Quer oferecer pratos sem insumos de origem animal? Veja as melhores dicas para se adaptar aos novos hábitos e conquistar mais clientes no seu estabelecimento!

Você sabia que a alimentação vegana e vegetariana é uma tendência para o mercado de bares e restaurantes no Brasil? No país, quase 15% das pessoas declaram-se vegetarianas, de acordo com esta pesquisa do IBOPE em parceria com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). São 30 milhões de consumidores em busca de estabelecimentos com pratos sem carne ou produtos de origem animal.
Pensando nisso, este conteúdo mostra o que é, afinal, a alimentação vegana e vegetariana, listando as diferenças entre as duas dietas. Além disso, o material explica por que investir em um negócio focado nesse público e dá dicas para o empreendedor oferecer alimentação sem carne e produtos de origem animal.
Continue a leitura e descubra mais sobre o tema!
Afinal, o que é alimentação vegana e vegetariana?
Respondendo à questão, o vegetarianismo é um tipo de dieta em que predominam produtos de origem vegetal, ovo, leite e queijo. Já a alimentação vegana evita qualquer contato com produtos de origem animal, motivo pelo qual, diferentemente dos vegetarianos, não consomem mel, leite, ovos e outros insumos dessa natureza.
Quais são as diferenças entre a alimentação vegana e vegetariana?
O veganismo, diferentemente do vegetarianismo, é uma filosofia de vida na luta pelos direitos dos animais. Por isso, os veganos estão associados ao grupo de vegetarianos estritos, mas também incluem no seu dia a dia bandeiras éticas como o fim da exploração animal em zoológicos, rodeios e circos, além do boicote a produtos testados em animais, por exemplo.
Os vegetarianos removem do cardápio todos os tipos de carne, incluindo nessa lista frutos do mar, como peixes e camarões. A dieta se divide em:
- ovolactovegetarianismo, em que predomina o consumo de produtos de origem animal, a exemplo de leite e derivados, sendo proibida a alimentação à base de carne;
- lactovegetarianismo, em que são liberados produtos de origem animal, como leite e derivados, mas proibido o consumo de carnes e ovo;
- ovovegetarianismo, em que o cardápio é composto por vegetais e ovos, mas são excluídos os produtos lácteos e a carne;
- vegetarianismo semiestrito, que exclui quase todos os alimentos de origem animal, com exceção do mel;
- e vegetarianismo estrito, com restrição a alimentos de origem animal, sejam ovos, laticínios e mel, além, é claro, da carne.
Por que investir em um negócio para alimentação vegana e vegetariana?
O número de brasileiros que se declaram vegetarianos corresponde à população da Austrália e da Nova Zelândia juntas, segundo o mesmo levantamento do IBOPE e da SVB. Além disso, 55% das pessoas no Brasil afirmam que consumiriam mais produtos veganos se isso estivesse explícito no rótulo dos produtos e nas informações dos pratos.
Por outro lado, a pandemia de Covid-19 aproximou as pessoas da cozinha e aumentou a curiosidade pela origem dos insumos. Nesse sentido, um estudo da Universidade de São Paulo mostra que o período pandêmico também foi marcado por uma mudança de hábitos alimentares, já que muita gente começou a consumir produtos naturais, deixando de lado os industrializados e os ultraprocessados.
Para aproveitar o novo perfil de consumidor, mais preocupado com a origem dos insumos e consciente da importância de uma alimentação sem carne e produtos animais, o empreendedor deve buscar se adaptar ao cenário, incluindo opções veganas e vegetarianas no cardápio.
Portanto, investir em um negócio com opções veganas e vegetarianas, além de aumentar e diversificar o público-consumidor, também impacta o posicionamento da sua marca no mercado competitivo, uma vez que a alimentação natural, com consciência social e ambiental, é uma meta para empresas que querem crescer de maneira sustentável.
Como oferecer alimentação vegana e vegetariana no seu negócio?
Até aqui, você soube qual é a diferença entre a alimentação vegana e a vegetariana e por que oferecer esse tipo de dieta alimentar no seu estabelecimento. Mas a pergunta que fica é como viabilizar essa mudança no cardápio, incluindo opções deliciosas sem carnes e outros produtos de origem animal. Veja as dicas a seguir!
1. Entenda o seu público e adapte-se ao perfil de consumo
O primeiro passo para ter sucesso com a oferta de alimentação vegana e vegetariana no seu estabelecimento é pesquisar o perfil e os hábitos do público-consumidor.
Essa etapa é importante para o empreendedor definir, por exemplo, o que oferecer no cardápio, como precificar as novas opções e que ações de marketing incluir no planejamento, garantindo a fidelização do cliente e a venda dos pratos sem insumos de origem animal no seu negócio.
2. Destaque as opções veganas e vegetarianas no cardápio
Os consumidores estão cada vez mais conscientes sobre a origem dos alimentos e a necessidade de reduzir o consumo de carne e produtos de origem animal.
Por isso, ao apostar em opções veganas e vegetarianas, o estabelecimento deve dar destaque aos novos pratos no cardápio, facilitando a visualização das ofertas e melhorando a comunicação entre o cliente e a equipe de atendimento.
3. Cadastre o seu negócio na lista de restaurantes veganos e vegetarianos
Apesar de ser uma tendência no mercado da alimentação, não são todos os estabelecimentos que oferecem opções de comidas e bebidas para o público vegano e vegetariano.
Nesse sentido, ao aderir ao novo perfil de consumidor, o estabelecimento deve participar de listas oficiais, que circulam entre pessoas que não consomem carne e insumos de origem animal e estão buscando negócios que se adequem à sua dieta e filosofia de vida.
4. Diversifique os tipos de proteína nos pratos
Muitas pessoas estão conscientes sobre o efeito nefasto de consumir ingredientes de origem animal, mas nem sempre querem abdicar do sabor e da textura desses insumos.
Sendo assim, é fundamental ter opções no cardápio que diversificam a fonte de proteína, a começar pelo versátil tofu, que pode ser marinando em temperos ou acrescido a cremes e ricotas (esta última opção focada, apenas, na dieta vegetariana).
Outras opções para diversificar as proteínas são as chamadas "carnes fakes", produzidas com soja e glúten, e o tempeh, um produto fermentado da soja. Esses insumos atraem, fortemente, os consumidores veganos e são um diferencial para negócios que querem produzir comida saborosa e acessível a todos os públicos.
5. Aposte na variação de legumes
Os legumes são a base da cozinha vegana e vegetariana, motivo pelo qual o estabelecimento deve incluir no cardápio opções com berinjela, batata, tomate, cenoura e abobrinha, por exemplo, que podem ser grelhadas, assadas no forno com azeite ou simplesmente douradas na frigideira.
Após o cozimento dos legumes, o chefe pode usar o alimento em diversos preparos, como no recheio de panquecas (dispense o leite e os ovos da receita vegana e vegetariana), sanduíches e tapiocas. A aposta tem tudo para ser um sucesso com o público!
6. Crie pratos com diferentes leguminosas
A comida saudável e equilibrada deve incluir leguminosas, seja feijão, lentilha, ervilha e grão-de-bico. O motivo é que esses insumos são ricos em ferro e proteína vegetal, além de terem um preço muito acessível para o empreendedor.
A partir dos feijões e de outros grãos disponíveis na natureza e no mercado, você consegue criar pratos com alimentos cozidos ou em forma de hambúrguer, faláfel, pastas e recheios salgados. Dá água na boca, não é?
Igualmente, leguminosas, como o feijão e a lentinha, após serem cozidas, são muito fáceis de amassar, o que torna esses produtos muito versáteis na hora de elaborar o cardápio vegano e vegetariano.
7. Ofereça prato executivo vegano e vegetariano
Engana-se quem pensa que as opções veganas e vegetarianas devem ser, necessariamente, muito elaboradas e com um alto custo de produção. Na verdade, quem consome esse tipo de comida precisa de pratos que atendem a diferentes necessidades, desde item para o dia a dia até receitas mais sofisticadas.
Desse modo, se você quer atrair o público vegano e vegetariano, ofereça, também, um prato executivo, com alto valor nutritivo e a um preço que cabe no bolso e na rotina da pessoa que não consome carne e outros ingredientes de origem animal.
8. Qualifique a equipe para atender à demanda
Antes de oferecer opções veganas e vegetarianas no cardápio do seu estabelecimento, é crucial qualificar a equipe de atendimento para lidar com as especificidades desse público.
A qualificação do pessoal facilita o contato entre o estabelecimento e o cliente, reduzindo possíveis erros na anotação dos pedidos e, sobretudo, na realização dos preparos, a exemplo do uso de manteiga e queijo em pratos veganos, ou a preparação de caldos com aparas de carne destinados a pessoas vegetarianas.
Dessa maneira, o estabelecimento atende à necessidade do consumidor, mostrando que está aberto a se adaptar ao novo perfil de consumo. Ao final, o resultado não poderia ser melhor: satisfação do cliente e alta rotatividade dos pedidos, combinação imperdível para o sucesso e a expansão das operações!
Neste conteúdo, você entendeu quais são as melhores práticas para oferecer a alimentação vegana e vegetariana no seu estabelecimento. Portanto, entenda qual é o perfil do seu cliente e esteja sempre aberto às sugestões do público para incluir no seu bar ou restaurante opções deliciosas sem uso de carne e outros insumos de origem animal.
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As 7 franquias mais rentáveis para investir
Você sabe quais são as franquias mais rentáveis nas quais vale a pena apostar? Investir em um novo negócio pode ser um grande desafio, principalmente se você não tem experiência nesse universo. Entretanto, existem modelos empresariais, como as franquias, que já "entregam", pelo menos, 50% do caminho andado — especialmente no quesito de ter uma marca preestabelecida. A verdade, porém, é que é preciso saber escolher aquelas que não só já têm um modelo de negócio pronto, mas que também podem trazer uma certeza maior de retorno para o empreendedor. Nesse sentido, é importante destacar que existe um bom número no mercado para se conhecer, caso esse seja o principal requisito. Neste texto, vamos apresentar quais são as franquias mais rentáveis nas quais investir e por que esse formato é tão interessante! Continue a leitura! O que é uma franquia? Conhecida como parte essencial do sistema de franchising, uma franquia é um formato de negócio em que os direitos de uso da marca e do modelo de operação são concedidos para outra pessoa, ou seja, para um franqueado. Dessa forma, ele passa a ter o direito de utilizar a marca e de abrir o seu estabelecimento na região, recebendo parcialmente os lucros alcançados. Quais são as franquias mais rentáveis para investir? O modelo de franquia não é nenhuma novidade no mercado. No Brasil, a primeira empresa a implementar esse sistema foi a Yázigi Internexus, em 1950. No entanto, ao longo das décadas, existiram muitos níveis de negócios desse tipo e alguns conseguiram se estabelecer como marcas de sucesso — não só no país, mas internacionalmente. Nesta seção, separamos alguns desses nomes para você conhecer. Confira! 1. O Boticário O Boticário é uma das marcas de cosméticos e perfumaria bastante conhecidas no mercado. Ela está atuando há mais de 35 anos no setor e conseguiu se tornar um nome bem estabelecido quando o assunto envolve as franquias de beleza, principalmente por abrir lojas em pequenos bairros de diferentes cidades. O investimento inicial é de, em média, R$ 85.000 a R$ 1.350.000. O retorno, por sua vez, começa a chegar entre 18 e 36 meses. 2. McDonald's Trata-se de um bom exemplo de uma franquia rentável e também de alcance internacional — estando presente em 119 países. Existe um McDonald's em cada região do mundo e essa é uma marca que precisa de pouca apresentação. Todo mundo conhece a rede de fast food e, é claro, os seus lanches. No Brasil, a responsabilidade pelo gerenciamento da rede é da Arcos Dourados, que cuida da marca em toda a América Latina. O investimento total é de R$ 2.500.000. 3. Orthodent Como uma boa representante do setor de saúde, a Orthodent é uma das redes mais rentáveis do mercado brasileiro. Ela não é uma franquia antiga — tem quase dez anos — e, apesar de o foco ser voltado às clínicas odontológicas tradicionais, oferece um modelo que vai além em termos de serviços. As franquias Orthodent podem abranger diferentes especialidades, como estética dental, implantes, cirurgias, clínica geral, procedimentos estéticos etc. Além disso, a marca tem um sistema de marketing ativo, com assessoria e treinamentos para os seus franqueados, e também ajuda no projeto de arquitetura da clínica. O investimento inicial é de R$ 130 mil, com previsão de retorno em 12 meses e de rentabilidade de 45%. 4. Açaí Granola Esse é um exemplo de franquia que requer um investimento inicial menor, mas que gera uma boa rentabilidade. O ramo alimentício tende a ter uma durabilidade interessante, até por envolver itens de primeira necessidade. No caso do Açaí Granola, o principal produto são as receitas à base da fruta e nem é necessário haver um grande estabelecimento para começar a operar. O investimento inicial é de R$ 130.000, com 21% de rentabilidade ao ano. Além disso, o prazo de retorno vai de 12 a 16 meses. 5. Cacau Show Também pertencente ao ramo alimentício, nos últimos anos, a Cacau Show se especializou, tornando-se um dos grandes nomes nacionais quando o assunto envolve a produção de bombons e de barras de chocolate. Ela existe desde 1988, com a principal fábrica localizada em Itapevi, São Paulo, porém a marca só começou a investir em franquias em 2004. Quase dez anos depois, em 2015, já tinha 2.000 lojas, conquistando todas as regiões do país. O investimento total é de R$ 55.000 a R$ 205.700, com um faturamento médio de R$ 80.000. Além disso, a previsão de retorno é de oito a 24 meses. 6. Oggi Sorvetes Essa franquia está totalmente ligada com a fábrica de sorvetes Oggi, por isso, as suas lojas tendem a oferecer um misto de produtos da marca. São 750 unidades espalhadas pelo país e cada loja apresenta as doze linhas de produtos, divididas em 140 itens. 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Será que na sua localidade há pessoas suficientemente interessadas? Em caso afirmativo, o que elas buscam com os produtos da franquia? É importante levar todos esses aspectos em consideração ao longo do estudo do nicho. Invista por setor Se você observar os dois passos iniciais, será bem mais fácil encontrar uma franquia que o agrade. Como será possível perceber, esse modelo organizacional existe em diferentes setores e envolve algumas condutas específicas no que diz respeito à sua administração, dependendo da área. Por isso, neste tópico, vamos elencar as melhores dicas de acordo com os segmentos. Confira! Alimentação Geralmente, as franquias de alimentação são as primeiras a serem procuradas e as mais fáceis de se investir. Via de regra, elas oferecem possibilidades de trabalho bastante extensas, como fast food, confeitaria, café, comida japonesa, alimentação vegana, padarias etc. Por isso, é importante que o empreendedor se identifique com o setor e já tenha uma área gastronômica em mente. Outra ação indispensável é escolher uma região de atuação em que exista um largo potencial de interesse por parte do público-alvo. Casa e construção Talvez esse seja um setor pouco comentado quando se pensa em franquias, mas é um segmento com uma interessante rentabilidade de longo prazo. As pessoas estão sempre precisando de materiais para construção e itens para a casa, mesmo que a intenção seja fazer uma simples reforma. Logo, o nicho está inserido em um mercado que está constantemente aquecido. Outra vantagem desse setor é que é viável tanto trabalhar ofertando serviços quanto vendendo produtos específicos, de forma que qualquer pessoa se torna um cliente em potencial. Moda Esse é um setor que tem demanda o ano inteiro e que ainda dá a oportunidade de o empreendedor acompanhar diferentes tendências do mercado. Atualmente, trata-se de um ramo que tem atuado em duas frentes: a tradicional — em lojas físicas — e a digital. No caso da segunda modalidade, existe a facilidade de não precisar dispor de um estabelecimento próprio para a comercialização de roupas. Elas podem ser armazenadas em um galpão e, quando necessário, transportadas para a casa do cliente assim que ele confirmar o pedido. Saúde, beleza e bem-estar Esses três setores podem ser considerados os mais rentáveis quando o assunto envolve redes de franquias. Para quem está buscando abrir um negócio próprio, trata-se de uma boa alternativa, pois o nicho atende a duas necessidades básicas das pessoas: ter saúde e se sentir bem. Além disso, é um segmento que ganha bastante destaque pela quantidade de oportunidades que oferece, desde clínicas odontológicas e de estética até a venda de cosméticos, incluindo a abertura de salões de beleza, entre outros estabelecimentos. Assim, são ramos que tendem a se adaptar a diferentes empreendedores e ainda oferecem boas chances de obter rendimentos satisfatórios. Ao longo deste post, você pôde conhecer as franquias mais rentáveis do mercado brasileiro. Vimos como determinadas marcas, a exemplo de O Boticário, Açaí Granola e Cacau Show, representam uma parcela lucrativa do sistema de franchising. Apenas não se esqueça de que, apesar de ser um modelo pré-pronto, esse tipo de negócio precisa de um bom conhecimento de gestão e de análise do mercado e também do que é oferecido pela franquia, além de uma eficiente pesquisa de público para ter bons resultados. Agora, aproveitando o gancho, leia o nosso post para conhecer mais a fundo a legislação que regulamenta o modelo de franquia! Uma coisa em comum entre as franquias citadas é que todas prestam muita atenção a um fator: O encantamento do cliente! Cliente encantado se torna multiplicador da marca e a defende com unhas e dentes. Confira o nosso vídeo sobre o assunto a seguir.
December, 2023
O que são canais de venda? Entenda para ter os melhores resultados
Adotar os canais de venda adequados para seu o negócio é imprescindível para ter sucesso na estratégia de vendas, independentemente do segmento de mercado ou do tipo de público que você costuma atender. Há pouco tempo, ter um local físico para expor seus produtos e receber os clientes já era mais que suficiente para comercializar suas soluções. Contudo, esse cenário vem mudando bruscamente com o passar dos anos. Neste artigo, demonstraremos a definição exata de canais de venda, os principais tipos e como potencializar esse processo em seu negócio. Acompanhe para saber mais sobre o assunto! O que são canais de venda? Inicialmente, é preciso que se entenda o que são os canais de venda. Basicamente, trata-se de meios que as empresas utilizam para colocar suas soluções à disposição do seu público alvo. Por meio deles, é comercializam-se produtos ou serviços, independentemente da área de atuação. Atualmente, os empresários podem contar com diversos canais de venda que fazem parte de dois grupos específicos: os que estão no mundo online, como sites, redes sociais, WhatsApp, e-mail marketing, entre outros; e o tradicional meio off-line, que são as lojas, quiosques, entre outros estabelecimentos físicos. Dispor de vários canais é fundamental para o sucesso do negócio. Afinal, as vendas dependerão deles para existir. É por meio desses pontos em que o cliente terá contato com o seu negócio. Logo, mais que conhecer cada um deles de forma profunda, é essencial saber como utilizá-los. Além disso, é fazendo uso de canais de venda de forma correta que você atrai o seu público para o estabelecimento, gerando oportunidades de encantá-lo e, consequentemente, vender seus produtos ou serviços. Quais são os principais tipos de canais de venda? Entendida a definição de canais de venda, mostraremos quais são os principais tipos existentes. Continue lendo! WhatsApp O WhatsApp é uma ferramenta de troca de mensagens instantâneas que ganhou um grande protagonismo no meio empresarial. Por meio dele, tem-se uma interação direta com o seu cliente e personaliza-se o atendimento como se ele estivesse dentro da loja. A utilização desse canal de venda passou a ser, praticamente, uma obrigatoriedade no período da pandemia de coronavírus, quando as empresas tiveram que inovar seus processos de venda para se manter no mercado. Esse canal de venda pode ser utilizado para envio de promoções, tirar dúvidas e concretizar vendas online, utilizando plataformas e gateways de pagamento existentes no mercado atualmente. e-Commerce O e-commerce é um velho conhecido dos brasileiros, e já existem centenas de empresas tendo muito sucesso nesse canal de venda. Basicamente, consiste em um site em que é possível promover os seus produtos para os clientes. Nele, o consumidor consegue reunir todas as informações da solução, inserir uma ou mais delas no carrinho virtual, fazer o pagamento e programar o endereço de entrega. Esse canal de venda preza pelo autoatendimento e é uma excelente alternativa para espalhar seus produtos por todo o Brasil. Redes sociais No Instagram, é possível apostar no apelo visual de fotografias, linkar seu perfil ao seu site e utilizar o recurso de precificação dos produtos/serviços expostos na foto. Na criação de vídeos e na ferramenta Stories é possível a retratação de momentos "por trás dos bastidores", em uma estratégia de aproximação com o cliente. Além disso, também é possível firmar parcerias e contratar influencers para promover suas soluções. Eles são pessoas que contam com um perfil com muitos seguidores, consequentemente, potenciais clientes. No Facebook, a grande força é a ideia de comunidade. Nesse caso, é possível criar grupos e páginas para reunir pessoas com interesses em comum. Além disso, a rede social abre espaço para discussões mais profundas, os famosos "textões", pois esses internautas consomem mais conteúdos textuais. O recurso de vídeo, que também é bastante explorado. Ambas apresentam a possibilidade de criar anúncios altamente segmentados para aparecer no Feed do cliente. E-mail marketing Apesar de muitas pessoas afirmarem que o e-mail marketing não é tão eficiente quanto antigamente, centenas de empresas utilizam esse canal, logo, a afirmação pode não ser tão real quanto parece. Afinal, por meio desse canal de venda, é possível aquecer uma lista de possíveis clientes e levá-los até seu site, sua rede social ou loja física. Loja física Por falar nela, não há como descaracterizar a importância de uma boa e bem estruturada loja física. Esse elemento é ainda mais importante quando uma empresa já está bem estabelecida em determinado local. A criação de uma loja física exige alguns elementos essenciais, tais como: espaço bem localizado, design adequado ao perfil de seus clientes, estoques, equipes de venda, limpeza e outros elementos. Todos eles, obviamente, demandam custos que podem ser elevados em determinados casos. Por isso, além de cuidar da questão do marketing e das vendas, o empresário tem que dedicar extrema atenção à gestão financeira do seu negócio e verificar se dispor de uma loja física, realmente, é necessário para suas vendas. Catálogo Os catálogos ainda estão sendo utilizados por muitas empresas no Brasil e podem ser um canal de divulgação e marketing interessantes para o seu negócio. Esses elementos devem ser distribuídos em locais específicos, próximos de estabelecimentos em que passam pessoas que têm chances de ir até a sua empresa fazer negócios. Por exemplo, uma loja que comercializa produtos e materiais utilizados em escolas ou universidades pode distribuir seus catálogos nesses estabelecimentos, principalmente, em períodos de retorno às aulas. Você precisa extrair o máximo de aproveitamento desses itens, pois a elaboração, impressão e entrega demandam custos que precisam ser considerados. Redes de afiliados Por fim, temos as redes de afiliados. Essa é uma estratégia interessante, pois o empresário transmite a um terceiro toda a responsabilidade de captar o cliente e efetuar a venda, pagando apenas uma comissão por todo esse trabalho. As redes de afiliados cresceram muito a partir dos anos de 2010 e 2011. Atualmente, existem milhares de pessoas que fazem esse trabalho de forma profissional. Os meios mais utilizados para a divulgação são aqueles que existem apenas no mundo online, como redes sociais, blogs, sites, entre outros. Como escolher os canais de venda da melhor forma? Com tantos exemplos de canais de venda, fica difícil para o gestor escolher. Afinal, se esses pontos não forem muito bem escolhidos é provável que a empresa gaste seus recursos na implementação deles e não tenha os resultados esperados. Nesse sentido, o empresário deve identificar os canais de venda ideais para o seu negócio e desenvolver todo o seu trabalho de marketing para focar neles. Mas, como fazer isso? Vamos aos passos que devem ser seguidos. Conheça bem o seu público Talvez a dica mais importante para definir os canais de venda ideais para o seu negócio seria conhecer bem o seu público. Afinal, é ele que decide o melhor local para se engajar com o seu estabelecimento. Portanto, você deve pesquisar sobre as preferências dos seus clientes, para que, assim, possa ter mais clareza sobre os canais de venda que podem ser disponibilizados para eles. Dessa forma, você evita gastos desnecessários com a criação de pontos que não são essenciais. Faça testes Também vale a pena fazer pequenos testes para entender a receptividade dos seus clientes quanto à oferta de canais de venda em específico. Por exemplo, experimente oferecer produtos ou serviços por meio do WhatsApp e veja qual será a reação dos seus clientes. Com o resultado desses pequenos testes, em conjunto com a ampla pesquisa feita sobre a preferência dos seus clientes, será fácil definir o canal de venda mais adequado para o seu estabelecimento. Desenvolva uma estrutura focada nos canais de venda Feito isso, você chegará a uma definição sobre os canais de venda que devem ser implementados em seu negócio. Agora, é o momento de focar e estruturar esse ponto, fazendo com que ele cumpra com o seu papel de atrair pessoas, encantar e vender. Como se preparar para lidar com os canais de venda? Lidar com vários canais de venda ao mesmo tempo não é simples. Afinal, existem estratégias totalmente distintas para cada um deles. Por exemplo, em uma loja física, é obrigatório ter um local agradável, climatizado e com produtos alocados de forma estratégica para chamar a atenção dos clientes Em redes sociais, podem existir meios diferentes de fazer marketing e vendas em cada uma das ferramentas. Por exemplo, as estratégias adotadas no Facebook são diferentes do Instagram e YouTube, por exemplo. Nesse contexto, você deve ter colaboradores treinados para lidar com cada um desses pontos de venda de forma específica e exclusiva. Além disso, é imprescindível dispor de ferramentas tecnológicas que facilitam a gestão de canais de venda, especialmente, os que existem no meio online. Outro detalhe que você precisa ter muito cuidado é com relação ao profissionalismo dos seus canais de venda. Crie páginas, perfis, canais, sites ou blogs profissionais. É terminantemente proibido fazer postagens de momentos aleatórios da vida pessoal, expressar opiniões ou enviar mensagens de forma exagerada aos seus clientes. Muitas pessoas não têm sucesso em canais de venda específicos, principalmente os online, pelo fato de não fazerem isso de forma profissional. Como você pôde perceber, possuir diversos canais de venda pode fazer toda a diferença em um negócio. Portanto, não negligencie o poder dessa diversificação e utilize as dicas deste conteúdo para implementar esses pontos em seu estabelecimento. Para potencializar ainda mais o seu estudo, leia o artigo que preparamos. Nele, mostraremos os primeiros passos para que sua empresa tenha presença digital. Aproveitando, você também pode fazer uma análise de concorrência para identificar quais estratégias que as outras empresas estão utilizando! Confira o vídeo que separamos para você:
November, 2023
Você sabe o que é Pitch?
Você tem um minuto para convencer um cliente a contratar seu serviço ou comprar seu produto? Em meio a um mundo diversificado por histórias ímpares e singulares, o tempo para absorvê-las se tornou mais escasso. No mundo dos negócios, principalmente, essa realidade se mostra presente na apresentação do seu projeto. A todo tempo empresas buscam maneiras mais eficazes e rápidas para demostrar seus serviços e produtos de forma prática e conseguir a atenção dos investidores para um objetivo comum: vender. Muitos usam estruturas pré-determinadas com modelos de apresentação de poucos minutos. Essa é a definição de Pitch. A origem do termo surgiu em Hollywood quando os produtores e executivos de filmes não tinham tempo para ler os roteiros escritos por completo e então demandavam o Pitch, que seria nada menos que a versão breve da história ao ponto de ser contada durante o trajeto de elevador (também conhecido como “elevator pitch”). Embora seja mais popular em startups e em empresas de tecnologia, ele pode ser aplicado e desenvolvido em outros tipos de negócios e atividades. Apesar da tarefa de resumir um grande projeto, a história do negócio e ideias que convençam a legitimidade da venda não ser simples, há técnicas específicas que podem ajudar qualquer empreendedor a construir um pitch adequado para usar a seu favor. ELEMENTOS DE UM BOM PITCH Do que adianta você ter um ótimo produto em mãos, que seja de utilidade para a sociedade se você não consegue vender a mercadoria? É essencial que se construa uma narrativa efetiva que convença a importância do produto que está sendo empreendido. Aqui, preparamos os pontos principais que vão ajudar no desenvolvimento de um bom pitch e se destacar nos poucos minutos necessários. 1. Estratégia inicial – Comece se apresentando e mostrando seu projeto de forma direta. 2. Problema – Nesta etapa, você pode contar com os fundamentos de storytelling. Boas histórias, que contêm enredo, personagens, clímax e conclusão tendem a receber mais atenção, pois são bem estruturadas e têm poder de convencimento. 3. Solução – É neste momento que você mostra que seu serviço é a solução para o problema apresentado anteriormente. Você pode indicar os diferenciais do seu serviço em poucas palavras de forma que o investidor entenda e, se possível, exponha um protótipo. 4. Conclusão – A finalização vai depender do apresentador e do ouvinte. Se for um possível cliente, ofereça uma amostra do seu serviço, alguma espécie de teste experimental. No caso de um investidor, aponte as necessidades do negócio. Mas é importante que ao fechar a sua argumentação, o ouvinte seja influenciado a tomar alguma decisão. Construir um argumento plausível deve, então, ser praticado continuamente a fim de que haja uma melhora. É no aperfeiçoamento que se encontra o caminho para a melhoria de seu desempenho. Ah! E na hora que estiver estruturando o pitch, você vai precisar elencar os pontos fortes da sua empresa, e por isso, separamos um vídeo que pode te ajudar nesse planejamento, confira!
November, 2023
4 Ps do marketing: entenda o que são e qual a sua importância
O marketing é uma das mais poderosas ferramentas das organizações. Com ele, é possível compreender melhor o mercado, traçar melhores táticas de venda e construir uma relação mais próxima com os clientes. Por isso, é importante conhecer seus 4 Ps. Também chamado composto de marketing, os 4 Ps do marketing referem-se a quatro fatores que devem ser considerados ao planejar e executar as estratégias de marketing da empresa. São eles: preço, praça, produto e promoção. Cada um desses fatores possui desdobramentos profundos e que devem ser analisados, tendo por intuito o sucesso do empreendimento. Nos tópicos seguintes, explicamos detalhadamente o assunto. Apresentamos a relevância, os 4 Ps do marketing e como adotá-los ao longo do trabalho. Portanto, continue lendo. Qual é a importância dos 4 Ps do marketing? Por que investir tempo e energia no estudo (e aplicação) do composto do marketing? Essa é uma pergunta muito inteligente, e existem diversas respostas em potencial. A verdade é que o correto planejamento do marketing pode gerar benefícios ao negócio e às suas partes interessadas (stakeholders), sobretudo clientes e investidores. Confira, agora, as vantagens. Melhora o posicionamento competitivo da empresa Os mercados são bastante competitivos, muitas vezes, até saturados de concorrentes. Por isso, uma empresa deve saber como se posicionar, de modo que consiga destacar-se e obter algumas vantagens competitivas. Sem isso, falhará em vencer a concorrência. Os 4 Ps do marketing ajudam a alta direção a pensar sobre coisas estratégicas, mas que passam frequentemente despercebidas. Por exemplo, qual o diferencial do seu produto e como comunicar isso aos consumidores finais? Assim, seu posicionamento é melhorado. Promove uma melhor aplicação dos recursos empresariais Toda empresa lida com recursos escassos (que existem até determinado limite, como dinheiro ou tempo) e deve aplicá-los muito bem. Com frequência, organizações colocam seus recursos em estratégias infrutíferas, que não geram resultados significativos. Novamente, os 4Ps ajudam muito. Eles fornecem uma visão do que realmente importa e deve orientar a alta direção na aplicação dos recursos. Cada P do composto de marketing pode ser visto como um custo estratégico, capaz de gerar grandes retornos à empresa. Otimiza o relacionamento com os consumidores Uma frase atribuída a Peter Drucker diz que a maior obrigação de uma empresa é fazer clientes. Podemos afirmar que a segunda maior é mantê-los por longo prazo, de maneira amigável e rentável. Para tanto, é preciso melhorar o relacionamento com o cliente. Felizmente, ao investir em preço, praça, produto e promoção, torna-se muito mais fácil atrair e converter clientes, além de nutrir uma relação capaz de durar anos. Sendo assim, é uma chave para a relação ganha-ganha com consumidores. Afinal, quais são os 4 Ps e o papel de cada um deles? O composto de marketing conta com Ps, que são: produto, preço, praça e promoção. Eles devem orientar o planejamento de marketing, cada um à sua maneira, além de influenciar a aplicação dos recursos. Esses 4 Ps foram bastante difundidos pelo professor Philip Kotler, um dos mais respeitados profissionais de marketing do planeta. Confira, agora, cada P. Produto: o que você entrega ao cliente Ao pensar em marketing, um item essencial é o produto. Refere-se ao bem ou serviço que você comercializa, ou seja, sua entrega ao cliente. Sem um produto bem desenvolvido, dificilmente sua empresa terá chances de crescer e/ou sobreviver no mercado. Ao pensar no produto, há uma série de questões subsequentes. Por exemplo, variedade, qualidade, design, garantia, funcionalidade e embalagem. Portanto, é algo bastante amplo, que exige atenção. A ideia é entregar algo que, de alguma forma, é único ao consumidor. Para melhorar o planejamento do seu produto (ou mix de produtos), é importante fazer pesquisas de mercado, analisar o que a concorrência já oferece, avaliar o que agrega valor ao cliente e os melhores fornecedores. Assim, terá mais chances de sucesso. Preço: lidando com custo e valor Outro item de destaque é o preço. Grosso modo, consiste no quanto (R$) seus clientes vão pagar para obter seus bens ou serviços. Um preço bem formulado resulta em uma série de vantagens, como vendas mais fáceis e aumento do giro do estoque. Ao pensar em preço, há muitas variáveis subsequentes. Por exemplo, custos de compra, formas de pagamento, prazo de financiamento e concessão de crédito. Ou seja, é algo que exige um ótimo planejamento, tanto financeiro quanto mercadológico. Na prática, a correta formulação de preços depende da análise dos custos (quanto você paga pelos insumos) e valor (percepção do cliente, o quanto está disposto a pagar). Quanto maior a diferença entre valor e custo, maior o potencial de lucro. Promoção: atração de consumidores Note que agregar valor ao produto é algo essencial e potencialmente lucrativo. Então, a questão é: como fazer isso? Por meio de uma boa promoção, nosso terceiro P. A promoção inclui a divulgação e a agregação de valor (status) a determinado bem ou serviço. Dentro da promoção, incluem-se itens como publicidade, propaganda, relações públicas, marketing direto,branding, parcerias estratégicas e comercialização. Quanto melhor for sua capacidade de promover seus produtos, maiores serão suas vendas e sua base de clientes. Hoje, a promoção deve ser pensada para o mundo digital. Existem várias estratégias de marketing digital, como tráfego pago ou conteúdo e SEO, que podem deixar sua empresa mais perto dos clientes finais, além de melhorar a difusão do seu mix de produtos. Praça: localização do seu negócio Por fim, temos o P de praça, também chamado ponto. Refere-se ao local, seja físico, seja virtual, no qual o empreendimento está estabelecido para competir, conquistar clientes e alcançar grandes resultados. Quanto melhor o ponto, mais fácil é fazer clientes. Ao pensar em praça, alguns aspectos importantes são: abrangência territorial para sua atuação, principais canais (físicos ou digitais) para relacionamento com o cliente, layout do empreendimento (PDV) e loja virtual (e-commerce). Tudo isso está ligado ao local. Como contar com os 4 Ps do marketing na minha empresa? Agora que entende o significado do composto de marketing, especificamente produto, preço, promoção e praça, é hora de entender como aproveitá-los em seu benefício. Por isso, separamos quatro dicas que podem (e devem) ser adotadas em sua empresa, tendo por intuito obter os melhores resultados e vencer a concorrência. Continue atentamente sua leitura. Pense no diferencial competitivo dos produtos Qual o principal diferencial dos produtos que você está oferecendo aos clientes? Se você não consegue responder essa questão, talvez não conte com produtos realmente únicos e capazes de fidelizar seus clientes. Por isso, é importante pensar na diferenciação. Aposte em produtos que contem com diferenciais competitivos e saiba como vendê-los aos seus clientes. O diferencial pode estar na qualidade, na durabilidade, na segurança, no design, no preço ou em qualquer outro atributo capaz de gerar valor ao cliente. Estude seu diferencial. Formule preços inteligentes Por mais interessante que seja seu produto, você não conseguirá vendê-lo por um preço demasiadamente alto. Por outro lado, se estiver barato demais, pode estar tendo prejuízo. Então, foque na definição de um preço condizente com os custos e o valor percebido. Uma boa formulação de preço considera o seguinte tripé: os custos totais, a percepção de valor dos clientes e os preços praticados pelos concorrentes. Se esses fatores forem deixados de lado, seus bens ou serviços provavelmente serão mal precificados. Conte com o modelo AIDA para promoção Construir uma boa promoção pode ser bem desafiador. Você já deve ter visto de tudo no mercado, e não há muito espaço para inovação. Certo? Não, errado. Ainda existem muitas ideias que podem ser exploradas, sobretudo se souber como trabalhar sua promoção. Um modelo bastante útil ao planejamento é chamado AIDA, um acrônimo de atração, interesse, desejo e ação. A ideia é que a promoção chame a atenção dos clientes e desperte o Interesse por mais informações, depois o desejo pelo produto e a ação de compra. Invista em presença digital Outra dica importante é investir na digitalização do seu empreendimento. Por muito tempo, a praça foi sinônimo de local físico. O estabelecimento, hoje, pode ser mais bem compreendido como o canal por meio do qual a empresa interage com seus clientes. Existem muitas formas de estar no mundo digital, por exemplo, investindo em redes sociais (Facebook, Instagram, LinkedIn), e-commerce, marketplace ou aplicativos mobile. O mais importante é estar onde seus clientes estão, de modo que consiga interagir. Veja, agora você está por dentro do tema. Lembre-se de que um bom marketing pode tornar sua empresa mais atraente, próspera e bem-sucedida. Para tanto, vale investir em 4 Ps do marketing: produto, preço, promoção e praça. A ideia é se diferenciar com bons produtos, entregar preços competitivos, formular ótimas promoções e estar perto dos clientes. Pegando o gancho de um dos P's do Marketing, o de Promoção, saiba como aproveitar um dos momentos mais oportunos para alavancar suas vendas: A Black friday! Assista o vídeo abaixo.
November, 2023
10 técnicas de oratória para ter sucesso na vida empreendedora
Vamos admitir: todos nós admiramos quem consegue falar bem em público, com desenvoltura e um pleno domínio dos seus argumentos. No universo do empreendedorismo, porém, a característica é ainda mais bem-vinda, e a boa notícia é que dá para recorrer a algumas técnicas de oratória para se expressar cada vez melhor. Inclusive, é válido destacar que até as pessoas mais tímidas podem se beneficiar da adoção de táticas específicas. Afinal, em algum momento da vida, provavelmente, elas também precisarão apresentar alguma solução, explicar um gráfico e/ou debater amigavelmente com um fornecedor, por exemplo. Além disso, é claro, ter uma boa oratória não faz mal a ninguém — pelo contrário, concorda?! Então, pensando em ajudá-lo a "mergulhar" no tema, neste post, nós abordaremos o conceito de oratória, os benefícios de algumas técnicas para os empreendedores e muitas dicas práticas. Boa leitura! Qual é a importância da oratória para o empreendedor? A oratória é, basicamente, a arte de falar bem em público. No entanto, conseguir fazê-lo não significa necessariamente que um bom orador é aquele que domina com excelência as regras da Língua Portuguesa. Na verdade, estamos falando de quem é capaz de se expressar de maneira convincente e eficaz, adaptando a sua linguagem às exigências do contexto e às peculiaridades do público ao qual ele está se dirigindo. Desse modo, tanto um colaborador de um pequeno empreendimento quanto uma CEO de uma corporação internacional podem ter uma boa oratória — desde que consigam se expressar bem e se fazer entender por quem os ouve. Nesse sentido, também é superimportante enfatizar que, mesmo que um negócio funcione exclusivamente on-line, com a execução das operações conduzida, de ponta a ponta, no universo digital, a boa oratória ainda vem a calhar. Basta pensar nas lives, na gravação de conteúdos em vídeo e até mesmo nos áudios de WhatsApp que você terá que enviar vez ou outra. No âmbito do empreendedorismo, aliás, a capacidade também tem muito a ver com a habilidade de persuadir as pessoas e de convencê-las a desempenharem uma determinada ação ou a concordarem com o seu ponto de vista. A propósito, a habilidade ajuda a aumentar a credibilidade e a confiança de quem fala — o que é ótimo para a construção de relacionamentos profissionais e para a obtenção de destaque durante negociações. Portanto, em suma, estamos falando de uma soft skill; ou seja, de uma competência comportamental que pode — e deve — ser aprimorada ao longo dos anos, com o ganho de experiência e com a adoção de técnicas para falar em público. Inclusive, você sabia que dominar as técnicas de oratória também é uma excelente forma de melhorar a sua escrita? Com esse controle, você terá mais "poder" sobre as palavras e interpretará melhor qualquer contexto. Assim, você saberá se comunicar tanto com um cliente furioso quanto com parceiros e fornecedores a partir de mensagens coletivas, por exemplo. Quais são as melhores técnicas de oratória? Agora que você entendeu a importância de uma boa oratória, nada melhor do que complementar os seus conhecimentos se aprofundando em técnicas de comunicação e oratória que farão toda a diferença na sua capacidade de interação com o público. Vamos conferir?! 1. Planeje o que você falará Bem, o primeiro passo para se expressar com confiança é dominar o assunto que será apresentado aos seus interlocutores. Além de se tornar apto a sanar as dúvidas das pessoas, será bem mais fácil criar um roteiro que envolva um tema com o qual você já tenha familiaridade. Independentemente de a sua preparação ser voltada a uma palestra ou a uma reunião de trabalho, planejar o que falar é a decisão que diferencia empreendedores empenhados de meros leigos. Então, estude bastante o material e organize um "script". Outra dica valiosa envolve criar mapas mentais, estabelecendo alguns pontos importantes e marcando assuntos relacionados em volta deles, com o uso de setas, por exemplo. Jamais caia naquela armadilha de "Ah, mas é só uma reunião simples, e ninguém vai reparar no que eu falo". Para construir credibilidade como empreendedor, conhecer bem o tema que você está abordando é primordial. Afinal, se você for uma pessoa que não sabe bem do que está falando, por que outras precisariam ouvi-la? Pois é! Planejar bem o que dizer também é uma forma de evitar que os interlocutores notem que estão perdendo o seu tempo com um discurso vazio. 2. Estabeleça contato visual Para transmitir confiança no seu discurso, é muito importante manter o contato visual. No entanto, esse conselho pode parecer mais fácil do que a prática em si: na hora de colocá-lo em ação, algumas pessoas tendem a ser vencidas pela timidez, pela vergonha ou por outros sentimentos que as façam "perder o fio da meada". Novamente, para que isso não aconteça, reforçamos o conselho de estudar bem o tema antes de se expressar perante um público. Depois, mais uma excelente pedida é procurar amigos e familiares para que você ensaie a sua fala na frente deles, pedindo avaliações realistas acerca do seu desempenho. No entanto, caso não seja possível treinar com outras pessoas no momento, o treinamento na frente do espelho também é uma boa ideia. Nesse caso, certifique-se de que você está olhando no reflexo dos seus próprios olhos — uma conduta que é indispensável para corrigir a sua postura e/ou até mesmo para descobrir como evitar algumas expressões faciais que talvez você faça sem perceber. Hoje em dia, na era digital em que vivemos, é viável gravar as suas apresentações por meio do seu próprio celular ou com o uso de ferramentas on-line, como o Zoom e o Google Meet. Depois de registrá-las, assista aos registros e observe se você utiliza muitos vícios de linguagem e se repete termos ou gestos que possam tirar a atenção dos interlocutores, por exemplo. Por fim, aproveite quaisquer ocasiões para "se soltar", utilizando as interações corriqueiras do seu dia a dia no intuito de reforçar a sua comunicação. Ou seja, nada de pular aquele almoço com toda a equipe ou de fugir do happy hour com os colegas de trabalho, viu?! Acredite: esses eventos são valiosos para praticar a sua desenvoltura social. 3. Treine a sua respiração Parece óbvio, porém, mais uma das técnicas de oratória envolve saber respirar, o que é uma das etapas mais relevantes para desenvolver uma boa comunicação. Talvez você até esteja pensando: "Ei, mas todo mundo sabe fazer isso, certo?". Bem, na verdade, estamos falando de alguns exercícios mais específicos. Uma técnica bastante utilizada é a chamada "respiração diafragmática". Esse exercício consiste em respirar profundamente pelo nariz, levando o ar até o diafragma — um músculo localizado logo abaixo dos pulmões. Depois, é preciso expirar devagar pela boca. A prática ajuda a controlar a sua respiração e a aumentar a capacidade pulmonar. Ainda nesse contexto, outra técnica que você deve considerar é a chamada "respiração 4-7-8". Nela, você inspira pelo nariz, contando até quatro. Depois, prende a respiração por sete segundos. Por fim, você expira pela boca, após contar até oito. A tática auxilia a relaxar e a controlar a sua ansiedade, o que aumenta as chances de que as suas falas sejam mais tranquilas e confiantes. Como se não bastasse, o ritmo da respiração interfere na pronúncia das palavras. Por isso, os exercícios também servem como técnicas para melhorar a dicção. Outra recomendação válida é diminuir o ritmo do seu discurso e priorizar frases curtas e objetivas. Então, evite aquela prática de "colocar parênteses" dentro da apresentação, quando você se estende em pontos pouco relevantes. Além de prejudicar a respiração, a medida faz com que você perca o foco do assunto principal. 4. Seja objetivo Vá direto ao ponto: por mais complexo que o assunto seja, você deve se concentrar nos seus tópicos principais. Caso você tenha "abraçado" a nossa primeira dica, provavelmente, já terá um planejamento bem-feito daquilo que precisa falar. Para se guiar, anote alguns dos tópicos principais. Se não quiser (ou não puder) levar um papel e não tiver esses pontos registrados em um projetor, anote-os antes da sua apresentação e consulte regularmente o que você anotou. Acredite: em pouco tempo, você se familiarizará com eles e terá uma boa orientação para o seu discurso. A sua fala pode até ser longa: alguns assuntos realmente implicam mais desdobramentos. Contudo, a necessidade de se prolongar um pouco não representa um impedimento para manter a objetividade. Portanto, para não abusar da paciência dos seus interlocutores, foque os temas principais. Assim, você evitará gerar, mais uma vez, aquela sensação de "tempo perdido" nas pessoas que estavam o escutando. 5. Utilize um guia Aproveitando o gancho do tópico anterior, ter um "guia" (como anotações à mão ou uma lista de tópicos em um Power Point) é uma excelente alternativa para que você não perca a sua linha de raciocínio. Contudo, evite ler continuamente as anotações: se você o fizer, parecerá que não sabe bem do que está falando. O guia deve servir apenas para consultas, isto é, para "conferidas rápidas", garantindo que você não sofrerá com aqueles temidos "brancos" na memória. A propósito, em apresentações no Power Point, você ainda pode incluir algumas imagens para equilibrar o seu discurso com representações gráficas, o que tende a ser interessante para evitar que os seus ouvintes fiquem entediados. 6. Atente à sua postura corporal Mais uma das técnicas de oratória, visando a transmitir o que você tem a dizer com confiança e a persuadir outras pessoas, envolve manter uma postura ereta e firme. Além de prestar atenção a esse aspecto durante a sua fala, você poderá fazer alguns exercícios no intuito de se preparar para discursar em público. Que tal, por exemplo, recorrer a alguns alongamentos nos dias anteriores à sua apresentação, como forma de eliminar a tensão corporal e garantir uma boa postura? A prática consegue "modelar" o seu comportamento: a partir daí, o seu cérebro vai captar essa confiança, o que o ajudará a repassar a sua mensagem com uma credibilidade maior. Uma pessoa que se apresenta ao público curvada e acanhada dificilmente convencerá as outras ao seu redor de que ela é uma referência naquele tema que está abordando, concorda? Afinal, até o seu próprio corpo parecerá não sustentar a sua argumentação. 7. Faça pausas estratégicas durante a fala As pausas são superimportantes para que você consiga apresentar cada tópico de maneira equilibrada, sem "atropelar" todo o discurso na pressa de dizer logo o que preparou. Como um "plus", a iniciativa dá ao público a oportunidade de assimilar o conteúdo repassado por você. Por isso, ao final de cada tópico relevante, se viável, faça uma pausa. A medida será fundamental para você respirar e pode até se transformar em uma chance de responder a algumas dúvidas pontuais e de reforçar o seu relacionamento com os interlocutores. Imagine-se, por exemplo, palestrando sobre grandes empreendedores de sucesso. Ora, sem pausas estratégicas, as pessoas podem até confundir quem é responsável por qual feito e quem influenciou tal processo. Por isso, depois de alguns momentos, pare e respire. Inclusive, se você estiver utilizando o Power Point, o momento de passagem dos slides pode coincidir com esses intervalos extremamente bem-vindos. 8. Utilize referências Embora, inicialmente, a dica não pareça necessariamente fazer parte das técnicas de oratória a serem implementadas no seu discurso, também é válido destacar que não há nenhum problema (mesmo!) em ter algumas referências para desenvolver o seu próprio estilo de comunicação. Na verdade, a iniciativa pode ser altamente valiosa se você estiver apenas começando a se apresentar em público. Só não vale "roubar" o conteúdo de outra pessoa e/ou imitar todos os seus gestos, claro. O fato é que desenvolver a sua própria oratória fica, sim, mais fácil se você acompanhar outros palestrantes, apresentadores e comunicadores que despertam a sua admiração. Repare, por exemplo, como eles se movem no ambiente, se eles interagem com o público, quais são as palavras que eles enfatizam e como fazem a construção do próprio discurso. Nesse caso, o mais relevante é entender o que faz essas pessoas se sentirem tão confortáveis em meio a outras. Será que é apenas o domínio do assunto? Ou o tom animado e objetivo é decisivo? O roteiro impecável faz toda a diferença? Tente pensar em todas essas questões, que serão fundamentais para que você construa o seu próprio estilo. 9. Evite gírias e vícios de linguagem A não ser que você represente um segmento mais leve e informal — como o de games ou skateboarding —, utilizar gírias em excesso pode fazer com que as pessoas não levem muito a sério a sua fala. Nesse mesmo contexto, outro problema comum é a presença de vícios de linguagem. Estamos falando, por exemplo, de alguém que sempre recorre a um "né?!", para estimular os ouvintes a concordarem com a sua colocação, ou a um "tipo", para exemplificações e/ou analogias, nas apresentações. Esses termos são mais ligados a conversas informais, com amigos e familiares, portanto, não é interessante inseri-los em um bate-papo sério com empreendedores. Para evitar o problema, novamente, treinar os discursos com familiares e na frente do espelho e gravar as suas falas ajudará muito. Dessa forma, você poderá notar e registrar as suas principais falhas, prestando mais atenção ao que diz. 10. Utilize o storytelling Mais uma das técnicas de oratória, o storytelling é, basicamente, a arte de contar histórias. A estratégia ajuda a exemplificar os usos de um determinado produto ou serviço, por exemplo, e tem muito potencial para gerar identificação com o público. Contudo, o storytelling precisa ser adequadamente planejado para não "entrar em choque" com outro tópico que mencionamos aqui: a necessidade de ser objetivo. Então, só encaixe histórias na apresentação que realmente agreguem valor ao público. Se você estiver lançando um produto, por exemplo, faça uma breve narrativa sobre como a solução pode ser utilizada e resolver o problema de um cliente. Por outro lado, caso você queira motivar os seus colaboradores, busque algum fato especial para embasar o seu discurso. Aliás, para não se dispersar no meio da narrativa, encontre um espacinho no seu roteiro inicial para contar a história. Pense bem em como encaixá-la naquele ponto e naquilo que você quer ilustrar. Assim, você não correrá o risco de ter que soltar um "Mas por que eu estou contando isso? Porque (...)". O seu objetivo é que os interlocutores já consigam fazer esse link sozinhos, viu?! Como vimos no conteúdo, as técnicas de oratória são valiosíssimas para qualquer empreendedor. Afinal, ninguém trabalha isolado: mesmo em empresas que adotam o regime home office, haverá momentos em que será preciso interagir com outras pessoas. Portanto, saber fazê-lo de forma objetiva, desenvolta e com um roteiro pronto (mas não engessado) tornará a experiência bem mais proveitosa. A leitura foi produtiva? Quer ter acesso a mais artigos interessantes em primeira mão? Siga-nos nas redes sociais: Instagram, Facebook, X, YouTube e LinkedIn.
October, 2023
Hiperpersonalização: o que é e como aplicar essa tendência na empresa?
Independentemente do setor de atuação de seu negócio, compreender minuciosamente as boas práticas de atendimento é fundamental para atrair e fidelizar clientes. Essa estratégia não apenas permite ampliar seu alcance junto ao público, mas também pode reduzir os custos de marketing, à medida que os próprios clientes recomendam seus produtos e serviços a amigos e familiares. Nesse contexto, a hiperpersonalização ganha destaque. Embora não seja uma estratégia completamente nova, proporcionar uma excelente experiência ao cliente, alinhada às suas necessidades, é uma prática consolidada. No entanto, quando aplicada em tempo real, de acordo com a jornada de compra, a hiperpersonalização se revela uma tendência que contribui diretamente para otimizar os resultados da empresa e impulsionar seu crescimento. Neste material, a gente explica mais sobre o assunto. Confira! O que é hiperpersonalização? Imagine uma estratégia que não apenas atenda às necessidades dos clientes, mas também as antecipe e as supere em tempo real. Isso é o que a hiperpersonalização oferece: uma abordagem que vai além da personalização tradicional, adaptando-se à singularidade de cada cliente, aprimorando a experiência e impulsionando os resultados empresariais. Oferecer um atendimento personalizado ao cliente é uma estratégia que deve ser considerada em qualquer tipo de negócio. Quando essa personalização é levada ao máximo com o uso de novas tecnologias e estratégias específicas, surge a hiperpersonalização. Além disso, nesse contexto, ela é aplicada em tempo real, permitindo ajustar as abordagens e identificar a realidade de cada cliente, bem como suas principais necessidades que seu negócio pode resolver. Para implementar a hiperpersonalização em sua empresa, é essencial centralizar as informações sobre o consumidor. Todos os envolvidos no atendimento ao público em diferentes etapas da jornada devem estar cientes das interações passadas, problemas previamente resolvidos e dúvidas dos clientes. Essa abordagem promove coesão interna na empresa e aumenta a confiabilidade percebida pelo cliente em relação aos serviços oferecidos. Além disso, é importante estender essa personalização a outras práticas da empresa. Por exemplo, se um cliente frequentemente busca soluções específicas para seu negócio, o atendimento pode retomar tópicos anteriores e verificar se há pendências, uma estratégia que aumenta a satisfação e o engajamento do cliente com a marca. Quais os benefícios da hiperpersonalização para pequenas empresas? A hiperpersonalização é uma realidade que deve ser considerada na sua empresa. Em um mercado competitivo, quanto mais estratégias forem utilizadas para que seu empreendimento se destaque, maiores serão as chances de alcançar os números pré-estabelecidos no planejamento estratégico. A seguir, selecionamos em detalhes alguns dos principais benefícios de investir nessa prática. Saiba mais! Fidelização dos clientes Como mencionamos, o primeiro deles é a fidelização de clientes. A partir do momento em que há o interesse por parte da sua empresa de individualizar o atendimento em diferentes etapas da jornada do consumidor, maior será a satisfação do cliente. Com isso, as chances de fidelização também aumentam consideravelmente. Entre os ganhos de contar com clientes fidelizados, destacamos especialmente: fidelizar clientes, para a empresa, sai mais em conta do que atrair novos clientes; clientes fidelizados tendem a ser mais rentáveis para o negócio, uma vez que permanecem por mais tempo e também sempre investem em produtos e serviços; há a oportunidade de ganhar a confiança dos clientes, o que leva a ter mais visibilidade no mercado; clientes fidelizados indicam seus produtos e serviços para conhecidos. Por meio da hiperpersonalização, a empresa vai surpreender os clientes a partir de um bom atendimento, excedendo as suas expectativas. Qualquer pessoa que busca por um produto ou serviço quer ter a sua vida facilitada: a partir do momento em que o atendimento é individualizado, as suas necessidades serão supridas. Aumento das vendas Esse tópico está diretamente ligado com o anterior. É preciso levar em consideração que a imagem da empresa perante o mercado vai afetar diretamente nas vendas. Se as suas redes sociais, por exemplo, contarem com muitos pontos negativos e percepções de clientes insatisfeitos, uma pessoa que busca por recomendações ou pesquisa bastante antes de comprar um produto ou serviço dificilmente vai adiante com o negócio. Hoje, a internet facilita bastante a pesquisa por parte dos usuários. A partir do momento em que a credibilidade da empresa é colocada em cheque, potenciais clientes tendem a ficar receosos em prosseguir com uma negociação. Do contrário, quando houver muitos depoimentos positivos de pessoas que tiveram boas interações, o aumento das vendas é natural, justamente por incentivar que pessoas que ainda não conhecem a sua marca fechem pelos serviços. Melhora do posicionamento do mercado Se a imagem da empresa é positiva, consequentemente o posicionamento de mercado é aprimorado. A partir do momento em que há uma imagem aprimorada da empresa perante os clientes, até mesmo os profissionais do negócio ficam mais motivados, além de trazer mais autoridade para a empresa e de fornecer diferenciais competitivos ao empreendimento. Esse tipo de diferencial possibilita até mesmo o aprimoramento dos produtos e serviços oferecidos. Deve-se levar em consideração que pessoas satisfeitas com o negócio oferecem feedbacks contínuos a respeito das interações que ele tenha com a empresa. Com isso, a equipe tem dados e informações valiosas sobre os aspectos que pode aprimorar para aumentar ainda mais a sua reputação perante o público e potenciais clientes. Como aplicar a hiperpersonalização? Conhecer as boas práticas para aplicar a hiperssonalização é essencial para que o seu empreendimento possa usufruir de todos os diferenciais apresentados. Na sequência, apresentaremos algumas dicas práticas que podem contribuir para que a sua empresa utilize essa estratégia de forma efetiva. Confira! Identificar as necessidades dos clientes No tópico anterior, chegamos a mencionar sobre a importância dos feedbacks dos clientes para entender as potencialidades e os pontos de melhoria. Coletar esses dados é apenas uma das ações para identificar as necessidades dos clientes. Outra ação que pode ser executada por parte da sua empresa é a realização de pesquisas contínuas para entender quais são as suas principais dores, identificando pontos em comum sobre o que mais incomoda o seu público (e o que o leva a procurar por um empreendimento como o seu). Porém, tenha atenção em um ponto: a pesquisa, por si só, será apenas um diagnóstico. De nada vai adiantar se nenhum plano de ação for elaborado a partir desses resultados. Então, o próximo passo será o de mapear as principais dores e entender como o seu negócio vai auxiliar o potencial cliente. Não deixe, ainda, de aplicar as pesquisas frequentemente: se uma pesquisa apontou um déficit em algum aspecto em seu atendimento e planos de ação foram implementados, os próximos estudos trarão insumos para analisar se o que foi aplicado surtiu efeito. Mapear a jornada do cliente Mapear a jornada contribui para que pontos críticos da experiência de seu público sejam solucionados, além de melhorar a experiência do cliente em diferentes estágios do processo. Para isso, algumas dicas são recomendadas. Entre elas, destacamos especialmente: utilize as pesquisas de satisfação realizadas para coletar os dados mais importantes a respeito de seus clientes; entenda quais são os pontos de contato de seu cliente com o empreendimento e os canais utilizados; identifica ações comuns do cliente com o seu negócio e os obstáculos que ele enfrenta; envolva toda a sua equipe nesse processo para que traga insights a respeito das interações que ela tem com o público. Analisar e tratar os dados coletados Essa é uma das etapas mais importantes quando mencionamos sobre estudo da jornada do cliente e o desenvolvimento de estratégias personalizadas. A análise de dados contribuirá para entender quais são os objetivos da pessoa com a sua marca e como o seu negócio pode contribuir para tratar esses problemas. Como dito, depois da coleta e análise é o momento de fazer planos de ação específicos para os pontos identificados. Assim, as chances de desenvolver estratégias que se apadtem ao seu público aumentam em potencial. Desenvolver experiências personalizadas Por fim, para a hiperpersonalização, desenvolva experiências individualizadas em diferentes etapas da jornada. Se um cliente entra em contato para suporte com frequência, por exemplo, trace estratégias para entender sobre as dificuldades que ele tenha, de modo que os chamados se reduzam com o tempo. Durante as vendas, estude sobre aquela pessoa que entrou em contato e ofereça seus produtos e serviços de acordo com a realidade que ela apresentou (faz mais sentido uma abordagem assim do que um roteiro padrão utilizado para todos os prospects). Seja qual for a interação, o cliente deseja ser atendido com essa personalização, uma vez que isso contribui para que seu negócio se destaque no mercado e atraia mais pessoas interessadas em seu produto ou serviço. Neste material, você pôde entender sobre a hiperpersonalização e seus diferenciais. Além de todas as dicas apresentadas, não deixe de contar com um ótimo planejamento, uma vez que isso vai ser essencial para que a empresa possa aplicar as estratégias estruturadas e analisar os resultados para que o objetivo da ação seja alcançado com êxito. Se você deseja saber também sobre negócios recorrentes, continue no blog e confira o post!
October, 2023
7 habilidades necessárias para um vendedor que vão além das vendas
Independentemente de qual seja a área, é preciso buscar pelas principais habilidades e competências que vão contribuir para que a pessoa tenha mais sucesso em sua carreira. No setor de vendas, não é diferente. Trata-se de uma das áreas mais complexas de uma empresa, que exige atenção, disciplina e, acima de tudo, capacidade de atrair a atenção de diferentes prospects para a realidade de seu negócio. Por essa razão, trouxemos algumas das principais habilidades de um vendedor que qualquer colaborador que trabalha no setor deve ficar de olho. Continue a leitura e saiba mais! 1. Conhecer a hiperpersonalização do atendimento A primeira habilidade importante de ser desenvolvida por parte da pessoa que trabalha na área de vendas é a hiperpersonalização do atendimento. O nome pode até assustar um pouco, mas o conceito é bem simples. Trata-se de estratégias nas quais o profissional vai oferecer ao potencial cliente produtos customizados e um atendimento próprio para aquela pessoa de modo que atenda às suas expectativas. Exemplo: suponhamos que exista uma startup com foco no público de Recursos Humanos, mais voltado para o treinamento e desenvolvimento. Há uma empresa interessada no produto que já aplica as estratégias de T&D, mas tem dificuldades de mensurar resultados e de analisar a participação dos colaboradores (uma das funcionalidades desse produto fictício). O vendedor que conhecer a hiperpersonalização não vai focar na facilidade de acesso aos cursos que existem na ferramenta, afinal essa é uma prática que o potencial cliente domina. Mas, sim, em se aprofundar em todas as funcionalidades de analytics que existem na solução. Essa personalização máxima não deve ser apenas na apresentação do produto, como o exemplo apresentado. Em qualquer etapa da jornada de compra isso deve ser levado em consideração. 2. Aprender técnicas de comunicação Sobre as habilidades comportamentais de um vendedor, é importante que a pessoa tenha o conhecimento necessário sobre técnicas de comunicação. Alguém que trabalha com vendas vai continuamente estar em contato com leads e potenciais clientes. Se ele não transmite credibilidade e confiança a respeito do que é vendido, dificilmente o negócio vai para frente. Além disso, o profissional precisa ter proatividade para entender, antes de uma conversa, a realidade daquele prospect. Dessa forma, há a oportunidade de conectar as funcionalidades e serviços vendidos com as dores daquele contato. Desenvolver técnicas de comunicação também contribui de forma direta para que possa tirar dúvidas dos potenciais clientes em qualquer etapa de sua jornada de compras, de modo que a pessoa sinta que foi bem atendida e tenha interesse em prosseguir com a conversa. Para isso, uma ação essencial é elaborar projetos internos que contribuam para que faça apresentações claras e coesas, sempre solicitando aos colegas feedbacks sobre a desenvoltura a fim de que possa desenvolver. Existem, ainda, cursos próprios para quem trabalha na área, os quais possibilitam conhecimentos práticos e teóricos a respeito do assunto. 3. Se tornar um expert nos produtos/serviços De nada adianta investir em habilidades de comunicação, ter empatia com os clientes e identificar oportunidades para as pessoas que se interessam pelos produtos e serviços se você não tem um amplo domínio a respeito do tema. E, ainda, é importante ter esse conhecimento, mas com uma construção de narrativa. Caso contrário, trará as funcionalidades de forma solta, sem que isso agregue para o ouvinte. Novamente, adapte as funcionalidades de acordo com as necessidades daquela pessoa e sempre faça uma conexão com o negócio dela. Crie um storytelling que linke o que você vende com o que aquele potencial cliente espera e conheça as provas sociais que melhor se adéquam à sua realidade. Os tipos de provas sociais mais comuns que um vendedor pode apresentar, por exemplo, são os cases de sucesso e depoimentos de clientes. Por meio deles, quem está interessado em seu produto tem a oportunidade de conferir, na prática, os diferenciais das funcionalidades do produto, o que impacta para uma venda bem-sucedida. 4. Saber usar as redes sociais e se posicionar nelas Saber se posicionar e criar uma excelente imagem nas redes sociais deve ser um foco não apenas para vendedores, mas para qualquer área. Porém, na área de vendas, esse aspecto influencia bastante. Existem redes mais voltadas para o âmbito profissional, como o LinkedIn, que aumenta o alcance quando a pessoa aumenta a frequência de publicações. Quanto mais artigos você publicar, mais as chances de impactar potenciais clientes. Algumas práticas são indicadas em qualquer rede social. Entre elas, destacamos especialmente: escolher as fotos certas de perfil e de capa, especialmente no LinkedIn, uma vez que isso impacta a percepção que a pessoa terá de seu atendimento e de seu papel; definir quais são as redes que melhor atendem ao seu nicho de atuação. É preciso estar em canais certos, e não em todos. Quanto mais você alcançar quem realmente importa, melhor será para os resultados; preencher todas as informações possíveis, de modo que traga algumas palavras-chave relacionadas ao seu negócio e à sua atuação; fazer um bom networking, conectando-se a potenciais clientes que teriam interesse em seu negócio; produzir conteúdo relevante, não apenas relacionado ao produto mas também que tire as dúvidas de seus prospects; evitar exageros (exemplo: postar conteúdo relevante é interessante, mas à medida que as publicações ficam extensas ou em excesso, podem levar o potencial cliente a dar unfollow), entre outros. 5. Entender sobre prospecção e negociação Prospecção e negociação devem ser alguns dos principais focos de habilidades que um vendedor deve ter. É preciso que ele saiba em quais canais está presente (conforme abordamos), além de identificar quais seriam as pessoas realmente interessantes de abordar. É a chance de o profissional ampliar as oportunidades e garantir que a marca seja alcançada por mais pessoas. Para uma prospecção de mais qualidade, é interessante ter tarefas bem definidas ao longo de todos os processos. Assim, vai identificar quais são os momentos mais adequados para uma abordagem, vai ter uma boa gestão de tempo, vai saber gerenciar os demais leads que estão no pipe e dar atenção à sua base de igual para igual. Com isso, o atendimento fica mais qualificado. Além da prospecção, a negociação é um ponto que se deve considerar. Afinal, a capacidade de argumentação e a de demonstrar o quanto aquele produto ou serviço é bom serão determinantes para que o potencial cliente prossiga com a conversa e feche um contrato. 6. Gerenciar conflitos Um bom vendedor não gera resultados apenas de fechamento de negócios, como também sabe trabalhar em equipe e fazer a gestão de conflitos. Entre as situações comuns que podem ocorrer na área, destacamos: conflitos entre pessoas da mesma equipe sobre metas e cotas; conflitos entre equipe e gerência sobre as ações de vendas realizadas e sobre a própria definição de metas (metas mais desafiadoras, por exemplo, tendem a ser questionadas); conflitos entre a equipe e os clientes sobre as soluções, produtos e serviços oferecidos; impasse em relação a outras áreas sobre as vendas realizadas (se não for uma boa venda, o time que trabalha para fidelizar esse cliente ou a equipe de customer success podem estar insatisfeitos). Para desenvolver essa habilidade, existem práticas que podem ser levadas em consideração. Identificar o problema é o primeiro passo. Afinal, é necessário entender qual é a causa que vem gerando todo esse contexto e como é possível tratar. Outro ponto interessante é o de focar na solução, não no problema. As chances de chegar a um resultado positivo aumentam consideravelmente, de modo que aquela situação não se repita. Por fim, ser flexível e manter o profissionalismo. Dessa forma, há a possibilidade de debater diferentes ideias e de continuar com um clima amigável depois da solução do problema. 7. Desenvolver inteligência competitiva Para desenvolver a inteligência competitiva, indicamos especialmente: entender quais são os objetivos do negócio para “atacar” no que de fato vai fazer diferença para os resultados e para as metas globais da empresa; ter entendimento sobre análise de dados, de modo que possa avaliar o que vem gerando mais resultados e quais são as ações que podem ser despriorizadas por não trazer retorno; avaliar quais são os principais insights vindos das informações do negócio para transformá-los em planos de ação que sejam aplicáveis; identificar quais dos planos de ação mais trouxeram impacto e replicá-los; entender quais são as ameaças e oportunidades da empresa para um planejamento estratégico realmente efetivo; ter uma estrutura de negócios que de fato possibilite à equipe desenvolver estratégias que sejam direcionadas para um mesmo foco. Neste material, você pôde conhecer algumas habilidades de um bom vendedor que vão além das vendas e que merecem a sua atenção. Buscar continuamente por desenvolvimento, mesmo naqueles tópicos que fogem de sua atividade básica, certamente vai impactar bastante os resultados, justamente pela oportunidade de atrair mais pessoas qualificadas e de garantir maior efetividade das ações. Se você gostou deste material e deseja conferir outras práticas que merecem a atenção de qualquer pessoa, continue no nosso site e entenda um pouco mais sobre as principais características de um negócio recorrente e o que é preciso levar em conta.
October, 2023
Como desenvolver uma estratégia de desconto para os clientes?
Independentemente da ação de marketing que você vem cogitando implementar no seu negócio, existe a indiscutível necessidade de estudar a sua base de clientes, com o objetivo de entender o atual momento em que ela está e de aplicar as medidas que surtirão efeitos mais positivos para o seu público. Ao buscar compreender como dar descontos para os clientes, o processo não é diferente. Afinal, estamos abordando uma estratégia que envolve o orçamento do empreendimento — que nem sempre dispõe de um volume considerável de recursos — e que exige cautela para identificar qual será a margem de lucro da organização. Apenas considerando esses fatores-chave, será viável começar a planejar ideias de promoções para chamar clientes — sejam aqueles já pertencentes à sua base, sejam novos consumidores. Pensando nisso, nós elaboramos este material para que você confira as boas práticas que devem ser adotadas nesse cenário. Vamos lá?! Conheça o preço de custo dos seus produtos/serviços Avaliar o preço de custo dos seus produtos/serviços é uma medida que não pode ser deixada de lado. Por meio dessa análise, uma pequena empresa terá a oportunidade de identificar a sua margem de lucro e, assim, de estudar as possibilidades de implementação de promoções e de concessão de descontos cogitáveis. Portanto, comece fazendo um levantamento de todos os gastos diretos e indiretos envolvidos na produção dos materiais de fabricação da sua solução ou estude quanto custa — para a organização — a prestação do serviço disponibilizado ao público. Inclusive, diferentemente do que muitos empreendedores pensam, chegar a esses valores não implica cálculos complexos. O primeiro aspecto a ser levado em conta é a margem sobre o custo. Então, você precisa apenas acrescentar um percentual sobre a quantia gasta para lançar aquele produto e/ou serviço ao mercado, o que vai auxiliá-lo a descobrir o preço mínimo final que precisaria ser cobrado. No mesmo sentido, outros fatores também devem ser analisados, como: os preços praticados pela concorrência; os fornecedores com os quais o seu negócio conta atualmente; o valor agregado da solução disponibilizada pelo seu empreendimento; a qualidade dos insumos empregados etc. Levante todas essas informações para garantir um valor final justo e que "abra espaço" para a concessão de descontos para clientes que sejam verdadeiramente atrativos para a base. Ou seja, certifique-se de que a implementação desse tipo de iniciativa não vai causar prejuízos ao lucro da empresa — que é um dos principais componentes a serem levados em conta quando se trata de crescimento organizacional. Estude a sazonalidade dos produtos/serviços A sazonalidade é um tópico essencial para qualquer empresa, independentemente no nicho de atuação. Na prática, se o período de alta demanda de um determinado item estiver chegando, naturalmente, a época em que as vendas tendem a aumentar se aproxima. Então, você concorda que não faz muito sentido aplicar um desconto no preço da solução nesse momento, já que as pessoas provavelmente vão procurá-la com intenção de compra? Pois é! Agora, se o período de grande demanda já tiver passado, é hora de os empreendimentos cogitarem o investimento em promoções atrativas, justamente porque o volume de vendas tende a reduzir bastante. Quer um exemplo prático aplicável à realidade de praticamente qualquer consumidor? Pense na Páscoa! Nos dias que antecedem o domingo comemorativo, os ovos de chocolate se encontram a preços relativamente mais altos. Depois, no entanto, a mercadoria remanescente tende a ser comercializada a valores mais atrativos, pois a procura cai de forma natural. Percebe esse movimento de oscilação? É claro que, em alguns casos, já não é tão simples identificar a sazonalidade, o que gera a necessidade de avaliar as informações provenientes do próprio negócio. A partir do momento em que a equipe levanta todos os dados a respeito das vendas, torna-se viável reconhecer qual é o período em que há uma saída maior de produtos e/ou serviços e quais são aqueles intervalos de tempo nos quais há menos oportunidades. Aí, nesse último cenário, a concessão de descontos para os clientes funcionaria como um atrativo para que as vendas decolassem em uma época normalmente mais difícil. Monte kits de produtos A estratégia de concessão de descontos para clientes também pode ser aplicada a kits de produtos. Inclusive, é recomendável adotar algumas boas práticas na montagem, incluindo: a seleção de produtos que se complementam, de modo que, naturalmente, seja despertado o interesse do público-alvo em adquirir ambas as soluções (lembre-se de que, caso a escolha seja feita de forma aleatória, dificilmente as pessoas terão interesse na promoção); a identificação dos itens que não têm muita saída com o intuito de oferecê-los em conjunto com produtos que geram um volume interessante de vendas; a oferta de vantagens que verdadeiramente entreguem valor para o cliente, já que a ideia não é fazer uma promoção só para "entrar na onda" da concorrência, por exemplo; o aproveitamento das datas comemorativas para a montagem de kits que englobam produtos relacionados à ocasião. Como resultado da iniciativa, alguns diferenciais podem ser destacados, como o aumento do ticket médio (principalmente levando em conta que se torna possível comercializar aqueles produtos que estavam parados no estoque há mais tempo) e a atração de clientes que ainda não conhecem o seu negócio. Aliás, mais uma influência bastante positiva da ação envolve o fato de acelerar o giro de mercadorias — um aspecto superimportante, principalmente para as empresas que atuam no ramo alimentício, por exemplo. Adote uma estratégia voltada a compras por impulso Muitas vezes, os clientes tendem a comprar por impulso. A propósito, para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa recente divulgada pela CNDL, 62% dos consumidores levaram para casa algum item cuja compra não havia sido planejada. Então, existe a possibilidade de o seu negócio estimular essa prática e, consequentemente, conseguir lucrar mais, independentemente da sazonalidade. Boas medidas incluem: criar uma atmosfera — aliada à concessão de descontos para os clientes — que seja mais acolhedora para o público-alvo do negócio, de modo que os consumidores tenham interesse em permanecer no local e sejam instigados a levar mais de uma solução em razão do bom atendimento oferecido; aplicar técnicas de marketing sensorial; oferecer combos etc. Aliás, é também importante destacar o quão válido é utilizar mensagens durante o processo de venda que "ativem" o senso de urgência por parte do cliente. Por exemplo: se, após a etapa de avaliação, você concluiu que 25% de desconto é um bom percentual, por que não elaborar uma chamada atrativa, como "Apenas hoje, você poderá levar os nossos produtos com até 25% OFF"? De modo geral, trata-se de um tipo de estratégia que possibilita que as pessoas sejam mais inclinadas à efetivação da compra, pois elas enxergam que a aquisição da sua solução naquele momento específico seria vantajosa — portanto, mais interessante do que em qualquer outro período. Faça uma queima de estoque A queima de estoque é uma tática que precisa ser pensada e planejada com cautela. Afinal, nem sempre recorrer a uma "queima total" pode ser atrativo para a empresa — mesmo que haja dinheiro entrando no fluxo de caixa. Então, no processo decisório, uma espécie de passo a passo pode ser seguida pela sua equipe, englobando as seguintes ações: buscar um entendimento amplo sobre os produtos que realmente devem fazer parte da queima de estoque — uma empresa do ramo alimentício, por exemplo, deve considerar incluir os itens que estiverem com o prazo de validade perto do vencimento; traçar metas e objetivos para a queima de estoque — afinal, independentemente da ação a ser executada pelo seu negócio, é preciso haver um foco definido, a fim de que, ao final, seja viável identificar se a iniciativa implementada realmente obteve êxito; investir na presença digital — mais à frente, traremos um tópico específico para abordar as divulgações feitas nas redes sociais, mas, por ora, vale destacar que, ao decidir organizar uma ação de queima de estoque, é imperativo divulgá-la em todos os canais nos quais o seu empreendimento está para atrair mais pessoas potencialmente interessadas. Avalie os descontos oferecidos pela concorrência Entender no que a concorrência vem trabalhando também é um bom caminho para oferecer bons descontos aos seus clientes. Portanto, avalie quais foram as últimas campanhas que os demais estabelecimentos lançaram, em quais produtos foram oferecidos descontos e, claro, o percentual trabalhado. Além disso, sempre analise as redes sociais e os diversos canais de comunicação das principais marcas do seu segmento de atuação. Estamos falando de uma estratégia que vai viabilizar não só o entendimento da mentalidade por trás das ações de concessão de desconto, mas também a análise das demais atividades que vêm sendo desenvolvidas. Ao fazê-lo, torna-se possível identificar se os seus objetivos têm focos diferentes — ou não — em comparação a outros empreendimentos do nicho. Como um "plus", haverá também a oportunidade de coletar feedbacks do seu público-alvo acerca do tipo de solução e/ou de estratégia que mais atraem o seu interesse durante a busca de uma empresa. Inclusive, é bom enfatizar: caso as iniciativas da concorrência alcancem frequentemente respostas positivas, talvez seja hora de você adaptar o que vem sendo feito no seu negócio. Divulgue a concessão de descontos para clientes nas redes sociais Inicialmente, elabore um planejamento de divulgação para as redes sociais da empresa e para o site institucional. Durante a ação, tenha em foco os canais que você mantém ativos e quais deles mais têm oportunidades de alcançar o seu público-alvo. Em seguida, avalie quais são os formatos que melhor atenderão às metas organizacionais. Quer um exemplo? Bem, suponhamos que o seu perfil corporativo no Instagram conta com um bom engajamento e tem muitos seguidores. Então, por meio das funcionalidades que a plataforma dispõe, é viável desenhar quais seriam as estratégias mais indicadas para esse cenário. Quer uma sugestão para facilitar a sua compreensão? Que tal fazer certo suspense nos Stories, abrindo enquetes direcionadas ao seu público? Uma boa pedida é perguntar "Você gostaria de ver descontos por aqui?". Aí, não se esqueça das opções: a) "Sim!" e b) "Claro!". O bom-humor é extremamente bem-vindo nesse tipo de estratégia! Aliás, nos dias posteriores, vale a pena publicar mais Stories, abordando alguns produtos da sua marca, sempre dando preferência para as mercadorias nas quais você concederá descontos para os clientes. Depois, a divulgação pode ser mais "direta". Ou seja, vale a pena elencar os dias — ou o período de duração — dessa promoção, quem está apto a participar, qual será o percentual de desconto disponibilizado, entre outras questões que despertem interesse nas pessoas. A propósito, evite deixar potenciais clientes que tenham dúvidas sem resposta, combinado? Sempre mantenha uma pessoa da equipe disponível para responder aos comentários e aos questionamentos feitos no direct. Dessa forma, o atendimento será de qualidade em qualquer espaço no qual a sua empresa se fizer presente, o que ajudará até mesmo na fidelização de clientes. Percebeu como existem inúmeros fatores a serem considerados para implementar ações de concessão de descontos para clientes e o quão fundamental é conferir como cada uma delas pode contribuir e impactar o seu negócio de maneira positiva,? Em resumo, esse tipo de estratégia é superimportante para elevar os resultados corporativos, influenciando diretamente o ticket médio e a competitividade do empreendimento no mercado. Portanto, vale a pena cogitá-la! A leitura foi produtiva? Agora, continue caminhando rumo ao sucesso como empreendedor, ficando por dentro do conceito de empreendedorismo digital e das suas possibilidades! Vamos lá!
October, 2023
Negócios adaptáveis ao consumo: a importância de ser flexível
A flexibilidade e a resiliência são duas habilidades importantes para qualquer empreendedor. Afinal, sabemos que o mercado não é estático, já que os hábitos e os comportamentos dos consumidores mudam de forma constante, o que leva à necessidade de manter negócios adaptáveis. Ou seja, as empresas precisam acompanhar as novas tendências que surgem para que consigam preservar a competitividade em meio à concorrência. Nos últimos anos, por exemplo, houve uma grande mudança nos hábitos de consumo alimentares. Com isso, os empreendimentos desse setor precisaram olhar para públicos diferenciados no intuito de oferecer uma boa jornada e atender da melhor maneira às pessoas com expectativas que fogem do "mais do mesmo". Pensando nisso, preparamos este material para você conferir quais foram essas mudanças, a importância de ter um negócio adaptável a elas e como fazer isso na prática. Boa leitura! O que são negócios adaptáveis? Os negócios adaptáveis são aqueles que conseguem acompanhar as mudanças que acontecem na conduta e nos hábitos dos consumidores. Em geral, esses empreendimentos têm a capacidade ou a habilidade de se ajustar a uma nova realidade do mercado para preservar a sua competitividade. No entanto, isso não significa que essas empresas fazem alterações radicais nos serviços que oferecem. Ou seja, não se trata de uma transição de ramo ou de setor. Na verdade, os negócios adaptáveis se mantêm na sua área de atuação, mas identificam oportunidades nas expectativas e até mesmo nas objeções do público. Assim, tornam as suas ofertas mais adequadas para atender a essas pessoas e alcançar bons níveis de satisfação. Quais mudanças aconteceram recentemente nos hábitos de consumo alimentares? Não é bem uma novidade que a popularização do meio digital, principalmente da Internet, promoveu grandes mudanças nos hábitos e nos comportamentos dos consumidores. A tecnologia trouxe a necessidade de se ajustar a uma nova realidade e a um "novo normal". Contudo, não foram somente as tendências tecnológicas que impulsionaram transformações significativas. Nos últimos anos, modificações também aconteceram na relação que as pessoas estabelecem com os alimentos. Para você ter uma ideia, em 2018, 30 milhões de brasileiros se declaravam vegetarianos. Isso representou um crescimento de 75% em relação ao ano de 2012. Já em 2021, segundo dados do IPEC publicados pelo site Mercado e Consumo, o total de brasileiros que reduziram a ingestão de carne por vontade própria foi de 46% da população. Percebe a tendência? Nesse contexto, inclusive, o veganismo também merece destaque. Ainda conforme a matéria do site Mercado e Consumo, em 2020, o segmento vegano foi avaliado em US$ 19,7 bilhões. A expectativa é de que esse valor aumente para US$ 36,3 bilhões até 2030. Essas mudanças nos hábitos de consumo alimentares estão acontecendo porque as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a saúde. Além disso, uma parte se deve à adesão a diferentes causas e filosofias voltadas à proteção dos animais e do planeta. No entanto, existem também indivíduos que aderem a dietas especiais, seja por vontade própria, seja em razão de condições clínicas, como o diabetes. A propósito, a quantidade de casos da doença aumentou 16% na população mundial entre 2019 e 2021. Por fim, não podemos nos esquecer das pessoas que precisam de uma dieta sem glúten, sem lactose ou com um teor reduzido de sal ou de gordura. Como você pôde perceber, mais do que nunca, é preciso que haja negócios adaptáveis para atender a esses públicos que crescem cada dia mais. Em paralelo, é claro, isso pode trazer grandes oportunidades para as empresas que conseguem ser receptivas às mudanças. Como se adaptar a essas mudanças? Como explicamos, para uma empresa estar entre os negócios adaptáveis, ela não precisa mudar completamente o seu ramo de atuação. Na prática, o ideal é observar essas tendências de mercado para oferecer novas soluções ou fazer ajustes naquelas já existentes. Sendo assim, existem várias práticas que podem ser adotadas para que o seu empreendimento também se adapte e mantenha a competitividade no mercado. Veja, a seguir, algumas sugestões para ampliar o seu portfólio a fim de abranger esses públicos diferenciados. Defina qual público será atendido As mudanças nos hábitos de consumo alimentares trazem oportunidades para lançar diferentes tipos de negócios adaptáveis nesse ramo. Como você viu, existem os veganos, os vegetarianos, as pessoas intolerantes à lactose e/ou ao glúten, os diabéticos, os hipertensos, os alérgicos, entre muitos outros grupos. Portanto, antes, é preciso definir qual público será o foco para que você possa fazer ajustes que atendam da melhor forma a essas pessoas. Nesse sentido, é interessante considerar a oferta da região abrangida pelo seu negócio também. Entre as pessoas que o empreendimento consegue alcançar, existe uma demanda maior de qual desses consumidores? Há mais vegetarianos na sua região? Ou há mais pessoas que fazem dietas fitness? Pense no mercado disponível antes de implementar as mudanças. Entenda as necessidades e as expectativas desse público Após definir qual público será atendido, procure pesquisar um pouco mais sobre essas pessoas, entendendo as suas necessidades, as suas expectativas e as possíveis objeções. Isso é fundamental para compreender os hábitos desses consumidores e lançar produtos adequados para eles. Inclusive, é muito importante fazer esse estudo porque há diversos detalhes que podem passar despercebidos. Quando se trata do vegetarianismo, por exemplo, existem pessoas que se esquecem de que embutidos, como salsicha, presunto e mortadela, também são carne. Então, não podemos focar apenas os cortes bovinos. Já em relação aos veganos, as receitas não podem incluir ovos, leite, gelatina e nem mesmo determinados corantes porque alguns também são derivados de animais. Sendo assim, uma pesquisa minuciosa é indispensável para dominar aquilo que se enquadra na categoria de consumidor ao qual você vai atender. Faça ajustes nos pratos existentes Dependendo do tipo de público que será atendido, você pode fazer ajustes nos pratos que já são oferecidos. Digamos que você queira ampliar o alcance para englobar pessoas intolerantes à lactose. Nesse caso, é possível substituir os ingredientes atuais por aqueles que não contêm o açúcar do leite. Também é viável fazer com que os pratos sejam menos calóricos, recorrendo a adaptações no modo como eles são preparados. Assim, você pode eliminar gorduras e dar preferência para itens integrais, entre outras pequenas modificações. Lance novos pratos no cardápio Mais uma opção para tornar os negócios adaptáveis aos hábitos de consumo alimentares modernos é fazer o lançamento de novos pratos no cardápio. Dessa forma, é possível manter as receitas tradicionais e, ainda assim, atender a novos públicos. Você pode, por exemplo, lançar versões veganas, vegetarianas ou fitness dos pratos já existentes. Também vale criar receitas especiais para os consumidores diferenciados. Com isso, mesmo os clientes que não têm necessidades específicas podem experimentar essas receitas novas. Acredite: isso amplia as chances de venda e gera uma experiência interessante. Crie um cardápio especial Em vez de ter apenas algumas opções diferentes no seu cardápio tradicional, você também pode lançar um específico para o público especial que será atendido. Mas, nesse caso, é preciso haver uma boa quantidade de opções para que o cliente possa escolher à vontade. Dispor desses cardápios especiais é uma excelente alternativa porque você pode oferecer uma experiência mais agradável para o novo público. Além disso, a iniciativa gera um diferencial competitivo por causa da variedade de opções de pratos. Apenas não se esqueça da importância de ter bastante atenção na hora de preparar essas receitas diferentes. É fundamental organizar a cozinha com bastante cautela para não haver equívocos. Ofereça a opção de adaptar as receitas Se ainda não for possível reunir recursos para adquirir estoque e lançar novos pratos ou um cardápio especial, vale a pena oferecer para o seu cliente a opção de fazer adaptações nas receitas tradicionais. Uma lanchonete, por exemplo, pode preparar os seus lanches sem o hambúrguer para atender a consumidores veganos. Também é válido oferecer a opção do pão integral, da maionese light e do queijo branco no lugar da muçarela para pessoas que desejam uma alternativa menos calórica. Divulgue os serviços prestados De nada adianta a sua empresa se esforçar para ser um dos negócios adaptáveis se o consumidor não souber que o estabelecimento passou por essa transformação. Portanto, é fundamental fazer a divulgação dos serviços que estão sendo prestados. Publique-os nas redes sociais, faça marketing digital, recorra à panfletagem, lance anúncios segmentados, sinalize-os na entrada da loja e deixe-os em evidência no estabelecimento ou no próprio cardápio. Enfim, promova algum tipo de ação que faça com que o público saiba que encontrará opções adequadas às suas necessidades no seu empreendimento. Por que se ajustar às mudanças no consumo? As mudanças nos hábitos de consumo das pessoas vão acontecer e não há nada que se possa fazer para desacelerar esse processo. Portanto, as empresas que desejam continuar operando com sucesso no mercado precisam acompanhar essas tendências. Considere que alguém vai olhar para as necessidades desse público e lançar soluções que consigam atendê-lo. Ou seja, as companhias que não se preocupam em se tornar negócios adaptáveis tendem a perder espaço e competitividade. Outro detalhe que nem sempre é considerado é o fato de que públicos com necessidades específicas podem encontrar dificuldades para receber um bom atendimento. Logo, você pode criar oportunidades para se tornar uma referência dentro de um determinado nicho. Por isso, é interessante observar quais são as demandas da sua cidade ou da sua região, verificar se existem empresas que já estão atendendo a essas necessidades e avaliar o que ainda falta para esse público receber um atendimento de excelência. É possível gerar grandes diferenciais fazendo essa análise. A verdade é que estar em meio aos negócios adaptáveis é essencial para garantir a sobrevivência da sua empresa também. Além disso, acompanhar as tendências de mercado e atender às novas expectativas dos consumidores gera oportunidades, ampliando o seu alcance e contribuindo para aumentar o seu faturamento. Agora, aproveite para conferir o nosso outro artigo com estratégias de encantamento de cliente para você alcançar ainda mais sucesso!
August, 2023
Negócios recorrentes: confira os benefícios e desafios
Apesar de os negócios recorrentes terem ganhado muita relevância nos últimos anos, especialmente pelas empresas digitais, tratam-se de um modelo de empresa que se destaca no mercado há vários anos. Até pouco tempo atrás, por exemplo, assinatura de revistas era algo muito comum em muitas casas brasileiras. Por um preço mensal, as pessoas tinham a oportunidade de receberem periodicamente uma edição, o que traz a característica principal da recorrência: vender o produto para o mesmo cliente diversas vezes. Neste material, você vai entender mais detalhes sobre o que é a recorrência, quais são seus diferenciais e alguns dos desafios desse modelo de negócios. Confira! O que é negócio recorrente? Antes de mais nada, é importante entendermos mais detalhes sobre o que se trata o negócio recorrente. Como abordamos, se referem a empresas que vendem repetidas vezes para o mesmo cliente. Com o avanço dos negócios digitais, esse modelo também tem se destacado nos últimos anos. Afinal, são muitas as plataformas que oferecem ao cliente a oportunidade de utilizar seus serviços por meio de um pagamento contínuo. Muitas vezes não há contrato, a pessoa pode cancelar sempre que quiser. Se você analisar quais são os produtos que hoje contrata, certamente vai se deparar com alguns exemplos. Caso queira assistir filmes e séries, há a Netflix, Amazon Prime, GloboPlay, HBO Max, entre outros. Para ouvir música de acordo com o seu perfil e estilo musical, há o Spotify e o Deezer. Todas essas empresas contam com um modelo de negócio recorrente. Até mesmo alguns exemplos que não sejam tão recentes, como o caso de uma conta de celular. Mesmo contando com uma fidelidade por parte da empresa em alguns contratos de um certo período, trata-se de um serviço pago mensalmente que lhe permite utilizar internet, ligações, entre outros. Hoje, o que mudou foi principalmente a forma como as empresas chegam até ao seu público por meio de seus negócios recorrentes. O pagamento é facilitado por meio de aplicativos e a tecnologia tem sido desenvolvida continuamente para oferecer uma melhor experiência ao usuário. Como funciona o modelo de negócio por recorrência? Como abordamos, negócios recorrentes se referem àqueles nos quais as empresas oferecem a oportunidade de o cliente utilizar pelos serviços enquanto paga uma mensalidade definida previamente. Porém, deve-se levar em conta que se trata de um modelo diferente de uma conta parcelada. Quando você vende um produto e o divide de algumas vezes para o seu público, você vai fazer uma venda única com um preço previamente definido e parcelado ao longo dos meses. O negócio recorrente não: vai continuar oferecendo o produto para o consumidor sem ter um valor final definido. Enquanto ele quiser utilizar, ele vai pagar. As renovações são periódicas. Suponhamos que você tenha uma loja de doces típicos do estado de Pernambuco e realiza um clube de assinatura. Nesse caso, você vai encaminhar para o cliente a um preço pré-definido mensalmente uma caixa com os seus principais produtos. A pessoa que se interessar em fechar negócio vai fazer o pagamento periodicamente e receber o item. Quando ela não se interessar mais, pode cancelar a qualquer momento de acordo com o contrato firmado. Ou seja, a partir do momento em que ela se interessa pelo clube, pode permanecer por muitos anos, sem ter um valor fechado. O que ela vai ter em mente é o preço de um mês (e, quando houver alteração de valor, normalmente é durante a renovação de contrato). Quais são seus benefícios? Existem muitos diferenciais de investir em negócios recorrentes. A seguir, a gente selecionou alguns dos principais com exemplos práticos para que você possa se inspirar. Confira! Mais possibilidades de automação de pagamentos O primeiro ponto que se destaca é uma maior possibilidade de implementar automação de pagamentos. Principalmente para quem transfere o seu negócio para o âmbito online, existe a oportunidade de atrair um número maior de clientes sem que isso afete a produtividade de seu time e traga o risco de erros. Vamos voltar para o exemplo de uma loja de doces artesanais típicos locais. Suponhamos que essa empresa passe a vender também para outros estados, de modo que a culinária de Pernambuco possa ser valorizada em outras regiões. Com o crescimento da demanda, se não houver a automação de pagamentos típica de um negócio recorrente, as chances de erros podem ser grandes. Nesse sentido, ao contar com ferramentas e soluções próprias para a isso, a empresa consegue ter um controle maior sobre o que é pago, o que contribui para a geração de relatórios e também para que o negócio possa contar com um planejamento mais detalhado e de acordo com a realidade. Mais segurança Destaca-se, ainda, o fato de que a busca por uma solução que seja específica como meio de pagamento para um negócio recorrente oferece mais segurança para o empreendimento, independentemente de seu tamanho. Pense na sua realidade: se você faz a contratação do Spotify, conta com a cobrança de forma recorrente em um cartão de crédito. Para a empresa, isso é extremamente positivo: além de contar com a efetividade do pagamento, traz mais credibilidade ao cliente. Especialmente se você deseja expandir o seu negócio e garantir que mais pessoas conheçam os seus produtos e serviços, é necessário que a pessoa se interesse pela sua marca ao mesmo tempo em que confia no empreendimento para inserir os seus dados ou fazer qualquer tipo de compra. Assim, as chances de obter resultados mais efetivos aumentam consideravelmente. Facilidade de mensuração Vamos imaginar dois exemplos distintos. No primeiro, um negócio 100% tradicional. Ao longo do tempo, ele tem a possibilidade de fazer relatórios de acordo com dados do mesmo período do ano anterior. Exemplo: o mês das mães particularmente há um aumento de vendas devido a um contexto da empresa no mesmo período de outros anos. Porém, mesmo com um levantamento e uma projeção para aquele período, nem sempre há como firmar com precisão qual será o ganho para aquele ano, certo? Pode ser que venda mais, mas também existem os riscos de as vendas serem bem menores. No caso dos negócios recorrentes, há facilidade de mensuração. Se você conta com 30 clientes em sua carteira que fazem o pagamento mensal, tem a clareza de que naquele período terá o pagamento desses 30 clientes. Assim, o investimento a ser feito no empreendimento pode ser focado de acordo com a realidade, além de a saúde financeira da empresa se tornar mais estável. Redução da inadimplência Principalmente para quem opta por contar com uma ferramenta ou solução que garante a cobrança automática dos seus clientes inadimplentes, há redução significativamente da inadimplência. Se o cliente insere um cartão de crédito mas ele não conta com limite para o pagamento, isso facilmente é identificado pela empresa. Com isso, há a possibilidade de cortar provisoriamente a parceria até que aquele usuário se regularize. Em um negócio com foco no tradicional, quando há clientes devedores, certamente há um grande esforço por parte da equipe para garantir que aquelas pessoas estejam em dia com as suas obrigações. Além disso, há pouca previsibilidade de receita, uma vez que não necessariamente há a certeza de que o usuário vai quitar a dívida. Mais controle de estoque Esse é um dos diferenciais de negócios recorrentes que não pode ser deixado de lado. Quando há um número previamente firmado de pessoas que se interessam pelos seus produtos e que vão adquirir ao longo do mês, há um melhor controle das mercadorias de sua loja. Com isso, os riscos de faltar algo são bem pequenos, sendo esse mais um aspecto que contribui para a credibilidade de seu empreendimento. Ao longo das semanas, quando a gestão identifica que mais pessoas se interessaram em entrar na recorrência, já entende qual será o volume de itens necessários para suprir com essa demanda. Ou seja, terá auxílio no planejamento financeiro, vai haver prevenção contra prejuízo, ao mesmo tempo em que a gestão de fornecedores será mais efetiva (e trará garantia de entrega para quem fechou negócio na data e hora marcada). Crescimento sustentável Crescimento sustentável é outro aspecto extremamente impactante de um negócio recorrente. De nada adianta o seu empreendimento se dar muito bem na divulgação e no marketing de um produto se não conta com uma equipe que consegue absorver a demanda e nem mesmo há produtos o suficiente para atender a todas as solicitações. Com previsibilidade, você tem a possibilidade de crescer o número de pessoas em sua base sem prejudicar o orçamento da empresa, além de garantir que o seu time realmente entenda o grau de complexidade das entregas e trace um plano de ação para que todas as pessoas consigam receber seus produtos. Quais seus desafios? São alguns desafios que podem ser observados em negócios recorrentes. Mencionamos, por exemplo: fazer com que a equipe, especialmente a gestão, entenda as principais características desse modelo de negócios e o que é preciso ser feito para que o empreendimento possa crescer e se desenvolver de forma mais efetiva; entender as particularidades de seu público para garantir que ele realmente se interessa pela recorrência, bem como identificar quais seriam os canais de divulgação que mais trariam efetividade para que o negócio ampliasse a sua base de clientes; oferecer um produto ou serviço de alta qualidade, mesmo que a demanda aumente consideravelmente devido à credibilidade transmitida aos seus clientes e prospects; conhecer os diferentes canais de comunicação, garantir uma linguagem que atenda ao seu público e consiga alcançar as metas previamente estabelecidas; garantir que os clientes já conquistados também possam utilizar o modelo recorrente e garantir que a nova proposta (se a empresa já exercia as atividades de forma tradicional) esteja alinhada ao que sempre se propôs a entregar para o seu público, entre outros. Como superá-los? Para superar esses desafios, antes de mais nada é interessante entender se o seu negócio tem demanda para se tornar recorrente. Mesmo com o amplo crescimento do modelo nos últimos anos, nem sempre vai se encaixar em todas as realidades e com diferentes perfis de público. Além disso, independentemente do seu nicho de atuação, do produto e serviços oferecidos, é importante contar com a escolha de precificação de acordo com o interesse de seus clientes. Existe, por exemplo, a precificação fixa, com um valor pré-estabelecido de planos e assinaturas. Também há precificação por camadas, de modo que ofereça diferentes possibilidades ao cliente para que ele escolha aquele que melhor atenda à sua realidade. É muito comum, por exemplo, em streamings: quanto mais pessoas estiverem inseridas no plano, maior será o preço. Por fim, é sempre interessante que o negócio conte com ferramentas e soluções específicas para as suas estratégias. Isso contribui para automatizar processos e garantir mais efetividade nas entregas. Quais exemplos de negócios recorrentes? Além das plataformas de streaming já mencionadas ao longo deste material, existem outras marcas que também utilizam do pagamento recorrente como uma das principais formas de atrair clientes e prospects. Existem os clubes de assinatura, por exemplo. Também há as soluções e ferramentas de empresas SaaS. O cliente, nesse caso, vai contratar uma tecnologia, fazer um contrato dentro de um período e utilizá-lo enquanto considerar que aquele produto gera valor para os seus resultados. Outros exemplos de negócios recorrentes: Software as a Service, ou SaaS, que são empresas que realizam um contrato com outras para que utilize a ferramenta por determinado período; projetos educacionais, nos quais o aluno tem contato com uma gama de materiais para estudo enquanto ele se interessar pelo serviço; estacionamentos, no qual as pessoas podem pagar uma mensalidade para utilizar o espaço; academias; entre outros. Um aspecto que todas essas empresas têm em comum está relacionado à automatização de pagamentos. Você consegue quitar o que foi acordado (seja mensalidade ou até mesmo um pagamento anual recorrente) sem dificuldades. Como abordamos, contribui para que a empresa tenha mais segurança ao mesmo tempo que transmite credibilidade. Nesse sentido, seja qual for o tamanho do seu negócio, certamente tem soluções que atendem às suas necessidades. Neste material, você entendeu um pouco mais sobre negócios recorrentes, seus diferenciais e desafios. Sempre leve em consideração as particularidades de seu público, uma vez que isso vai refletir de forma direta nos resultados da empresa e na satisfação de seus clientes. Se você deseja implementar práticas e estratégias para melhorar a gestão de seu negócio, é só continuar em nosso site e acompanhar outro material que produzimos.
August, 2023
Programa de formatação de franquias está com inscrições abertas
Já pensou em transformar a sua empresa em uma franquia? Ou crescer por meio do francising e escalar o seu negócio? Se a sua resposta é sim, prepare-se! O Sebrae Pernambuco realizará, de forma inédita, um programa de formatação para 10 empresas do estado, com um acompanhamento de 6 meses para implementação do processo de formatação, contemplando as seguintes fases: 1) Diagnóstico e estudo de franqueabilidade 2) Plano de expansão 3) Programa de gestão de rede 4) Elaboração de manuais O programa é voltado para empresas de Pernambuco que estejam no estágio de expansão e que apostam no modelo de franquia para crescer. Quando: 01 de julho a 08 de dezembro de 2023 | Inscrições até 10/09! Quanto custa? R$ 50.000 -> O Sebrae subsidia a maior parte do valor total do programa e você, empresário e empresária, terá um custo total de R$ 9.000. O programa é realizado pelo Sebrae em parceria com a Player Franchising, que tem como CEO o especialista em franquias Raphael Mattos, referência nacional no segmento. Ficou interessado? Acesse o formulário e preencha seus dados que entraremos em contato.
August, 2023
7 dicas para participar de eventos de arquitetura
Em um mercado tão competitivo, é essencial se manter atualizado sobre as últimas tendências e encontrar maneiras de evoluir, além de explorar novas oportunidades de negócio. Para um arquiteto, nada supera a experiência de participar de eventos de arquitetura. Eles representam excelentes oportunidades para expandir horizontes, buscar novas oportunidades de negócio e promover o crescimento profissional. Mas, para realmente extrair esses benefícios, simplesmente comparecer não é suficiente: é fundamental se planejar e se organizar bem. Por isso, preparamos este artigo, com dicas para participar e tirar bom proveito, além de alguns eventos de arquitetura conhecidos que vale a pena conferir. Continue lendo! A importância de participar de eventos de arquitetura A arquitetura é um dos principais setores da economia criativa, e é fundamental conectar-se com outros profissionais desse campo, como arquitetos e fornecedores de materiais de cama, mesa e banho. Mas quais são os benefícios práticos de participar desses eventos? Aprendizado e atualização Os eventos de arquitetura oferecem acesso a uma ampla gama de palestras, workshops e seminários ministrados por especialistas. Essas oportunidades de aprendizado permitem que os participantes se atualizem sobre as últimas tendências, técnicas, tecnologias e práticas inovadoras na indústria da arquitetura. Networking e conexões Participar de eventos de arquitetura proporciona a chance de se conectar com outros profissionais e fornecedores do setor. O networking é crucial para o desenvolvimento de relacionamentos profissionais duradouros, que podem resultar em parcerias comerciais, colaborações em projetos e oportunidades. Inspiração e criatividade Os eventos de arquitetura são uma fonte inesgotável de inspiração e estimulam a criatividade. Ao ver projetos arquitetônicos inovadores, ouvir palestras inspiradoras e interagir com profissionais talentosos, os participantes podem obter insights valiosos que impulsionam sua própria criatividade. Visibilidade e promoção Participar de eventos de arquitetura é uma forma eficaz de aumentar a visibilidade profissional e promover o trabalho. Expor projetos em exposições ou apresentar palestras permite que os participantes compartilhem suas ideias, conhecimentos e realizações com uma audiência ampla e relevante. Acesso a recursos e fornecedores A participação em eventos oferece a oportunidade de descobrir novos materiais, tecnologias e soluções para projetos arquitetônicos. Os participantes podem interagir diretamente com fornecedores, obter informações sobre produtos e serviços e estabelecer parcerias comerciais benéficas. Desenvolvimento profissional Os eventos de arquitetura também oferecem oportunidades de desenvolvimento profissional. Workshops e seminários práticos fornecem treinamento adicional, aprimoram habilidades específicas e abordam desafios enfrentados pelos profissionais da área. Troca de ideias e colaboração Os eventos de arquitetura são espaços propícios para a troca de ideias e a colaboração entre profissionais. Participar de painéis de discussão, mesas redondas e fóruns permite que os participantes compartilhem suas perspectivas, debatam questões relevantes e se envolvam em discussões significativas. As 7 melhores dicas para participar desses eventos Como você já sabe, participar de eventos de arquitetura é uma excelente oportunidade para expandir horizontes, buscar novas oportunidades de negócio e promover o crescimento profissional. No entanto, para aproveitar ao máximo esses encontros, é fundamental investir em um planejamento cuidadoso e na organização das ações. Confira, a seguir, sete dicas para otimizar sua participação! 1. Organize um cronograma bem estruturado Ao participar de eventos de arquitetura, é fundamental criar um cronograma bem organizado para aproveitar ao máximo sua experiência. Pesquisa prévia Realize uma pesquisa prévia sobre a programação completa, incluindo palestras, workshops, exposições e atividades especiais. Liste as sessões relevantes para seus interesses e objetivos, levando em consideração os horários de abertura e encerramento, intervalos e momentos de networking. Priorização de eventos Analise cuidadosamente todas as opções disponíveis e priorize os eventos que mais se alinham com suas necessidades profissionais, áreas de interesse e objetivos. Caso ocorram eventos simultâneos, escolha aqueles que oferecem maior valor e relevância para você. Criação de um cronograma diário Com base na programação do evento, elabore um cronograma diário detalhado. Certifique-se de reservar tempo suficiente para deslocamentos entre as sessões, visitas às exposições e momentos de networking. Equilibre suas atividades, garantindo intervalos regulares para descanso e recarga de energia. Flexibilidade e espaço para imprevistos Embora seja importante ter um cronograma estruturado, esteja aberto a ajustes e imprevistos. Os eventos de arquitetura costumam proporcionar oportunidades espontâneas de networking e encontros inesperados. Portanto, mantenha uma margem de tempo flexível em seu cronograma para aproveitar essas situações inesperadas. Anotações e acompanhamento Durante o evento, faça anotações relevantes sobre as sessões, ideias inspiradoras e contatos importantes. Registre os detalhes de contato das pessoas que conheceu e faça um plano para acompanhar e fortalecer essas conexões após o evento. Essa prática ajuda a consolidar relacionamentos profissionais e maximizar os benefícios obtidos. 2. Anote a data na agenda É essencial anotar a data do evento na sua agenda, especialmente ao realizar um planejamento mais amplo. Organização é fundamental, e isso significa se planejar com antecedência e garantir que você não perca a data do encontro, principalmente se precisar fazer viagens. 3. Reserve passagens e hospedagem com antecedência Ao planejar a sua participação em eventos, reservar passagens e hospedagens com antecedência pode fazer uma grande diferença financeira. Com o auxílio do seu calendário, essa tarefa se torna mais fácil, permitindo que você visualize suas prioridades e crie roteiros para participar dos eventos de forma mais eficiente. 4. Se informe sobre o evento Como mencionado anteriormente, é fundamental buscar o máximo de informações possíveis sobre o evento que você planeja participar. Descubra quais são as palestras mais relevantes, qual é o perfil de público que costuma comparecer, e quais oportunidades de negócio podem surgir. Fazer um briefing completo sobre o evento ajudará você a aproveitar ao máximo essa experiência. 5. Valorize o networking Dentro do evento, um dos principais objetivos, independentemente da sua meta macro, é estabelecer conexões significativas. No entanto, estar presente no local não é suficiente. É necessário criar um plano para fazer o seu networking de maneira eficiente. Esteja preparado Antes do evento, pesquise os participantes, palestrantes e expositores que estarão presentes. Identifique as pessoas relevantes para seus objetivos de networking e obtenha informações sobre elas. Isso ajudará você a abordá-las de forma mais eficaz durante o evento. Desenvolva um discurso de elevador Prepare uma breve descrição sobre você e seu trabalho, que possa ser compartilhada de maneira concisa. Destaque seus pontos fortes e projetos relevantes para despertar o interesse dos interlocutores. Mostre proatividade Ao chegar ao evento, não hesite em iniciar conversas com outras pessoas. Seja cordial, apresente-se e demonstre interesse genuíno pelo trabalho delas. Faça perguntas relevantes e ouça atentamente as respostas. Troque informações de contato Mantenha seus cartões de visita prontos para distribuir durante o evento. Verifique se eles contêm informações atualizadas e relevantes, como seu nome, cargo, empresa e detalhes de contato. Utilize as redes sociais Durante o evento, aproveite as redes sociais para interagir com outros participantes. Siga os perfis das pessoas relevantes, compartilhe conteúdo interessante relacionado ao evento e mencione ou marque pessoas influentes em suas postagens. Isso ajudará a expandir sua rede de contatos e estabelecer conexões online duradouras. 6. Defina formas de divulgar seu trabalho Antes, durante e após o evento, é essencial criar uma estratégia para divulgar seu trabalho. Essa etapa é fundamental, pois pode impactar diretamente seus resultados durante o encontro. Defina seus objetivos Em primeiro lugar, defina metas claras e realistas para o evento. Determine o que deseja alcançar, seja aumentar a visibilidade da sua marca, gerar leads qualificados ou fechar novos negócios. Crie um estande atraente Se você terá um estande no evento, invista em um design atraente e profissional que reflita a identidade da sua marca. Para chamar a atenção dos visitantes, use elementos visuais impactantes, como: displays; banners; amostras de projetos anteriores. Ofereça conteúdo relevante Desenvolva materiais informativos e de qualidade, como folhetos, catálogos ou portfólios, que apresentem seus serviços, projetos e expertise. Certifique-se de que sejam visualmente atraentes e contenham informações úteis para o público-alvo. Conecte-se nas redes sociais Antes, durante e após o evento, utilize as redes sociais para aumentar sua visibilidade e engajar o público. Compartilhe fotos, vídeos e informações relevantes sobre sua participação no evento, utilizando hashtags relacionadas e marcando parceiros e visitantes influentes. Participe de palestras e workshops Se possível, ofereça-se para ministrar palestras ou workshops durante o evento. Isso permite que compartilhe seu conhecimento e demonstre sua expertise, além de gerar credibilidade e atrair um público interessado em seus serviços. Capture leads Não se esqueça de coletar informações de contato dos visitantes interessados em seus serviços. Utilize formulários de inscrição, promoções ou até mesmo brindes para incentivar as pessoas a deixarem suas informações, permitindo que continue o contato após o evento. Acompanhe após o evento Após o término do evento, envie um e-mail de agradecimento aos visitantes que demonstraram interesse. Mantenha contato regular com esses leads, compartilhando conteúdo relevante e oferecendo oportunidades de negócio. 7. Analise os resultados e refine a sua agenda O evento chegou ao fim, mas agora é o momento de analisar os resultados alcançados e fazer ajustes na sua agenda e estratégia. É fundamental ter um entendimento claro sobre o impacto que o evento teve sobre seus objetivos e metas, para que você possa melhorar e otimizar suas próximas ações. Avaliando os resultados alcançados Analise os dados coletados durante o evento, como número de leads gerados, contatos estabelecidos, feedbacks recebidos e negócios fechados. Compare esses resultados com as expectativas iniciais que você definiu. Identifique pontos fortes e áreas que precisam ser aprimoradas. Refinando a agenda Com base na análise dos resultados, faça ajustes na sua agenda para eventos futuros. Avalie quais atividades foram mais eficazes em alcançar seus objetivos e quais podem ser ajustadas ou substituídas. Considere a possibilidade de participar de diferentes tipos de eventos, focar em segmentos específicos do seu mercado-alvo ou explorar novas oportunidades de networking. Aprimorando sua estratégia Com base nos insights obtidos, aprimore sua estratégia para eventos futuros. Identifique áreas que podem ser aperfeiçoadas, como a forma de abordar o público, a divulgação do seu trabalho, as táticas de networking e o uso das redes sociais. Busque feedbacks dos participantes e parceiros para obter insights valiosos e aproveite as lições aprendidas para tornar suas próximas participações ainda mais eficazes. Os principais eventos de arquitetura no Brasil Agora que você já tem boas dicas para participar e tirar bom proveito dos eventos da sua área, é hora de conferir algumas opções conhecidas. Conheça, a seguir, o Casa Cor, o Rio Mar Casa, a Bienal Internacional de Arquitetura e o Mostra Black! CASACOR Considerado um dos eventos brasileiros mais importantes do setor, a CASACOR reúne renomados profissionais de arquitetura e design de interiores em várias cidades brasileiras. Com espaços desafiadores, esses talentosos arquitetos transformam ambientes em verdadeiras obras de arte, exibindo inovação e inspiração. O evento oferece aos visitantes a chance de conhecer as últimas tendências em design de interiores, mobiliário e soluções arquitetônicas, além de promover a interação entre profissionais e o público interessado. RioMar Casa Realizado em Recife, o RioMar Casa é um evento relevante no cenário da arquitetura brasileira. Ele reúne arquitetos renomados e apresenta projetos e tendências inovadoras em design de interiores, decoração e paisagismo. Com ambientes cuidadosamente projetados e cheios de criatividade, essa mostra oferece uma experiência imersiva para empreendedores e entusiastas do setor. Palestras, workshops e outras atividades também enriquecem o conhecimento e estimulam o debate sobre arquitetura e design. Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo A Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo é um evento renomado que visa promover a arquitetura contemporânea. Ela reúne profissionais, estudantes e entusiastas da arquitetura em exposições, palestras, workshops e debates. É uma plataforma importante para a exibição de projetos e obras recentes. Além disso, estimula discussões críticas sobre questões arquitetônicas, urbanísticas, sociais e ambientais relevantes para o contexto brasileiro. Bienal Internacional de Arquitetura É importante ressaltar que a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo não deve ser confundida com a Bienal Internacional de Arquitetura em geral, que se refere a bienais realizadas em diversos países ao redor do mundo. Elas promovem a arquitetura e levantam debates por meio de exposições, palestras e debates. Com temas como sustentabilidade, urbanismo, habitação, tecnologia e inclusão social, a Bienal Internacional aborda questões contemporâneas relevantes. MostraBlack Esse é um evento de design de interiores e decoração que destaca o talento de designers, arquitetos e artistas brasileiros. Com um formato de exposição, a MostraBlack exibe ambientes decorados e projetos inovadores, apresentando tendências contemporâneas e soluções criativas para o design de interiores. Além da exposição de ambientes decorados, a MostraBlack também oferece uma programação paralela de palestras, workshops e atividades que promovem o compartilhamento de conhecimentos e o diálogo sobre o design de interiores. O evento é reconhecido por sua seleção criteriosa de profissionais e por promover a valorização do design nacional. Basicamente, eventos como esses reúnem profissionais, especialistas e entusiastas da arquitetura para: compartilhar conhecimentos; explorar tendências; exibir projetos inovadores; promover networking na área da arquitetura e design de interiores. Participar de eventos de arquitetura é uma oportunidade valiosa para se atualizar, se inspirar e estabelecer parcerias estratégicas. Eles também podem abrir portas para novas oportunidades de negócio, ajudando a promover sua marca, expor seu trabalho e alcançar um público mais amplo. Então, explore essas oportunidades sempre que puder! Gostou das dicas? Compartilhe este conteúdo nas redes sociais e inspire outros profissionais! É só usar os botões disponíveis ao lado.