Trilha empreendedorismo e formalização
O que você vai aprender:
- Inovação e agilidade: o futuro do empreendedorismo
- Como planejar seu negócio
- Receita de sucesso: seu negócio no caminho certo
- Como formalizar seu negócio como Microempreendedor Individual
- Como se tornar um Microempreendedor Individual
- Simples Nacional
O que é locavorismo Locavorismo é a preferência por comprar e consumir alimentos produzidos localmente. O conceito em si não é novidade e o termo “locavorismo” foi cunhado ainda em 2005, por Jessica Prentice, a partir da palavra “local” e do sufixo “-voro”, que significa “comer”. Uma das mudanças de comportamento do consumidor observadas na fase de pandemia foi a valorização do comércio local, principalmente, dos pequenos negócios. Campanhas como a Compre do Pequeno foram muito importantes para esses varejistas minimizarem os efeitos da crise. Essa tendência tem impulsionado o crescimento do comércio local e regional, e tudo indica que veio para ficar. A opção por esse tipo de consumo está relacionada à comodidade e facilidade de suprimento de produtos de alimentação e à procura por uma relação de maior equilíbrio com o meio ambiente. Com o locavorismo, também se busca evitar a perda de nutrientes, de frescor e o impacto ambiental gerados nas longas viagens que os alimentos percorrem até chegar aos grandes mercados. Consumidores locávoros É comum que esse público consumidor, conhecido como locávoro, seja engajado de alguma forma no ativismo alimentar e ambiental, buscando práticas mais sustentáveis. Muitos preferem reduzir o consumo de carne vermelha, pois demanda mais recursos para produção e deslocamento. Os millennials (também conhecidos como geração Y), indivíduos nascidos entre o começo da década de 1980 e o fim da década de 1990, com maior nível de escolaridade e preocupação ambiental, também costumam fazer parte desse público. Eles são responsáveis por dois terços do poder de compra no mundo e suas escolhas levam em consideração o impacto ambiental do consumo. Produtos mais procurados Como a preocupação com o meio ambiente é uma das principais características do perfil dos locávoros, entre os alimentos mais buscados por eles estão os orgânicos, que são produzidos sem agrotóxicos. Peixes e frutos do mar também são bastante procurados, já que usam até 150% menos energia do que a produção de carnes bovina, suína e ovina. Geleias, biscoitos e queijos produzidos em pequenas propriedades rurais próximas ao ponto de venda também ganham a preferência dos consumidores, assim como as marmitas e os pães caseiros em geral, pois são vendidos diretamente em casa por quem produz ou distribuídos para estabelecimentos e empresas vizinhas. Como contemplar o público locávoro? Alguns modelos de negócios podem se beneficiar melhor com o locavorismo. Veja quais são esses empreendimentos, e o que deve-se fazer para atrair e contemplar esse público : Restaurantes: empreendedores podem estabelecer uma rede de fornecedores locais de alimentos frescos, vegetais orgânicos, carnes e outros insumos para a montagem dos cardápios. Marmitas: com insumos da região onde são produzidas, as marmitas ganham um toque caseiro e podem ser comercializadas na comunidade. Feiras livres: promovidas nos bairros, são uma ótima forma de comercializar a produção e como estreitar laços com os consumidores, que compram diretamente dos produtores. Padarias artesanais: empreendedores podem adotar um perfil tradicional ou mais sofisticado, mantendo as características artesanais de produção e o foco em insumos locais. O Sebrae dispõe de outros materiais e cursos para ajudar no seu desenvolvimento pessoal e profissional. Acesse: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursosonline
A conduta de consumo do público vem mudando ao longo dos últimos anos e isso é incontestável. Contudo, especialmente em se tratando dos jovens — que, mais recentemente, adquiriram poder de compra —, as diferenças em comparação ao que as empresas mais tradicionais estavam habituadas é bastante expressiva. A verdade é que, atualmente, há alguns fatores de peso que exercem uma influência significativa sobre essa parcela da população, por isso os empreendimentos que objetivam manter a operabilidade devem estar atentos a eles. Agrupados, como exemplo, nós podemos citar os sociais, os culturais, os psicológicos e os pessoais. No entanto, ainda mais fundamental é entender que tais elementos impactam as tendências de comportamento do consumidor jovem, que não mais segue uma jornada de compra linear. Então, em vista do que se pode esperar para os próximos anos, quando esse grupo passará a ditar o mercado de forma ainda mais predominante, é imprescindível que, desde já, haja uma preparação para o atendimento das suas expectativas. Por isso, neste post, listaremos as questões às quais você, empreendedor, deve ter atenção. Boa leitura! Humanização Houve um período em que apenas aquelas empresas vistas como “descoladas” — a exemplo das startups — investiam nesse tipo de estratégia. Esse tempo, entretanto, já ficou no passado. Atualmente, os clientes buscam mais e mais a pessoalidade na comunicação e na interação estabelecida entre as corporações e o público. Por isso, como uma das tendências de comportamento do consumidor jovem, é possível apontar a maior valorização desse aspecto, o que tornou a temática um assunto recorrente. Nesse sentido, é essencial adotar determinadas medidas, como falar a linguagem dos seus clientes e não medir esforços no sentido de oferecer a melhor experiência possível em todos os estágios da relação. Se, há algum tempo, a prática da empatia no atendimento era enxergada como um diferencial, nos dias de hoje, por exemplo, ela deve ser a regra. Otimização do tempo Da mesma maneira que, no âmbito empresarial, o tempo representa um ativo altamente valioso, isso é aplicável — de igual forma — quando se trata do tempo do consumidor. Todos nós lidamos com uma rotina corrida e com a necessidade de conciliar mil e um afazeres em simultâneo, então, quando um cliente apresenta uma demanda à sua empresa, a resposta a ela deve ser tão célere quanto possível. Nesse contexto, agilidade é a palavra de ordem. Se a sua organização, por exemplo, utiliza como canal de comunicação um perfil em uma rede social, mas demora cerca de dois dias para responder ao público, são grandes as chances de que ele procure uma concorrente que tenha um prazo de retorno reduzido. Na verdade, esse elemento precisa estar presente em todas as mídias. Se o seu consumidor entra em contato com a marca por meio da seção “Fale conosco” do site, acredite: ele espera que o suporte seja dado em, no máximo, 24 horas. Uma boa alternativa para evitar frustrações, então, pode ser apostar no balanceamento entre a automatização — para perguntas mais frequentes e dúvidas que podem ser sanadas com respostas mais “genéricas” — e a personalização do atendimento. Personalização Em um mercado que, cada vez mais, torna-se competitivo e em uma era em que a transformação digital oportunizou que os consumidores passassem a ter acesso a um sem-número de possibilidades na palma da mão — quase literalmente, por meio de tablets e de smartphones —, as marcas que os fazem se sentir apenas mais um número dentre tantos outros perderão espaço em pouquíssimo tempo. Mais do que nunca, o seu cliente deseja se sentir único. Sendo assim, a personalização também é uma das tendências de peso às quais os empreendedores devem estar atentos. Contudo, não se engane: mesmo as grandes corporações, com consumidores na casa dos milhões, precisam oferecer um suporte personalizado. Diante disso, o “caminho do ouro” é estabelecer relacionamentos com os leads e com os clientes que sejam fundamentados tanto nas características quanto nos anseios e nas expectativas da sua persona. Entregar “mais do mesmo” já não é bem-visto. O seu negócio deve ir além do lugar-comum. Sustentabilidade Não há que se falar em novas tendências de comportamento do consumidor jovem sem mencionar a preocupação com a preservação do ecossistema, que cresce em ritmo acelerado. A bem da verdade, empresas que adotam um processo produtivo sustentável já estão no mercado há alguns anos, no entanto, o movimento em prol de uma participação mais ativa nessa causa — em razão da expressiva exigência do público — é um pouco mais recente. Inclusive, um levantamento feito pelo Union + Webster indica que 87% dos brasileiros têm preferência por consumir produtos e/ou serviços de marcas que realmente estão engajadas na manutenção da sustentabilidade. Isso demonstra o quanto a parcela mais jovem da população tem uma preocupação genuína com o meio ambiente e com os impactos negativos que as grandes companhias podem gerar no planeta. Logo, nesse contexto em que há uma reivindicação do público por um posicionamento, é imprescindível que os negócios — com mais ou menos tempo de estrada — viabilizem a adaptação da sua operação em prol da redução de maus reflexos na natureza. Do contrário, é possível prever uma perda significativa de espaço no mercado. Transparência Empreendimentos mais transparentes também são frutos da atualidade e das expectativas do jovem consumidor. Afinal, essa parcela do público vem demandando, cada vez mais, que as marcas se posicionem, na medida do possível, acerca de determinadas temáticas e, para além disso, que adotem condutas que estejam em conformidade com o discurso que pregam. Entretanto, há que se ressaltar que, a depender da postura das empresas, essa mesma transparência pode gerar revolta entre alguns clientes. Mas, ainda assim, acredite: ela é necessária, especialmente quando tópicos mais delicados estão envolvidos. Multicanalidade O atendimento multicanal — que, a bem da verdade, já vem sendo disponibilizado há alguns anos — deixou de ser uma vantagem competitiva e passou a representar uma necessidade para o consumidor atual. Como dito, o tempo também é um recurso valioso para o seu público, então, a ideia de ter de recorrer a um canal de comunicação específico para, por exemplo, buscar a solução para um entrave é algo impensável. Logo, é fundamental que você disponha de várias opções de contato para que os seus clientes possam buscar o atendimento de que precisam da forma que for mais conveniente em determinado momento. Nesse sentido, bons exemplos são o e-mail, o telefone, o WhatsApp etc. Conveniência Em um período pós-pandêmico — o qual começamos, pouco a pouco, a vivenciar —, há uma significativa intensificação do desejo do público por conveniência. O fato é que, após um momento tão delicado e de diversas mudanças que impactaram o cotidiano de todos nós, os consumidores sentem falta daquelas comodidades oferecidas anteriormente e que, no entanto, passavam despercebidas. Nesse sentido, é fundamental que as empresas busquem adotar manobras no sentido de entregar uma experiência mais positiva. Uma ação interessante pode ser, por exemplo, fazer uma adaptação da jornada do cliente para o meio digital e disponibilizar um suporte completo e robusto, mesmo com a ausência da interação física, ou mesclar o ambiente on-line e o off-line. Apenas lembre-se de que, para que essa estratégia seja verdadeiramente bem-sucedida, é indispensável levar em consideração as peculiaridades e as particularidades do seu público-alvo. Afinal, cada grupo de consumidores tem as suas características próprias e noções do que é "conveniência" distintas. Privacidade É inegável que as muitas polêmicas relativas ao tema que surgiram nos últimos anos tornaram a privacidade mais uma dentre as tendências de comportamento do consumidor jovem. O que isso efetivamente significa? Que a segurança dos dados pessoais dos clientes deve ser uma realidade presente sempre. Na verdade, em um tempo como o atual, em que a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) vem "fechando o cerco" no que diz respeito ao processamento das informações nas organizações, é ainda mais importante que haja um policiamento para garantir a implementação de práticas que mantenham a atuação segundo às disposições normativas. Essa conduta, além de evitar a aplicação de multas, vai ao encontro do interesse do público, que se preocupa cada vez mais com a preservação da sua intimidade. A verdade é que, em um mundo tão dinâmico como o que vivemos hoje, é imprescindível que as empresas busquem estar preparadas para atender às expectativas e às tendências de comportamento do consumidor jovem, afinal, isso significa atuar em consonância com a nova realidade. Então, mais e mais, procure compreender os movimentos do novo mercado — e, preferencialmente, antecipar-se a eles — e seja receptivo às mudanças necessárias na sua empresa, implementando-as de forma célere. Este artigo que elaboramos foi útil? Então, aproveita para seguir nossas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube) para ficar por dentro de outros assuntos do seu interesse!
Entender o comportamento do seu público pode fazer toda a diferença na hora de colocar suas estratégias de negócios em prática. Para isso, é fundamental compreender como eles se relacionam com produtos, serviços, marcas e, principalmente, como fazem suas escolhas. Parece algo bastante subjetivo, mas muitas variáveis influenciam o comportamento dos clientes - e empreender sabendo desses fatores pode fazer toda a diferença no sucesso da sua empresa. Veja alguns deles a seguir! Fatores de influência Influências culturais Cultura: as pessoas adquirem um conjunto de valores, percepções, preferências e comportamentos por meio da vida em sociedade que influenciam seus hábitos de consumo. Subcultura: composta por um conjunto de particularidades culturais de um grupo menor, que se diferencia do padrão da sociedade maior, mas sem que exista a desvinculação da cultura vigente. São exemplos de subcultura os valores que diferenciam religiões, grupos raciais e regiões geográficas. Classe social: constituída por um grupo de pessoas que estão enquadradas em um estrato social comum. Consiste em divisões ordenadas, relativamente homogêneas e duradouras de uma sociedade. Seus integrantes têm valores, interesses e comportamentos similares. Influências sociais Grupos de referência: grupos de pessoas que influenciam os sentimentos, os pensamentos e até mesmo os comportamentos do consumidor. Por essa razão, são também conhecidos como grupos formadores de opinião. Eles podem ser divididos em grupos informais, constituídos por aqueles com maior afinidade, como família, amigos, vizinhos e colegas de trabalho, ou grupos formais, que incluem sociedades religiosas, sindicatos e outras representações de categorias profissionais. Família: grupo de referência de maior influência. Podem ser os pais ou mesmo o cônjuge e os filhos do consumidor. Papéis e posições sociais: ao longo da vida, as pessoas participam de grupos e assumem determinados papéis sociais, o que faz com que elas escolham produtos que representem seu status na sociedade. Influências pessoais Idade: as necessidades e os desejos das pessoas modificam-se ao longo da vida, o que, consequentemente, altera o seu modo de consumir. Ocupação: a profissão exercida também influencia diretamente os padrões de consumo. Condição econômica: composta por patrimônio, poupança, renda disponível e condições de crédito que afetam diretamente as escolhas de compra do consumidor. Estilo de vida: atividades, interesses e opiniões que se associam a produtos e serviços específicos podem levar o consumidor a comprar de acordo com o posicionamento da marca no mercado. Personalidade: cada pessoa tem uma personalidade distinta, que influenciará seu comportamento de compra. Esse é um elemento importante que pode estabelecer correlações fortes entre certas características e escolhas de consumo. Influências psicológicas Motivação: desejo que leva o consumidor à ação de satisfazer suas necessidades e desejos específicos por meio de escolhas de consumo. Percepção: processo em que o indivíduo seleciona, organiza e decifra as informações que recebe. A percepção depende não só de estímulos físicos, mas também da relação destes com as necessidades daquele momento. Aprendizagem: o conhecimento adquirido pelo consumidor em experiências anteriores pode provocar mudanças de comportamento. Crenças e atitudes: o posicionamento psicológico, negativo ou positivo, do consumidor diante das escolhas de consumo. Observação do cliente Para entender como todos esses fatores se relacionam com o seu negócio na prática, é preciso observar e analisar atentamente o consumidor. Por isso, ouvir as pessoas é fundamental. As seguintes perguntas podem ajudar o empreendedor: O que o cliente pensa e sente? O que ele vê? O que ele ouve? O que ele fala e faz? Quais são seus medos e frustrações? Quais são seus verdadeiros desejos e necessidades? Quais são suas reações no processo de compra? Ilustrando essa questão Um bom exemplo para entender o comportamento dos clientes é o uso de hidratantes por homens. Muitos acham que isso é “coisa de mulher” e não consomem o produto por preconceito. Mesmo assim, é bem possível que vários já tenham sentido a necessidade de utilizá-lo, então o que faltou a eles foi um incentivo. Assim, é possível passar por cima do preconceito e dizer aos homens que o uso do hidratante os beneficia em muitos aspectos, inclusive no cuidado com a saúde. Isso pode ser feito compreendendo o contexto onde eles estão inseridos e as suas principais demandas. É preciso ter em mente que o consumo é uma das múltiplas ações que permeiam o dia a dia do ser humano, uma vez que as pessoas têm infinitas motivações para buscar ambições, conquistar espaços e buscar a realização pessoal. Portanto, para entender o comportamento do consumidor, é necessário: Realizar pesquisas de mercado; Ouvir o cliente; Monitorar as redes sociais para entender as tendências de consumo; Utilizar ferramentas de insights, próprias para coletar ideias e tendências nas redes sociais, como o Google Trends. Para saber mais sobre o assunto, o Sebrae oferece o curso on-line Potencialize suas vendas entendendo a jornada do consumidor. Aproveite!