Boas práticas de recrutamento em startups permitem a atração de talentos e a construção de equipes de ponta, mas dependem de inovação e estratégia. Leia mais!
Em grande medida, o sucesso de startups depende da qualidade e do engajamento da força de trabalho. É preciso formar equipes polivalentes, assíduas e alinhadas com a estratégia do empreendimento. Para tanto, torna-se crucial investir em recrutamento em startups.
Você pode pensar no recrutamento como um processo capaz de atrair e selecionar bons profissionais, permitindo que as pessoas certas façam parte do seu time. Isso só é possível graças à adoção de boas práticas gerenciais, como a construção de uma sólida marca empregadora e a análise de fit cultural, entre outras que serão apresentadas neste artigo.
Nos tópicos seguintes, ganharemos profundidade no assunto. Explicaremos exatamente como manter um time adequado com boas práticas de recrutamento em startups. Continue!
Melhore a sua marca empregadora
Por muito tempo, a construção de uma marca foi direcionada somente para os clientes finais, e o objetivo era vender mais e ganhar margem líquida. Atualmente, as marcas também são construídas pensando nos profissionais e nas equipes de trabalho.
Comumente chamada de employer branding, a marca empregadora é a identidade que se comunica com profissionais, objetivando atrair talentos, assim como engajá-los e retê-los ao quadro de trabalho. É uma espécie de ímã de gente habilidosa e motivada.
Então, comece refletindo sobre a marca empregadora da startup. Ela está se comunicando com o perfil de profissional que deseja atrair? E mais, está tornando o seu negócio atraente o suficiente aos talentos, de modo que se candidatem ao processo seletivo?
Existem muitas formas de reforçar a sua marca empregadora. A melhor é transformar seus atuais colaboradores em promotores do negócio, estimulando-os a compartilhar mais da rotina de trabalho e falar bem do empreendimento para seus amigos e familiares.
Nunca deixe de lado o chamado fit cultural
O termo fit cultural é utilizado para se referir ao encaixe de valores entre empresa e profissionais. Muitas vezes, não existe fit, ou seja, não existe um encaixe — os valores da empresa e dos profissionais não combinam (e a contratação não é uma boa opção).
Infelizmente, ao iniciarem processos de seleção, muitos gestores ainda deixam a ideia de alinhamento cultural de lado. Isso é um erro grave. Quando não há sintonia, tanto empresa quanto profissionais recém-contratados são afetados e podem ter prejuízos.
Um dos principais problemas é o aumento da rotatividade, visto que colaboradores com pouca aderência aos valores da empresa não permanecem por muito tempo. Além disso, a cultura organizacional é afetada, tornando-se mais difícil perpetuá-la no trabalho.
Para analisar o fit cultural, invista em testes de análise comportamental. O teste DISC é o mais conhecido e classifica os talentos com base em quatro perfis: dominância, influência, estabilidade e cautela. O uso de dinâmicas e jogos em grupo também pode ajudar.
Defina as competências demandadas
Ao contratar novos profissionais e formar equipes de trabalho, é crucial definir e analisar competências. Pense nas competências como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que um profissional tem — e que pode (ou não) atender à vaga aberta.
Portanto, uma boa prática de recrutamento em startup é fazer uma descrição clara das competências exigidas. Divida-as em dois grandes blocos de competências: as técnicas e as comportamentais, listando-as com base na equipe, no cargo e no empreendimento.
As competências técnicas são as mais "duras", que podem ser testadas de forma objetiva. A proficiência em um segundo idioma e a formação em Administração, por exemplo, podem ser facilmente avaliadas e compõem o repertório técnico de um candidato.
As competências comportamentais (ou soft skills) são mais difíceis de mensurar, porém, são críticas à correta seleção. Representam aspectos mais subjetivos, como o senso de equipe, a orientação para resultados e a mentalidade de dono, que estão na essência do candidato.
Abrace a diversidade do time de trabalho
Um time de trabalho existe para solucionar problemas e entregar resultados. Quando isso é bem-feito, a empresa ganha em competitividade. Para tanto, é preciso haver criatividade, trabalho conjunto e complementaridade, itens mais comuns às equipes heterogêneas.
Pense na equipe heterogênea como aquela que não é tão uniforme; que conta com mais pluralidade e talentos mais diferentes uns dos outros. Então, é um time mais diversificado, composto por gente de diferentes sexos, idades, etnias, formações e localidades.
Um time muito homogêneo, com pessoas demasiadamente parecidas, tende a pensar de maneira uniforme — o que afeta a criatividade, a resolução de problemas e o crescimento conjunto. Isso limita o desenvolvimento da startup, bem como a sua inventividade.
Pense nessa pluralidade também em aspectos comportamentais, objetivando integrar profissionais de diferentes perfis. Aqui, novamente, o teste DISC pode ajudar. Deixe claro ao time de trabalho que a diversidade é importante e que enriquece o expediente de trabalho.
Invista em boas técnicas de seleção
Ao iniciar um recrutamento, é natural que muitos profissionais candidatem-se para a vaga de trabalho. É preciso, então, triar os mais competentes e alinhados à cultura da empresa. Para que isso seja bem-feito, invista em boas técnicas de seleção de talentos.
Atualmente, existem muitas técnicas úteis — e algumas já foram mencionadas. A análise do fit cultural, o uso de testes comportamentais e a aplicação de dinâmicas em grupo são bons exemplos disso. Com elas, torna-se mais fácil triar os profissionais certos para o cargo.
Entre todas as técnicas de seleção, a entrevista é a mais importante. É o momento em que candidato e selecionador ficam "cara a cara" e podem tirar suas principais dúvidas. É a hora da verdade, afinal, permite uma comunicação mais aberta, profunda e clara.
Para realizar uma boa entrevista, faça o básico muito bem-feito. Defina local e horário para entrevista; depois, não falte e nem se atrase. Crie um roteiro semiestruturado com as suas dúvidas e deixe um tempo para que o talento também faça perguntas. Seja gentil.
Não se esqueça da tecnologia de aquisição
Em essência, startups são empresas baseadas em tecnologia e que fornecem soluções fora do lugar-comum para seus clientes finais. Nesse contexto, a aquisição de talentos não pode ser desprovida de boas tecnologias de recrutamento e seleção.
Ao adotar bons softwares, o recrutamento torna-se mais ágil, preciso e estratégico. Passa a ser possível automatizar as rotinas mais burocráticas e deixar apenas o que é estratégico sob a responsabilidade do time de seleção ou do líder de equipe. Algumas tecnologias estão pontuadas a seguir:
- bancos de dados de talentos;
- páginas de carreira (o famoso "trabalhe conosco");
- softwares de recrutamento e seleção;
- sistemas de entrevista por vídeo;
- programas para teste de perfil comportamental;
- sistema de comunicação interna.
Algumas tecnologias são all in one, fornecendo uma enorme quantidade de soluções para o recrutamento e para a seleção em um único lugar. Assim, torna-se possível anunciar vagas e triar candidatos utilizando a mesma plataforma, o que economiza tempo, energia e dinheiro.
Outras tecnologias são especializadas e profundas. Sistemas dedicados à entrevista por vídeo, por exemplo, contam com algoritmos que reconhecem e reportam as expressões faciais dos candidatos, como expressões de ansiedade, felicidade e/ou empolgação.
Explore as vantagens do people analytics
A análise de dados é importante para os negócios, afinal de contas, melhora as decisões diárias e facilita a identificação de oportunidades. Na gestão de pessoas, essa prática é chamada de people analytics, uma análise dedicada aos colaboradores ou candidatos de trabalho.
O processo de people analytics conta com exatamente as mesmas etapas de uma análise de dados tradicional, perfazendo coleta, limpeza, organização e análise final. Para tal fim, é natural o uso de softwares de análise (incluindo o Excel) e/ou de linguagens de programação.
No recrutamento, os dados podem ser provenientes de várias bases diferentes, como a página de carreiras da empresa, as redes sociais e os softwares de análise comportamental. Esses dados "brutos" são transformados em inteligência competitiva para a contratação.
Com dados volumosos, variados e verídicos, torna-se possível identificar os melhores canais para aquisição de talentos, as melhores empresas-parcerias (como universidades) e os melhores horários para anunciar oportunidades de trabalho, entre muitas outras coisas.
Pense no recrutamento como uma demanda de melhoria contínua
O recrutamento é um processo com início, meio e fim, que começa com o anúncio da vaga e termina com a seleção do candidato ideal. No entanto, você também pode imaginá-lo como um processo de melhoria contínuo, algo que está sob constante aperfeiçoamento.
Para tanto, defina os objetivos de cada recrutamento, monitore os resultados (com a ajuda de dados e indicadores-chave de desempenho), aprenda com os erros cometidos e invista em melhorias para a próxima contratação. Assim, você conseguirá resultados cada vez melhores.
Agora, você está por dentro do assunto e sabe como fazer recrutamento em startups. Lembre-se de melhorar sua marca empregadora, analisar o fit cultural, apostar nas melhores práticas e tecnologias de aquisição, além de adotar as outras dicas explicadas neste artigo.
Quando o recrutamento é bem-feito, tanto empresas quanto candidatos ganham. Torna-se profissional integrar as pessoas certas, reduzir o turnover, mitigar gastos com desligamento, otimizar a força de trabalho e gerar mais entusiasmo ao longo do expediente de trabalho.
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Embora seja comumente "deixada de lado", a atenção com a saúde do profissional de saúde deveria ser uma prioridade. Afinal, todos nós precisamos que esses especialistas estejam bem — física e mentalmente — para que possam exercer o seu trabalho, cuidando dos demais, concorda? Se você já viajou de avião em alguma ocasião, deve ter percebido que uma das recomendações a serem observadas em casos de emergência envolve colocar a máscara de oxigênio em si mesmo primeiramente para, somente depois, auxiliar outras pessoas. Então, seguindo a mesma lógica, os profissionais de saúde precisam estar focados em si mesmos em primeiro lugar, não negligenciando o próprio bem-estar e a sua qualidade de vida. A grande verdade é que, apesar de muitas vezes eles serem classificados como "heróis", nós não podemos esquecer que estamos falando de seres humanos que têm necessidades como qualquer outro. 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A exaustão, além de gerar outros prejuízos, afeta a concentração e aumenta o risco de haver erros médicos por desatenção ou por sobrecarga. Além disso, os profissionais da saúde também adoecem como qualquer trabalhador. Esse tipo de situação impacta negativamente a sua vida pessoal e, em muitos casos, leva à necessidade de o colaborador se afastar do trabalho, o que reduz a quantidade de especialistas disponíveis e implica a sobrecarga de trabalho dos demais, que também podem adoecer em função disso. Diante desse cenário complexo, contudo, a boa notícia é que as medidas para cuidar de quem atua na área da saúde são bastante simples, assim como as práticas recomendadas para pessoas comuns seguirem um estilo de vida saudável. A seguir, nós listamos os cuidados principais, considerando aspectos físicos, mentais e emocionais. Vamos conferir?! 1. Respeitar os próprios limites É indiscutível que o profissional da área da saúde costuma se dedicar de uma forma intensa à sua profissão, afinal, o seu objetivo é ajudar o máximo de pessoas possível. O problema é que, com essa postura, não raramente, o especialista acaba por ultrapassar os próprios limites. Geralmente, ele enfrenta muitas noites em claro, privando a mente e o organismo do descanso fundamental para o equilíbrio das funções orgânicas e para o reparo do próprio corpo. Assim, começa a surgir um quadro de exaustão, que traz consigo uma série de outros problemas — inclusive, desregulando a química do cérebro e do organismo como um todo. Portanto, é imperativo que cada profissional aprenda a identificar os seus próprios limites para que eles possam ser verdadeiramente respeitados. A dedicação à profissão é, sim, superimportante, mas os momentos de descanso e de lazer não podem ser "deixados de lado". Aliás, como especialistas da área de saúde, essas pessoas têm conhecimento dos efeitos negativos que as noites constantes em claro podem trazer, assim como as horas e horas sem se hidratar e/ou se alimentar corretamente. Então, é essencial priorizar uma rotina mais equilibrada, ainda que seja necessário reduzir a carga horária de trabalho e/ou se dedicar a apenas um emprego, evitando o acúmulo de funções. 2. Manter uma alimentação saudável O organismo precisa receber uma nutrição adequada para funcionar corretamente, e a melhor forma de garanti-la é por meio de uma alimentação balanceada, dando preferência a opções saudáveis. Por mais que seja preciso improvisar lanches rápidos durante o expediente, ainda é possível fazer escolhas inteligentes para que essas refeições também ofereçam os nutrientes fundamentais. Uma boa pedida é, por exemplo, preparar marmitas saudáveis para toda a semana e levá-las para o trabalho. Se a medida não for viável por alguma razão, basta selecionar as alternativas mais nutritivas disponíveis no refeitório — ou no restaurante, caso você vá almoçar fora. A recomendação é aquela que o profissional de saúde coletiva já conhece: priorizar uma dieta rica em alimentos naturais, em uma apresentação tão próxima quanto possível daquela encontrada na natureza, incluindo proteínas magras, cereais e muita água. No mesmo sentido, é indicado evitar frituras, gorduras, excessos de açúcar, sódio, refrigerantes e outros produtos que não agregam valor nutricional. 3. Cuidar da saúde mental A saúde do profissional de saúde também tende a ser muito abalada por tudo aquilo que ele vivencia no dia a dia. Afinal, estamos falando de pessoas que lidam com a dor e com o sofrimento diariamente — e tudo isso pode afetar (e muito!) as suas emoções. Sendo assim, é indispensável cuidar da saúde mental. Uma das medidas a serem adotadas envolve trabalhar o autoconhecimento para desenvolver a inteligência emocional. A ideia é se tornar capaz de gerenciar da melhor forma as próprias emoções em diferentes situações. Inclusive, a psicoterapia é uma excelente alternativa para ajudar a lidar com questões conflituosas e evitar que a dor do outro seja absorvida para si, causando sentimentos de culpa e/ou de incapacidade diante de casos graves e complexos. Seguindo a mesma linha de raciocínio, o descanso e os momentos de lazer também ajudam muito a cuidar da saúde mental. É superimportante estar junto da família, de amigos e de pessoas queridas. Viver experiências que fogem daquele cotidiano do ambiente de saúde é igualmente essencial. Vivências diferenciadas geram memórias positivas e auxiliam na produção de neurotransmissores que trazem uma sensação de bem-estar. Além disso, o profissional de saúde coletiva precisa pensar em si mesmo, reservando um tempo para o autocuidado e para se dedicar àquilo de que ele gosta. Em alguns momentos, é determinante se colocar acima de tudo e priorizar os próprios desejos e as suas necessidades. 4. Fazer pausas durante o dia de trabalho Às vezes — ou melhor: praticamente sempre —, o profissional da área de saúde se vê repleto de afazeres. São tantas tarefas e demandas que exigem a sua atenção que pode ser difícil encontrar um momento até para beber uma água ou usar o banheiro. No entanto, é indispensável que a rotina inclua algumas pausas para tirar o foco do trabalho e "respirar", recuperando o fôlego. Então, é nesse momento que o profissional vai dar um pouco de atenção para si mesmo: esticar as pernas ou se sentar, fazer um alongamento, tomar um gole de café ou de água, responder às mensagens da família ou dos amigos etc. Enfim, é imperativo "se desligar" vez ou outra para retomar a energia e ter mais disposição para o restante do expediente. 5. Praticar atividades físicas A prática regular de atividades físicas também é essencial para a saúde do profissional de saúde — assim como é para qualquer outra pessoa. Mesmo que haja um grande desgaste durante o expediente, as atividades laborais não contam como exercícios físicos. Ou seja, ainda que esteja sempre andando para lá e para cá pelos corredores, o especialista pode se manter sedentário. O ideal é realizar 150 minutos de atividades físicas durante a semana para combater o sedentarismo. O período pode ser dividido em 30 minutos, de modo que o colaborador se exercite cinco vezes ao longo dos dias. Isso já é o suficiente para começar a colher os benefícios da iniciativa. Outro ponto a ser ressaltado é que não existe uma modalidade ideal. O recomendável é movimentar o corpo. Por isso, é possível praticar atividades físicas até mesmo antes de ir para o trabalho. Que tal, em vez de fazer todo o percurso de carro, de ônibus ou de metrô, caminhar uma parte dele? Uma medida igualmente válida é optar por ir trabalhar de bicicleta e até mesmo fazendo uma corridinha. Também vale a pena praticar um esporte, frequentar uma academia, apostar na hidroginástica ou na natação e até mesmo ter uma esteira ou uma bicicleta ergométrica em casa. Ainda nesse contexto, mais uma possibilidade é aproveitar o momento de se exercitar para se divertir e relaxar, fazendo aulas de dança ou de zumba, por exemplo. Na verdade, fica mais fácil adquirir o hábito de manter o corpo em movimento ao escolher algo prazeroso ou divertido. De toda forma, lembre-se de que o foco é praticar a atividade física com regularidade porque fazê-lo alivia o estresse, favorece a produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar, equilibra os hormônios e melhora a qualidade do sono — além de todos os impactos positivos para o sistema cardiorrespiratório, vascular e para a saúde dos músculos, das articulações e dos ossos. Como visto, quem cuida das outras pessoas também precisa de cuidado, pois é um ser humano como todos nós, com as suas próprias necessidades e demandas. Por isso, é fundamental reforçar sempre a relevância de investir na saúde do profissional de saúde, incentivando a adoção de bons hábitos e de uma rotina saudável, além de contribuir com aquilo que for possível para minimizar a sobrecarga desses trabalhadores. Gostou deste conteúdo? Então, siga as nossas redes sociais para ter acesso a mais informações interessantes: YouTube, X, LinkedIn, Instagram e Facebook.
Mon Sep 04 09:03:26 BRT 2023
9 habilidades de liderança que você precisa desenvolver
Desenvolver habilidades de liderança é fundamental para as pessoas que estão à frente de um departamento e, principalmente, de uma empresa. Afinal, muitos dos problemas que acontecem no ambiente empresarial estão relacionados com a falta de uma liderança eficaz. Alguns empresários e gestores confundem atitudes de um líder com autoritarismo. As pessoas obedecem a ordens de chefes por medo de serem demitidas ou sofrerem sanções nas empresas. Os líderes, por outro lado, estimulam esses colaboradores a serem cada vez melhores. Por isso, conhecer habilidades de liderança e desenvolvê-las é essencial para ter sucesso no ambiente empresarial, especialmente com relação à gestão de equipes. Veja quais são elas neste artigo! 1. Boa comunicação Uma das principais habilidades para um líder é a facilidade na comunicação. Há quem diga que essa é a prioridade em termos de coisas que uma pessoa precisa desenvolver para ser uma boa liderança. Isso porque todas as demais características vêm em conjunto com essa. Para entender a importância disso, é preciso pensar em alguns detalhes. O primeiro é que nós vendemos a nossa imagem a todo momento. Até mesmo quando vamos a uma loja as pessoas estão analisando a forma como nos comunicamos, o tom de voz, a linguagem utilizada e, simplesmente, emitem uma opinião sobre o nosso perfil. Isso acontece em todo lugar, tanto com pessoas desconhecidas como na família ou no grupo de amigos. A comunicação à qual nos referimos neste tópico não se trata apenas da utilização de palavras, mas, sim, da chamada “comunicação não verbal”, feita pela linguagem corporal. A boa comunicação deve ser estudada constantemente pelo líder, tanto em relação ao seu modo de falar quanto seus gestos e ações. 2. Equilíbrio emocional Essa é mais uma das soft skills de liderança da nossa lista. Algumas pessoas confundem o equilíbrio emocional com apatia, e isso é um equívoco. Um líder habilidoso se emociona, lamenta, critica, participa e felicita. Eles não são máquinas incapazes de reagir a estímulos e acontecimentos. Na verdade, os que são assim, geralmente, não têm um equilíbrio emocional muito bem desenvolvido. Os chefes burocráticos e antiquados não conseguem entender os estímulos psicológicos que os seus liderados emitem, tampouco têm a capacidade de controlar suas emoções e sentimentos frente a eventuais dificuldades que possam surgir no dia a dia. Por outro lado, o líder eficiente tem um bom equilíbrio emocional e manifesta emoções e sentimentos que são capazes de atingir de forma positiva o time. Ele é capaz de governar as pessoas em prol da produtividade, do bem da sua equipe e dos resultados para a empresa. Por fim, o equilíbrio emocional é o mesmo que sentir e administrar as suas emoções de forma positiva, evitando arroubos emocionais que podem prejudicar o trabalho da equipe e, principalmente, a sua credibilidade perante os seus colaboradores 3. Empatia A empatia pode ser definida como a habilidade de se colocar no lugar dos outros e entender determinados problemas ou situações pelos dois lados existentes. Essa característica é essencial para um líder, especialmente para compreender os seus clientes e os profissionais que atuam na sua empresa — e ser visto como um ser humano influenciado por seus sentimentos, hábitos, emoções e história de vida. Cuidar do capital humano de uma empresa é essencial. Portanto, colocar-se no lugar do outro pode fazer toda a diferença. A ideia por trás da empatia é tratar as pessoas da forma como você gostaria de ser tratado. O objetivo é deixar a autocracia de lado e ser mais democrático e compreensivo. 4. Facilidade de adaptação a novos cenários Outra característica importante que está entre as competências de um o líder é a facilidade de adaptação aos novos cenários. Pessoas flexíveis têm mais facilidade de se adaptar às novas realidades que ocorrem no ambiente empresarial e, até mesmo, no mercado de atuação da empresa. Quando o líder está aberto a mudanças e adaptações, ele também contagia os seus liderados com essa característica, tornando toda a equipe mais flexível. Esse elemento é muito importante e deve ser desenvolvido pelo líder. Chefes burocráticos tendem a ser pessoas menos suscetíveis às mudanças que ocorrem no mundo corporativo, e isso é um dos motivos que leva empresas sólidas e com tradição a serem excluídas do mercado de forma rápida. Quem não se adéqua às novidades é removido do seu segmento sem dificuldade. Essa adaptação a novos cenários deve vir de cima para baixo. Por mais que você tenha colaboradores que tenham esse espírito de adaptação, se ela não existir nos líderes da empresa ou, até mesmo, em você como dono, é provável que toda a empresa sofra. Nesse caso, o líder deve ser um espelho para os seus liderados, mostrando a eles a importância de serem flexíveis e estarem prontos para a mudança. 5. Capacidade de assumir responsabilidades e riscos Até mesmo os chefes mais desqualificados são obrigados a assumir responsabilidades em relação a determinados projetos e processos. Entretanto, não é exatamente a isso que estamos nos referindo quanto às habilidades necessárias de um líder. Essas pessoas devem assumir a responsabilidade perante as suas ações, o que é muito diferente do escopo formal de uma organização. O líder deve fazer isso em todas as esferas pelas quais ele é responsável — sejam elas junto aos seus liderados, à direção da empresa, aos seus clientes e fornecedores e, até mesmo, com relação ao seu mercado e a opinião pública, em alguns casos. Mais do que colocar o seu nome em documentos, o líder responde por todas as tarefas que precisam ser cumpridas até que o resultado seja alcançado, mesmo aquelas que não são executadas por ele. Assim, quando as metas e os objetivos não são atingidos, ele deve trazer para si a responsabilidade pelos resultados aquém do esperado. Essa é uma competência que tem efeitos relacionados à motivação junto às equipes. Os colaboradores, geralmente, sentem certa segurança e, até mesmo, proteção para desempenhar as suas funções de acordo com as responsabilidades que lhes são confiadas. Além das responsabilidades, os líderes precisam assumir os riscos de suas atribuições. Líderes completos colocam o seu próprio pescoço à prova para que uma meta seja atingida. Isso não é fácil, é preciso ter um grande preparo mental e emocional para lidar com as suas fraquezas e limitações, gerenciando os seus pontos fortes e fracos. Mas os riscos fazem parte do sucesso. Sem eles, é difícil atingir metas ambiciosas. Além disso, não há decisão sem riscos, e não existem líderes que são incapazes de assumir responsabilidades por suas decisões mais complexas. 6. Percepção afiada Mais uma das habilidades que um líder deve ter é a capacidade de antecipar certos problemas, e isso é conquistado graças à percepção afiada desenvolvida ao longo da sua experiência no universo empresarial. Essa habilidade de percepção deve acontecer na resolução de problemas, dúvidas, incertezas ou inseguranças quanto a determinados padrões ou acontecimentos que podem se revelar no futuro. Esse tipo de competência, naturalmente, pode se manifestar de forma mais apurada ou abrandada nas pessoas. Nem todos nascem com a habilidade para desenvolver uma grande percepção ou estado de alerta. Entretanto, ela é uma das aptidões mais relevantes de um líder. Por isso, é importante estar sempre aberto aos estímulos que acontecem diariamente na empresa, que podem demonstrar sinais de problemas e oportunidades e que devem ser absorvidos. O líder pode desenvolver esse senso para que tenha abertura em relação a diversos fatores que acontecem diariamente dentro da sua empresa, entre eles: a manifestação de colaboradores, suas sugestões, conversas ou críticas; a recepção de dados e informações sobre fatos que cheguem até o seu conhecimento; a conversa com departamentos e outros líderes de empresas que estão no seu segmento de mercado; a análise das tendências e inovações que podem ser interessantes na sua área de atuação. A percepção, de fato, é uma faculdade mental que pode ser desenvolvida por pessoas mais abertas a receber esse tipo de informação. Ela pode ser equiparada à disponibilidade e à tolerância de uma pessoa que exerce função de liderança. Chefes e administradores centralizadores jamais seriam capazes de desenvolver esse tipo de habilidade. Afinal, falta sensibilidade e, principalmente, a ideia de que eles não são os donos da verdade, que o mundo muda com frequência e o seu mercado também. Logo, não conseguem estar abertos para perceber eventuais elementos que podem afetar positivamente ou negativamente a sua empresa. Precisamos deixar claro que a percepção não se trata de algo extrassensorial ou uma visão mágica. Ela tem mais relação com a habilidade de observar os elementos que estão ao seu redor e verificar as formas como eles podem impactar seu trabalho, a equipe e a empresa como um todo. 7. Comprometimento Muito se fala na diferença entre ser líder e ser chefe. Na prática, o conceito se distingue na capacidade que uma liderança tem de estar mais próxima da equipe, de oferecer suporte para as distintas demandas e de contribuir para que a área tenha mais autonomia. Assim, o dia a dia de trabalho funciona de um modo que as decisões são tomadas sem hierarquização, com todos sendo participativos e estratégicos de acordo com as suas funções. No caso do comprometimento, temos uma habilidade de liderança no momento de delegar tarefas. Qualquer pessoa pode repassar atividades para os outros membros de um time. No entanto, o líder que conta com habilidades específicas para exercer seu trabalho precisa se envolver no que é delegado. Assim, entende como aquelas funções impactam os resultados do negócio e também está caminhando lado a lado para alcançar o objetivo da empresa. Dessa forma, periodicamente é preciso ter o conhecimento sobre o que cada pessoa tem tocado, os desafios enfrentados, prazos repassados e prazos que realmente seriam precisos para concluir a atividade, entre outros pontos. 8. Escuta ativa Escuta ativa, como o próprio nome já sugere, se refere ao processo em que a liderança é capaz de ouvir, entender e estabelecer planos de ação para as questões trazidas pelo colaborador. Não basta apenas ter um tempo disponível em sua agenda para conversar sobre diferentes tópicos, mas sim traçar objetivos junto ao profissional para que ele realmente tenha o senso de pertencimento e consiga fazer as suas entregas de forma mais simplificada. Para que a liderança possa desenvolver a escuta ativa e, assim, uma liderança positiva, algumas práticas podem ser implementadas, como: fazer o uso de perguntas mais abertas a fim de que a equipe possa desenvolver mais o raciocínio e trazer demandas que contribuam para melhorar o trabalho como um todo; escutar as respostas trazidas com atenção, de modo que possa sugerir ações concretas para as atividades; confirmar o que estudou, trazendo as percepções da interpretação feita; oferecer feedback para o interlocutor sempre que for possível, entre outros. 9. Criatividade A criatividade é importante para o papel de liderança por conseguir fazer com que as pessoas se inspirem mais no cotidiano e adotem ideias mais inovadoras. Para desenvolver esse aspecto, sugerimos algumas dicas práticas: ter sempre uma mentalidade de crescimento, entendendo onde o time está e onde pode chegar, bem como traçando metas para que isso aconteça; participar de diferentes experiências, seja com as pessoas da sua área, seja com pessoas de outros times (o que contribui para ter uma visão diferente de processos, por exemplo); investir mais na leitura de diferentes tópicos, de modo que possa constantemente aprender; cuidar tanto da saúde física quanto da mental, uma vez que vai impactar o desenvolvimento da criatividade; aprender com os erros e entender como eles poderiam ter sido evitados; investir nos estudos, entre outros. Por fim, podemos concluir que essas são as principais habilidades de liderança que você precisa desenvolver. Com elas, você certamente conseguirá inspirar a sua equipe a atingir as metas e os objetivos que foram definidos pela empresa, além de cultivar um relacionamento mais amigável e produtivo com todos os seus liderados. Gostou deste artigo? Que tal continuar aprendendo sobre outros assuntos relevantes para o sucesso do seu negócio? Para tanto, confira um outro post que preparamos. Nele, mostramos 5 dicas para criar uma página da sua empresa na internet.
Tue Aug 29 11:45:21 BRT 2023
Como dar feedback para a equipe: 7 dicas práticas
Você sabe como dar feedback para a equipe de modo eficiente? Esse é um processo no qual as pessoas de uma equipe ajudam as outras a se desenvolver a partir das suas percepções. Essas percepções podem ser tanto positivas quanto negativas, e oferecer esse retorno contribui para que elas entendam em que estágio estão, onde podem chegar, quais são os pontos positivos para potencializar, entre outras questões. Neste material, a gente explica mais detalhes sobre a importância dessa prática, dicas para dar feedback de forma eficiente, além de explicar quais são os componentes para um excelente feedback. Entenda! Qual a importância do feedback para o time? Inicialmente, apresentaremos alguns dos principais pontos que reforçam a importância do feedback para a equipe. Confira! Melhoria para a gestão de pessoas A melhoria para a gestão de pessoas é um dos principais tópicos que o feedback afeta positivamente. Quando há uma relação de transparência entre a liderança e o liderado, a pessoa tem mais segurança para executar as suas atividades, entende quais são os pontos de melhoria, além de saber no que ela manda bem para que possa potencializar. No entanto, de acordo com um levantamento realizado pela FIA Employee Experience, cerca de 20% das pessoas no Brasil sentem que não recebem feedback o suficiente de sua gestão. Além disso, a cultura de feedback no país teve a pior avaliação entre os tópicos ligados à percepção das pessoas em relação às suas lideranças. Por essa razão, mesmo tendo o entendimento dessa necessidade, muitas organizações ainda pecam quando nos referimos à cultura de feedback. Nesse sentido, entender como oferecer esse retorno, o fórum correto e os seus componentes é o primeiro passo para mudar esse cenário (e explicaremos mais adiante). Monitoramento do processo de desenvolvimento Vamos pensar como ocorre o processo de desenvolvimento considerado ideal em uma empresa: inicialmente, é feito o alinhamento de expectativas em torno dos comportamentos e resultados de um colaborador. O comportamento está ligado aos valores da organização, enquanto resultado se refere ao que ele precisa alcançar em sua função para que o negócio também alcance bons números. Ao final desse ciclo, é hora de fazer uma avaliação desse desempenho. Trata-se do ápice desse processo, uma vez que vai identificar pontos de melhoria, pontos positivos, além de analisar dados que facilitam as tomadas de decisão, como promoção e demissão. Depois da avaliação, ocorre a devolutiva, na qual a liderança trará todas as questões para o time de forma individual. A partir dos pontos de melhoria, é importante realizar um Plano de Desenvolvimento Individual para trabalhar os gargalos. O PDI só é efetivo quando há acompanhamento. E este é feito por meio de feedbacks contínuos sobre os planos de ação bem-sucedidos e aqueles que precisam ser melhorados. Mais fluidez para a comunicação Por meio do feedback, a empresa pode usufruir de maior fluidez da comunicação. Afinal, a gestão está continuamente acompanhando o desenvolvimento da equipe. Sempre que houver necessidade de melhorias, a liderança trará as suas percepções, de modo que apresente ao colaborador um norte sobre o trabalho que vem sendo executado. É interessante fazer a seguinte alusão: o mapa de papel e o GPS têm a mesma função. Ambos vão mostrar para a pessoa o seu destino final. Porém, o GPS propõe mudanças de rota. Se a pessoa passa por algum lugar com muito trânsito ou ainda existe um trajeto mais rápido pelas melhores condições na estrada, isso será apresentado. O feedback, nesse cenário, funciona como uma espécie de GPS. Sem ele, a pessoa também vai fazer as suas entregas. No entanto, a partir do momento que ela tem um retorno sobre as suas atividades, ela pode fazer desvios de rota para adequar o seu trabalho e ser mais efetivo nas demandas. Otimização do tempo Esse tópico está diretamente ligado com o exemplo anterior. A partir do momento que um colaborador conta com as percepções de suas lideranças em relação às atividades feitas, naturalmente o tempo é otimizado. Com isso, as entregas que antes eram feitas em um período maior pelas dificuldades encontradas ao longo do percurso serão feitas sem muitos desafios, pois constantemente tem esse acompanhamento próximo. Porém, vale destacar que oferecer feedback é diferente de microgerenciamento. Esse último ponto se refere ao controle mais rígido das entregas do colaborador sem oferecer autonomia. O feedback permite que haja destravas do processo: com o suporte da gestão e de outras pessoas da equipe identificar melhorias para que o trabalho seja executado de forma facilitada. Como dar feedback de forma efetiva? Agora que você já sabe um pouco mais sobre a importância do feedback para o negócio, chegou o momento de darmos algumas dicas úteis para colocar essa cultura em prática sabendo como dar um feedback construtivo. 1. Defina o que será abordado na reunião de feedback O feedback exige preparação. Você até pode chegar em uma reunião em que oferecerá o retorno ao colaborador sem ter definido uma pauta previamente, mas ele tende a ficar confuso com o que foi trazido e sem uma visão de onde deve trabalhar para que as melhorias sejam percebidas a fim de entregas mais eficientes. Por essa razão, antes das 1:1s (reuniões periódicas entre lideranças e liderados), sempre faça uma pauta. Entenda os pontos positivos daquela pessoa e quais são os aspectos que pode aperfeiçoar. Mas atenção: existe uma técnica chamada de feedback sanduíche que não é adequada nem aconselhada. Trata-se de um tipo de feedback no qual a gestão vai chegar em um momento a sós com o liderado e trazer os pontos positivos observados ao longo do tempo (a primeira fatia do pão). Depois, traz os aspectos que podem ser melhorados (o recheio) e, por fim, reforça os pontos positivos (a outra fatia do pão). Essa prática não é recomendada pelo fato de que os profissionais, com o tempo, facilmente identificam a conduta. Com isso, nem prestam atenção quando vêm os pontos positivos, uma vez que sabem que virá algo a ser aperfeiçoado logo em seguida. Além disso, profissionais experientes já conhecem essa prática e, muito antes de você vir com os pontos de melhoria, já terão a identificado, fazendo com que a liderança perca a credibilidade. 2. Crie um ambiente acolhedor Dar feedback duro para a equipe nem sempre é uma tarefa fácil. Existem contextos, inclusive, que são naturalmente mais complexos, o que exige muita preparação por parte da liderança, e a necessidade de criar um ambiente acolhedor. Assim, quando pensamos em como dar um feedback negativo, é sempre interessante criar um rapport logo de início, no qual a gestão (ou o colega) tem a oportunidade de fazer com que a pessoa se sinta bem e tranquila para aquela conversa. Um outro ponto importante no que diz respeito a esse momento é o fato de que ele precisa ser imediato. Suponhamos que, em uma reunião, uma pessoa não tenha um comportamento adequado para aquele fórum. Se demorar a dar o feedback, corre-se o risco de ela nem se lembrar de qual era o contexto, por qual motivo ela teve um comportamento que não era considerado o ideal, entre outros pontos. Justamente por isso, o ideal é que essa prática seja contínua na empresa. Com isso, sempre que uma pessoa receber um retorno, ela vai entender que faz parte da cultura do negócio e que é genuíno o interesse do outro com o seu desenvolvimento. Consequentemente, o ambiente fica acolhedor de forma natural. 3. Seja claro e preciso no seu discurso Mais uma vez, recomendamos evitar ao máximo o feedback sanduíche. É importante que o discurso seja claro, coeso e objetivo. Não precisa dar muitas voltas para trazer os pontos de melhoria da pessoa. Pelo contrário, quanto mais direto for, melhor será para que ela entenda os seus pontos de desenvolvimento. Por isso, o feedback precisa ser dado em um fórum privado. Nele, é possível trazer exemplos práticos, trazer tópicos de desenvolvimento que realmente façam sentido para a vivência daquele profissional e se colocar à disposição para auxiliar nesse processo. 4. Diga os pontos fortes e fracos do colaborador Tanto para os pontos positivos quanto para os negativos, é interessante que a gestão traga para o colaborador por que eles são considerados bons ou ruins. Para dar mais embasamento, o ideal é que se alinhe com os valores do negócio. Exemplo: suponhamos que, em um negócio, a colaboração esteja entre os principais valores. Em uma reunião, um colaborador assumiu uma função que não estava em seu escopo para auxiliar um colega durante uma apresentação. Dessa forma, ele representou na prática o valor da organização, de modo que colaborou para a execução de uma demanda mesmo não sendo diretamente sua responsabilidade. Quando você faz essa associação, os ganhos são muitos. A pessoa vai entender em quais aspectos ela mandou bem ou não de acordo com o que a própria empresa prega. Além disso, é uma oportunidade de realmente vivenciar essas questões no dia a dia das equipes, de modo que as características não estejam apenas na teoria. 5. Escute as colocações do funcionário Feedback é um momento em que você vai trazer as suas percepções. No entanto, também é interessante ouvir o que a pessoa tem a dizer. Exemplo: do contrário do que trouxemos de situação hipotética no tópico acima, suponhamos que uma pessoa, ao deparar com uma dificuldade de um colega, não tenha se prontificado a ajudar em nada. E, ainda, tenha feito uma reunião remota com a câmera desligada (quando o indicado pela empresa é sempre com ela ligada) e respondido de forma ríspida quando foi questionado sobre algum tópico. Como abordamos, o timing é essencial para o feedback. No dia seguinte, você, enquanto gestão, fornece essa percepção para o profissional, trazendo sugestões de melhoria para as próximas reuniões. Nesse momento, a pessoa retorna que estava passando por um dia muito difícil por uma má notícia que recebeu em sua família. Isso é comum de acontecer. É importante entender essas particularidades e se colocar aberto para auxiliar sempre que situações assim ocorrerem. Existem maneiras de conciliar vida profissional e pessoal sem agir daquela maneira. Mas é preciso ter empatia e propor, sempre, sugestões. 6. Acompanhe o comportamento do colaborador posteriormente Outro ponto de destaque que deve ser ressaltado é a importância de acompanhar o desenvolvimento do colaborador após o feedback. Nos tópicos anteriores, explicamos de forma breve o ciclo de desenvolvimento em uma empresa. Ao fornecer o feedback e criar um PDI, é preciso monitorar. Entenda: suponhamos que um profissional tenha como ponto de melhoria a comunicação. Para isso, foi criado um projeto no qual o colaborador precisaria implementar um novo fluxo de processos para a sua área. Nesse sentido, era necessário que ele estivesse em constante diálogo com toda a equipe e, sempre que concluísse uma etapa, apresentasse para os colegas. Ele desenvolveria a comunicação em dois momentos distintos: tanto para entender as prioridades de cada pessoa e como poderia alinhar com o seu projeto, como nas apresentações. Para tornar mais precisos os resultados desse trabalho, o monitoramento se torna essencial. É preciso que a gestão esteja de perto entendendo os desafios que ele está enfrentando, quais são os cursos que ele está assistindo para ter uma comunicação mais fluida, quais foram os avanços, entre outros pontos. Assim, as chances de ele ter sucesso no desenvolvimento aumentam consideravelmente, o que contribui de forma mais precisa para que os resultados do feedback sejam perceptíveis a todas as pessoas. 7. Não leve o feedback para o pessoal No momento de dar o feedback, é importante que a gestão foque no comportamento ou na técnica que precisam ser aperfeiçoados. Exemplo: em vez de "você é uma pessoa muito ansiosa, por isso agiu dessa maneira", diga "o seu comportamento nessa reunião pela ansiedade fez com que a comunicação não estivesse fluida". Com isso, você focou em um contexto, e não nas características do receptor, o que contribui para que ele receba de maneira mais positiva. Neste conteúdo, você pôde entender um pouco mais sobre como dar feedback de forma efetiva. Como vimos ao longo do material, trata-se de uma importante prática para o desenvolvimento de profissionais que impactarão diretamente os resultados do negócio. Se você deseja acompanhar mais dicas como essas, é só seguir nossas redes sociais. Estamos no Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter e YouTube.
Wed Aug 09 15:12:47 BRT 2023
Entenda como a Síndrome de Burnout afeta o dia a dia das empresas
Na última década, um assunto ganhou destaque dentro das empresas e tem feito não só os os departamentos de recursos humanos, como também as diretorias das organizações, pensarem em mudanças e reformulações das políticas internas: a Síndrome de Burnout. Trata-se de um problema capaz de afetar o rendimento dos colaboradores e, em casos mais graves, provocar baixas no quadro de funcionários — que acaba comprometendo, consequentemente, o desempenho e o alcance de metas do negócio. Porém, você sabe do que realmente se trata essa síndrome, as causas dela, como evitá-la e tratá-la? Se a resposta foi negativa, fique tranquilo. Neste post, você vai entender tudo a respeito do assunto. Acompanhe para saber mais! O que é a Síndrome de Burnout? Indo direto ao ponto, a Síndrome de Burnout é um estado de fadiga física e, principalmente, mental que a pessoa vivencia no trabalho. Durante esses episódios, o profissional se sente incapaz de se concentrar, memorizar e realizar qualquer tarefa, por mais simples que ela seja. Em paralelo a isso, há um sentimento constante de baixa criatividade, negação das próprias habilidades e competências e a necessidade de se isolar socialmente — o que acaba afetando a relação com os colegas de equipe. Devido a tudo isso, o desempenho da pessoa vai caindo drasticamente, e ela passa a dar cada vez menos importância à própria carreira. Disfunção prevista na CID Essa é uma disfunção prevista na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), que é o registro oficial adotado pelos conselhos de medicina ao nível global para a identificação de fenômenos que afetam a saúde e o bem-estar das pessoas. Portanto, ao ser diagnosticada por um médico, essa se torna uma causa oficial para faltas justificadas ao trabalho e, dependendo da seriedade dos sintomas, até mesmo, para se afastar das atividades por algum período. "Então isso significa que ela é uma doença ou, mesmo, um transtorno mental?" — você pode estar se questionando. Embora essa seja uma associação bastante comum, a resposta é negativa. Na 11ª edição do CID, que será lançado em 2022 substituindo a atual versão, mas que já pode ser acessado virtualmente pelo portal da Organização Mundial da Saúde (OMS), fica bastante claro o que, afinal, é a Síndrome de Burnout: ela não é doença, nem transtorno mental, mas, sim, o resultado de uma exposição contínua a situações de estresse no ambiente em que a pessoa atua. Comportamento do profissional Em outras palavras, quando o estresse atinge um nível crônico — isto é, que é de longa duração —, o profissional desenvolve um quadro comportamental e psicológico, em que apresenta os sintomas já mencionados e vai, a longo prazo, se tornando incapaz de continuar exercendo as atividades da rotina. Contudo, tenha atenção: esse quadro não interfere em outros aspectos da vida do indivíduo, sendo detectado e manifestando, como mencionamos lá no início, somente no trabalho dele. Mas aqui é importante fazer uma observação: caso a pessoa que tem essa síndrome siga passando por episódios estressantes e não faça o tratamento adequado, isso pode dar margem para que ela desenvolva, de fato, transtornos mentais graves, como depressão, fobias e transtorno do pânico. Cansaço em excesso Normalmente, a pessoa que conta com a síndrome costuma sentir um cansaço em excesso. Mesmo depois de alguns dias de descanso, ou logo no começo do dia, a concentração acaba sendo reduzida. Isso reflete também na ansiedade e no estresse. Com o cansaço, profissionais podem ficar mais rudes e sem nenhuma motivação para exercerem suas demandas. Lapsos de memória Também é comum que ocorram lapsos de memória. Esquecimento de alguma demanda prioritária que estava tocando ou até mesmo sobre o que falaria em alguma reunião (pede a palavra, por exemplo, mas logo em seguida já não se lembra mais sobre o que abordaria). Dores de cabeça frequente Outro problema físico que pode ser decorrente do burnout são as dores de cabeça frequentes. Aliado a isso, ocorrem perdas de apetite, insônia, sentimentos de fracasso ou de insegurança e também dificuldades de concentração, conforme mencionamos. Irritabilidade A irritabilidade é muito comum em quem desenvolve a síndrome devido ao sentimento de negatividade constante, bem como a sensação de desesperança que acomete o profissional ou pelas baixas expectativas que tem com o trabalho próprio. Quais são os números da Síndrome de Burnout no Brasil? Segundo um recente estudo divulgado pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho, também conhecida como Anamt, cerca de 30% de profissionais no Brasil sofrem com o Burnout. Além disso, o levantamento apontou que o nosso país está em segundo lugar no mundo no número de pessoas que contam com esse distúrbio, o que revela uma preocupação para as empresas. No que diz respeito às buscas pelo tema na internet, o país ocupa a sétima posição. Os 6 primeiros colocados são países europeus, tendo o Brasil como o primeiro fora desse eixo por interesse no tópico. O mês de maio de 2023, inclusive, foi o mês recordista de busca por esse assunto. Quando comparadas as consultas nos últimos cinco anos, o aumento foi de 4 vezes em um recorte feito entre 1 de janeiro e 22 de junho de 2018 e de 2023. Além desses dados específicos sobre a Síndrome de Burnout, há pesquisas realizadas em território nacional que identificam uma relação cada vez mais crescente entre a vida profissional e o estresse. Uma delas é a sondagem do Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS), que aponta que 34% da população brasileira lida diariamente com um estresse excessivo, sendo que, para 16,58% dos entrevistados, o terceiro principal motivo causador dessa situação rotineira de esgotamento mental é a sobrecarga no trabalho. Por sua vez, o International Stress Management Association (ISMA) produziu um levantamento internacional sobre o estresse dentro das organizações e estipulou que o nosso país figura em primeiro lugar entre os países do Ocidente quando se trata do assunto. Tanto é que, também de de acordo com esse levantamento, os casos de Síndrome de Burnout atingem cerca de 32% dos trabalhadores brasileiros (e apenas uma parcela pequena realmente recebe o diagnóstico médico e chega a se afastar ou, mesmo, desligar-se do local onde atua). Logo, se levarmos em conta a projeção atual do IBGE para a população (de 212 milhões de cidadãos), esse percentual representará mais de 67 milhões de pessoas. Trata-se de um número muito alto. Como esse problema se desenvolve dentro das empresas? Ao contrário do que alguns podem acreditar, a Síndrome de Burnout não tem preferência por um tipo específico de colaborador, como aqueles que realizam muitos afazeres braçais, tarefas criativas ou, então, atividades tecnológicas. Na realidade, qualquer indivíduo, independentemente da posição dele na hierarquia da organização, pode enfrentar esse problema em algum momento da carreira. Afinal, há um padrão já identificado nas causas dessa disfunção, que inclui: jornada de trabalho muito longa e cansativa; realização frequente de atividades em situação ou local de risco, que demandam cuidados extras para a própria proteção; acúmulo de funções complicadas para um único cargo — inclusive de áreas que o colaborador não domina; necessidade de fazer horas extras ou levar trabalho para casa para dar conta da quantidade de tarefas e prazos apertados; constante desvalorização por parte da equipe e, em especial, dos supervisores; excesso de cobranças, críticas e julgamentos por parte dos superiores; conflitos (como desentendimentos e agressões) que tumultuam e deixam o clima organizacional pesado; ambiente de trabalho sem os equipamentos, materiais e acessórios necessários para as atividades do profissional, especialmente aquelas feitas de modo repetitivo e em grande volume. Como as organizações podem ajudar os colaboradores a evitarem esse problema de saúde? Como você viu no tópico anterior, os excessos de situações, experiências e dificuldades enfrentadas no ambiente de trabalho levam os colaboradores ao limite, tornando-se estímulos estressores responsáveis por gerar um estresse crônico na vida deles. Por isso, se as organizações querem ajudá-los e criarem um local humanizado, empático e verdadeiramente acolhedor, capaz de proporcionar satisfação profissional, é preciso que elas repensem e reestruturem a relação que têm com os funcionários. Como? Por meio de ações, como novas normas internas de conduta, adoção de fluxos de trabalho, flexibilização da jornada de atuação, cobrança de metas coerentes com a realidade da organização e delegação rotatória de atividades. Além disso, também é importante a oferta dos recursos necessários para as tarefas dos colaboradores, a criação de espaços para lazer e descanso dos trabalhadores e o estabelecimento de uma cultura de feedbacks — para que a companhia tenha um retorno do que os funcionários acham do trabalho e conheça os limites pessoais deles. Como se dá a reintegração de alguém diagnosticado com Síndrome de Burnout? Após o processo de afastamento do cargo — que pode ser feito de forma interna e amigável entre colaborador e empresa ou por meio de ações na Justiça do Trabalho —, o profissional tem a oportunidade de fazer o tratamento adequado e, uma vez curado, retornar ao emprego. Essa reintegração deve ser acompanhada de perto, tanto pelo RH quanto pela coordenação do setor em que ele trabalha. Isso é importante para que sejam removidos os elementos estressores identificados no ambiente de trabalho, a jornada laboral seja ajustada dentro dos limites previsto na lei e o volume de tarefas seja remanejado entre a equipe. Além disso, não só o funcionário com a síndrome, como também os colegas dele devem ter acompanhamento regular de um psicólogo organizacional que vai desenvolver, junto desses colaboradores, atividades que tenham um foco maior para o desenvolvimento de habilidades consideradas importantes, inteligência emocional, saúde mental e qualidade de vida. Afinal, é importante lembrar: qualquer pessoa pode desenvolver esse problema. Portanto, é crucial atuar na prevenção dele. Como é o tratamento da Síndrome de Burnout? Depois de tudo o que já falamos sobre a Síndrome de Burnout, você deve estar se questionando sobre um ponto muito importante: qual é o tratamento para esse problema? Por isso, saiba que existem duas possibilidades, cada uma indicada para um caso diferente. A primeira é quando a pessoa tem essa síndrome, mas ela não evolui a ponto de desencadear transtornos mentais adjacentes. Nesse caso, o tratamento é realizado com um psicólogo com quem ela terá sessões contínuas de terapia. Ao longo desses encontros, o profissional vai conduzi-la por um processo de reavaliação das escolhas feitas na carreira e como elas impactam no bem-estar mental e na qualidade de vida. Além disso, vai ajudá-la a trabalhar o controle emocional, a lidar com o estresse no ambiente laboral e, em especial, a mudar atitudes e comportamentos que não só facilitam a progressão de disfunções iguais a essa, como também contribuem diretamente para o agravamento dos sintomas delas. A segunda alternativa, por sua vez, é quando o indivíduo está com a Síndrome de Burnout e ela chegou a um ponto bastante crítico, levando ele a desenvolver um ou mais transtornos mentais que podem precisar de medicamentos para conter e reduzir os sintomas físicos. É o caso, por exemplo, da depressão, da distimia, do transtorno da ansiedade generalizada, da tricotilomania, do transtorno de estresse agudo etc. Por conta disso, além das sessões semanais com o psicólogo — que seguem sendo indispensáveis —, a pessoa deverá fazer um acompanhamento psiquiátrico mensal como complemento ao tratamento. Assim, o médico vai avaliar a resposta do indivíduo aos remédios e estipular o período que ele deve seguir tomando cada um. Como mostrado, a Síndrome de Burnout é um problema sério e que merece um esforço conjunto por parte das empresas, não só para combatê-lo, mas também para preveni-lo. Afinal, muito mais do que visar a resultados positivos para os negócios, essa é uma ação em prol do capital humano que constrói e dá voz às organizações. Portanto, cuidar dos seus colaboradores também é um investimento a longo prazo no seu empreendimento. Gostou do assunto deste post? Então compartilhe ele nas redes sociais e ajude a alertar mais pessoas sobre o que é a Síndrome de Burnout!
Mon Jul 31 16:58:28 BRT 2023
Afinal, MEI pode ter funcionário? Veja como funciona a contratação
Se você empreende, pode ser interessante contar com o suporte de outros profissionais. Mas é comum ter dúvidas nesse sentido, como se um MEI pode ter funcionário. Para ajudar, preparamos um conteúdo completo, que vai esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto e ajudar você a entender a melhor maneira de fazer seu negócio crescer. Aqui, vamos explorar as regras referentes à contratação e ao vínculo trabalhista, bem como os custos envolvidos. Também vamos trazer dicas para você acertar na escolha do seu funcionário. Acompanhe e boa leitura! Quantos funcionários o MEI pode ter? A classificação de Microempreendedor Individual é uma categoria empresarial criada pelo Governo Federal para facilitar a formalização de empreendedores. O MEI não pode ter sócios nem pode participar de outras empresas como titular ou sócio, e também existem restrições para a contratação de funcionário — já que os MEIs representam uma versão simplificada de uma empresa. Na prática, o MEI pode contratar apenas um funcionário. Este deve receber o salário mínimo ou o piso salarial correspondente à categoria profissional. O funcionário deve ter carteira de trabalho assinada, e o MEI é responsável por recolher os impostos devidos para a contratação. A contratação de um funcionário pode ser vantajosa para o MEI que precisa de ajuda em suas atividades. No entanto, é essencial avaliar cuidadosamente essa possibilidade, principalmente no sentido de garantir que a decisão não comprometa a saúde financeira do negócio. O MEI também deve estar atento às obrigações legais relacionadas à contratação de funcionários, como o recolhimento de impostos e o cumprimento das normas trabalhistas. Como funciona a contratação? Como você já sabe, contratar um funcionário sendo MEI é uma possibilidade. Mas é importante seguir os passos corretos e cumprir todas as obrigações legais. Entenda melhor, a seguir, como tudo isso funciona. Verificação da atividade permitida e registro na CTPS Antes de contratar um funcionário, o MEI precisa verificar se a atividade que exerce permite a contratação de funcionários, de acordo com a legislação aplicável. Caso seja permitido, o MEI pode contratar um funcionário que receba o salário mínimo ou o piso salarial da categoria correspondente. Para assinar a carteira de trabalho do funcionário, você deve preencher corretamente as informações necessárias na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do colaborador. É fundamental informar corretamente o cargo, o salário e a data de admissão, entre outros dados relevantes. Registro no eSocial e obrigações legais Após preencher a CTPS do funcionário, o MEI deve registrar o funcionário no eSocial, plataforma do Governo Federal que unifica o envio de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais das empresas. Todos os dados do funcionário devem ser informados na plataforma e os impostos devidos devem ser recolhidos. É importante destacar que, a partir do registro do funcionário no eSocial, o MEI passa a ter obrigações legais em relação ao colaborador. Isso inclui o pagamento de salário, o recolhimento de encargos trabalhistas e previdenciários, bem como o cumprimento das normas trabalhistas vigentes. Consequências do não cumprimento das obrigações legais Caso o MEI não cumpra com suas obrigações legais em relação ao colaborador, pode estar sujeito a penalidades e multas previstas na legislação trabalhista e previdenciária. Na contratação de funcionário, é fundamental que o empresário esteja ciente de todas as obrigações legais e busque segui-las. Também é recomendado buscar a orientação de um contador ou outro profissional especializado. Quais os custos envolvidos na contratação? Ao contratar um funcionário como MEI, é fundamental compreender os custos envolvidos na operação e encaixá-los no planejamento financeiro do seu negócio. Além do salário acordado, o MEI deve arcar com encargos trabalhistas e previdenciários que compõem o chamado "custo da folha de pagamento". Veja, a seguir, detalhes sobre os principais custos: salário: é o valor acordado entre o MEI e o funcionário para a prestação dos serviços. Deve ser pago mensalmente e está sujeito a reajustes previstos na legislação; INSS: o MEI é responsável por recolher o INSS referente ao funcionário contratado. O valor é calculado com base no salário e na alíquota estabelecida pela Previdência Social; FGTS: o microempreendedor também deve recolher o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) do funcionário contratado. O valor corresponde a 8% do salário e deve ser depositado em conta vinculada do trabalhador na Caixa Econômica Federal; 13º salário: o MEI deve pagar o 13º salário ao funcionário contratado, correspondente a 1/12 do salário para cada mês trabalhado no ano; férias: o empresário deve conceder férias remuneradas ao funcionário após 12 meses de trabalho, com acréscimo de 1/3 do salário; rescisão: em caso de demissão sem justa causa, o MEI deve pagar ao funcionário as verbas rescisórias correspondentes, como saldo de salário, férias vencidas e proporcionais, 13º salário proporcional, aviso prévio, multa do FGTS, entre outros; encargos sociais: além dos encargos trabalhistas, o empreendedor também deve arcar com encargos sociais, como o Seguro Acidente de Trabalho (SAT) e o salário-educação, que correspondem a uma alíquota incidente sobre a folha de pagamento. Quais os documentos necessários para contratar um funcionário? Outra dúvida comum sobre o MEI com funcionário é em relação à documentação necessária para esse processo. Para esclarecer essa dúvida, listamos os principais documentos: documento de identificação: RG, CPF e comprovante de residência do funcionário; Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS): a CTPS deve ser registrada pelo empregador com todas as informações referentes ao contrato de trabalho, como data de admissão, salário e função; inscrição no PIS/Pasep: a inscrição é feita na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil e é obrigatória para todos os trabalhadores; exame médico admissional: o empregador deve fornecer o exame médico admissional antes do início das atividades do funcionário; comprovante de regularidade com o serviço militar: para homens entre 18 e 45 anos; comprovante de escolaridade: a depender da função do trabalhador, pode ser necessário apresentar comprovante de escolaridade. Além desses documentos, é importante que o MEI mantenha em dia outras obrigações legais, como o registro da folha de pagamento e as contribuições previdenciárias e trabalhistas. Quais os principais direitos do funcionário? Ao ser contratado por um Microempreendedor Individual, o trabalhador tem uma série de direitos garantidos por lei. Veja os principais: registro em carteira de trabalho: todo trabalhador contratado por um MEI tem direito ao registro em carteira de trabalho, que deve conter todas as informações sobre o contrato de trabalho, como salário, jornada de trabalho, férias e outros direitos; salário mínimo: o empresário deve pagar ao trabalhador pelo menos o valor do salário mínimo vigente no país; jornada de trabalho: o trabalhador contratado por um MEI tem direito a uma jornada de trabalho de até 44 horas semanais, com no máximo 8 horas diárias; hora extra: caso seja necessário que o trabalhador exceda sua jornada de trabalho, ele tem direito a receber pelas horas extras trabalhadas, com um acréscimo mínimo de 50% sobre o valor da hora normal; férias: após um ano de trabalho, o trabalhador tem direito a 30 dias de férias remuneradas; 13º salário: todo trabalhador contratado por um MEI tem direito ao 13º salário, que deve ser pago em duas parcelas, sendo a primeira até o dia 30 de novembro e a segunda até o dia 20 de dezembro; FGTS: o MEI deve recolher o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em nome do trabalhador, que pode ser sacado em casos de demissão sem justa causa, doenças graves ou aposentadoria; seguro-desemprego: o funcionário contratado por um MEI tem direito a receber o seguro-desemprego em caso de demissão sem justa causa, desde que tenha cumprido os requisitos para a concessão do benefício; licença-maternidade e paternidade: as trabalhadoras contratadas por um MEI têm direito à licença-maternidade de 120 dias, enquanto os trabalhadores têm direito à licença-paternidade de 5 dias. Como contratar um bom funcionário? Acertar na contratação de um funcionário é essencial para a gestão de qualquer tipo de negócio — inclusive para um Microempreendedor Individual. A seguir, destacamos algumas dicas para auxiliar no processo de contratação. Defina claramente as responsabilidades e habilidades necessárias Antes de iniciar a busca por um funcionário, é importante ter em mente as principais tarefas a serem realizadas e quais habilidades e conhecimentos são necessários para executá-las. Faça uma descrição detalhada da vaga É fundamental elaborar uma descrição completa da vaga, especificando as principais responsabilidades, os requisitos necessários para a posição e as qualidades que o candidato deve possuir. Além disso, é importante deixar claro os benefícios e remuneração que serão oferecidos. Faça uma divulgação eficiente Divulgue a vaga em sites de emprego, redes sociais e grupos de WhatsApp. Além disso, aproveite sua rede de contatos para divulgar a vaga. Realize uma triagem criteriosa dos currículos Após receber os currículos, faça uma triagem cuidadosa para selecionar os candidatos mais qualificados. Verifique se o candidato atende aos requisitos da vaga e se possui experiência prévia na área. Realize entrevistas bem estruturadas É importante realizar entrevistas bem estruturadas para avaliar as habilidades e conhecimentos do candidato, assim como sua personalidade e adequação à equipe. Faça perguntas específicas para avaliar se o candidato possui as habilidades necessárias para a posição. Faça uma oferta justa e competitiva Após selecionar o candidato ideal, faça uma oferta salarial e de benefícios compatíveis com o mercado, de forma que o funcionário se sinta valorizado e motivado. Proporcione um bom ambiente de trabalho Ofereça um ambiente de trabalho agradável e estimulante, para que o funcionário possa realizar suas tarefas de forma eficiente. Dê feedbacks constantes É importante fornecer feedbacks regulares ao funcionário, para que ele saiba como está se saindo e possa melhorar seu desempenho. Ofereça sugestões construtivas para que ele possa crescer profissionalmente e se sentir motivado. Em suma, o MEI pode ter funcionário, sim, e expandir suas operações. Com as informações e dicas apresentadas neste blog post, você pôde compreender como funciona o processo de contratação e as obrigações envolvidas. Lembre-se de garantir que tudo esteja em conformidade com a legislação vigente. Com planejamento e cuidado, a contratação pode ser uma estratégia vantajosa para o seu empreendimento. Agora, que tal conferir mais detalhes sobre a legislação trabalhista? Aproveite a visita e saiba os principais direitos do trabalhador!
Wed May 17 13:48:07 BRT 2023
Modelo de contratação para barbearia: qual o mais vantajoso?
O sucesso de um negócio depende de vários fatores, como a gestão da área financeira, de atendimento ao cliente, de vendas, de marketing, além do processo de recrutamento e seleção. Vale destacar que contratar profissionais qualificados é essencial para garantir a excelência dos serviços prestados. Também é importante que você escolha o regime de admissão adequado para o seu empreendimento. Sendo assim, elaboramos este artigo para você vai conferir o que é um modelo de contratação, porque definir o ideal para a sua barbearia e quais são os principais tipos. Continue a leitura! O que é um modelo de contratação? O modelo de contratação representa a forma como você contrata um colaborador para trabalhar no seu estabelecimento, garantindo o cumprimento de todas as diretrizes previstas na lei. É interessante ressaltar que cada regime possui regras específicas, que variam conforme o tipo de contrato escolhido. Esse recurso é importante para firmar o acordo entre as partes com antecedência e, assim, evitar prejuízos tanto para você quanto para o profissional encarregado da execução do serviço. Por que é importante escolher um bom modelo de contratação? A definição do modelo de contratação deve ser feita antes mesmo do início do processo de recrutamento e seleção. É importante analisar a situação atual da empresa e as exigências do cargo para selecionar os candidatos que possuam as habilidades necessárias. Cabe destacar que essa escolha vai gerar impactos diretos na produtividade do funcionário e na excelência do serviço que será prestado, assim como influenciar o alcance da prosperidade do negócio. Antes, quando falávamos em formas de admissão, o primeiro que vinha à mente era a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Entretanto, com o cenário de pandemia, outros modelos se fortaleceram e se mostraram mais vantajosos dependendo dos objetivos e da cultura da empresa. Sendo assim, escolher o regime certo para a sua barbearia evita gastos desnecessários, reduz o risco de multas e indenizações e assegura a qualidade do serviço prestado. Além do mais, diminui a probabilidade de sofrer processos trabalhistas, a desmotivação por parte do funcionário, quebras de contrato etc. É fundamental compreender que nem sempre você precisará de um profissional que trabalhe no seu empreendimento de maneira fixa. Nesse caso, seria mais vantajoso adotar o regime de contratação PJ (Pessoa Jurídica) do que a CLT. Quais são os principais modelos de contratação? Vale destacar que existem vários modelos de contratação que podem ser úteis para o seu estabelecimento. Confira, a seguir, os principais. CLT O regime CLT é o mais comumente adotado para a admissão de funcionários. Trata-se de um modelo que tem como objeto principal a carteira de trabalho assinada, garantindo o vínculo empregatício. Nesse caso, o colaborador tem uma jornada profissional de até 8 horas diárias, totalizando 44 horas semanais. É um tipo de contratação que gera um alto índice de impostos, pois o empresário precisa pagar: FGTS; INSS; férias remuneradas; 13º salário; horas extras. Porém, transmite mais segurança para o empregador, que tem exclusividade sobre o profissional, além de se manter de acordo com a legislação. Também é possível ressaltar as vantagens para o colaborador, que tem todos os direitos trabalhistas garantidos. CLT home-office Após a reforma trabalhista com a Lei 13.467/2017, o home-office passou a ser um modelo de contratação oficial. Nesse regime, o funcionário tem os mesmos direitos do trabalho presencial, porém, ele pode exercer a sua função fora do escritório e em qualquer lugar do mundo. Isso é possível por meio das tecnologias facilitadoras, que garantem a qualidade do serviço prestado a distância. Além disso, não há um controle sobre a jornada de trabalho, permitindo que o colaborador defina os seus próprios horários de maneira flexível. Vale destacar que, antes de fechar o contrato, é importante definir quem será o responsável pelos principais custos, como energia, internet, equipamentos eletrônicos e acessórios para garantir o conforto e a ergonomia do trabalhador. PJ Nesse modelo de contrato, as atividades são realizadas por uma pessoa jurídica, que tem a obrigação de emitir notas fiscais. Para evitar problemas, é importante deixar bem claro quais são os deveres de ambas as partes, o escopo do trabalho, os prazos de entrega etc. Por meio desse regime, o contratado atua de forma autônoma, prestando serviços para várias empresas de forma simultânea. Isto é, não há uma relação de exclusividade e subordinação, visto que não existe vínculo empregatício. Uma das vantagens para o empregador é que ele não precisa arcar com os encargos trabalhistas, tendo que se preocupar apenas com o Imposto Sobre Serviço (ISS). Qual se encaixa melhor com o tipo de razão social do empreendedor e sua fase? Para entender qual o melhor modelo de contratação para a sua barbearia, primeiro é necessário entender as necessidades do seu negócio e em qual fase ele se encontra. Também é importante considerar os custos com o regime tributário, as especificações do cargo, os objetivos e a cultura da empresa. Se você precisa, por exemplo, de alguém para trabalhar todos os dias de forma presencial, o ideal seria escolher o regime CLT. Caso o colaborador possa executar as tarefas da casa dele, o modelo mais vantajoso seria o CLT home-office. Agora, se você quer um funcionário para prestar serviços de forma esporádica e sem vínculo empregatício, seria mais interessante adotar o modelo PJ. Percebemos, ao longo do artigo, que existem diferentes modelos de contratação que você pode utilizar na sua barbearia. Porém, para escolher o ideal , é necessário entender a realidade do negócio e definir os principais requisitos da função que será exercida. É importante entender que escolher o regime de admissão adequado gera inúmeras vantagens tanto para você quanto para o contratado, além de evitar situações desagradáveis. Gostou do conteúdo? Lembrou-se de outros regimes de contratação? Então, deixe um comentário e compartilhe a sua opinião sobre o assunto!
Tue Feb 07 17:59:36 BRT 2023
Por que você deveria contratar mulheres para sua barbearia?
No mundo da barbearia, os salões de beleza costumam trabalhar com uma mão de obra predominantemente masculina. Um ambiente de homens para homens, é o que muitos ainda pensam. Contudo, as mulheres que se especializam como barbeiras e buscam oportunidades podem agregar enormes benefícios para as empresas da área. Você tem uma barbearia ou está pensando em montar uma? A seguir, vamos explicar os desafios que as trabalhadoras enfrentam nessa área e por quais motivos você deveria contratar mulheres para atender seus clientes. Confira! Por que a barbearia é considerada profissão "de homens"? A barbearia sempre foi um lugar não apenas para fazer a barba e cortar o cabelo, mas um espaço onde "homens podem ser homens". As mulheres estavam em salões de beleza, e os homens em barbearias. Então, por que mudar a tradição? Afinal, uma mulher não poderia entender como fazer uma barba com navalha ou um corte perfeito, certo? Errado. A verdade é que a profissão de barbeiro é um trabalho que, como todos os outros, exige formação profissional para exercê-la da melhor possível. O gênero em si não torna um profissional mais bem qualificado para exercer qualquer profissão, inclusive de barbeiro. Sem a devida formação e experiência, homens podem fazer um mal trabalho em uma barbearia. Da mesma forma, com a formação profissional certa e experiência na área, as mulheres podem ajudar sua barbearia a fidelizar mais clientes. Infelizmente, ainda há uma suposição de que a barbearia é uma das profissões masculinas apenas pelo fato de que o público-alvo da área é composto tradicionalmente por homens. Isso, no entanto, pode levar muitos empreendedores do mercado de beleza masculina a contratar apenas profissionais homens e, por consequência, duvidar da capacidade das mulheres que atuam na mesma área. Quais os desafios das mulheres nessas profissões? Não é segredo que as mulheres enfrentaram, e continuam enfrentando, muitas dificuldades em ambientes de trabalho dominados por homens. Veja quais são alguns desses problemas. Assédio O problema mais comum que as mulheres enfrentam em uma indústria dominada por homens é o assédio sexual. Mesmo que não seja físico, ainda há homens que se sentem no direito de tratá-las com tom e comportamento desdenhosos porque não querem respeitar o que elas conquistaram ou o cargo que ocupam. E se uma mulher fala sobre isso, ela corre o risco de enfrentar uma reação negativa e ter má reputação de colegas de trabalho. Por isso, os empregadores precisam criar um ambiente não tóxico, onde as pessoas possam ter sucesso sem medo de julgamento ou assédio. Gravidez como risco de demissão Uma empresa não deveria ver como um problema o fato de que os funcionários têm filhos. Porém, nem todas os negócios trabalham dessa forma, e muitas mulheres temem o momento de informar que são mães ou que vão ser. O medo de contar à empresa que está grávida ou o de não conseguir progredir na carreira caso engravide é um dos grandes desafios das mulheres no ambiente de trabalho. Diferença salarial entre gêneros É difícil saber se colegas de profissão estão recebendo mais ou menos pelo mesmo trabalho, pois é normal que as pessoas guardem muito segredo sobre seus salários. No entanto, o machismo no ambiente corporativo reforça a crença de que o trabalho da mulher não vale tanto quanto pensava ou que vale. Críticas à aparência ou ao comportamento As mulheres estão mais sujeitas a críticas por sua aparência ou comportamento em indústrias majoritariamente masculinas, enquanto os homens que trabalham nessas mesmas indústrias não precisam lidar com esse tipo de feedback de colegas de trabalho. Quando uma mulher se torna um tema das conversas, o foco está na sua aparência, e não no trabalho da funcionária. Mesmo que as opiniões sejam aparentemente "positivas", ainda soam desagradáveis quando se trata de relações de trabalho. Longas jornadas de trabalho Trabalhar longas horas já é difícil para qualquer um, mas quando você trabalha longas horas para uma indústria dominada por homens, pode ser ainda mais desafiador. A natureza competitiva de tais indústrias, muitas vezes, leva as mulheres a sacrificarem as suas vidas pessoais e tempo com amigos e familiares apenas para que possam subir a escada e progredir na hierarquia. Por que contratar mulheres para a barbearia? Existem mil razões pelas quais mais mulheres merecem para assumir papéis em ocupações dominadas por homens, inclusive nas barbearias. Mas estas três devem ser suficientes para que líderes empresariais inteligentes pensem em melhorar seus negócios. Contratação de excelentes profissionais Pode ser óbvio, mas, às vezes, é preciso lembrar que locais de trabalho que atraem igualmente homens e mulheres possuem acesso a um banco de talentos mais amplo. Os profissionais do mercado de trabalho, independentemente do gênero, preferem ingressar em empresas que cultivam um ambiente positivo e acolhedor. Portanto, não restringir a candidatura de mulheres para a oposição de barbeiro é um bom começo para obter uma equipe diversa e talentosa, o que é crucial para alcançar as metas da sua empresa. Vale lembrar que alguns clientes de barbearias podem até atribuir habilidades especiais a funcionárias mulheres, como a delicadeza e a atenção, mas a verdade é que essas são competências de bons barbeiros que, independentemente do gênero, se esforçam para prestarem o melhor atendimento possível aos clientes. Atração de clientes Embora os homens sejam o estereótipo de um barbeiro, esse é um componente que não chama a atenção dos clientes. Quem frequenta uma barbearia no Brasil já espera ser atendido por um homem. Por isso, quando uma barbearia tem mulheres no atendimento, isso pode ser visto como um fator de diferenciação da concorrência. Uma barbearia com funcionárias mulheres atrai clientes contentes com a quebra de paradigma ou, no mínimo, curiosos em saber como é ter sua barba feita por uma barbeira — já que muitos sempre foram atendidos por outros homens desde criança. Diversidade no local de trabalho Uma força de trabalho com equilíbrio de gênero abre espaço para novas e diferentes perspectivas e ideias sobre os desafios da empresa. Na barbearia, não é diferente. A diversidade de gênero no local de trabalho significa que homens e mulheres são contratados por remunerações comparáveis, recebem as mesmas oportunidades de trabalho e têm acesso a promoções iguais. Como as mulheres podem lidar com o machismo dentro de profissões dominadas por homens? A discriminação é um grande problema no ambiente corporativo, apesar das leis e políticas que tratam desse assunto. Muitas funcionárias ainda enfrentam ofensas e assédio, o que cria um local de trabalho não só pouco agradável, mas também menos produtivo. Então, o que pode ser feito para lidar (e acabar) com o machismo no local de trabalho? Aqui estão algumas medidas preventivas que mulheres e proprietários das barbearias podem colocar em prática. Pesquisar a média salarial no processo seletivo É importante ter informações atualizadas sobre um salário razoável para um determinado cargo, em determinada cidade e estado, e acreditar que cada um merece receber de forma justa com base na responsabilidade que assume, no seu tempo de empresa e no seu talento. Aprender sobre a situação em outras empresas do seu setor pode ajudar a avaliar quanto deve ser a remuneração para cada cargo, e isso vale para os trabalhos desempenhados dentro das barbearias. Fale diretamente com as pessoas sobre o problema Confronte a pessoa que está se envolvendo em comportamento sexista. Evite fazer suposições ou falar em termos vagos. Em vez disso, explique claramente o que você observou e porque acredita que isso constitui sexismo. Também é importante manter a calma e o respeito durante toda a conversa. Falar com a administração da empresa Tente identificar instâncias específicas de sexismo que ocorreram. Isso ajudará a justificar porque a mudança é necessária. Em seguida, entre em contato com um gerente sênior de confiança ou um representante de Recursos Humanos para discutir suas preocupações. Por fim, esteja preparado para oferecer recomendações específicas sobre como a empresa pode lidar com esse problema. Conversar com o RH Há muita coisa que as mulheres podem fazer para lidar com discriminações cotidianas no local de trabalho. No entanto, também há muito que pode ser feito por parte das empresas, a fim de evitar que esse problema aconteça. O RH é o departamento de onde medidas preventivas podem surgir. Mas o RH não precisa ser o último recurso. Na verdade, os profissionais do setor estão lá para dar conselhos, então consulte-os. Também não faz mal trazer esses itens à tona em reuniões com seu chefe, especialmente durante uma revisão anual ou de desempenho, se for uma questão abrangente de longo prazo no ambiente de trabalho. Ajuda apresentar uma solução possível quando você aborda um problema tão delicado. Se você acha que as mulheres não estão recebendo representação adequada em seu escritório, pode sugerir ao RH que a empresa implemente, por exemplo, um programa de treinamento ou orientação para mulheres, de modo a combater a desigualdade e melhorar a cultura organizacional dentro do escritório. Chegamos ao final do artigo e esperamos ter conseguido mostrar a importância de contratar mulheres na barbearia. Mais do que ser uma simples adesão à tendência da diversidade no local de trabalho, a contratação de barbeiras pode contribuir para a atração de mais clientes e o maior lucro desses estabelecimentos. Quer mais algumas sugestões de como melhorar sua barbearia? Confira as dicas que o Sebrae separou para você!
Tue Feb 07 17:27:29 BRT 2023
11 dicas para manter o equilíbrio emocional na escola
No mundo, um em cada cinco jovens vivenciam problemas de saúde mental e comportamental — como dislexia, autismo, depressão, ansiedade e estresse —, embora permaneçam sem o diagnóstico e o tratamento adequados, de acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, os pesquisadores estimam que esse número seja maior, afetando o equilíbrio emocional dos estudantes. Pensando nisso, este conteúdo mostra o que é, afinal, equilíbrio emocional e porque é importante redobrar o cuidado com a saúde mental dos jovens na escola. Além disso, o texto explica quais cuidados melhoram o equilíbrio emocional na escola e mostra que falar sobre os sentimentos (e criar um espaço seguro para o diálogo) contribui para o bem-estar dos estudantes. Continue a leitura e saiba mais sobre o tema! Afinal, o que é equilíbrio emocional? Antes de tudo, é importante compreender o que é equilíbrio emocional. Trata-se da competência humana que possibilita não apenas reconhecer a influência das emoções, mas também exercer o autocontrole sobre os sentimentos. Nesse sentido, uma pessoa equilibrada emocionalmente, tendo suporte da família, dos amigos e, quando necessário, dos profissionais da saúde, consegue ter reações mais racionais, focadas e harmônicas, apesar de atravessar situações críticas e estressantes. Por que ter cuidado com o equilíbrio emocional dos jovens na escola? Agora que você já sabe o que é equilíbrio emocional, deve estar se perguntando porque redobrar o cuidado com a saúde mental dos jovens, certo? Para responder à questão, é preciso entender que o ambiente escolar, seja no Ensino Fundamental ou Médio, pode ser muito estressante para os estudantes, que precisam enfrentar um turbilhão de emoções. Portanto, para ajudar os jovens a atravessarem as crises subjetivas no período escolar, pais e familiares devem prestar atenção a alguns sinais, mostrando-se abertos para conversar com os sentimentos e procurar ajuda de algum especialista, dentro e fora da escola. Que cuidados melhoram o equilíbrio emocional na escola? Até aqui, você sabe que é preciso redobrar a atenção para manter o bem-estar dos estudantes. Mas que cuidados melhoram o equilíbrio dos jovens no período escolar? Confira as principais dicas! 1. Desenvolver o autoconhecimento A lista não poderia começar de outra forma, pois desenvolver o autoconhecimento e a autoconsciência é essencial para conduzir a vida pessoal e estudantil com equilíbrio emocional. Então, pais e responsáveis devem incentivar o jovem a ser honesto consigo mesmo, permitindo-se descobrir quem ele é e como funcionam as suas emoções, principalmente nos momentos de incerteza e insegurança. O ideal é que um indivíduo com profundo autoconhecimento saiba identificar as suas fraquezas e as forças pessoais, tendo capacidade de analisar variações no humor e procurando agir sempre de acordo com a sua personalidade. 2. Fazer pausas no dia Outra dica que ajuda a manter o equilíbrio emocional é fazer pausas no dia, pois momentos de lazer e relaxamento são cruciais para a saúde da mente e do corpo. Desse modo, vale sair com familiares, amigos, animais de estimação ou, até mesmo, sozinho, dando um tempo na rotina estudantil e recarregando a energia para se dedicar às obrigações diárias com responsabilidade. 3. Aumentar o contato com a natureza A dica anterior nos traz a esta, pois uma ótima opção para recarregar as forças é entrar em contato com a natureza. Dedicar um tempo na rotina estudantil para sair de casa e ficar ao ar livre pode ser suficiente na redução do estresse, no controle da ansiedade e na busca por equilíbrio emocional. Igualmente, se o dia estiver ensolarado, a pessoa ainda pode estimular a produção de vitamina D enquanto relaxa em meio à natureza. Essa vitamina, vale lembrar, é essencial para o funcionamento corporal, estimulando o hormônio do sono, prevenindo doenças infecciosas e aumentando a sensação de bem-estar. 4. Controlar o uso de tecnologia Com o avanço da tecnologia, as pessoas estão cada vez mais acostumadas a passar longas jornadas em frente às telas dos dispositivos. No entanto, o contato excessivo com as plataformas tecnológicas pode ser prejudicial para a saúde mental dos jovens, devendo pais e responsáveis prestarem atenção ao tempo que os estudantes passam conectados às redes, incentivando-os a realizar atividades ao ar livre, por exemplo. 5. Realizar atividade física Para melhorar o equilíbrio emocional, outra dica muito importante é realizar alguma atividade física — como caminhada, corrida, natação, ioga ou algum esporte de preferência do jovem. O motivo é que a prática de exercícios está associada ao hormônio da felicidade, a endorfina, reduzindo os picos de ansiedade e aumentando o bem-estar com o próprio corpo. 6. Ter uma boa noite de sono Não há dúvidas de que ter uma boa noite de sono (com 8 a 10 horas de sono por dia) é fundamental para manter a produtividade na escola e, principalmente, desenvolver o equilíbrio emocional. Isso ocorre porque o descanso está atrelado ao bom funcionamento do organismo, repondo as energias e regulando o metabolismo do corpo. 7. Alimentar-se bem Outra dica que ajuda a manter o equilíbrio emocional é alimentar-se bem, seguindo uma dieta equilibrada e rica em nutrientes. Dessa maneira, os adultos podem prestar mais atenção ao consumo de frituras e alimentos muito gordurosos por parte dos jovens, auxiliando-os na ingestão de, ao menos, três refeições e um lanche por dia. Além do consumo de frutas, legumes e verduras, pais e responsáveis também devem incentivar os estudantes a beberem bastante água (a sugestão da OMS é de 2 litros por dia), principalmente no ambiente escolar. 8. Motivar-se com pensamento positivo Ao longo da vida, as pessoas passam por situações difíceis, que podem levá-las a desenvolver pensamentos tóxicos e sentimentos ruins, como a tristeza e a desesperança. Para evitar esse quadro, pais e responsáveis devem incentivar os jovens a terem autoconfiança e pensamento positivo, valorizando as suas qualidades e mostrando-se disponíveis para superar as dificuldades ao lado das crianças e dos adolescentes. 9. Manter relacionamentos saudáveis Uma dica essencial para desenvolver o equilíbrio emocional é manter bons relacionamentos, devendo pais e responsáveis motivar os estudantes a se cercarem de pessoas que os apoiem e os ajudem a enfrentar os problemas. 10. Traçar metas realistas Muitos jovens se frustram com objetivos impossíveis de serem alcançados. Para ajudá-los a ter mais qualidade de vida, pais e responsáveis devem estimular os estudantes a traçarem metas realistas, evitando a pressão familiar sobre questões muito subjetivas, como a escolha da carreira profissional. Nesse momento, os adultos podem orientar as crianças e os adolescentes, estimulando-os a desenvolverem as suas habilidades. 11. Incentivar a procura por ajuda especializada Por fim, é preciso encorajar o jovem a pedir ajuda profissional, mostrando que esse é um ato de coragem e força. Sabe por quê? Reconhecer o mal-estar na rotina estudantil é um passo importante no processo de cura e possibilita a busca por um tratamento adequado. Que sinais podem indicar falta de equilíbrio emocional nos jovens? É verdade que a família deve prestar atenção a qualquer comportamento depreciativo dos jovens, mas outros sinais podem revelar desequilíbrio emocional, acendendo um alerta para procurar ajuda de um profissional de saúde. Sendo assim, note aspectos mentais e comportamentais como: insônia ou sono irregular; indisposição ou dificuldade de levantar da cama; tristeza, irritabilidade e mau humor; desinteresse por atividades que antes eram prazerosas para a pessoa; queda brusca dos níveis de energia do corpo; alterações no apetite, resultando em perda ou excesso de peso; incapacidade de seguir uma rotina; perda de concentração. Os pais e responsáveis pelo jovem devem procurar ajuda em clínicas médicas e psicológicas ao perceber qualquer desses sintomas. Como dialogar sobre sentimentos contribui para a saúde mental dos jovens? Para manter o equilíbrio emocional dos jovens, a família e os amigos devem se mostrar sempre abertos ao diálogo. O motivo é que ter uma boa conversa com pessoas queridas facilita a troca de informações, criando um espaço onde o estudante pode se abrir, sentindo-se confortável para expressar as suas questões subjetivas, angústias e sofrimentos. Por que família e amigos devem ajudar jovens nos desafios diários? É comum que a família e os amigos exerçam muita influência sobre os jovens, que confiam nessa rede de apoio formada por pessoas queridas, com quem pode compartilhar os sentimentos, demostrar fragilidade e falar sobre os problemas do dia a dia, por exemplo. Nesse sentido, pais e responsáveis devem acolher os filhos estudantes e, sempre que possível, oferecer ajuda para superarem os desafios diários, motivando as crianças e os adolescentes e mostrando que as situações críticas podem ser uma oportunidade de aprendizado e desenvolvimento de competências emocionais. Agora você entende o que é e porque é essencial manter o equilíbrio emocional na infância e na adolescência — fase em que os jovens estão na escola e costumam passar por inúmeros desafios. Por isso, preste atenção à rotina dos estudantes, oferecendo suporte para eles se desenvolverem com qualidade de vida. O texto foi útil para você? Se sim, continue se informando com dicas que ajudam a superar os desafios e viver bem. Acompanhe o nosso perfil no Instagram pra ficar por dentro de conteúdos sobre empreendedorismo.
Tue Aug 23 15:10:41 BRT 2022
Confira 10 técnicas antiestresse e mantenha sua saúde emocional
Muitas vezes, na nossa rotina corrida, ficamos mergulhados em situações automáticas que nos levam ao estresse. Certamente, você já disse ou ouviu muitas pessoas mencionarem algumas das frases: “Cheguei ao meu limite”, “Como estou cansado(a) hoje”, “Acho que vou ter um ataque hoje”. Essas e outras fases são comuns na vida de quem está passando por momentos de estresse. É importante ter em mente que há muitos prejuízos do estresse na nossa saúde. Alguns deles são: perda de apetite; queda da qualidade do sono; oscilação da pressão arterial; e desenvolvimento de doenças, como a gastrite nervosa. Além de afetar o corpo, o estresse acaba consumindo também o nosso cérebro, causando desequilíbrio emocional, irritação e nervosismo. Tudo isso impacta negativamente nas atividades rotineiras e no trabalho. E, claro, o quadro pode agravar-se ainda mais, levando a crises de pânico, de ansiedade e até depressão. O estresse jamais pode ser negligenciado ou entendido como uma simples irritação. Para ajudar a reduzir e prevenir esse excesso de tensão, elencamos 10 técnicas antiestresse infalíveis neste texto. Confira e mantenha sua saúde emocional! Boa leitura! 1. Faça exercícios físicos Praticar atividade esportiva e física contribui para a perda de peso, melhorar o sistema cardiorrespiratório e, ainda, aliviar as tensões. Sabe por que isso acontece? Pois o nosso corpo libera a famosa endorfina, que é um hormônio que traz aquela sensação de bem-estar. Quando você começa a praticar exercícios, você assume um compromisso de cuidar de você, e isso aumenta a autoestima. Veja, a seguir, algumas opções interessantes. 1.1. Alongamentos A sensação de tensão generalizada por todo o corpo é um dos primeiros sintomas físicos do estresse. E as dores musculares acabam acompanhando essa tensão, sobretudo nas pernas, nas costas e nos ombros. A boa notícia é que os alongamentos são ótimos para relaxar o corpo e aliviar esse estresse. 1.2. Dança Outra excelente alternativa para aliviar o estresse e também para movimentar o corpo de maneira mais divertida é a dança. Embora essa atividade exija um pouco de concentração, ela possibilita uma amplitude de movimentos que acaba fortalecendo os músculos do corpo. Além disso, o ritmo da música favorece a interação e acalma a mente, o que traz muitos benefícios psicológicos e físicos. 1.3. Caminhada Uma das melhores atividades físicas para aliviar o estresse é a caminhada, principalmente quando praticada ao ar livre. Caminhar, além de liberar endorfina, fortalece os músculos, aumenta a capacidade cardiorrespiratória, melhora a circulação do sangue e, sem dúvida alguma, é um ótimo momento para ficar em silêncio e não pensar em absolutamente nada, ou para refletir com calma sobre os problemas. 2. Durma bem Dormir durante um tempo suficiente e com qualidade pode ser uma solução para vários problemas, e isso não é diferente quando o assunto é estresse. Então, faça do seu quarto e da sua cama verdadeiros santuários do sono, reduza as luzes do local, deixe as distrações bem longe de você — especialmente o celular — e esvazie a mente antes de deitar. Tudo isso vai ajudar muito, e, com toda certeza, você vai conseguir dormir bem. 3. Controle a respiração Você precisa sentir sua respiração. Para isso, você tem que inspirar, notar o ar entrando, perceber que ele está enchendo os pulmões de maneira bem lenta e, em seguida, expirar pela boca para esvaziá-los vagarosamente. O foco tem que ser somente nesse exercício que você faz com a respiração, combinado? Respire, sinta seu corpo e entre em contato com você, mesmo que seja somente durante um minuto. Fazer isso já vai ser significativo para o seu estado de espírito. Afinal de contas, quando você fica estressado, os batimentos cardíacos acabam aumentando, e seu corpo fica com energia e muito agitado. Por isso, é preciso acalmá-lo para que ele volte ao estado normal, bem distante desse estresse que faz mal. Você deve estar se perguntando: mas isso não é meditar? Não, controlar a respiração é uma prática parecida com a meditação, mas não exige que você separe um momento para fazer somente isso. Ou seja, você pode fazer em qualquer local que quiser e não precisa de um tempo para entrar nesse estado. 4. Faça meditação Agora, vamos falar sobre meditação. Bom, essa é uma prática extremamente conhecida e usada em todo o mundo. Porém, para conseguir os benefícios que ela proporciona, é indicado que ela seja feita com uma certa frequência, pois assim você aprende a controlar seus pensamentos e sentimentos de forma mais efetiva. E essa é uma das tarefas mais complexas quando estamos estressados. Para começar a meditação, você tem que escolher um local com tranquilidade, sem a possibilidade de haver interrupções. Você pode contar com a ajuda de vídeos no YouTube ou de aplicativos para seguir os passos, por exemplo. Mas, se preferir fazer por conta própria, você pode seguir as nossas dicas: tente sentar em uma posição que proporcione conforto; respire de forma lenta e profunda; assim que estiver preparado, feche seus olhos; permita que sua respiração volte ao normal; deixe seus músculos relaxados e comece a escanear seu corpo inteiro mentalmente; não esvazie sua mente – você só precisa deixar o pensamento ir e vir, sempre com foco na inspiração e na expiração; quando sua mente começar a divagar, foque novamente na respiração; quando sentir que deseja terminar a prática, é só sentir cada parte do corpo, começando a se mexer de forma lenta e abrindo os olhos assim que estiver realmente pronto. 5. Gerencie seu tempo de trabalho Algo que é muito necessário nos dias atuais é aprender a gerenciar o tempo de trabalho, afinal, são muitos compromissos durante o dia. Dicas relevantes para essa gestão são: determinar o que é prioridade; concentrar-se em cada atividade; evitar as distrações ao máximo. Em muitos casos, você precisa saber dizer “não”, para conseguir realizar todas as suas tarefas sem atropelar nada. Além disso, é claro, deve dividir as responsabilidades. O mais recomendado é que você consiga respirar durante seu trabalho, mantendo um equilíbrio saudável entre a vida pessoal e a vida profissional. 6. Ocupe a mente com coisas prazerosas É fundamental dar uma pausa e fazer algo prazeroso, que você realmente goste, como ouvir uma música, ler um livro, assistir a uma série ou um filme, ir à praia, enfim, procurar algo que você sinta prazer em fazer e determinar, pelo menos, um dia na semana para isso. É importante entender que a vida não é só estudar e trabalhar, afinal, do que adianta dedicar-se tanto sem poder usufruir? O trabalho é essencial na nossa vida, mas é preciso aproveitar a vida também. Lembre-se de se divertir com amigos e familiares, viajar sempre que for possível e jamais adiar suas férias. Tudo isso vai diminuir os níveis de cortisol e deixar sua mente e seu corpo relaxados. 7. Ouça música Ouvir músicas ajuda a desviar o foco e a diminuir bastante a tensão do dia a dia. Caso você possa trabalhar ouvindo músicas relaxantes, não deixe de fazer isso. Se não for possível, tente fazer isso quando estiver em casa, para se esquecer dos problemas. A música, assim como um bom livro, pode levar você a locais bem distantes dos problemas e das dores de cabeça do dia. Há muitos sons que dão aquela sensação de tranquilidade e de paz, como os pássaros cantando, o som do mar e o barulho da chuva caindo. Muitas pessoas preferem ouvir música clássica, instrumental ou outra que traga sensação tranquila, feliz e que leve seus pensamentos para bem longe do estresse. O que realmente importa é você escolher uma música que lhe agrade e focar nela. 8. Procure cultivar um olhar diferente em relação aos problemas O ideal é que passe a olhar para situações estressantes como oportunidades de impressionar as pessoas que estão à sua volta. É uma questão de ponto de vista. A pressão de uma reunião, por exemplo, pode ser importante para que você procure fazer um trabalho impecável, em vez de despertar suas inseguranças. A tarefa aqui é tentar cultivar esse olhar diferente quando se pensa nos problemas. 9. Aceite o que não se pode mudar Você concorda que algumas coisas são o que elas são e tentar se perguntar por que está acontecendo com você ou se culpar só vai deixá-lo ainda mais estressado? É isso! É preciso aceitar que o problema existe e que ele é do jeito que é. Não tente ficar se perguntando ou pensando que poderia ter sido diferente. Existem coisas na vida que você não pode controlar. Mas você pode escolher como lidar com esses problemas. 10. Cuide da sua saúde Isso pode até parecer “bobo” para algumas pessoas, mas já parou para pensar em quantas vezes você acaba sacrificando-se até chegar à exaustão por algo, seja estudo, seja trabalho, seja relacionamento? Isso tem que ser evitado. É preciso colocar a saúde em primeiro lugar. Uma boa dica aqui é cuidar da alimentação, pois ela vai proporcionar ao seu organismo tudo aquilo que ele necessita para funcionar corretamente. Quando você tem uma dieta equilibrada, que consegue suprir todas as necessidades energéticas do seu corpo, sua produtividade e disposição aumentam significativamente. Então, corte alimentos pobres em nutrientes da sua rotina e coma somente o que é necessário. Bom, como você pôde ver, é muito importante aprender a lidar com esse sentimento e evitá-lo ao máximo para conseguir manter a saúde física e emocional. Então esteja sempre atento ao estresse que, em boa parte dos casos, acaba surgindo no ambiente de trabalho. É preciso estar ciente de que o transtorno não é apenas um nervosismo ou uma irritação passageira. É um transtorno que afeta todo o organismo. Lembrando que, em casos mais graves, o mais indicado é procurar ajuda médica especializada. Depois de conhecer essas técnicas antiestresse, não existe razão para aguardar o estresse chegar e começar a colocá-las em prática, não é mesmo? Caso você esteja sentindo-se tenso ultimamente, já comece a meditar, praticar exercícios, cuidar da saúde, do sono, a fazer uma boa playlist e seguir as demais dicas que citamos aqui. E aí, gostou de conhecer essas técnicas antiestresse? O conteúdo foi útil para você garantir sua saúde física e emocional? Aproveite e ajude outras pessoas também, compartilhando este texto nas suas redes sociais!
Mon Aug 01 17:31:34 BRT 2022
Inteligência emocional: a habilidade mais buscada do momento
A inteligência emocional é considerada uma habilidade de monitorar nossas emoções e nossos sentimentos. A partir disso, é possível regular e reconhecer emoções em nós mesmos e nos outros. Essa também é uma característica fundamental para os empreendedores. Isso porque eles conseguirão enfrentar melhor os desafios diários de trabalho, de forma consciente e sem agir apenas com a emoção do momento, mas de forma responsável e coerente. Quer entender melhor sobre a inteligência emocional? Então, confira todos os tópicos que elaboramos para você ao longo do artigo e entenda melhor sobre a habilidade mais buscada do momento. Boa leitura! Como desenvolver a inteligência emocional e aplicar ao empreendedorismo? Desenvolver a inteligência emocional deve fazer parte do dia a dia de qualquer gestor que deseja ser bem-sucedido. Para entender como você pode fazer isso, continue a leitura! Fuja das emoções negativas As emoções negativas fazem parte da vida de todas as pessoas. Contudo, você pode trabalhar esse processo dentro de si para que elas não tomem conta da sua vida constantemente. Isso significa que, sempre que passar por uma situação de frustração no seu negócio, tente pensar em soluções para mudar o problema, em vez de ficar reclamando o tempo todo sobre o que não foi feito. Quando você pensa em soluções em vez de problemas, as emoções negativas tendem a se transformar em aprendizado e momentos de reflexão. Isso pode abrir portas para você entender melhor sobre formas de otimizar os processos organizacionais da sua companhia. Assim, o que antes era negativo transforma-se em algo positivo, evitando que as frustrações limitem-no de seguir adiante rumo ao progresso do seu negócio. Essa é uma ótima oportunidade de garantir uma melhor satisfação pessoal. Da mesma forma, conseguirá evitar problemas de relacionamento com os demais colaboradores no ambiente empresarial. Observe seu comportamento Outra dica que pode ajudar você a trabalhar a inteligência emocional é prestar atenção às suas atitudes rotineiras, não só da vida pessoal, mas da vida profissional. É preciso que observe suas ações, seus gestos, sua forma de falar com as pessoas, o tom de voz, as expressões utilizadas, entre outras características que demonstram como você encara as diferentes situações do seu cotidiano. Entender como é o seu comportamento faz parte de compreender melhor sobre sua personalidade. Além disso, essa percepção também permite que você comece a fazer uma autoanálise sobre os pontos positivos e aqueles que precisam ser melhorados. Por exemplo, com essa percepção, poderá acabar constatando que o tom de voz que utiliza com as pessoas soa arrogante e intimidatório, fazendo com que os colaboradores da empresa enxerguem-no como um chefe carrasco e autoritário. A partir disso, poderá trabalhar melhor a inteligência emocional para conseguir mudar o comportamento diante da equipe. Dessa forma, as pessoas começam a enxergar você como um empreendedor mais amigável e que tem empatia pelos trabalhadores da companhia. Isso faz aumentar a motivação dos funcionários na realização de suas atividades, como também aumenta a satisfação dos profissionais com a organização na qual atuam. Domine suas emoções Ao longo do nosso dia, passamos por diversas situações que testam nossas emoções. É um colaborador que não entrega o trabalho no prazo, um fornecedor que envia um produto de baixa qualidade, o cliente que não realiza o pagamento na data certa, entre outras situações. A partir desses e de outros momentos, o gestor se vê, muitas vezes, sem saída e acaba “explodindo”. Para evitar que esses sentimentos de frustração tomem conta do cotidiano, é preciso que trabalhe o seu cérebro para agir de forma inteligente. Se tiver algo que não agradou, chame a pessoa envolvida na situação e tenha uma conversa franca, mas sem se exaltar. Diga quais são os seus pontos de vista, junto dos argumentos, de forma amigável, a fim de que seja possível encontrar a melhor solução para o problema que está sendo enfrentado. A partir do momento em que você conta para outra pessoa o que o tem afligido, é possível ajustar os pontos da melhor forma possível. Também evitará guardar emoções que o façam explodir e perder o controle em um momento futuro. Quando você consegue ter hábitos saudáveis e controlar as emoções incapacitantes, a vida tende a se tornar mais serena e prazerosa. Além disso, conseguirá evitar problemas de saúde futuros que comprometam o bem-estar diário. Tenha autoconfiança Durante sua jornada empreendedora, é preciso que você defina os objetivos e as etapas que deseja trilhar para o sucesso empresarial. Mas, para que isso seja possível, é fundamental que conheça os seus pontos fortes e fracos e trabalhe constantemente para aprimorá-los. Isso é viável por meio da autoconfiança. Quando você tem confiança em suas atitudes, o cérebro começa a trabalhar com maior potencial. Ou seja, toma-se decisões mais conscientes, de forma que consiga enfrentar os obstáculos que surgem, sem temer as consequências negativas. Por isso, quando se consegue acreditar nas próprias habilidades e no seu potencial profissional, fica mais fácil fortalecer a ideia de que você é a peça principal para gerenciar as situações de crise do seu empreendimento e superá-las da melhor forma possível. Então, sempre que possível, busque fazer uma autoanálise de suas qualidades. Isso servirá de combustível para conseguir levantar o negócio de maneira satisfatória. Da mesma forma, conseguirá ter uma melhor satisfação pessoal e profissional, garantindo mais qualidade de vida. Saiba receber e dar feedbacks Outra característica de quem tem inteligência emocional é saber receber e dar feedback. Nesse momento, é preciso enxergar a situação pelo lado profissional, e não de forma pessoal. Isso porque é notado que muitos comportamentos e opiniões das pessoas dizem mais sobre elas mesmas do que sobre você. Então, tente ter uma boa comunicação com sua equipe, de modo que possa manter um bom diálogo com todos que atuam no ambiente organizacional. A partir disso, você pode ter uma conversa franca sobre como está sendo desempenhado o papel de cada profissional, apontando os pontos positivos e aqueles que precisam ser otimizados. Nesse mesmo momento, também poderá perguntar ao colaborador o que ele tem achado das ações que você tem executado na empresa. Outra opção é abrir uma caixa de sugestões anônima, para que o seu time possa expor os seus pensamentos sobre as melhorias que precisam ser implementadas no negócio. Quais são as vantagens de desenvolver a inteligência emocional? Agora que você já sabe como desenvolver a inteligência emocional e aplicar ao empreendedorismo, trouxemos as principais vantagens de desenvolver essa habilidade. Entenda melhor a seguir! Consciência emocional Quando se tem consciência emocional, o empreendedor não age sem pensar. Todos os passos que ele dá na organização são planejados de forma estratégica. Assim, quando ele for falar com o colaborador da companhia, terá todo o cuidado para usar as palavras certas. Isso evita que haja ruídos na comunicação ou desentendimentos que afetem o bem-estar organizacional. Gerenciamento da emoção da equipe Um empreendedor que sabe controlar suas emoções também tem mais facilidade para gerenciar essa habilidade em sua equipe. Isso porque ele conseguirá enxergar as situações de forma ampla, entendendo todo o contexto da situação antes de fazer um pré-julgamento sobre quem tem razão em determinada situação. Comunicação rápida e eficiente Ter uma comunicação rápida e eficiente e sem rodeios é um dos benefícios de quem possui uma boa inteligência emocional. O gestor com essa habilidade não costuma ficar de rodeios para conseguir aquilo que deseja. Ele vai direto ao ponto, ou seja, é objetivo e diz tudo que é necessário para que o trabalho seja realizado corretamente, mas sempre de forma empática e atenciosa. Ajuda para fechar mais negócios Quando o empreendedor tem inteligência emocional suficiente, é possível fechar os negócios com mais facilidade. Isso porque ele saberá usar as habilidades comunicacionais certas para encantar os clientes que desejam adquirir os produtos/ serviços do seu empreendimento. Conquista de melhores resultados Outra vantagem da inteligência emocional é o fato de conseguir garantir melhores resultados a longo prazo no seu negócio. Quando você consegue ter o controle sobre os seus pensamentos e ações, fica mais fácil achar o caminho correto para solucionar os desafios diários. Assim sua equipe fica mais engajada na resolução dos problemas, e, consequentemente, a empresa consegue crescer de forma satisfatória. Como você pôde perceber, saber desenvolver a inteligência emocional é fundamental para quem tem um negócio. Isso porque, por meio dela, conseguirá gerenciar as emoções da equipe, ter uma comunicação rápida e eficiente, fechar mais negócios, ter uma melhor consciência emocional e conquistar os melhores resultados organizacionais. Contudo, para que isso seja possível, não se esqueça de fugir das emoções negativas, observar o seu comportamento, dominar suas emoções, ter autoconfiança, além de saber receber e dar feedbacks. Ao fazer isso, ficará mais fácil alcançar o sucesso profissional que tanto deseja. Agora que chegamos ao fim de mais um artigo, não deixe de curtir nossa página no Facebook para ficar por dentro de mais assuntos que vão ajudar você a otimizar as estratégias do seu negócio. Combinado?
Mon Aug 01 16:40:47 BRT 2022
Por que a delegação de tarefas é importante para o negócio? Entenda
Não é raro encontrar empresas que iniciaram as suas atividades do mais absoluto zero e foram crescendo ao longo do tempo apenas com uma ou duas pessoas trabalhando. Com o tempo, esses empresários notam a importância da delegação de tarefas. Basicamente, é um processo que tem por objetivo transferir tarefas operacionais e, até mesmo, mais simples para outras pessoas. Isso permite que os empresários foquem mais na gestão do seu negócio do que na própria execução. Benefícios da delegação de tarefas Iniciaremos este conteúdo mostrando as principais vantagens que você e o seu negócio podem conquistar com uma delegação de tarefas eficiente. Acompanhe! Maior foco nas questões estratégicas Primeiro, a partir do momento em que implementar a delegação de tarefas, você perceberá que será possível manter o foco, mas nas questões estratégicas da sua empresa, e não tanto nas operacionais. No início, muitos empresários precisam dar conta da gestão da empresa e de todas as estratégias que envolvem essa tarefa complexa, além de executar atividades operacionais. Não é difícil encontrar estabelecimentos comerciais, como lojas, em que o empresário negocia compras com o seu fornecedor, se relaciona com o cliente, faz o trabalho do caixa, a gestão financeira e todas as tarefas que envolvem o negócio. Durante certo tempo, isso é inevitável, pois a empresa no início, não tem recursos suficientes para montar uma equipe responsável por cada uma dessas áreas. Porém, quando chega o momento em que a delegação de tarefas é possível, o empresário pode se distanciar um pouco dessa parte operacional e cuidar de elementos que, efetivamente, precisa fazer para potencializar os seus resultados. Eliminação de potenciais erros Empresários que estão muito ligado com as questões operacionais de seus negócios não conseguem enxergar potenciais erros que acontecem diariamente dentro da empresa. Ao delegar algumas tarefas você terá mais disponibilidade e atenção para avaliar processos que podem estar errados e, consequentemente, prejudicando os resultados da sua empresa. Aprimoramento da competência da equipe de trabalho Delegar tarefas também contribui para o aprimoramento da competência da sua equipe e, até mesmo, a motivação de seus colaboradores. Quando você transmite funções para um funcionário, gera na mente dele a ideia real de que ele é importante para a empresa. Consequentemente, o trabalho desse colaborador costuma ser realizado com mais foco, produtividade e determinação. Além disso, você contribui para que ele se qualifique cada vez mais e utilize todo esse conhecimento dentro da sua própria organização. Possibilidade de estudar sobre o negócio Delegar tarefas também gerará a oportunidade de você estudar mais sobre o seu ramo de negócios. Isso acontecerá em questões relacionadas à atividade em si e também às questões relacionadas à administração, gestão e contabilidade. Muitas dessas tarefas não serão executadas operacionalmente por você, porém é preciso conhecê-las a fundo para conseguir transmitir esse conhecimento aos colaboradores responsáveis pela execução prática de cada um desses setores. Aproveitamento do networking Por fim, a delegação de tarefas também permite que você participe de eventos e acontecimentos diversos relacionados ao seu segmento de mercado. Esses momentos são essenciais para contribuir com o networking — o que pode trazer oportunidades de negócios para a sua empresa. Formas de colocar a delegação de tarefas em prática Você pôde perceber nos itens anteriores que a delegação de tarefas é algo extremamente importante, que proporciona benefícios tangíveis e que são convertidos na melhora dos resultados. Mas pessoas costumam não utilizar essa estratégia por dois motivos simples. Primeiro, por medo de seus colaboradores não serem capazes de realizar as atividades com o mesmo grau de qualidade que você ou seus sócios executam. Isso é facilmente resolvido com boas estratégias de treinamento e reciclagem para os colaboradores que receberam as novas tarefas. O segundo motivo é que existem aquelas pessoas que, de fato, não têm ideia de como fazer esse processo dar certo. Para tanto, elaboramos algumas dicas para que você coloque em prática a partir de agora e comece a delegar tarefas dentro da sua empresa. Continue lendo! Conheça o trabalho da sua equipe A primeira coisa que tem que ficar muito clara em sua mente é que não existe a menor possibilidade de pensar em delegação de tarefas sem conhecer a fundo o trabalho que vai ser realizado pela sua equipe, bem como aqueles que ela já executa. Primeiramente, você tem que ter a sensibilidade de entender se a quantidade de pessoas que trabalham na sua empresa, hoje, é capaz de suprir a necessidade ou demanda de trabalho. Feito isso, também é importante que você estude, de forma aprofundada, todos esses trabalhos, para conseguir identificar qual atribuição pode ser direcionada para colaboradores com perfis específicos. Por exemplo, imagine que você deseja transmitir a responsabilidade pela gestão da equipe de vendas para um dos seus colaboradores que pertencem a esse time. Nesse caso, é preciso conhecer bem o trabalho, para que possa identificar qual dos seus colaboradores tem um perfil mais adequado para assumi-la. Se você não conhece as atividades, os fluxos de trabalhos realizados no seu negócio correm um sério risco de sofrer prejuízos consideráveis quanto a qualidade que vai ser entregue. Isso também pode gerar uma sobrecarga na sua jornada de trabalho, tendo em vista que você terá que assumir a posição e corrigir eventuais erros que tenham acontecido. Escolha as tarefas a serem delegadas Com base no que foi mencionado, também é fundamental que você escolha com cuidado as tarefas que serão delegadas. Alguns empresários confundem esse conceito e acreditam que a delegação de tarefas consiste em entregar a sua empresa na mão de seus colaboradores e deixar as coisas caminharem sozinhas. Apesar de isso ser possível em segmentos muito específicos, não é disso que estamos tratando neste conteúdo. Existem algumas tarefas que não podem ser delegadas e que devem ser feitas por você. Imagine, por exemplo, o trabalho de relacionamento com um fornecedor importante, com o qual você conseguiu excelentes descontos por um longo período de tempo. Nesse exemplo específico, colocar uma pessoa desconhecida para negociar com esse fornecedor a partir de determinado momento pode colocar em risco o seu relacionamento com ele. Além disso, existem empresas em que o empresário é o principal gerador de receita para o negócio. Por exemplo, imagine uma confecção em que a empresária é a principal costureira e a razão número 1 de seus clientes gostarem daquelas peças. Muito da parte produtiva dessa empresa não poderá ser delegada. Afinal, os clientes têm interesse no trabalho específico da empreendedora, e não de um outro colaborador. Por isso, é essencial ter muito cuidado na hora de delegar as tarefas e escolher aquelas que, efetivamente, podem ser transmitidas para outros colaboradores sem gerar prejuízos para as receitas da empresa, a organização administrativa e alguns tipos de relacionamento que ela tenha com outras empresas ou pessoas físicas. Acompanhe o andamento Depois de conhecer bem as tarefas que podem ser delegadas é importante acompanhar o andamento desse processo. Como você já sabe, não é possível transmitir tarefas para a sua equipe e acreditar que já está tudo certo. Será preciso dedicar um tempo acompanhando de perto cada uma das tarefas delegadas e promover ajustes em algumas delas. É importante ter em mente que nem todo colaborador terá a mesma habilidade que você para determinadas funções. Nesse sentido, é importante entender que as pessoas têm uma curva de aprendizado até conseguirem executar uma tarefa com maestria. Por isso, nessa etapa, é importante o acompanhamento de cada um dos profissionais que receberam tarefas. Colha e dê feedbacks Por fim, também é importante que você colha feedbacks da sua equipe depois que o trabalho estiver funcionando de forma descentralizada Todos os colaboradores envolvidos devem ser ouvidos — tanto aqueles que receberam novas atribuições quanto os outros que se relacionam com eles. Por exemplo, imagine que você passou a responsabilidade do setor financeiro da empresa para um colaborador. É importante ouvir o feedback desse funcionário que assumiu o posto, bem como dos outros que têm as suas atividades relacionadas com a dele. Ilustrando melhor, você pode colher informações com o responsável pelo departamento de contas a receber ou a pagar, com alguns clientes ou fornecedores e até prestadores de serviços externos, como de contabilidade. O foco não é fazer uma análise de desempenho desse colaborador no momento, mas, sim, entender se ele está adaptado à nova função e verificar a possibilidade de fazer ele passar por uma reciclagem para melhorar cada vez mais o seu trabalho nesse novo setor, sempre respeitando o tempo que cada pessoa precisa para se adaptar a uma nova realidade. Seguindo estas dicas, você colocará em prática a delegação de tarefas, e a sua empresa sentirá os efeitos positivos que isso proporcionará, especialmente em relação ao foco nas questões estratégicas e nas questões que, efetivamente, geram resultados para o negócio. Gostou deste artigo? Que tal aprender um pouco mais sobre um assunto relacionado a este que acabou de ler? Então, confira o post que preparamos. Nele, mostraremos como você pode melhorar o desempenho da sua equipe de vendas.
Wed Sep 22 13:22:39 BRT 2021
Produtividade em tempos difíceis: o que fazer para mantê-la?
"O que devo fazer para manter a produtividade em tempos difíceis?" — essa é uma questão compartilhada por muitos empreendedores. Afinal, o mercado não é estável, frequentemente trazendo desafios para muitos negócios. Às vezes, você enfrenta um longo período de vendas abaixo da média, perde um dos seus principais fornecedores, lida com o aumento de concorrentes, passa por dificuldades para contratar novos colaboradores ou se vê diante de algo ainda mais sério: precisa fechar o estabelecimento por um tempo indeterminado por conta de uma pandemia. Situações como essas fazem com que as pessoas sofram mudanças no humor, no comportamento e na disposição, levando-as a um cansaço mental e físico que não só prejudica a produtividade, mas também torna mais lenta e custosa a recuperação do empreendimento. Por essa razão, reunimos algumas dicas que vão ser úteis para manter o seu engajamento com o trabalho, além, é claro, de estimular uma nova postura profissional frente aos problemas que surgem. Continue a leitura e fique por dentro! Defina metas diárias de trabalho Comece definindo metas diárias de trabalho. Isso vai ajudar você de duas formas. A primeira é quanto à organização do seu cotidiano. Você saberá de antemão quais compromissos tem e quais atividades precisa resolver ao longo da próxima jornada laboral, conseguindo, assim, delegar tarefas para outros colaboradores e gerenciar melhor o trabalho da equipe. A segunda, por sua vez, envolve auxiliá-lo a identificar problemas internos que precisam ser resolvidos ou questões externas do negócio que ficaram pendentes de uma solução, categorizando-os por nível de prioridade, necessidade e custo-benefício. Isso permite que essas coisas não se acumulem e virem uma bola de neve. Resumindo: quanto mais planejamento há, mais produtividade e eficiência você alcança. Descubra qual é o seu horário mais produtivo Muitas pessoas têm um período do dia no qual se sentem mais produtivas — o que está diretamente relacionado ao relógio biológico e à rotina de sono delas. Para algumas, é logo cedo; para outras, é à tarde e um terceiro grupo fica com mais energia à noite. Por isso, é importante que você se autoavalie, levando em conta o seu cotidiano e os seus horários de trabalho (que podem ser no formato comercial, em turnos ou sob demanda), para identificar em qual categoria você está. A partir daí, você pode ajustar total ou parcialmente o seu cronograma de afazeres — em especial, daqueles com mais prioridade — para essa parte do dia e desfrutar desse "gás extra". Adapte o seu local de trabalho Uma terceira dica é analisar o seu local de atuação. Isso porque, sem que você se dê conta, ele pode acumular distrações ou pior ainda: ser um ambiente desconfortável — aspectos que, inevitavelmente, servem para aumentar o estresse, a irritabilidade e o desgaste mental e físico. Por exemplo: a sua sala na empresa pode não ter um bom isolamento acústico. Como resultado, qualquer ruído externo entra no espaço e acaba tirando a sua concentração; o seu trabalho é feito em casa, no formato home office, mas é constantemente atrapalhado pelo telefone do lar, pelo barulho dos outros moradores, pela agitação dos animais de estimação, pelo funcionamento dos aparelhos eletrônicos no cômodo etc. Portanto, é importante identificar os problemas no entorno e pensar em formas de adaptá-lo tanto para corrigir essas falhas quanto para melhorá-lo conforme as suas necessidades. Utilize ferramentas para gerenciar os seus horários Organizar e otimizar os seus horários também é uma boa ideia. Afinal, não adianta adotar metas diárias de trabalho se você não controla o tempo gasto em cada uma delas, podendo, muitas vezes, passar horas em apenas uma única atividade — o que, inevitavelmente, o levará a atrasar e a acumular as demais obrigações. Para isso, uma boa solução é utilizar ferramentas que gerenciam o tempo, como o Trello, o Evernote e o Toggl Track. Elas permitem que você liste as suas tarefas do dia, compartilhe projetos com os funcionários da empresa e programe um prazo para finalizar os seus afazeres. Além disso, esses recursos fornecem relatórios sobre atividades que tiveram mais refações, extrapolaram o prazo determinado ou até mesmo foram pausadas/interrompidas excessivamente. Com essas informações, fica mais fácil entender a sua forma de trabalhar. Reserve um tempo predeterminado para os e-mails e para o WhatsApp No século XXI, a comunicação está cada vez mais dependente dos recursos tecnológicos. Ao resolver questões da sua empresa, você, certamente, já notou como o contato com clientes, fornecedores, serviços terceirizados e afins é feito principalmente por meio do WhatsApp e do e-mail. A questão é que, como diz o ditado, essa é uma "faca de dois gumes". Por um lado, há praticidade, rapidez e redução de custos, que são pontos inegáveis. Porém, por outro, há o consumo cada vez maior do seu tempo. Portanto, para quem está enfrentando uma produtividade oscilante, isso é um problema. Além de distraí-lo, eles fazem com que você deixe de lado os seus afazeres. Portanto, em vez de acessar o e-mail e o WhatsApp várias vezes ao longo do dia, comece a reservar a primeira ou a última hora do seu horário de trabalho para checá-los, conferir as novas mensagens e responder a uma ou a outra pessoa. O resto do dia deve ser focado exclusivamente nas suas atividades. Reorganize as suas reuniões semanais Você é do tipo que gosta de se reunir com a sua equipe, seja por videochamada, seja presencialmente, para alinhar os mais diferentes tipos de assuntos, como projetos, ideias de inovação, problemas internos etc.? Pois saiba que é possível que essas reuniões estejam contribuindo para a sua baixa produtividade em tempos difíceis. A razão por trás é simples: você deixa de trabalhar para se envolver nessas conferências e, muitas vezes, tem que remediar problemas ou atritos que não eram necessários, acabando por ter a sua energia drenada com temas desgastantes ou estressantes. Daí, quando você se dá conta, já é tarde demais. A sua performance no trabalho cai ainda mais, o seu estresse aumenta e há até o risco de se desenvolver algum problema psicológico ou emocional. Por essa razão, comece a verificar a quantidade de encontros que acontecem por semana e a duração deles para, com essa informação, começar não só a reduzi-los, mas também a organizar o tempo destinado a esses momentos. A sua agenda agradece! Evite se envolver com mais coisas do que consegue Um dos fatores que aumentam a dificuldade de produtividade em tempos difíceis se dá quando o empreendedor precisa enxugar a equipe, desligando um ou mais funcionários, e toma para si a obrigação de assumir mais afazeres e envolver-se em mais atividades da empresa. A questão é que se sobrecarregar não vai resolver o momento de crise e muito menos pôr fim aos problemas que o seu negócio pode estar enfrentando. Isso só vai desgastá-lo e levá-lo a um estado de fadiga extrema (chamado de síndrome de burnout). Por esse motivo, converse com os seus colaboradores e organizem um novo padrão de trabalho em busca de uma otimização na delegação de tarefas. Aprenda a lidar com urgências Outra dica para melhorar a produtividade em tempos difíceis é aprender a lidar com as urgências que aparecem. Isto é, aqueles contratempos que precisam de uma intervenção rápida para não afetarem a saúde financeira do seu negócio. Em vez de passá-los "na frente" de tudo e de todos, movido pela preocupação e pelo temor de possíveis impactos no seu empreendimento, procure se acalmar. Não vale a pena parar tudo que se está fazendo para se concentrar só nisso. Tomar essa atitude só vai acumular trabalho, atrapalhar o seu planejamento semanal e deixá-lo ainda menos produtivo. O ideal é que você, primeiramente, faça uma avaliação do problema, vendo o prazo que tem, se é preciso se responsabilizar diretamente ou se é viável repassar a questão para um subordinado, a possibilidade de reduzir despesas, como o setor de mercado em que você atua está reagindo e quais as perspectivas do segmento para dali em diante. Só a partir daí é uma boa ideia agir. Fique atento às autocobranças Por último, fique atento às autocobranças. Muitos empreendedores colocam a si mesmos numa posição em que devem cumprir fielmente as metas desejadas, como expandir o negócio sem parar, superar obstáculos rapidamente, reinventar-se a cada novo desafio e virar referência no mercado do dia para a noite. Esses são objetivos muitas vezes surreais e que colocam uma pressão massiva sobre os seus ombros — o que só se agrava em tempos de crise, por exemplo. Com isso, você entra em um ciclo sem fim de ser perfeccionista e de não se permitir errar, algo que desgasta a sua saúde mental e a relação com a sua empresa. Portanto, aprenda a avaliar as suas ações não apenas por indicadores de performance ou por resultados inalcançáveis, mas de acordo com a realidade da sua atuação profissional. Afinal, cada contexto requer estratégias e posicionamentos de mercado diferentes. Como explicado durante o texto, manter a produtividade em tempos difíceis é uma tarefa que exige não só mudanças de hábitos e a adoção de técnicas de gestão de tempo e de recursos, mas também assumir uma postura mais resiliente e, acima de tudo, mais consciente acerca dos seus limites diante da situação. É fundamental lembrar que você não deve focar exclusivamente produzir, esquecendo todo o resto. Além de cada um ter o próprio tempo e um ritmo particular, é importante ter em mente que a vida é feita de equilíbrio e as pessoas também precisam do ócio para descansar corpo e mente e voltar com energia para o trabalho. Portanto, não abra mão do seu tempo livre. Agora, se você curtiu o post e quer saber mais sobre como investir no seu negócio, não perca tempo: siga a gente no YouTube, no Twitter, no LinkedIn, no Instagram e no Facebook e fique de olho nas próximas publicações!