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Thu Dec 16 17:52:47 BRT 2021
Inovação | STARTUP
Dicionário de startup: conheça os termos mais utilizados nesse mundo

Startups contam com uma linguagem própria, o "startupês". Criamos um dicionário de startup para aumentar a sua proficiência nesse novo "idioma". Boa leitura!

· Atualizado em 16/12/2021
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Há muitos motivos pelos quais as startups são essenciais. Elas geram inovação e ajudam a mudar as regras do "jogo", também desenvolvendo tecnologias de ponta. Porém, nem sempre é fácil entendê-las — por isso, elaboramos um dicionário de startup.

Nosso material vai ajudar você a entender o "startupês" (aquela linguagem própria das empresas mais jovens e inovadoras). Assim, você compreenderá melhor alguns termos, como onboarding e break-even, além de siglas, como BMC, B2B e B2C, frequentemente usadas nas startups.

Adiante, apresentaremos o dicionário de startup com termos de A até Z. Leia atentamente e aproveite para ganhar proficiência, além de expandir os seus horizontes. Vamos lá.

A

Aceleradora: organização que ajuda a promover o crescimento e a consolidação das startups, fornecendo estrutura física, orientação (know-how) e até recursos financeiros.

Advisor: é o orientador, alguém mais experiente, que já passou por determinados desafios e vai direcionar os fundadores, líderes e talentos da startup na jornada empreendedora.

Analytics: refere-se à análise que torna o empreendimento mais inteligente e competitivo, possibilitando a otimização das decisões ao identificar tendências e padrões nos dados.

Aporte: ato de aportar determinado recurso financeiro no negócio, comumente feito pelos fundadores, familiares ou investidores de risco, dependendo do momento da startup.

B

B2B: abreviação de business to business (de empresa para empresa, em português); é uma referência às startups que vendem para outras pessoas jurídicas, isto é, para empresas.

B2C: abreviação de business to consumer (de empresa para o consumidor, em português); é uma referência às startups que vendem para pessoas físicas, comumente clientes finais.

Burn rate: é uma taxa de consumo (queima) de caixa, permitindo avaliar quanto tempo a startup pode se sustentar no mercado sem receber novos aportes ou recursos financeiros.

Benchmarking: avaliação comparativa, permitindo que a startup compare as suas soluções com outras no mercado, tendo por objetivo explorar, aprender e inovar (nunca copiar).

Break-even: também chamado de ponto de equilíbrio, é o momento em que receitas totais e custos totais da startup atingem o mesmo patamar, promovendo sua sustentabilidade.

BMC: é acrônimo de business model canvas, isto é, quadro de modelo de negócio. Refere-se à representação gráfica de como o negócio cria, entrega e capta valor do mercado.

C

C-Level:nível de chefia; alusão aos cargos mais altos da startup. No C-level, estão os chefes de marketing (CMO), os chefes financeiros (CFO) e os chefes executivos (CEO), entre outros.

Core business: negócio central; ou seja, o que a startup efetivamente produz e vende para o mercado, gerando satisfação ao cliente e recursos financeiros ao negócio.

Cash Flow:fluxo de caixa gerado a partir de atividades operacionais, de financiamento ou de investimento, denotando tanto entrada quanto saída de recursos financeiros do caixa.

Customer Success: conjunto de atividades direcionadas ao sucesso do cliente, permitindo que ele tenha os melhores resultados com os bens ou serviços vendidos pela startup.

D

Data-Driven: modelo de gestão orientado por dados. A ideia central é de que a startup tenha dados (evidências) que promovam uma visão mais precisa e completa da situação.

Due Diligence: estudo prévio e minucioso de uma startup em negociação, avaliando vários dos seus aspectos, como o tecnológico e o financeiro, permitindo o diagnóstico de riscos.

E

EBITDA: sigla para Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA, em português); muito relevante à análise financeira da startup.

Escalabilidade: capacidade de a startup crescer sem um aumento expressivo nos seus custos ou nas demandas operacionais, o que torna o negócio mais viável, atraente e rentável.

Ecossistema: indica o meio ambiente no qual as startups estão inseridas, composto tanto por pessoas físicas quanto por jurídicas que se relacionam com o negócio.

F

FFF (Family, Friends and Fools): acrônimo de família, amigos e tolos, em português; uma referência aos aportes feitos pelas pessoas mais próximas aos fundadores da startup.

Follow up: acompanhamento de certo processo, como o follow up das vendas ou das compras, permitindo que cada etapa seja mais bem conhecida e mais bem executada.

G

Gamificação: adoção de elementos lúdicos (de jogos) em determinados processos do negócio, como no treinamento das equipes de trabalho, o que soma mais leveza e entusiasmo.

Growth Hacking:metodologia dedicada ao crescimento rápido do negócio, gerando ciclos de teste e aprendizado para atrair, ativar e reter mais clientes para o empreendimento.

H

Hurdle Rate: termo referente à taxa mínima de atratividade de um negócio; diz respeito ao mínimo que um investidor deseja ganhar para aportar seus recursos na startup.

I

Incubadora: organização que apoia as startups nas primeiras etapas do seu ciclo de vida, muitas vezes quando ainda são apenas projetos (isto é, ideias) no papel.

Inbound Marketing:estratégia de marketing que busca fazer com que os clientes venham até a empresa, baseada em táticas de atração por meio de um conteúdo relevante.

Inovação Disruptiva: uma inovação sem precedente, que muda a forma como algo é feito ou muda as regras do "jogo"; ir além do que já é naturalmente feito.

J

Joint Venture: aliança efetivada entre startups ou empresas tradicionais com o objetivo de explorar novos mercados ou novas soluções, resultando em ganhos às partes envolvidas.

Jornada do cliente: soma dos pontos de contato entre cliente e startup, desde a descoberta da solução comercializada até a efetiva compra e o pós-venda.

K

Know-how:saber como fazer algo; conhecimento que vai além do teórico e que produz efeitos práticos dentro da startup ou de um determinado ecossistema empreendedor.

KPI: acrônimo de Key Performance Indicator (indicador-chave de desempenho, em português); métrica ou número que vai orientar a startup, servindo como uma espécie de bússola. 

L

Lean startup: conjunto de processos para criar e desenvolver produtos, além de melhorar as startups; baseia-se em um ciclo contínuo de construção, mensuração e aprendizado.

LTV: acrônimo de Life Time Value, um indicador para o valor (em R$) do tempo de vida do cliente dentro da startup. Quanto maior o LTV, melhor para o negócio.

M

M&A: abreviação de Merges & Acquisitions, que pode ser traduzido como fusão e aquisição; estratégia de crescimento (jumpagem) baseada na compra de outros negócios.

Marketplace: espécie de shopping center virtual; reúne em um único ambiente digital várias empresas que desejam vender os seus produtos para os consumidores.

Meetup:encontros (normalmente informais) para discutir determinado tema, como bate-papos ou pequenas apresentações.

MVP: acrônimo de Minimal Viable Product; o Produto Mínimo Viável que a startup precisa construir para testar a viabilidade do negócio e até captar os primeiros investidores. 

N

NDA: acrônimo de Non-Disclosure Agreement, um acordo de não divulgação; contrato de confidencialidade em certos aspectos, como em tecnologias ou números do negócio.

NPS: abreviação de Net Promoter Score; métrica usada para avaliar o nível de fidelidade dos consumidores e classificá-los como promotores, neutros ou detratores da marca.

O

Onboarding:processo de integração, geralmente aplicado aos novos funcionários ou aos clientes que têm os primeiros contatos com o empreendimento.

Outsourcing: terceirização de determinada atividade, como a limpeza do escritório ou a cobrança de clientes inadimplentes; terceirização de atividades-meio da startup.

P

Pitch: breve apresentação para falar da startup, da sua solução e do seu mercado, geralmente feita aos investidores, tendo por intuito captar recursos financeiros ou sócios.

Pivotar: mudança brusca no modelo de negócio da startup, tendo por objetivo testar novas soluções ou migrar para outros mercados; girar em 180 graus para seguir outra direção.

Private Equity: recurso financeiro privado utilizado para compor a estrutura de capital da startup; uma alternativa ao financiamento por meio de dívida (empréstimo).

Q

Quick Win:traduzido como vitória rápida; é uma melhoria visível, que promove um benefício imediato ao empreendimento e envolve fácil implementação.

R

ROI: abreviação de Return on Investment, isto é, retorno sobre o investimento; mensura o retorno financeiro obtido a partir de determinadas aplicações financeiras da startup.

S

Smart Money: capital financeiro acrescido de intelectual; aporte que vai além do dinheiro, envolve o know-how do investidor e promove a melhor orientação da startup.

Stakeholders: conjunto de pessoas interessadas no negócio, como funcionários, clientes, fornecedores, órgãos reguladores e investidores; as partes interessadas.

T

Teste A/B: método de teste de design usado para avaliar resultados antes (A) e depois (B) de determinadas mudanças, como ajustes no website ou no aplicativo da startup.

Turnover: indicador do nível de rotatividade dos funcionários; mensura o percentual de colaboradores que deixam o negócio em um determinado período, geralmente 12 meses.

U

UX: sigla para User Experience, em tradução: experiência do usuário. Campo que estuda a experiência dos consumidores que utilizam os aplicativos ou soluções da startup.

Unicórnio: gíria para startups que valem mais de 1 bilhão de dólares; startups raras, com alto valor de mercado e que chamam a atenção dos investidores.

V

Valuation: método para definir o valor de mercado de uma empresa; espécie de precificação da startup, comumente feita ao projetar a capacidade de geração de caixa do negócio.

W

Webinar: videoconferência feita com intuito educacional, bastante usada para discutir temáticas que agreguem valor ao público-alvo da startup e promovam educação.

Wow Moment:referência ao momento "UAU", em que o consumidor é surpreendido pela startup e tem uma experiência encantadora.

Y

YoY: sigla para year over year; configura o cálculo para mensurar as variações de resultados (geralmente financeiros) ao comparar anos diferentes, como 2020 e 2021.

Z

Zone to Win: metodologia desenvolvida para que empresas passem pela transformação digital e tenham resultados superiores aos dos seus competidores.

Agora, você está por dentro do assunto, conhece o dicionário de startup e sabe quais termos são mais frequentes no "startupês". Há outras formas de ganhar proficiência nesse novo dialeto, como participar de mais webinars, conviver com profissionais de startups e acompanhar blogs de empreendedorismo. Assim, você conseguirá aprender continuamente.

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