de dados, também é necessário um sistema eficiente de identificação. É onde entram as tecnologias de Identificação por Radiofrequência (RFID).
Atualmente, os smartphones possuem um papel cada vez mais central no dia a dia das pessoas e têm sido um dos principais focos de instalação dos leitores de RFID.
Máquinas para pagamento via cartão de crédito, por exemplo, podem utilizar a tecnologia para que, através do celular, a transação seja autorizada – dispensando o uso do cartão plástico. Incrível, não é mesmo? Até quem não possui cartões de crédito ou débito pode utilizar o smartphone como meio de pagamento, através do famoso Pix.
Algumas redes de hotéis também já aplicam soluções desse tipo. É possível, por exemplo, enviar uma espécie de “chave digital” para o smartphone do hóspede, que, por sua vez, consegue destravar a porta do quarto utilizando o dispositivo.
O futuro
A Internet das Coisas possui um alto potencial ainda não explorado. Por isso, há uma forte expectativa de crescimento no setor de Tecnologia da Informação (TI) ao longo dos próximos anos, especialmente com o desenvolvimento de aplicações voltadas para áreas como transportes, eletrodomésticos, telefonia e até mesmo vestuário.
Só no Brasil, em junho de 2022, havia 447 milhões de dispositivos digitais (entre computadores, notebooks, tablets e smartphones) em uso pessoal ou corporativo, de acordo com o FGVcia ou seja, mais de 2 aparelhos por habitante.
Segundo a Gartner, qualquer empreendimento de TI que invista na Internet das Coisas precisará desenvolver plataformas capazes de responder, em tempo real, a milhares de aplicativos, dispositivos e sensores que estarão conectados ao mesmo tempo. Os investimentos devem ir desde a arquitetura de serviço à infraestrutura da rede.
Hoje, já é uma grande realidade o crescimento da computação em nuvem. Por meio dela, dados, informações, recursos e aplicativos são disponibilizados através da internet, evitando que ocupem a memória interna do dispositivo e facilitando a integração de diversos aparelhos diferentes, ou seja, você pode armazenar seus arquivos (fotos, vídeos, documentos, entre outros) em serviços de nuvem e, caso precise de algum deles, basta acessá-los através da internet.
* Artigo produzido pela Avante Brasil em coautoria com a Coordenadora Nacional de Tecnologia da Informação, Rosana Cristóvão de Melo, e informações da Gartner.
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