O comércio on-line é uma ótima maneira de conquistar clientes e aumentar os lucros, mas o empresário precisa se atentar a alguns pontos para garantir o sucesso.

O comércio on-line passou a ser um canal importante de vendas. Segundo o relatório Webshoppers, desenvolvido pela Ebit | Nielsen, o ticket médio do segmento de autopeças foi o segundo maior no segundo semestre de 2020, com o valor de R$ 621,00. Apenas a categoria de eletrônicos ainda supera a de autopeças.
Diante desse novo cenário, o empresário que deseja entrar para o ambiente online deve se preparar e passar a acompanhar com atenção as frequentes mudanças e tendências, comuns no meio. E como iniciar a jornada no novo ambiente de venda?
Confira alguns passos que podem ajudar você
Avaliação
O empresário deve entender a situação atual do negócio antes mesmo de começar a estruturar a rede de vendas online. Ao fazer uma análise interna da empresa, o empreendedor deve buscar dados que o ajudem a conhecer o cenário setorial (dólar, crédito, políticas, tributos), procurar ter uma previsão das oportunidades e ameaças para o e-commerce de peças automotivas e entender as potencialidades e fragilidades desse tipo de comércio.
Conhecer o perfil das empresas concorrentes e dos consumidores brasileiros também é importante para ter uma noção clara de como atuar e do que esperar.
Ideia de Negócio
O empresário ainda pode acessar a página Ideias de Negócio para ter mais informações sobre como abrir uma loja virtual. Lá, o empreendedor encontra informações que podem orientá-lo na hora de abrir um espaço de venda na internet.
Comercialização
O segundo passo é definir como será feita a comercialização. Existem algumas formas de começar a vender on-line.
Redes sociais
As redes sociais, como Facebook, Instagram e o WhatsApp, são uma boa alternativa para o início de atuação digital, pois requerem pouco investimento em tecnologia.
Entretanto, a empresa deve se preparar para a comercialização na internet por meio de loja virtual ou marketplace, que são formatos que garantem ao cliente mais credibilidade na transação comercial e no pagamento. A rede social deve ser trabalhada mais como um canal de relacionamento e de apoio à venda.
Marketplace
O marketplace é um shopping virtual onde as lojas vendem bens e serviços.
O modelo de negócios é conhecido por conectar diretamente cliente e fornecedor sem participação de intermediários. Dessa maneira, ambos têm possibilidade de conseguir valores mais acessíveis e também uma maior margem de lucro.
A monetização acontece a partir de um percentual na transação realizada.
Exemplos clássicos de marketplace são a Amazon, o Extra.com.br, empresas do grupo B2W (Submarino, Americanas e Shoptime) e o Mercado Livre. Todas elas são plataformas que conectam vendedores e compradores de itens diversos, sem segmentação específica.
Exclusivamente para o setor automotivo, um bom exemplo é o Canal da Peça, um marketplace fundado em 2012 que reúne peças e acessórios automotivos e que atualmente é utilizado por mais de 100 mil profissionais do ramo.
Outro exemplo de marketplace, mas em formato de aplicativo, é o BuscaPeças. Fundado no Acre, trata-se de um aplicativo para celular capaz de ajudar pessoas que procuram peças ou serviços automotivos e têm dificuldade de encontrá-los.
Loja virtual
É o tipo mais clássico de e-commerce. A loja é hospedada em uma plataforma, com possibilidade de fácil acesso pelo consumidor final. Nessa opção, caso o empreendedor não esteja familiarizado com a tecnologia, o melhor a fazer é contratar um desenvolvedor para que o site tenha aspecto profissional e passe segurança a quem o acessa.
O empreendedor deve construir um site que contenha o máximo de informações sobre a empresa e os produtos de forma objetiva. O consumidor deve sentir confiança e ao mesmo tempo se sentir atraído a realizar a transação comercial.
Por isso, é muito importante dispor de boas imagens, com qualidade profissional e detalhamento dos produtos, para suprimir a falta do contato físico proporcionado por uma loja física. Além disso, o comprador precisa ter todas as informações descritas, como especificações técnicas, modelo, origem, informações relevantes e, claro, preço.
Algumas definições são necessárias, como:
- Opções de pagamento – cartões de crédito, boleto bancário, pix ou depósito online são os meios mais comuns;
- Meio de transporte – correios ou transportadora;
- Política de troca.
É muito importante que o site disponha de um canal direto de comunicação com os internautas que por ali transitarem. Além do telefone e endereço, que são informações obrigatórias por lei, as formas mais usuais de contato são formulário online, e-mail ou chat para conversas em tempo real.
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Layout e suporte
No e-commerce, o site deve ser funcional e intuitivo para que o cliente possa achar facilmente o que procura. Uma loja virtual bem estruturada vai refletir na identidade da empresa por meio da linguagem visual e das expressões empregadas nos textos.
O layout deve ser compatível com os diversos suportes: notebooks, tablets e smartphones. Essa questão é muito importante, pois sites adaptáveis às plataformas são priorizados em buscadores como o Google. Por isso, ao contratar um desenvolvedor, atente-se a esse fator, solicitando que o seu website tenha a característica de adaptabilidade, garantindo uma boa performance de SEO (Search Engine Optimization) – ferramentas de otimização de buscas, que farão com que sua página esteja entre as primeiras para determinadas buscas de usuários.
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Legislação
É importante também o empreendedor estudar e estar sempre atualizado sobre os aspectos legais do comércio eletrônico. O Sebrae dispõe de uma área sobre o tema, na qual o empresário pode encontrar uma cartilha explicativa sobre a legislação aplicada ao e-commerce, além de notícias atualizadas sobre obrigações dos empresários e projetos de lei que tramitam no congresso que impactam o pequeno negócio digital.
- Acesse aqui e fique por dentro da legislação do e-commerce.
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