Acreditar que inovar envolve apenas o meio digital limita a sua capacidade de exercer a criatividade. Veja como ela pode ir muito além da tecnologia.

Acreditar que a inovação é apenas digital é um grande erro que muitas pessoas cometem. Criar soluções inovadoras nem sempre passa obrigatoriamente pelo meio tecnológico. Apesar de o mundo digital ter uma grande importância na atualidade, todos nós ainda temos outras necessidades que estão longe desse universo.
Então, crer que só é possível inovar no meio tecnológico limita muito a sua criatividade. Por isso, é fundamental conhecer as diversas formas de fazê-lo que estão "fora desse ambiente". Pensando nisso, nós resolvemos elaborar este conteúdo. Nele, você descobrirá como esse processo de inovação funciona e verá também formas de encontrar nichos para colocá-lo em prática. Continue lendo!
Afinal, a inovação é apenas digital?
Existe um mito de que a inovação é apenas digital. Nos últimos anos, fomos bombardeados com o surgimento de tecnologias que, efetivamente, revolucionaram o mundo. E as mudanças não pararam. A cada ano, novos sistemas e ferramentas tecnológicas surpreendem a humanidade com o seu poder de processamento e de integração.
De fato, essas inovações chamam a atenção pelo alcance de pessoas que têm. Contudo, apesar dos inúmeros benefícios que proporcionam à sociedade, elas limitam um pouco a capacidade criativa das pessoas. Isso porque muitas acreditam que, para inovar, um empreendedor precisa criar o novo smartphone ou um computador incrível, ou, ainda, uma rede social de alcance internacional. Isso não é verdade! Existem centenas — ou, até mesmo, milhares — de oportunidades que não estão diretamente relacionadas com o meio digital.
O que é a inovação e como ela transcende o mundo digital?
Já que a inovação nem sempre precisa estar relacionada com o meio digital, o que ela significa nesses casos? Inovar tem relação com oferecer ao mercado uma solução que resolva algum problema, uma dor, um medo ou um anseio de um público em específico. Ela transcende o mundo tecnológico pelo fato de nem sempre ser possível executar alguns tipos de procedimentos com o auxílio da tecnologia.
Por exemplo, um grupo de pessoas que têm problemas com a oleosidade excessiva da pele não utiliza a tecnologia para resolver a questão. Para tanto, é importante aplicar produtos que combatam esse problema. Se você tiver uma fórmula única que auxilia a lidar com a condição, passa a ser possível comercializar esse produto inovador para esse público.
Nesse caso, a tecnologia não está diretamente relacionada à solução. Você até pode utilizá-la para divulgar os seus produtos ou serviços e, até mesmo, para auxiliar na produção do item. Contudo, ele não tem relação direta com a tecnologia e não necessita da criação de um software ou do desenvolvimento de uma nova ferramenta tecnológica.
No entanto, é importante ter atenção a um detalhe: o fato de você inovar fora do ambiente digital não significa que você jamais deve utilizá-lo. Atualmente, é muito complicado escalar um negócio em nível de vendas sem utilizar a tecnologia.
Você até pode optar pelas vendas porta a porta ou por telefone, contudo, ao utilizar as plataformas que temos atualmente, torna-se viável multiplicar os seus resultados. Porém, o nosso ponto é que você não precisa criar uma rede social para tanto. Apenas é preciso entender que não é porque há a possibilidade de inovar fora do meio digital que você não pode utilizar as coisas que já existem.
Como inovar fora do ambiente digital?
Agora que você percebeu que é incorreto acreditar que inovação é apenas digital, mostraremos algumas dicas de como colocá-la em prática fora desse ambiente. Continue lendo!
Estude o mercado em que pretende atuar
Antes de pensar em qualquer atuação, em todo tipo de área, é importante estudar o mercado em que você pretende atuar. Todas as ações que forem tomadas a partir de agora dependem dessa etapa. Nesse caso, é possível aprender sobre o seu segmento de diversas formas.
Uma delas é utilizando a tecnologia. Sim, sempre vale a pena lembrar que, apesar de você não precisar investir especificamente no meio digital, ainda é possível utilizá-lo para algumas ações — entre elas, a pesquisa de mercado.
Entenda as necessidades do seu público-alvo
Durante essa tarefa de análise da área em que você pretende atuar, é possível (e recomendável) entender as necessidades do seu público-alvo. Nessa pesquisa, o foco é compreender os medos, os anseios e os problemas que as pessoas têm.
Além disso, você também descobrirá outros pontos interessantes sobre os seus consumidores, como os assuntos que eles costumam consumir, os hábitos de compras que têm, os posicionamentos quanto a questões sensíveis etc.
Defina o produto ou o serviço a serem oferecidos
Após conhecer bem o seu público-alvo, você será capaz de desenvolver um produto a ser oferecido. Além disso, é importante destacar que essa oferta não se limita apenas ao fornecimento de itens, pois também é possível oferecer soluções inovadoras por meio de serviços.
Nesse caso, é fundamental destacar um ponto de atenção: algumas pessoas podem pensar na inovação fora do ramo digital já com uma solução em mente. No entanto, tenha muito cuidado com isso, pois a análise do mercado e das necessidades do seu público pode fazer cair por terra essa ideia de negócio.
A oferta de uma solução ao mercado passa, impreterivelmente, pela verificação da aceitação do público quanto a essa inovação. Por isso, é tão essencial realizar todas essas ações antes mesmo de colocar um produto ou um serviço à disposição dos consumidores.
Aposte na inovação por meio do marketing
Se existe algo que é muito sensível às inovações são os trabalhos de marketing. É sempre possível promover ações completamente inovadoras quando o assunto envolve a divulgação de produtos e de serviços.
Qual é a importância de inovar fora do ambiente digital?
Durante anos, ousadia e criatividade eram características atribuídas a pessoas que investiam em inovações na área digital. Com o passar dos anos, elas se tornaram tão comuns que, quando alguém cria algo incrível nesse meio, ele nem é mais tão aclamado.
Atualmente, esses méritos são atribuídos às pessoas que elaboram soluções inovadoras fora do universo digital. Ou seja, os que perceberam uma oportunidade de negócio e inovaram por meio da criação de produtos ou de serviços que resolvem problemas específicos de um grupo ou de um perfil de consumidor.
Com isso, surgem alguns pontos importantes de serem destacados. Isso porque eles podem significar benefícios interessantes para o negócio que inova fora do ambiente tecnológico. Entre eles, nós podemos destacar os elencados a seguir.
Criação de um diferencial competitivo
O primeiro e mais importante benefício é a criação de um diferencial competitivo. Quem inova fora do ambiente digital tem a chance de "gravar o seu nome" no mercado de modo geral. Como a inovação no meio tecnológico cresceu tanto, determinados sistemas ou soluções não são tão lembrados quanto antigamente.
Contudo, a empresa que cria um produto ou um serviço inovador tende a ficar marcada na mente das pessoas. Sendo assim, ela cria um posicionamento que insere em seu público a ideia de que a sua marca é uma autoridade no assunto, sendo esse um grandioso diferencial. Desenvolver essa imagem pode gerar um grande impacto em sua organização. Negócios que comercializam produtos e serviços convencionais sem um diferencial competitivo podem perder um grande espaço no mercado, por isso, é muito importante pensar em detalhes que apenas o seu produto traz.
Além disso, é essencial que esse diferencial, efetivamente, proporcione benefícios para quem utilizará a sua solução. Nesse caso, também vale a pena observar a concorrência com o objetivo de verificar o que ela está fazendo, bem como as suas omissões. Contudo, tenha muito cuidado! Não estamos afirmando que você deve copiar alguma estratégia dos seus concorrentes.
Maior efetividade em ações de marketing
Outro ponto de destaque é a maior efetividade em ações de marketing. Negócios da chamada "economia real", ou seja, que não estão relacionados à tecnologia, tendem a receber mais facilmente ações de divulgação e de publicidade. A inovação pode ser aplicada a essas estratégias de marketing. Adotar medidas inovadoras para divulgar os seus produtos e os seus serviços pode fazer toda a diferença nas vendas. Além disso, atualmente, é muito simples fazer trabalhos de publicidade.
Uma das formas é utilizando plataformas de redes sociais, sites ou os próprios meios tradicionais. A maneira de se fazer isso pode variar muito de acordo com o seu mercado e com os próprios produtos ou serviços que são comercializados.
Mais facilidade em fechar vendas
Por fim, essas soluções que estão fora do ambiente digital também são vendidas mais facilmente. A partir do momento em que as ações de marketing são potencializadas, você se torna capaz de vender esses produtos com facilidade, gerando mais receitas para o negócio.
A economia real elimina uma série de objeções que uma pessoa pode ter ao comprar um produto. Afinal, na maioria dos casos, trata-se de soluções que o usuário já conhece.
Como você pôde perceber, a ideia de que a inovação é apenas digital está completamente equivocada. Existem necessidades humanas que vão muito além do uso da tecnologia. Se você souber identificá-las e oferecer soluções inovadoras para elas, certamente, estará no caminho para ter sucesso em seu negócio.
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Como a digitalização de processos impacta os resultados da empresa?
A digitalização de processos é uma prática cada vez mais comum em empresas de todos os tamanhos e segmentos. Com a crescente importância da tecnologia no mundo dos negócios, várias ferramentas se tornaram essenciais. Mas como exatamente a digitalização impacta os resultados das companhias? Em geral, a partir dela, torna-se possível automatizar tarefas que, antes, eram realizadas manualmente, o que reduz o tempo necessário para a execução de atividades, aumenta a eficiência dos processos e diminui os custos operacionais. Além disso, a digitalização facilita a análise de dados em tempo real. No entanto, como realmente a digitalização de processos pode contribuir para o sucesso do seu negócio no curto, no médio e no longo prazo? Continue a leitura para entender exatamente o que é esse conceito, quais são os seus benefícios e o que fazer para garantir que tudo funcione perfeitamente! O que é a digitalização de processos? A digitalização de processos é, em termos simples, a adoção de tecnologias, ferramentas, sistemas e soluções que ajudam a modernizar e a automatizar muitas das atividades e das funções dentro de uma companhia. Assim, a partir do uso de inovações, passa a ser viável ganhar em eficiência, produtividade e precisão. Além disso, ela pode ajudar a melhorar a segurança da empresa. Afinal, com o emprego desses recursos, é possível, por exemplo, dispor de uma proteção maior dos dados sensíveis do negócio — e dos seus clientes, parceiros ou fornecedores — e reduzir o risco de fraudes e de vazamentos. O fato é que, independentemente do segmento de atuação, é importante entender que os processos digitalizados têm um grande impacto nos resultados do negócio. Na prática, inclusive, os reflexos envolvem desde a melhoria da eficiência até a redução de custos operacionais e o aumento das vendas e da satisfação do cliente final. Então, quais são os impactos da digitalização de processos em um negócio? Você já entendeu que a digitalização de processos é essencial, porém, quais realmente são os ganhos reais para o seu negócio? Separamos algumas das vantagens que mais podem modificar a realidade da sua empresa. Confira! Elevação da produtividade Um estudo da consultoria McKinsey & Company mostrou que empresas que adotaram a digitalização de processos aumentaram a sua produtividade em até 30%. Isso representa um grande impacto nos resultados gerais da companhia. Além disso, o levantamento apontou que a digitalização de processos pode levar a uma redução de até 90% no tempo necessário para a execução de tarefas repetitivas. Na prática, então, há uma elevação da eficiência dos processos, e os colaboradores podem se concentrar em tarefas mais importantes e estratégicas. Aumento da eficiência A digitalização e a inovação de processos podem aumentar a eficiência das operações empresariais. A automação torna possível reduzir o tempo exigido para completar tarefas, eliminando a necessidade de intervenção humana em processos repetitivos e demorados. De forma geral, isso significa que as equipes podem concluir mais atividades em menos tempo, reduzindo os prazos de entrega e melhorando a satisfação do cliente. Como complemento, vale citar que um estudo da PwC mostrou que a automação de processos pode melhorar a eficiência em até 80%. Redução de custos operacionais A digitalização de processos também pode reduzir os custos operacionais das empresas. O mesmo estudo da McKinsey já mencionado revela que essa transformação tem o potencial de diminuir as despesas relativas ao processamento de dados em até 90%, os gastos de manutenção de impressoras em até 30% e os custos de gerenciamento de documentos em até 40%. Além disso, a automação, no dia a dia, pode eliminar tarefas manuais e repetitivas, impactando positivamente o tempo e os gastos necessários para completá-las. Como dito, isso significa que os profissionais podem se concentrar em atribuições mais importantes e de maior valor agregado para o futuro do negócio. Melhoria da experiência do cliente A digitalização também pode melhorar significativamente a experiência do cliente. Afinal, a automação dos processos cotidianos reduz o tempo necessário para atender às demandas do público, aprimorando a velocidade e a qualidade do serviço prestado. Além disso, essa transformação viabiliza a personalização das soluções oferecidas, permitindo que as empresas supram melhor as necessidades específicas dos consumidores. Nesse sentido, um estudo da Accenture apontou que a customização pode aumentar a receita em até 10%. Ainda nesse contexto, o mesmo levantamento feito pela PwC já mencionado também revelou que negócios que investem em tecnologias digitais para melhorar a experiência do cliente têm um crescimento de receita 2,2 vezes maior do que empresas que não o fazem. Aumento da segurança das informações A mesma pesquisa da Accenture também apontou que a digitalização de processos pode ajudar a melhorar a segurança da empresa em até 50%. Isso ocorre porque essa atividade permite a implementação de controles de acesso mais rigorosos, bem como a identificação e a prevenção de atividades suspeitas. Como implementar a digitalização de processos na sua empresa? Diante do que vimos, na prática, o que realmente deve ser feito no momento de implementar e mensurar os reflexos das novas tecnologias dentro da sua organização? É fundamental destacar que o foco inicial deve ser voltado para a comunicação e para a gestão interna, assegurando que os primeiros beneficiados pelas mudanças sejam os profissionais. A seguir, saiba o que fazer em cada etapa! Comunicação Qualquer processo de transição passa diretamente pela comunicação. Portanto, uma prioridade deve ser otimizar a troca de informações entre a sua equipe. Sempre levando a transparência em consideração, o objetivo é incentivar o contato direto e sem ruídos por toda a empresa. Nesse caso, o ideal é buscar soluções que também contribuam para o diálogo entre os próprios colaboradores. Somente dessa maneira, a companhia poderá evoluir, com cada profissional ajudando o outro a melhorar o seu trabalho. Por outro lado, sem o diálogo, o que acontece é a simples repetição das funções, tirando a motivação e a felicidade dos colaboradores. Ou seja, a implementação da tecnologia para otimizar a comunicação também vai colaborar para a criação de um ambiente inspirador e motivacional. Gestão de tempo A produtividade é outro assunto relevante dentro de qualquer companhia. Quando falamos em People Management, realizar a gestão de tempo dos colaboradores é fundamental. No entanto, isso não significa olhar continuamente para o relógio na intenção de saber quantas horas cada profissional ficou em sua estação de trabalho. O objetivo é fazer com que cada minuto de trabalho se torne mais produtivo. Mais importante ainda, inclusive, é engajar os colaboradores nessa causa. Com a aplicação de alguns conceitos, como autogestão, o próprio profissional consegue identificar quais são os desafios e as responsabilidades enfrentadas em suas funções. Com essa autonomia e com a possibilidade de acompanhamento, ele se torna o responsável direto pelo seu desempenho no trabalho e passa a gerir o seu tempo com mais precisão. Capacitação Por mais positivos que sejam o desempenho da equipe e os resultados, sempre existem possibilidades de melhora. Entretanto, identificar quais são as necessidades dos colaboradores e/ou os métodos mais eficientes não é tão simples. Conseguir acompanhar o desempenho de cada profissional vai fornecer insights valiosos para contribuir para o desenvolvimento de todo o quadro de pessoal. Para o gestor, portanto, é importante ter a visão geral de toda a operação, mas também da performance individual de cada trabalhador. Dessa forma, fica mais fácil avaliar quais são as melhores estratégias para conseguir, por exemplo, um aumento na produtividade. Na prática, utilizar a tecnologia para capacitar a sua equipe também faz parte da transformação digital. Clima organizacional A transformação digital ainda pode contribuir para a criação de um clima organizacional mais saudável para todos os colaboradores. Nesse sentido, é necessário ter acesso a informações e dados que indiquem, por exemplo, o nível de satisfação de cada profissional. Acredite: saber como cada um se sente pode se tornar uma forma de se aproximar ainda mais da sua equipe. Consequentemente, isso colabora para a manutenção de um ambiente que incentiva a meritocracia e o reconhecimento. Desse modo, o profissional se sente valorizado pela empresa e, sem dúvidas, vai se dedicar cada vez mais para conseguir gerar melhores resultados. Trabalho em equipe A tecnologia também precisa ser planejada para contribuir para o trabalho em equipe. A colaboração mútua permite o crescimento do time como um todo. Cada um — com o seu conhecimento — gera uma troca de ideias, agilizando e aumentando a exatidão das soluções encontradas. Utilizar ferramentas para estimular a colaboração também pode ser um diferencial. Como consequência dos itens anteriores, os próprios profissionais saberão identificar as suas necessidades — por exemplo, o momento de buscar ajuda. Isso tudo porque a cultura é voltada para a colaboração, e não para a competição. Nesse cenário, o gestor se torna responsável por fornecer os recursos para que todos estejam focados em um mesmo objetivo, com diálogo e transparência para se desenvolverem. Como vimos, em um contexto em que qualquer detalhe pode fazer uma enorme diferença para o sucesso do seu negócio, a digitalização de processos é essencial não só para que os resultados apareçam no curto prazo, mas também para a própria sustentabilidade da sua companhia. Agora que você já tirou todas as suas dúvidas sobre o que é a digitalização de processos e acerca da importância de investir nesse conceito, o que acha de contar com quem entende do assunto? Conheça as soluções do Sebrae-PE e descubra como o seu negócio pode se transformar digitalmente!
August, 2023
6 técnicas que o ajudarão a aprimorar a sua produtividade
Independentemente do contexto, a necessidade de buscar técnicas de produtividade que contribuam para a otimização da rotina é contínua. Nós passamos por momentos bastante conturbados recentemente. Agora, já estamos vendo uma crise na economia — especialmente para empresas do setor de tecnologia, que vêm realizando com frequência demissões em massa. Ou seja, estamos falando de um cenário que pode prejudicar expressivamente o andamento das atividades, uma vez que as incertezas tendem a nos deixar mais ansiosos e preocupados com o dia de amanhã. Diante de tudo isso, preparamos um post especial com dicas que vão ajudá-lo a recuperar o bem-estar, o autocontrole emocional e, inclusive, os bons níveis de rendimento no trabalho. Continue a leitura e fique por dentro! 1. Reveja as suas metas A primeira dica é rever as suas metas profissionais, principalmente aquelas mais grandiosas (como abrir franquias, lançar novos produtos ou tornar a sua marca internacional). Entenda que boa parte delas — ou todas — foi pensada levando em conta um contexto diferente do que nós vivemos atualmente. O mercado como um todo vem passando por instabilidades e, por essa razão, o recomendável é que os objetivos sejam traçados a curto prazo. O período de três meses é o ideal, uma vez que, durante esse intervalo de tempo, haverá a oportunidade de realizar contínuos monitoramentos para definir planos de ação para as metas que você não tem alcançado com facilidade. 2. Planeje as suas atividades diárias Outra dica útil relacionada às técnicas de produtividade é planejar as suas atividades diárias. Afinal, se houver qualquer "mudança de rota", será possível implementar alterações rápidas na forma de atender ao cliente, de prestar serviços e de vender mercadorias. Nesse contexto, é crucial organizar os próximos passos da empresa para não se encontrar diante de um acúmulo de obrigações administrativas, financeiras, logísticas e de marketing. A sobrecarga afeta a qualidade do seu trabalho e compromete os seus compromissos firmados. É possível começar, por exemplo, usando uma planilha para estruturar a sua rotina laboral de segunda a sexta-feira. Para isso, basta montar duas colunas: "presencial" e "home office" (caso o seu negócio ainda mantenha a política de trabalho remoto em alguns dias da semana). Na primeira, você poderá inserir aquelas tarefas que estão relacionadas ao atendimento, à gestão de estoque, às mudanças estratégicas no estabelecimento e às estratégias para a atração de clientes ao local. Já na segunda, pode listar as ações que poderão ser assumidas remotamente sem prejuízos, como a gestão de recursos, a aprovação de campanhas publicitárias, a gestão das redes sociais, o contato com os fornecedores e com os distribuidores, a criação e o ajuste do site etc. 3. Gerencie melhor o seu tempo Além de planejar as suas atividades diárias, você pode (e deve) gerenciar melhor o uso do seu tempo no dia a dia, o que é necessário por três principais motivos: o primeiro é para que a tarefa "A" ou "B" não demande mais minutos ou horas do que é preciso, de modo que acabe comprometendo as que vêm em seguida; o segundo, por outro lado, é para que você consiga elencar os seus afazeres por ordem de prioridade, dedicando àqueles mais urgentes e complexos um intervalo de tempo maior do que o período voltado aos que são simples e têm um prazo de entrega mais distante; o terceiro e último motivo envolve aumentar e manter a sua concentração nos afazeres, deixando de lado as distrações que só servem para estimular a procrastinação e atrapalhar o seu engajamento no trabalho. 4. Automatize as tarefas A quarta dica de produtividade é começar a automatizar as tarefas. Afinal, em qualquer empreendimento, há atividades que são repetitivas, que demandam trabalho manual e/ou que consomem mais tempo do que deveriam. Isso se torna cansativo não só para o empreendedor, mas também para a equipe de colaboradores. Portanto, para otimizar o tempo, reduzir as despesas, melhorar o uso de recursos internos e direcionar adequadamente a sua energia a afazeres que são mais relevantes para o negócio, adote ferramentas de automação. Abaixo, listamos alguns exemplos para inspirá-lo: use programas que emitem e enviam para o e-mail do cliente a nota fiscal de produtos e/ou serviços logo após o recebimento do pagamento; utilize soluções que organizam, estimam e geram relatórios de despesas conforme novos projetos e mudanças internas são listadas na empresa; implemente programas que compartilham com todo o departamento o andamento de tarefas executadas em conjunto por duas ou mais pessoas, evitando, assim, que, a cada novo passo, seja preciso informar pessoalmente os demais envolvidos ou mesmo que ocorram repetições e refações desnecessárias; recorra a programas que monitoram almoxarifados, estoques e centros de distribuição, produzindo informativos sobre o armazenamento dos materiais, além de notificações de segurança, de validade ou de problemas técnicos. 5. Faça atividades físicas Além do que já falamos, mais uma das principais dicas de produtividade envolve traçar algumas estratégias que não estão diretamente ligadas à produtividade na empresa, mas que vão beneficiá-la igualmente. Estamos falando de fazer atividades físicas — nesse caso, vale escolher aquela com a qual você mais se identifica, a que o empolga mais ou mesmo a que é mais prática e acessível. Você pode, por exemplo, malhar, fazer crossfit, nadar, correr, jogar futebol, participar de pilates etc. A ideia é se movimentar e exercitar-se com regularidade. Afinal, quando essa prática se torna uma rotina, o metabolismo volta a ficar regulado, a disposição cresce ao longo dos dias, o humor fica mais leve, a imunidade aumenta, a rotina de sono se ajusta com mais facilidade e a autoestima melhora. Para completar, há uma elevação significativa na produção e na liberação de neurotransmissores muito importantes para o bem-estar físico e mental: a dopamina, a serotonina e a endorfina. 6. Dê atenção à sua saúde mental Cuidar da saúde mental é necessário, já que a mente exerce influência sobre o corpo, sobre o comportamento e sobre a personalidade de cada um de nós. Quando você passa por uma série de momentos difíceis e não canaliza e/ou trabalha o impacto emocional causado, a dor, a angústia, o sofrimento e a preocupação começam a se acumular. Ou seja, é formada uma "bola de neve", que vai, pouco a pouco, crescendo sem parar. A partir daí, inúmeros problemas podem surgir, como os relacionados à própria imagem, a sensação de impotência diante dos desafios da vida, a perda da autoconfiança quanto à capacidade de realizar e de conquistar o que é almejado e a apatia para dar continuidade às atividades do cotidiano. Não raramente, parece que estamos "paralisados". Resumindo: são percepções e sentimentos negativos que vão inevitavelmente refletir na sua postura profissional. Por essa razão, é fundamental que você dê atenção ao que vem sentindo — e a melhor forma de fazê-lo é por meio da terapia. 7. Faça pausas durante o dia de trabalho Nem todo mundo sabe, mas as pausas ao longo do dia de trabalho contribuem significativamente para que você possa ter mais concentração e executar as demandas de modo mais efetivo. Portanto, trata-se de uma das técnicas de produtividade que devem ser destacadas. Em meio aos diferenciais que podem ser percebidos, é válido listar: o relaxamento e a redução do estresse; a promoção da integração entre as pessoas do trabalho; o estímulo ao senso crítico devido aos níveis mais altos de concentração. 8. Respeite as horas de sono Como mencionamos, a prática de exercícios físicos contribui significativamente para uma rotina de sono mais efetiva. No entanto, além disso, é preciso adotar outras posturas que colaborem para que você consiga dormir as horas necessárias. Inclusive, no caso de uma pessoa adulta, o indicado é um repouso de sete a nove horas. Para dormir melhor, algumas medidas podem ser colocadas em prática no dia a dia, como: tratar o sono como uma prioridade da sua rotina, de modo que haja uma frequência certa e o cumprimento dos horários previamente estabelecidos; listar todas as pendências no encerramento do expediente, pois isso contribui para que você tenha mais clareza sobre as atividades pendentes para o dia seguinte, reduzindo a ansiedade; evitar alimentos pesados na parte da noite; evitar o uso de telas algumas horas antes de dormir, já que elas provocam o estado de alerta no corpo humano. 9. Delegue tarefas Outra prática muito indicada para aumentar a produtividade é a delegação de tarefas. Para isso, é importante ter em mente que não somente o trabalho desagradável deve ser delegado, mas também as atividades que demandam muito tempo e que evitam que você exerça um papel mais estratégico. Além disso, é indispensável ser claro e objetivo no momento de fazer a delegação, já que as tarefas só serão executadas com excelência se houver o fácil entendimento acerca daquilo que precisa ser feito. Portanto, ofereça, sempre que possível, um suporte para que as pessoas tenham o apoio da gestão, além de ter um duplo alinhamento, certificando-se de que o que precisa ser executado foi compreendido. Essa medida evitará eventuais retrabalhos. 10. Evite o perfeccionismo em excesso Qualquer tarefa deve ser adequadamente executada. No entanto, quando há perfeccionismo em excesso, em vez de serem desenvolvidas apenas demandas de qualidade, é possível que surjam atrasos e até mesmo o "travamento" de atividades de outras pessoas que dependem desse trabalho para dar continuidade às suas atribuições. Quando falamos sobre produtividade, na verdade, estamos nos referindo a executar uma tarefa mais complexa em um período de tempo relativamente menor, mas preservando a qualidade. Ou seja, se você se prender a detalhes, naturalmente, haverá atividades que ficarão por fazer — o que pode ser um gargalo para a empresa e para as equipes. Como visto ao longo dos tópicos, há várias técnicas de produtividade simples, mas que podem ajudá-lo a enfrentar situações delicadas e de crise. Inclusive, a partir delas, torna-se viável melhorar a saúde física e psicoemocional, de modo que ambas não impactem negativamente o seu rendimento. Portanto, coloque-as em prática e lembre-se de manter uma postura positiva diante dos desafios que o ajude a enfrentá-los e superá-los. Gostou do nosso post? Então, que tal compartilhá-lo com o seu grupo de amigos nas redes sociais? Sem dúvidas, a leitura será útil para outras pessoas!
August, 2023
Como melhorar o relacionamento das startups com seus stakeholders?
No mundo corporativo, construir vínculos é essencial para formar uma rede de contatos e apoio. Pois, fomentar boas relações com os stakeholders coloca as empresas em melhores condições diante de dificuldades. Mas o relacionamento das startups com os interessados, envolvidos e impactados por ela deve ir um passo além. Essa comunidade de investidores, colaboradores, fornecedores, clientes etc. em que o negócio está inserido é fundamental para esse tipo de empreendimento desenvolver suas soluções e abordagens inovadores. Afinal, eles abrem portas, facilitam o crescimento e ajudam na hora de se destacar no mercado. Confira como melhorar essas ligações e os motivos para investir nisso a seguir! Como pode ser formatado o relacionamento com stakeholders? O relacionamento das startups com os stakeholders abrange todas as ligações e vínculos com interessados, afetados ou envolvidos com a empresa. Trata-se de uma relação de troca em que um é impactado pelo outro. São clientes, colaboradores, fornecedores, investidores e parceiros que não só fazem parte do ecossistema inovador onde o empreendimento está inserido, como contribuem ativamente com esse negócio por serem capazes de: desenvolver produtos ou serviços específicos para suas necessidades; formar ou promover parcerias estratégicas; encontrar soluções para suas demandas; apoiar o progresso e a entrada no mercado; dar acesso a oportunidades e recursos. Para tanto, há diversos formatos de colaboração possíveis, incluindo participar de incubadoras e aceleradoras ou formar joint ventures, fusões, aquisições, projetos conjuntos, contratações, testes beta etc. Qual é a importância desses relacionamentos para as startups? Como visto, o relacionamento das startups com os stakeholders se diferencia de outras relações corporativas à medida que essas empresas necessitam de elementos únicos para se desenvolver. Esse quadro cria uma maior dependência entre o negócio e o ecossistema em que está, fazendo disso o principal motivo para investir nessas ligações. Entretanto, a importância dessas conexões se estende para outros benefícios. A começar por ser essencial para a reputação da organização, uma vez que o impacto dela para esses envolvidos pode ser negativo. Assim, ter um canal de comunicação aberto ajuda a negociar e chegar a uma solução. Um exemplo em que acontece são as comunidades em que o estabelecimento se instala. Pois isso causa desde a chegada de novos moradores para trabalhar no empreendimento, aumentando preços e reduzindo a oferta de moradias, até efeitos no meio ambiente, afetando grupos que dependem dele. Outra vantagem de ter uma rede de contatos e parceiros é a ampliação da capacidade gerencial para quem está se arriscando no empreendedorismo. Afinal, são fontes de informações, influência e aprendizado. Cultivar esse vínculo também rende mais produtividade e efetividade às atividades empresariais, gerando engajamento tanto de colaboradores quanto de fornecedores. Como melhorar o relacionamento das startups com os stakeholders? Melhorar o relacionamento das startups com os diversos tipos de stakeholders com quem a gestão interage exige entender: o papel de cada um para o negócio em construção; os impactos da organização em suas realidades; os perfis dos envolvidos. Confira a seguir algumas dicas de como agir diante de cada grupo! Grandes empresas e fundos de investimento Grandes empreendimentos têm vários papéis como stakeholders em projetos inovadores. Portanto, o relacionamento das startups e empresas desse porte pode colocar esses negócios como clientes, fornecedores, investidores, parceiros etc. Mas de maneira geral, algumas práticas são comuns em todas as situações. Veja quais são! Defina o objetivo com clareza Na hora de fechar com um investidor ou parceiro para escalar a startup, muitas formas de organizar a colaboração são possíveis. Trocas de recursos, desenvolvimento de projetos conjuntos, injeção de dinheiro, compra de participação, entre outros. Porém, quando se trata de grandes empreendimentos ou fundos de investimento, é preciso ter clareza sobre qual modelo se busca. Assim, aqueles que não se encaixam já ficam fora da lista e as opções com maior potencial são facilmente identificadas. Isso também vale ao oferecer seu produto ou serviço ou sondar a aquisição de algum componente que uma grande corporação fornece. Afinal, são organizações bastante visadas, que não arriscam sua imagem com quem não demonstra o máximo profissionalismo. Alinhe a proposta Se as grandes organizações são bastante visadas por outros negócios em busca de parcerias, contratos e investimentos, é preciso se destacar na abordagem para iniciar uma relação com elas, certo? Alinhar sua proposta ao perfil do negócio em questão ajuda nesse objetivo. Pois, é uma forma de mostrar o quanto os empreendimentos têm em comum e quais ganhos a colaboração pode render para as metas dessa corporação. Mais que isso, uma negociação desse nível tende a se desenrolar com maior facilidade e rapidez quando feita a partir de informações apresentadas de maneira não só atrativa como direta. Saiba os dados da sua empresa Métricas e indicadores são a melhor maneira de justificar qualquer ação corporativa. Ainda mais na hora de iniciar um relacionamento com grandes empresas ou fundos de investimento. Estar com os dados em mãos para se apresentar demonstra tanto a viabilidade da ideia quanto o profissionalismo do empreendedor por trás dela. Um bom exemplo são as informações coletadas durante a validação da startup, já que esse processo exige que a proposta funcione do ponto de vista mercadológico, financeiro e operacional. Entre o que é essencial ter mensurado inclui-se: custos; percentual de aceitação; projeção de demandas e receitas; tamanho do mercado potencial. Clientes Tanto grandes empresas quanto consumidores estão entre os potenciais clientes de uma startup. O foco depende da ideia inovadora que propõe. Na fase de avaliação do mercado, já é possível definir qual perfil tem maior aceitação e construir estratégias para fomentar um relacionamento com stakeholders desse grupo. Saiba quais ajudam nisso! Conheça o comportamento do público-alvo O relacionamento das startups com os clientes deve se basear em um profundo conhecimento sobre o perfil desse consumidor. Além de informações demográficas, é importante levantar dados comportamentais para direcionar as estratégias de comunicação. As plataformas de redes sociais auxiliam a obter esse tipo de análise. Mas pesquisas de opinião e testes de aceitação também geram insights úteis, principalmente quando se trata de produtos ou serviços inovadores. Priorize a experiência Fortalecer o relacionamento das startups com seus clientes passa por um elemento básico para qualquer empresa: a experiência de consumo. O aspecto mais evidente disso é o atendimento, já que constantemente a clientela reclama dele. Questões como ser resolutivo e facilitar o contato se somam a abordagem do atendente, que precisa ser humanizada, demonstrando empatia com o público. Nesse sentido, treinar a equipe e adaptar a linguagem são ações que ajudam a melhorar esse quesito. Foque nas necessidades do cliente Não importa o quão única e revolucionária seja a ideia por trás do negócio, qualquer empresa precisa atender as necessidades do cliente para ter sucesso. O relacionamento das startups com seu público pode se valer da fase de validação para, já nesse momento, ouvir suas demandas e adaptar a solução a elas. Além disso, manter uma constante interação com os diversos perfis de potenciais compradores oportuniza que o projeto continue sendo relevante diante de mudanças mercadológicas. Fornecedores Os fornecedores são todos os contratados para dar suporte direta ou indiretamente à empresa. Prestadores de serviços, produtores de matérias-primas e indústrias de transformação são apenas alguns exemplos, a depender da proposta. Confira como a gestão é capaz de melhorar o relacionamento das startups com eles! Não troque qualidade e confiança por preço A viabilidade financeira é sempre uma preocupação no início de uma empresa. Ainda mais para startups que precisam de grandes fundos para desenvolver algo inovador. Entretanto, trocar qualidade e confiança de um fornecedor conhecido por outro que só oferece um bom preço pode ser fatal para o sucesso do projeto. Nesse cenário, há muitos riscos. O primeiro é o produto ou serviço criado apresentar problemas por causa de componentes inferiores, afetando negativamente a imagem do novo negócio. Outra possibilidade são atrasos capazes de fazer o empreendimento em construção perder contratos. Além disso, a de se considerar que os custos dessas dificuldades costumam ser maiores que a economia obtida. Busque uma negociação ganha-ganha Outro erro comum na hora de negociar com fornecedores é se colocar no lugar do cliente e esperar que o vendedor faça todo o possível para fechar com a empresa. Nessa situação, é preciso lembrar que o relacionamento das startups com seus stakeholders envolve uma alta dependência, requerendo que ambos busquem por um entendimento ganha-ganha. Deixe explícitas suas demandas e necessidades O desencontro operacional é o pior que pode ocorrer no relacionamento das startups com seus fornecedores. Evitar esse cenário exige transparência de ambas as partes sobre demandas e necessidades. Alinhar processos, quantidades e prazos permite que falhas na cadeia de suprimentos não aconteçam para atrapalhar o desenvolvimento do novo negócio. Colaboradores Nem sempre os colaboradores são vistos como stakeholders importantes. Entretanto, o relacionamento das startups com seus funcionários é um exemplo do quanto cultivar esse vínculo também é útil para o empreendimento. Afinal, realizar ideias inovadores depende do talento de quem as constrói. Entenda como melhorar essas conexões! Pense no perfil antes de contratar Habilidades técnicas devem estar somadas a competências e valores humanos para que uma contratação gere um relacionamento duradouro. O mapeamento de perfil é uma ferramenta para se chegar a combinação perfeita nesse momento. O primeiro passo é definir as características que o profissional ideal para ocupar cada vaga precisa ter e levantar a disponibilidade disso no mercado. Em seguida, deve-se escolher quais metodologias serão usadas para avaliar os candidatos. Já para o processo de recrutamento e seleção ser bem-sucedido, é necessário: promover a divulgação clara dos requisitos; optar por canais que ampliam o acesso de potenciais concorrentes; organizar as etapas de forma que vivências distintas possam ser consideradas. Garanta um ambiente de trabalho positivo O time, assim como a liderança e a cultura empresarial, influencia na construção do ambiente organizacional. Na prática, uma mentalidade global tóxica gera hábitos ruins que tornam a convivência desgastante. Como efeito, a produtividade cai. Na contramão disso, empreendedores de sucesso promovem valores positivos por meio de ações que visam a colaboração, o bem-estar, a resolução de conflitos e o apoio a equipe, a fim de obter resultados melhores. Uma startup que depende do talento dos seus colaboradores só tem a ganhar investindo nesse modelo. Invista no desenvolvimento da equipe Outro elemento central é o desenvolvimento dos colaboradores, principalmente em relação a novas tecnologias que precisam ser incorporadas na proposta em construção. Essa prática aprofunda o relacionamento das startups com sua equipe. Mais que isso, gera um processo de troca em que ambos ganham. Os funcionários aumentam suas perspectivas de carreira e o negócio consegue maximizar seu desempenho, criando valor a partir do capital humano. Recompense resultadas Outra oportunidade de aprofundar o relacionamento das startups com seus colaboradores surge do modelo de negócios. Por ser uma proposta inovadora, é viável criar um programa de recompensas baseado em resultados desde o início. Além dos tradicionais bônus financeiros, há opções mais adequadas para esse formato. Entre os exemplos que se destacam, a participação acionária na empresa ou nos direitos sobre produtos e serviços desenvolvidos é uma medida capaz de acelerar o desenvolvimento de um projeto ou gerar novas ideias. Parceiros e organizações de fomento Além de grandes empresas ou fundos de investimento, as startups podem recorrer ao apoio de parceiros e organizações de fomento criados para ajudar no progresso de ideias empreendedoras. Entre eles estão incubadoras, aceleradoras outras entidades que prestam apoio a empreendedimentos. Entenda como funcionam essas organizações Cada organização tem suas regras. Por exemplo, há programas de aceleração que não investem dinheiro, mas oferecem recursos e contatos. Já algumas entidades têm serviços gratuitos e outros pagos. Ainda, podem ser públicas ou privadas. Por isso, antes de entrar em contato, procure entender seu funcionamento, pesquisando e levantando informações. Não entre em seleções fora do escopo do seu negócio Uma das formas de obter o apoio desse tipo de organização é ao se inscrever em editais de seleção. Porém, antes de sair participando de todos os processos abertos que encontrar, busque conhecer seu negócio para não entrar em programas que visam startups com mais maturidade ou com um foco diferente do seu, por exemplo. Manter um bom relacionamento com os stakeholders é essencial para alavancar os resultados do negócio. Assim, essa tarefa é de extrema relevância para os gestores que são os responsáveis por buscar isso. Para ter sucesso frente a esse objetivo, não deixe de seguir as dicas desse conteúdo. Se você quiser ficar a par de outras informações e sugestões úteis para administrar o seu negócio, siga-nos nas redes sociais! Estamos no Instagram, Facebook, YouTube, Twitter e LinkedIn.
August, 2023
Validação de startup: saiba como lançar sua ideia no mercado!
O processo de validação de startup é essencial para quem quer empreender a partir de uma proposta inovadora ou de um modelo disruptivo. Aliás, ter essas características é a principal razão para se buscar por bases que ratifiquem a confiança na ideia por meio desse procedimento. Mais que isso, essa é uma precaução em prol de evitar perder tempo e dinheiro com algo que não tende a gerar resultados. Afinal, mesmo quando se trata de inovações, é necessário ser realista, optando por investir em soluções viáveis e atrativas. Confira a seguir como atingir esse ponto no desenvolvimento do seu negócio e muitos mais! O que significa validar startup? As startups são um modelo de negócio cuja característica principal é disruptividade de sua proposta de valor. Ou seja, uma empresa ser definida dessa forma depende de apresentar um produto ou serviço inovador. Nesse sentido, o que oferece deve ser algo novo ou contar com uma abordagem diferente da dos demais concorrentes, além de possibilitar a escalada comercial do projeto. Esse quadro cria a base para a necessidade de se fazer a validação de startups. Portanto, essa avaliação consiste em um processo pelo qual uma ideia empreendedora passa para ser testada, a fim de conferir sua atratividade junto ao mercado, permitindo visualizar quais são os ajustes para atingir esse objetivo. Na prática, trata-se de um conjunto de etapas analíticas ou experimentais que servem para validar a solução pensada pelo negócio que está sendo construído, indicando se é viável do ponto de vista operacional e mercadológico. Qual é a importância de realizar a validação de startup? Todo o negócio tem seus riscos, certo? Porém, quem investe em ideias inovadoras e disruptivas está mais exposto a eles. Pois, tanto pode atingir resultados diferenciados quanto apostar em soluções pouco atrativas ou inviáveis, perdendo o valor aplicado. Nesse cenário, o processo de validação de startup ganha importância, principalmente porque permite minimizar a chance de gastar com o que não gera retorno. Afinal, possibilita obter uma noção de como o mercado vai aceitar a proposta e do que fazer para levá-la ao sucesso. Entenda melhor o que esse procedimento acarreta! Avaliar a aceitação do mercado O processo para a validação de startup envolve tanto a análise teórica das demandas e necessidades do mercado, como a testagem experimental da ideia junto a ele. A partir disso, fica fácil saber se há público para a proposta ou como melhorá-la, por exemplo. Dessa maneira, o empreendedor e os investidores conseguem antecipar sua aceitação para, com base nesse cenário, definir se é viável e lucrativo seguir com o projeto, se o melhor é voltar para o planejamento ou se devem abandoná-lo. Identificar o público ideal Mais que a aceitação do mercado, a validação de startup permite identificar os grupos dos quais a solução chama mais a atenção. Desse modo, o delineamento do público-alvo a ser buscado no lançamento começa a ser construído. Com base no perfil de consumo detectado, as estratégias de desenvolvimento, marketing e vendas são direcionadas com maior precisão, garantindo que a empresa atue efetivamente no que atrai seu potencial cliente. Determinar o momento certo para o lançamento Em relação à viabilidade de inovações disruptivas, a validação de startup também serve para entender a maturidade do mercado para aceitar uma nova ideia. Essa avaliação é central para definir o melhor momento para o lançamento. Na prática, permite criar um cronograma de trabalho capaz de aproveitar o ponto quando os potenciais compradores já estão cientes que têm uma demanda, mas ainda não há concorrentes aptos a resolvê-la com eficiência disponíveis. Evitar o desperdício de recursos Como efeito de entender qual é o nível potencial de aceitação do produto ou serviço junto ao consumidor, as decisões empresariais tomadas passam a evitar o desperdício de recursos. A começar por não dar prosseguimento em projetos menos atrativos. Além disso, as informações sobre o mercado e o público-alvo obtidas, facilitam o direcionamento de esforços, tempo ou dinheiro para o que realmente tende a gerar resultados. Portanto, as perdas são minimizadas também no aspecto prático. Otimizar processos Outra forma de reduzir perdas é com a otimização de processos. Como a rotina de validação de startup requer chegar a versão mais enxuta do produto ou serviço oferecido, ela acaba por minimizar os custos operacionais. Outro fator nesse sentido é a adoção de modelos de trabalho que se amparam nas metodologias ágeis. Pois, além de permitirem resultados mais eficientes, esses métodos eliminam atividades desnecessárias ou repetidas, por exemplo. Esses empreendimentos também se valem de soluções e ferramentas tecnológicas para automatizar tarefas do dia a dia. Assim, erros humanos e seus consequentes retrabalhos são diminuídos, bem como os profissionais envolvidos passam a poder se voltar ao que realmente agrega valor. Descobrir oportunidades de melhorias e ajustes Talvez a maior vantagem da validação de startup seja a oportunidade que cria para colocar no mercado um produto ou serviço diferenciado. Por meio de melhorias ou ajustes, tanto a elevação das capacidades da solução quanto a eliminação de falhas são realizadas ainda na fase experimental. Isso se reflete no desempenho comercial do lançamento e na operação produtiva da empresa, gerando condições para que o ponto em que há lucratividade seja atingido rapidamente pelo empreendimento. Agilizar o desenvolvimento O formato adotado pelas metodologias ágeis, em que o projeto em desenvolvimento é constantemente avaliado pelo cliente, antecipando os ajustes para durante sua elaboração e não após, está alinhado com o que a validação de startup pretende. Afinal, tanto um quanto outro buscam no público bases para entender se o produto ou serviço realmente atende suas necessidades, integrando melhorias ou corrigindo desvios nesse objetivo antes de finalizar sua elaboração. Ou seja, a lógica por trás desses processos é a mesma. Além disso, a adoção dessas práticas acaba acelerando o progresso das etapas de criação e construção da solução. Outros efeitos são a redução de custos dessa jornada e a preservação do capital, já que não é despedido todo o valor antes de saber se há algum erro. Entender as condições e necessidades do projeto A validação de startup é um momento em que muitas informações sobre aspectos externos e internos do empreendimento são levantadas, gerando uma visão ampla da realidade desse projeto. Como efeito, a forma como vai se desenvolver e o que é preciso para seguir se tornam claras. O empreendedor passa a estar plenamente ciente das condições necessárias para isso, do ponto de vista da solução, do mercado e do caixa da empresa. Ou seja, esse processo também oportuniza que quem está por trás da ideia de negócio e do investimento avalie se está preparado para dar prosseguimento diante das diversas variáveis que impactam a jornada. Quais são as etapas da validação da startup? O processo de validação de startup consiste em uma sucessão de etapas que vão da ideação até o início da comercialização em larga escala. Veja a seguir quais são os principais marcos nesse caminho! Transformar a ideia em planejamento Quando se trata desse modelo de negócios, é comum que percepções de demandas ou de tendências mercadológicas levam a ideia inicial. Mas para validar a startup é preciso ter uma proposta de valor clara e um planejamento estruturado. Portanto, transformar o conceito imaginado em um plano de trabalho é o primeiro passo para verificar sua viabilidade. Esse processo envolve levantar tudo o que será necessário para sua realização, indicando: objetivos; recursos; responsabilidades; meios; ações; parcerias. Nesse sentido, aspectos produtivos, comerciais e de apoio devem ser incluídos. Uma dica é garantir que nenhum ponto fique de fora e só seja percebido depois. Afinal, isso pode se tornar um empecilho mais a frente. Reunir recursos para começar Para seguir com a validação da startup é preciso que as condições financeiras e operacionais mínimas sejam obtidas. Por exemplo, montar uma equipe de apoio com profissionais de áreas como contabilidade é essencial para a abertura da empresa, coleta de impostos e outras atividades acessórias. Também é imprescindível recrutar pessoal técnico capaz de orientar e realizar as ações voltadas a produzir a solução. Outro aspecto é levantar o investimento e o capital de giro para manter o caixa enquanto o empreendimento coloca em funcionamento as etapas experimentais da validação. Conhecer o mercado de atuação Por unir atividades teóricas com práticas na sua elaboração, a etapa da validação voltada a conhecer o mercado começa a transição entre o analítico e o experimental. Essa fase requer muita pesquisa para definir: quais as necessidades a solução atende; se há demanda por ela; quem é público-alvo e quais são seus hábitos ou comportamentos; quem e quantos empreendimentos formam a concorrência; quais são as regulações presentes; como a startup pode se destacar; em quais situações o projeto fica em defasagem em relação à competição. A etapa, portanto, envolve mapear todos os elementos externos que influenciam na efetivação do plano, relacionando esses aspectos entre si. Também é fundamental relacioná-los com o que a empresa em formação propõe como modelo de negócios. Nesse sentido, a estratégia só tem a ganhar, já que esse panorama permite encontrar brechas mercadológicas ou usar os pontos fracos dos demais competidores para lançar sua ideia. Essa é, ainda, uma fonte de aprendizado, ao facilitar a compreensão dos diferenciais da concorrência e as demandas da clientela, por exemplo. Com base nisso, é possível verificar quando não vale a pena seguir em frente. Se o levantamento de viabilidade comercial não demonstrar que há interesse pela proposta já nesse ponto, é um forte indício de que ela será rejeitada no lançamento. Por outro lado, um resultado negativo nesse momento deve ser relativizado se o produto ou serviço em desenvolvimento for de difícil entendimento sem o acesso a um protótipo para ser manuseado. Construir o MVP A prototipação é uma etapa totalmente experimental e, até mesmo, iterativa da validação de solução, uma vez que dependendo da ideia pode ser necessário, inclusive, criar os meios para construí-la. Basicamente, o MVP se refere a Minimum Viable Product, que em português significa produto mínimo viável. Ele deve ser a versão funcional mais enxuta da proposta. Portanto, precisa ter ao menos as funcionalidades centrais para que o aspecto disruptivo e inovador do projeto seja compreendido. Por outro lado, elementos extras não são essenciais nesse momento. Afinal, adicionar capacidades aos poucos para balizar custos e evitar perdas de grandes somas financeiras é uma prática comum até em modelos comerciais. Realizar avaliações e testes Com o MPV construído, chegou a hora de avaliar se ele funciona como esperado, como ele é percebido pelo mercado, se ele gera interesse, entre outras questões. Para começar, os testes de usabilidade oportunizam analisar suas funcionalidades, capacidade de resposta e facilidade de utilização. Equipe e potenciais consumidores são os dois grupos que devem experimentar a ideia nesse momento. Na validação de solução, o time da empresa volta-se a procurar por gaps e outras falhas que a tornam menos atrativa, simulando seu funcionamento. Em relação à clientela, é preciso permitir que tenham uma experiência como clientes e, com isso, consigam responder a pesquisas. Tais avaliações devem ser mensuráveis. Dessa forma, o ideal é adotar metodologias que permitam associar métricas de aceitação a questionários com perguntas abertas. Em consequência dessa etapa, a startup recebe observações e sugestões capazes de promover diversos insights tanto técnicos quanto práticos sobre ajustes ou melhorias aplicáveis à proposta. Analisar os resultados Com esse conjunto de resultados em mãos, finalmente a solução será considerada válida, inválida ou pendente de ajuste. De maneira geral, a última opção tem maior portabilidade de ocorrer, até por ser natural que melhorias ou falhas sejam percebidas por quem está fora do projeto. Ainda mais, quando se trata da avaliação do público cuja proposta visa atender. Mas não se engane, mesmo quem precisa pivotar e voltar ao início ganha muito com o processo de validação de startup. Afinal, toda a experiência envolvida gera um conhecimento que não seria obtido de outra forma. Mais que isso, pode ser fonte de novas ideias. Na prática, essa análise requer comparar informações acumuladas desde as primeiras etapas, a fim de colocar frente-a-frente as potencialidades levantadas no começo com a realidade vislumbrada na sua fase experimental. Obter recursos para seguir em frente Entre todas as hipóteses que podem ser o resultado da validação da startup, ter sua viabilidade confirmada é o objetivo de todo o empreendedor. Mas mesmo as conclusões negativas tendem a reiniciar o processo e não finalizá-lo em definitivo. Ou seja, seguir em frente é uma situação altamente provável. Para isso, é imprescindível obter recursos. Desde financiamentos até rodadas de investimento, passando por parcerias com aceleradoras ou grandes empresas, são meios de capitalizar um empreendimento inovador, bem como de ter acesso a outros tipos de apoio ao desenvolvimento. Realizar a validação de startup poupa tempo, dinheiro e esforços, além de ser um processo que gera muito conhecimento para o empreendedor. Com isso, o sucesso do negócio se torna mais tangível, reduzindo os riscos de lançar uma ideia no mercado sem saber se o público precisa de suas vantagens ou pagaria por elas. Se você quer saber mais sobre como se preparar para abrir seu próprio negócio, confira as 5 dicas do Sebrae para se tornar uma empreendedora de sucesso!
August, 2023
Descubra 11 empresas ESG no Brasil e quais são seus benefícios
Você conhece os valores ESG? A sigla significa, em Inglês, Governança, Meio Ambiente e Social. A cultura corporativa é estruturada principalmente na missão, na visão e nos valores da organização. Ao embasar os princípios que orientam o negócio em ESG, é possível colher uma série de benefícios. As empresas ESG no Brasil têm apresentado uma jornada de bastante destaque no mercado nacional. Essa sigla mostra que é viável fazer negócios promovendo um impacto positivo na sociedade e nos ecossistemas, ou seja, realmente promover transformação e mudanças construtivas na cadeia produtiva. Os ganhos não são apenas em imagem e em fortalecimento da marca, mas em longevidade da empresa, em prosperidade e, é claro, no bem-estar dos colaboradores. Este artigo objetiva explicar o conceito de valores ESG e mostrar diversos cases de organizações brasileiras que investiram neles e coletaram grandes resultados. Continue lendo para aprender mais sobre o tema! O que são valores ESG e qual é a sua importância? Os valores ESG norteiam uma política de conformidade e de integridade na instituição. Eles funcionam como alicerces para as ações, criando condições para práticas baseadas em governança social e ambiental. Assim, podemos dizer que são eixos de sustentação de uma cultura corporativa e com medidas focadas em respeito à legislação, em ética e em cuidado com o meio ambiente e com o social. A organização que direciona ações para essa área necessita criar esforços sistêmicos em todos os setores da corporação. Nesse contexto, há negócios que já nascem ancorados em ESG, enquanto outros se tornam ESG. De toda forma, é um processo possível e que traz grandes benefícios para a instituição, para a natureza e para a comunidade. Quais são as principais empresas ESG no Brasil? As iniciativas ESG ainda não são maioria no Brasil, mas estão em crescimento. Confira cases de organizações que investiram nesses valores! 1. Vivo A Vivo apresenta grande preocupação com os valores ESG e já é neutra em emissões de carbono. Ela consome energia 100% renovável e está ampliando de 70 para 83 o número de usinas de biogás, solar e hídrica. No Nordeste, vão ser implantadas mais 12 usinas até 2022, sendo que já há uma em funcionamento em Caruaru (PE). A energia gerada vai ser utilizada nas mais de 30 mil unidades da organização, correspondendo a 89% do uso total da corporação. Até meados de 2022, a Vivo vai produzir 711 mil MWh/ano, o que gera economia de energia, contribui para o meio ambiente e é de baixo impacto. 2. SESC em Garanhuns O Serviço Social do Comércio é uma entidade mantida por empresários das áreas de comércio de bens, serviços e turismo. A organização realiza ações voltadas para o bem-estar social de colaboradores e da comunidade. A unidade do SESC em Garanhuns está empreendendo reformas com o objetivo de readequar o esgotamento sanitário, construir parklets elevados e incluir outras mudanças. Isso promove benefícios diretos para o meio ambiente e para a saúde pública, pois o tratamento de esgoto possibilita evitar contaminações de animais e a poluição do solo e de cursos de água. 3. Grupo Tiradentes Em Pernambuco, o Grupo Tiradentes realiza as suas atividades por meio do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco (Unit-PE) e da Faculdade Tiradentes (Fits). A empresa cria projetos que nascem em Boston com o objetivo de que estudantes universitários ou recém-formados desenvolvam iniciativas de âmbito internacional para solucionar desafios. O Instituto Tiradentes realizou uma ação conjunta para reduzir o impacto das marés na capital pernambucana, envolvendo, para isso, estudantes do estado. Dessa forma, ele promove impacto social e ainda cria condições para a aprendizagem e para o fortalecimento das pesquisas na região. 4. YouGreen A YouGreen é uma cooperativa de catadores de resíduos que apresenta uma gestão democrática em que todos os membros atuam como donos do negócio. A empresa se destaca pela sustentabilidade e pelo processo seletivo, em que eles dão preferência a pessoas com menos chances de conseguir emprego, como refugiados, mulheres e egressos do sistema penitenciário. 5. Natura Cosméticos A Natura se destaca pelos produtos veganos, sem testes em animais e por diversas iniciativas em torno da sustentabilidade e de ESG. Ela é responsável, por exemplo, pelo projeto “Amazônia Viva”, no qual ela contribui para a conservação de dois milhões de hectares da Floresta Amazônica. A empresa já investiu US$ 400 milhões desde 2010 na proteção da região. Outra iniciativa relevante é o “Mais Beleza, Menos Lixo”, que foca a gestão de resíduos com sustentabilidade. Ela também defende a causa “Cada Pessoa Importa”, para promover diversidade e inclusão e também para direcionar uma renda justa ao corpo profissional da organização. 6. Fazenda da Toca Orgânicos A Fazenda da Toca Orgânicos realiza um excelente trabalho na produção de ovos e de leite orgânicos e baseados no bem-estar e na saúde animal. As galinhas e o gado são criados de forma livre e bem tratados, sem as violações e agressões da agropecuária convencional. A empresa realiza parcerias com organizações que compartilham desses ideais. Além disso, ela é neutra em emissões de carbono com os seus sistemas agroflorestais. 7. Okena A empresa realiza o tratamento de efluentes industriais. Eles buscam fazer o beneficiamento dos materiais tratados e a reintrodução desses resíduos na cadeia produtiva. A indústria circular, nesse contexto, contribui para diminuir o volume de material extraído da natureza e descartado no meio ambiente. A corporação zela também pelo tratamento adequado, pela coleta e pela ideal destinação de efluentes, como ácidos, alcalinos, emulsões ou outros resíduos perigosos. Isso é especialmente relevante para evitar contaminações de rios e de animais e também das comunidades no entorno dos ambientes fabris ou industriais. 8. Movin A Movin é uma empresa de roupas sustentáveis que trabalha com estoque zero e em um modelo enxuto. A proposta da corporação é a redução de impacto, produzindo só o que é necessário e o que será consumido. A organização trabalha em total transparência, divulgando detalhes sobre a cadeia de suprimentos, os materiais utilizados, quanto ganhou a costureira, entre outras informações. Os materiais utilizados no negócio de moda são ecológicos, com tintas orgânicas e fibras produzidas a partir de garrafas pet ou fibras recicladas de algodão. Ela também foca reduzir a pegada de carbono e as etapas logísticas. 9. Bresco Gestão e Consultoria A Bresco Gestão e Consultoria trabalha no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários e na comercialização de imóveis no modelo built to suit (imóvel construído já pensando nas necessidades da futura pessoa que vai alugar o local) e sale-leaseback. As construções são todas elaboradas a partir de princípios de harmonia com o meio ambiente e com as comunidades do entorno e de modo que proporcionem bem-estar aos usuários. Outros valores cultivados no negócio são a proximidade, a cooperação e o comprometimento para construir vínculos de confiança, prosperidade para a rede que interage com o negócio e eficiência. Dessa forma, é notável como a empresa cumpre com excelência a sua função social. 10. Boomera A Boomera transforma resíduos em matéria-prima, utilizando princípios de Engenharia Circular e Logística Reversa. Para isso, a empresa utiliza a metodologia CircularPack®. A primeira etapa do processo é a sensibilização de todos os setores do negócio, engajando todas as áreas. Em seguida, a Boomera faz uma avaliação técnica e mercadológica do produto para entender a melhor forma de recuperação dos resíduos. Junto à equipe de cientistas, especialistas e engenheiros de materiais, a Boomera realiza pesquisas para transformar os materiais descartados em matéria-prima. Os sistemas de logística reversa envolvem, ainda, estudar o comportamento do usuário e criar formas de coleta do material. Após o processo e a obtenção da nova matéria-prima, a empresa desenvolve um pipeline de produtos, empreendendo os procedimentos de ideação e prototipagem. Em seguida, os materiais são fabricados. 11. Editora MOL A Editora MOL publica livros de conteúdo inspirador, promovendo o compartilhamento de conhecimento em modelos de negócio que trabalham a colaboração, a sustentabilidade e a integridade. A empresa foca o propósito, a qualidade e a criatividade. Os conteúdos publicados têm um direcionamento para tornar a sociedade igualitária. A editora também valoriza muito o bem-estar dos colaboradores. Parte do lucro é doada para ONGS que atuam em determinadas áreas, como saúde e bem-estar, vida sustentável, proteção animal e educação e cidadania. A MOL também se destaca pela transparência. As doações e ações da organização são divulgadas no site. Quais são os benefícios obtidos pelas empresas e instituições que adotam valores ESG? A adoção de valores ESG proporciona uma série de benefícios para o negócio, especialmente no ciclo de prosperidade que a iniciativa traz para a empresa e para a comunidade no entorno. O meio ambiente também é muito beneficiado, especialmente porque as ações ESG sempre se preocupam com a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas. Outro ponto positivo é que muitos investidores privilegiam as organizações que apresentam esses valores como norteadores das atividades do negócio. Os colaboradores também são contemplados pelas iniciativas de Governança, Integridade e Meio Ambiente. Afinal, há um reconhecimento de senso de propósito, pois é um trabalho que exerce uma função social muito relevante. As empresas ESG no Brasil proporcionam abertura para o desenvolvimento de uma nova consciência no mercado interno, como visto. Elas mostram que é possível fazer negócios sem promover agressão aos ecossistemas e à comunidade e promovendo benefícios e prosperidade. Essa nova mentalidade gera grandes vantagens e cria condições para uma política ambiental e social mais respeitosa, íntegra e ética. Há um cuidado possível para todos e os empreendedores podem realmente promover um impacto positivo com o trabalho. Gostou do conteúdo? Aproveite e curta a nossa página no Facebook para acompanhar as próximas publicações!
June, 2023
Governança corporativa e sustentabilidade: saiba como aplicar
A relação entre governança corporativa e sustentabilidade é muito mais do que o fato de ambos os conceitos serem boas práticas inadiáveis hoje em dia. As empresas estão sendo chamadas para tomar sua responsabilidade em relação à ética, à sociedade, à economia e ao meio ambiente. Os clientes e investidores apreciam isso e, portanto, a questão é: como aplicar tais ideias nos negócios, equilibrando resultados financeiros com efeitos positivos em cada uma dessas esferas? Com essa pergunta em mente, vamos entender mais sobre esses conceitos! O que é governança corporativa? Para entender a relação entre governança corporativa e sustentabilidade, é importante saber o que é governança corporativa. Trata-se de um conjunto de regras, políticas e códigos de conduta que indicam os procedimentos corretos para administrar um empreendimento, levando em conta não só a obtenção de lucros, mas também a redução de efeitos negativos e a potencialização de positivos para quem se relaciona com a empresa, procurando mantê-la a longo prazo. Ou seja, tanto a ética quanto os interesses de clientes, colaboradores, investidores, fornecedores e comunidade devem ser considerados na tomada de decisão, visando não prejudicar ninguém em prol de otimizar os resultados. Para que isso funcione, princípios como transparência, equidade e responsabilidade são alguns dos aspectos que servem de guia para a gestão empresarial, garantindo que todos possam progredir no ambiente compartilhado. O que a sustentabilidade abrange? Muitos acreditam que a sustentabilidade se restrinja à questão ambiental, mas ela vai muito além disso. A sustentabilidade está amplamente relacionada à busca pela permanência de um cenário favorável e equilibrado, envolvendo aspectos sociais e econômicos. A sustentabilidade se preocupa com a viabilidade, a justiça e a retidão de uma proposta, requerendo que uma ação não afete negativamente o ambiente compartilhado, tanto do ponto de vista financeiro quanto comunitário. Todos esses elementos estão inter-relacionados. Por exemplo, quando se trata de sua vertente ecológica, os efeitos negativos atingem primeiramente e em maior amplitude os grupos mais vulneráveis da sociedade. Em relação ao viés econômico, práticas abusivas também afetam negativamente a sociedade. Mesmo o desequilíbrio do mercado cria desigualdade social. Qual é a relação entre governança corporativa e sustentabilidade? A governança corporativa e a sustentabilidade são conceitos que caminham juntos, pois ambos visam a responsabilidade e a manutenção do bem-estar do ambiente compartilhado, incluindo questões ligadas à natureza, à sociedade e à economia. A governança corporativa é uma ponte que contribui para o desenvolvimento e a garantia da continuidade do melhor cenário a longo prazo em todos esses níveis. Ela funciona como uma salvaguarda da sustentabilidade, exigindo posturas, ações e escolhas alinhadas com todo o meio em que a organização está inserida. Por sua vez, a sustentabilidade requer uma atuação, tanto em caráter preventivo como corretivo e proativo, visando aplicar estratégias para promover melhorias sociais, naturais e econômicas. É preciso conduzir as atividades organizacionais de um modo menos predatório e mais ético, a fim de que ninguém afetado direta ou indiretamente pela corporação sofra efeitos negativos de decisões abusivas ou irresponsáveis. Adotar essas ideias não significa abrir mão da busca por lucratividade, mas sim delimitar o que pode ser feito de acordo com critérios morais. A pauta central é gerar equilíbrio entre resultados dos negócios e interesse social. Em resumo, a governança corporativa e a sustentabilidade são partes fundamentais de um modelo de gestão empresarial responsável e ético, que: considera o impacto das ações da empresa no ambiente compartilhado; busca o equilíbrio entre o lucro e o interesse social. A adoção desses conceitos não só contribui para um mundo melhor, como também pode ser vantajosa para os negócios a longo prazo. Como aplicar os dois conceitos no seu negócio? Governança corporativa e sustentabilidade andam juntas, já que ambas buscam por ações, nas camadas financeira, social e ambiental, que criem um ambiente compartilhado melhor. Ao ser norteada por esses dois conceitos, além de lucros, uma empresa passa a ter ganhos intangíveis que a levam a se destacar. Entenda, a seguir, as melhores práticas para adequar seu negócio a essa ideia. Criar uma cultura pautada nesses valores O primeiro passo para a efetiva aplicação de governança corporativa e sustentabilidade no dia a dia da empresa é promover uma cultura organizacional voltada e atenta a esses valores. A cultura organizacional é essencial para tanto. Por meio dela, práticas e crenças se voltam para esses conceitos, levando a ações que realmente tornam o empreendimento um agente de incentivo ao que é sustentável, justo ou ético. Por isso, é importante somar atividades de educação com a postura da liderança e as orientações operacionais. Esse processo influencia os colaboradores a se preocuparem com o assunto em cada tarefa realizada. Entender os impactos das ações empresariais em todos os níveis Governança, sustentabilidade e responsabilidade social formam uma tríade que depende da ética empresarial para realmente ser posta em prática. Nesse contexto, o melhor caminho para evitar efeitos negativos das decisões é considerar os impactos das ações em todos os níveis. Afinal, desde salários ou preços praticados até o uso de recursos ou a escolha de fornecedores são atividades corporativas que impactam o ambiente natural, econômico e comunitário compartilhado. Desse modo, os negócios que entendem seu papel no cenário conseguem seguir caminhos mais sustentáveis, éticos, ecológicos e justos. Buscar alternativas que não agridam o meio ambiente Quando falamos de governança corporativa e sustentabilidade, não podemos deixar de lado o campo ambiental. Ambas caminham juntas quando uma acompanha a efetivação das propostas em prol da outra, para que o meio natural não sofra efeitos negativos, se mantendo saudável e preservado. Entre as ações necessárias para atingir esses objetivos estão: utilizar transportes alternativos; optar por fontes de energia renováveis; racionalizar o uso de recursos; reusar, reciclar e reaproveitar. Investir e abrir-se à comunidade Já no que se refere à questão socioeconômica, a relação entre governança corporativa e sustentabilidade também é essencial, mas agora voltada para a comunidade, desde a equipe até a população do local onde o empreendimento está localizado ou seu público. Colocar essa postura em prática tem muitos caminhos possíveis, como: promover atividades educacionais e culturais para a sociedade; optar por pequenos negócios como fornecedores; oferecer cursos e outras oportunidades de desenvolvimento internas; criar programas de apoio e inclusão; ter processos de seleção e treinamento voltados a profissionais sem experiência; incentivar ações de bem-estar social; apoiar instituições locais que prestam ajuda a grupos vulneráveis. Humanizar e regular a relação de trabalho e emprego No que diz respeito às relações laborais e organizacionais, a adoção de uma postura humanizada, associada à correta regulação jurídica, é essencial para a competitividade da empresa — além de ser uma obrigação legal. Afinal, bons funcionários são um recurso fundamental para qualquer negócio que queira crescer e inovar. Com essa abordagem, reduz-se a rotatividade e constrói-se uma sensação de pertencimento na equipe, o que resulta em colaboradores mais engajados a longo prazo. Se o seu objetivo é construir uma equipe assim, invista em: feedbacks contínuos; adequação à legislação trabalhista; criação de planos de cargos e salários; reconhecimento de resultados e esforços; programas de crescimento profissional; comunicação transparente; remuneração justa; equidade de oportunidades. Promover uma concorrência justa Separado do aspecto social, o escopo econômico também está presente, já que as empresas compõem o mercado. Uma forma de ser economicamente sustentável e ainda atender aos princípios da governança é promovendo uma concorrência justa. Basicamente, trata-se de agir para criar condições de que o ambiente mercadológico se mantenha equilibrado, garantindo a viabilidade do negócio. Nesse contexto, é preciso entender que práticas desonestas causam problemas que a longo prazo voltam para afetar o empreendimento, já que a economia é um sistema de interdependência. Governança corporativa e sustentabilidade: por que adotá-las é tão importante hoje? Investir em governança corporativa e sustentabilidade, atualmente, não é apenas uma questão de generosidade, mas uma necessidade de mercado, por vários motivos. A começar pelo comportamento do público consumidor, que está atento às práticas das empresas, usando esses elementos como critérios para a tomada da decisão de compra. A partir disso, o desempenho do empreendimento pode ser favorecido ou prejudicado, dependendo da adesão (ou não) a esses conceitos. Além da aceitação do público e seus efeitos nas vendas, os ganhos chegam à gestão, incluindo: processos mais eficientes; melhor direcionamento de recursos; redução de desperdícios, perdas e riscos; maior segurança e confiabilidade. Nesse sentido, a organização se torna um investimento com maiores chances de retorno, o que eleva a atratividade da marca frente aos investidores. De igual modo, colaboradores e fornecedores passam a se interessar em criar um relacionamento com o negócio, o que não somente diminui a rotatividade, mas também a pressão da busca por novos parceiros. Ainda em relação à equipe, as condições de trabalho são otimizadas, apresentando mudanças positivas tanto do ponto de vista financeiro quanto relacional, para fazer com que a motivação e a produtividade cresçam. Governança corporativa e sustentabilidade não só se confundem, como se misturam em empresas que entendem a importância desses conceitos para sua competitividade. Com eles, uma nova forma de pensar o empreendedorismo surge — na qual não só os proprietários e sócios ganham, mas bons efeitos são garantidos para a sociedade. Estar a par das tendências como essa é uma grande vantagem competitiva no mercado. Para continuar se informando e atualizando, acompanhe nossas redes sociais! Estamos no Instagram, Facebook, YouTube, Twitter e LinkedIn.
June, 2023
Cloud Computing: o que é e como adotar na empresa?
Não é de hoje que as empresas investem em tecnologia para aprimorar seus processos internos e sistemas organizacionais. Ultimamente, a Cloud Computing (ou computação em nuvem) vem revolucionando o segmento com a possibilidade de acessar documentos de qualquer computador e sem o comando direto do utilizador. Neste conteúdo, você vai saber o que é, como surgiu e como funciona a Cloud Computing. Além disso, você vai entender a importância de adotar essa solução tecnológica no seu negócio — para melhorar a segurança do arquivamento dos dados, para ter mais flexibilidade no acesso às informações computadorizadas e para organizar as finanças. Por fim, o artigo informa quais são os modelos de serviço da Cloud Computing — SaaS, IaaS e PaaS, por exemplo — e dá dicas para aplicar essa tecnologia à sua empresa. Continue a leitura e aprenda mais sobre o assunto! O que é Cloud Computing? Cloud Computing é uma solução tecnológica que facilita o acesso remoto a sistemas de processamento de dados, armazenamento de arquivos e softwares por meio da Internet. A inovação permite que qualquer usuário logado ao sistema acesse documentos importantes, entre outras informações e comandos, de qualquer computador e em qualquer parte do planeta. Essa tecnologia é muito importante para empresas que operam no capitalismo globalizado, em que é necessário otimizar o tráfego de dados, ampliando o acesso da equipe — conectada a qualquer servidor — às informações arquivadas pelo software ou aplicativo de computação em nuvem. Como surgiu a Cloud Computing? Você sabe qual é a história da Cloud Computing? A tecnologia — que, hoje, facilita o armazenamento de dados e o acesso às informações de forma remota em muitas empresas — existe desde a década de 1950. Naquela época, os servidores custavam muito dinheiro, dificultando a instalação do serviço nas organizações privadas. As primeiras máquinas de Cloud Computing funcionavam com um computador central de mainframe, quer dizer, um sistema computadorizado para processamento de grande fluxo de informação. Na década de 1960, porém, o conceito de computação em nuvem avançou, e surgiram dois especialistas nessa tecnologia. Um deles é o norte-americano John McCarthy, que otimizou o uso do computador remotamente por dois ou mais usuários — uma invenção chamada por ele de "Utility Computing" (Computação Utilitária, em tradução literal). Após as inovações apresentadas pelo "pai da inteligência artificial", como McCarthy ficou conhecido no mundo high tech, Joseph Carl Robnett Licklider, também natural dos Estados Unidos, desenvolveu a Rede de Agências de Projetos de Pesquisa Avançada, o primeiro sistema dessa natureza a permitir o compartilhamento remoto de informações entre computadores. À época, Licklider pretendia expandir a conexão a arquivos computadorizados em qualquer lugar e a qualquer momento — objetivo que se tornou possível com os softwares e aplicativos de Cloud Computing disponíveis no mercado hoje em dia. Como funciona a Cloud Computing hoje? A Cloud Computing funciona a partir de um servidor remoto conectado a outros dispositivos por meio da Internet. Assumindo essa estrutura básica do sistema, um computador remoto consegue arquivar informações e programas na nuvem, sendo os dados acessados por um usuário, que tem controle sobre o programa de onde quer que esteja. Quais são os principais modelos de serviço da Cloud Computing? Até aqui, você já sabe o que é, como surgiu e como funciona a tecnologia de Cloud Computing. Existem alguns modelos de serviço que operam a computação em nuvem no país e no mundo. Confira os principais deles a seguir! SaaS O modelo SaaS, ou Software como Serviço de Computação na Nuvem, é um dos mais populares no mundo corporativo e usa um aplicativo por meio do qual o usuário tem acesso à rede subjacente, aos recursos da interface e ao sistema operacional. Nesse modelo, não é necessário comprar o software: o usuário deve contratar a empresa de tecnologia para ter acesso ao aplicativo. A plataforma, por sua vez, pode ser acessada de qualquer computador, desde que haja conexão com a Internet. IaaS O modelo IaaS (Infraestrutura como Serviço) é o campeão em termos de flexibilidade e controle dos recursos tecnológicos, uma vez que oferece recursos brutos do servidor, além de otimizar o gerenciamento dos dados. De responsabilidade da empresa contratante, o software de IaaS oferece, ainda, uma capacidade extra para o armazenamento dos arquivos, dispensando, em geral, a aquisição de hardware (a parte física do computador ou de máquinas de arquivamento de informações, por exemplo). PaaS No modelo PaaS (Plataforma como Serviço), o usuário aproveita a solução da Cloud Computing e pode, ao mesmo tempo, usufruir de aplicações personalizadas de software. Em outras palavras, o sistema permite que os contratantes utilizem a PaaS da mesma forma que fariam com o SaaS, mas a diferença fica por conta do provedor, que responde pela manutenção da rede. Outro diferencial do modelo de Cloud Computing PaaS é que a tecnologia oferece muitas opções de apps e possibilidades de implementação em vários dispositivos, aumentando a oferta de contratação para o usuário. Por que adotar a Cloud Computing no seu negócio? A Cloud Computing é o que a sua empresa precisa para sofisticar o armazenamento de dados e o acesso remoto a informações arquivadas em sistemas de computação em nuvem. Sabe por quê? Aqui vão os principais benefícios desse sistema tecnológico! Segurança Não há dúvidas de que uma empresa moderna movimenta um fluxo imenso de documentos — e muitos desses arquivos são de extrema importância para o funcionamento da organização. É preciso investir em tecnologia segura de armazenamento e acesso às informações. Esse é o caso da Cloud Computing, que dispensa uma máquina física para arquivar os dados, usando softwares ou aplicativos que armazenam as informações — a interface pode ser facilmente acessada pelo contratante do serviço. Essa tecnologia garante que as informações não se percam ou sejam corrompidas por vírus e falhas operacionais — situação que pode ocorrer com arquivos armazenados em um servidor específico. Assim, você garante mais segurança para o seu modelo de negócio com um avançado sistema de Tecnologia da Informação. Flexibilidade Imagine que você precise acessar um arquivo salvo em um computador na sede física da empresa, mas, por algum motivo, não tem como se deslocar até o prédio e se conectar ao servidor. Nesse caso, não haveria possibilidade de contato com o documento e você perderia tempo tendo que delegar a tarefa a outra pessoa. Situações como a que foi descrita acima não são comuns em um negócio que investe em Cloud Computing. Essa tecnologia de armazenamento de arquivos em nuvem permite o acesso aos dados em qualquer computador, desde que o usuário utilize um software ou um app conectado à rede de Internet. O sistema de computação em nuvem oferece flexibilidade aos profissionais, que não precisam estar conectados a um servidor específico para ter acesso a dados — sobretudo em um momento de avanço do home office nas empresas. Redução de custos Atualmente, existe um tráfego muito acentuado de informações entre as empresas. Para conseguir armazenar tantos arquivos, seria preciso investir em hardware. O problema é que manter a parte física das máquinas implica um alto custo para as organizações. Com a possibilidade de softwares e aplicativos de Cloud Computing, contudo, as empresas conseguem armazenar os dados organizacionais sem precisar comprar máquinas que suportem a quantidade de arquivos gerados. Essa tecnologia contribui para a redução de custos na empresa formalizada, além de oferecer uma solução computadorizada, otimizando funções que, antes, eram operadas pelo pessoal. Como aplicar essa tecnologia à empresa? O modelo de Software como Serviço de Computação na Nuvem (SaaS) é o mais comum em organizações, uma vez que o usuário não precisa comprar o programa ou o sistema de TI — armazenando os arquivos na computação em nuvem via aplicativo conectado à Internet. Caso o empreendedor opte por aplicar o modelo de SaaS na sua organização, o processo de instalação é muito simples: basta contratar o serviço de uma empresa de Cloud Computing e fornecer acesso à Internet aos usuários. O motivo é que todos os dados do Software como Serviço são armazenados na nuvem, que pode ser acessada de qualquer dispositivo móvel ou computador autorizado. Antes de decidir qual modelo contratar, é importante entender quais são os planos da empresa em relação à armazenagem dos dados, ouvindo, principalmente, a opinião dos especialistas (a equipe de TI) sobre o tipo de tecnologia a ser contratada — nuvem privada ou comunitária, por exemplo, dispensando um ponto de acesso público à interface. Neste artigo, você entendeu o que é e como funciona a Cloud Computing, um serviço computacional que usa a Internet para aumentar o acesso aos dados. É importante conhecer os softwares disponíveis no mercado, investindo em programas desenvolvidos para otimizar os procedimentos na sua empresa — o que resulta em mais segurança no armazenamento de documentos importantes e na redução de custos. O texto foi realmente útil para você? Se sim, continue se informando sobre as novidades da tecnologia para o seu negócio. Veja, agora, o que é o modelo de dropshipping!
May, 2023
Como implantar uma cultura digital na sua empresa? Confira 5 passos
Em um mercado tão competitivo, é fundamental encontrar maneiras de potencializar os resultados da sua empresa. Atualmente, a forma mais eficiente de se fazer isso é apostando na tecnologia e inovação. Mas esse é um processo que está diretamente ligado ao processo de implementação de uma cultura digital. Afinal, de que adianta ter as melhores ferramentas, sistemas e equipamentos se, na prática, os profissionais da sua empresa não estão preparados para usarem todas essas soluções ou se adequarem aos novos fluxos de processo? Tudo isso precisa estar integrado e passa por uma mudança cultural. Mas o que fazer, na prática, para implementar a cultura digital na sua empresa? Para ajudar, preparamos um conteúdo com tudo o que você precisa saber sobre o assunto, para garantir que o seu negócio — e a sua equipe — estejam digitalizados. Continue a leitura e confira! O que é uma cultura digital? A cultura digital é o processo de compreensão da importância da transformação digital dentro de uma empresa. Ou seja, garantir que os profissionais de todos os níveis hierárquicos entendam exatamente como novos sistemas, equipamentos e processos podem ser importantes para os seus trabalhos. Na prática, isso significa mostrar para toda a organização como esse é um assunto fundamental para o sucesso da empresa. Caso contrário, até mesmo tudo o que há de mais inovador no mercado não vai gerar os resultados esperados sem que todos os profissionais estejam comprados nessa ideia. Por isso, é fundamental que líderes e gestores entendam como a cultura digital é importante e, a partir disso, desenvolvam as estratégias necessárias — que vamos abordar um pouco mais a frente — para que a organização se transforme como um todo e aproveite todos os benefícios da tecnologia e da inovação. Por que investir nesse conceito? Ainda está na dúvida dos motivos de investir na implementação de uma cultura digital? Listamos alguns dos benefícios desse trabalho para que você não perca mais tempo e comece a mudar a sua empresa. Acompanhe! Ganho em produtividade Um dos principais benefícios com a implementação de uma cultura digital é o ganho em produtividade. Afinal, a sua equipe vai passar menos tempo fazendo tarefas burocráticas e mais tempo focada em atividades que geram maior valor para os resultados finais da empresa. Menos custos Como consequência desse trabalho de automação, é natural também que a empresa passe a ter menos custos. Tarefas desnecessárias são eliminadas, processos mais lentos são acelerados e os profissionais ficam mais satisfeitos dentro das suas funções no dia a dia de trabalho. Sucesso das ferramentas e processos Você pode desenhar os melhores processos ou contar com as ferramentas mais robustas, mas nada disso vai funcionar sem a cultura digital. Sendo assim, ter o olhar para esse conceito vai garantir que os seus investimentos em novas tecnologias e soluções realmente gerem o retorno esperado. Decisões mais acertadas Outro aspecto importante que a cultura digital proporciona para uma empresa é a possibilidade de ter decisões mais acertadas. Ou seja, em vez de achismos e suposições, as equipes de todas as áreas passam a analisar dados e informações antes de tomar qualquer tipo de decisão que afete o futuro do seu negócio. Novas oportunidades Uma empresa com uma cultura digital implementada com sucesso tende a encontrar ou gerar novas oportunidades de crescimento para o negócio. Em vez de perder tempo com estratégias que não geram resultados, o seu time vai encontrar caminhos mais indicados para o sucesso da sua empresa. Como implementar a cultura digital na sua empresa? Mas, afinal, o que precisa ser feito para implementar a cultura digital ao seu negócio? Apesar de ser algo muito relevante para o sucesso da sua empresa, não é uma tarefa fácil. Confira 5 passos a seguir! 1. Líderes e gestores são os primeiros a mudar A primeira etapa para implementar uma cultura digital é fazer com que líderes e gestores entendam a importância do assunto. Sem isso, você não vai fazer com que o restante da empresa compre essa ideia e compreenda como a transformação digital já é uma realidade no mercado corporativo. Mais do que saber da importância, os profissionais no topo da hierarquia da empresa devem entender quais são as suas necessidades, desafios e dores para que a tecnologia seja implementada como um suporte para essas situações. Ou seja, a análise inicial precisa vir de líderes e gestores. A partir desse trabalho, vai se tornar muito mais fácil definir as estratégias e soluções para que o seu negócio consiga implementar novos fluxos de trabalho ou ferramentas inovadoras. Mas tudo começa com as posições de liderança compreendendo a importância da cultura digital e transmitindo para suas equipes. 2. Análise completa do cenário atual da empresa Os profissionais em posições de liderança já fizeram um primeiro processo de análise, mas ainda é preciso fazer mais para que a cultura digital seja colocada em prática: identificar exatamente como (e quais) tecnologias podem contribuir com esse negócio. E é necessário contar com o suporte de todos. Isso mesmo, os líderes já identificaram alguns pontos principais, mas é fundamental que todos os profissionais participem desse processo. Afinal, existem tarefas e desafios que somente um profissional específico pode relatar. E todas as opiniões são bem-vindas para garantir a maior eficiência da mudança. O foco aqui, porém, deve ser encontrar as ferramentas e os processos necessários para suprir as demandas da empresa. Esqueça utilizar uma tendência apenas por ser algo em alta no mercado. Essa nova tecnologia, de fato, contribui para resolver os problemas da sua equipe? Se não, ela deve ser deixada de lado. 3. Escolha das ferramentas, sistemas e processos Com uma auditoria completa do cenário digital atual da sua empresa, você já tem em mãos tudo o que precisa para escolher as ferramentas, sistemas e os processos digitais. Mas o desafio atual é garantir que essas escolhas realmente façam sentido para a realidade do seu negócio. Cada equipe precisa contar com soluções específicas para as suas necessidades, que facilitem o trabalho e não o prejudiquem. E tudo isso só vai ser possível com um trabalho detalhado de análise e avaliação de cada ferramenta, equipamento ou sistema que está sendo analisado. Depois dessa etapa, é importante também que todos os profissionais que compõem o time da empresa entendam o que precisava mudar e o que vai mudar. Ou seja, a transparência na entrega do que vai ser diferente com a implementação da transformação digital no dia a dia de trabalho. 4. Treine e capacite todos os profissionais Após a explicação e a apresentação de tudo o que precisa ser feito, é o momento de treinar e capacitar todos os profissionais. Na prática, isso significa ter em mente exatamente quais são os novos fluxos a serem adotados para que todos saibam o que vai mudar operacionalmente. Treinamento para utilizar ferramentas específicas, capacitação para compreensão dos novos fluxos. Tudo isso precisa ser contemplado nesse processo para uma implementação eficiente da cultura digital. Sem esse trabalho, a tendência é que as tecnologias e ferramentas acabem não ajudando os profissionais. Além disso, pode acabar gerando outros problemas, como a dificuldade em se encaixar em um novo sistema de trabalho. Em resumo, isso pode não só reverter os efeitos positivos da cultura digital, mas simplesmente prejudicar aspectos importantes do seu negócio, como a produtividade. 5. Monitore e acompanhe as mudanças Apesar de todo o trabalho feito anteriormente de análise e identificação das necessidades ou até mesmo os treinamentos e capacitações, isso não quer dizer que os resultados dessas mudanças vão aparecer de um dia para o outro. Por isso, é necessário monitorar e acompanhar todas as mudanças. Cada novo processo, sistema ou equipamento que foi implementado na rotina de trabalho da empresa deve ser analisado de perto, ouvindo os profissionais que estão envolvidos e compreendendo exatamente o que está funcionando e o que ainda precisa passar por algum tipo de ajuste. Afinal, nem tudo vai funcionar e pode ser preciso realizar algum tipo de mudança. Dessa forma, é essencial criar uma equipe responsável por monitorar não só a implementação dessas novas ferramentas e processos, mas também identificar como a cultura digital está se tornando parte (ou não) da empresa. Com tanta competitividade no mercado, ignorar a transformação digital e as tendências tecnológicas pode ser um erro grave. Por isso, o primeiro passo para que as mudanças sejam implementadas é a criação de uma cultura digital entre todos os profissionais do seu negócio! Agora que você já sabe como implementar uma cultura digital na sua empresa, o que acha de contar com o suporte para acelerar esse processo? Conheça as soluções do Sebrae e descubra como o seu negócio pode se transformar digitalmente!
March, 2023
Micromobilidade: uma moda passageira ou o futuro dos transportes?
Nos grandes centros urbanos, é comum presenciarmos alguns problemas frequentes, tais como congestionamentos quilométricos, diversos tipos de poluição, transporte público insuficiente para atender à demanda, pessoas estressadas, que demoram horas para conseguirem chegar ao destino desejado, entre outros. Diante desse cenário, torna-se necessário o desenvolvimento de iniciativas que ajudem a solucionar esses desafios e a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Neste artigo, falaremos sobre o que é micromobilidade, quais são os seus impactos para a população e como essa ideia está relacionada à biofilia, integração com a natureza e cidade inteligente. Continue lendo! O que é micromobilidade? A micromobilidade é um conceito que faz parte da mobilidade urbana. Trata-se do uso de veículos alternativos para percorrer distâncias curtas, reduzindo a necessidade da utilização dos automotores. Podemos citar, por exemplo, as bicicletas, os patinetes, os patins, os skates, os triciclos e as scooters. De modo geral, esses transportes pesam menos do que 500 quilos, são movidos a eletricidade ou não e alcançam uma velocidade de até 25 km/hora. Devido à pandemia de COVID-19, a opção pela mobilidade individual cresceu consideravelmente. Hoje, as pessoas que moram perto do trabalho, da faculdade, da escola etc. preferem ir de bike a ter que pegar um ônibus ou utilizar o carro. Vale destacar que essa tendência está conquistando o mundo inteiro. Empresas, como a Uber e a Lime, já aderiram ao movimento. Nas grandes metrópoles, tais como São Paulo e Rio de Janeiro, já é possível notar um fluxo maior de cidadãos utilizando os veículos alternativos. As bikes, por exemplo, deixaram de ser um item para o passeio de domingo com a família e passaram a fazer parte do cotidiano da população. A questão é: por que ir à padaria de carro se você pode utilizar a sua bicicleta ou um patinete? Se você não possui algum desses veículos, não há problema. É possível optar pelo aluguel a um valor acessível, adotando o conceito de mobilidade compartilhada. Essa iniciativa ajuda a reduzir os impactos negativos causados ao meio ambiente, promovendo uma cidade mais limpa e sustentável. Entretanto, para que a ideia realmente funcione, é fundamental que as pessoas tenham consciência e responsabilidade. É importante destacar que, por ser um conceito novo, ainda não há regulamentação para esses meios de locomoção. Portanto, a colaboração da população é um fator-chave para o sucesso da micromobilidade. Também é essencial que haja uma boa infraestrutura nas ruas e a construção de ciclovias. Além do mais, deve-se investir em mão de obra qualificada para efetuar o conserto dos veículos. Sem a realização dessas melhorias, a estratégia pode surtir o efeito contrário. Isto é, causar problemas à sociedade, tais como o acúmulo de bicicletas nas calçadas, impedindo a circulação dos pedestres, o risco de acidentes graves, o aglomerado de veículos quebrados e assim por diante. Quais são os impactos da micromobilidade para a sociedade? É notável que o uso dos transportes alternativos vem ganhando força em todo o mundo. Hoje, as pessoas estão optando por esses veículos para ir ao trabalho, à academia, ao supermercado, à escola, entre outros locais. Essa atitude, com certeza, proporcionou muitas vantagens para a população. A seguir, você vai conhecer algumas delas. Mudanças no comportamento dos consumidores Os consumidores estão mais conscientes sobre a importância de adotar práticas sustentáveis para preservar o meio ambiente e melhorar a sua qualidade de vida. Desse modo, eles estão preferindo usar os meios de locomoção alternativos aos veículos automotores. Inclusive, pode ser que aquele seu sonho de comprar um carro novo ou trocar o atual tenha ido para o final da sua lista de prioridades, por exemplo. Diminuição das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) Uma das coisas que mais prejudicam a saúde das pessoas e do planeta, sem dúvidas, é a emissão de gases poluentes. Eles causam alergias, infecções respiratórias e doenças pulmonares e cardíacas, principalmente durante esse cenário desafiador que vivemos. Além disso, eles prejudicam o meio ambiente, gerando a poluição do ar e o aumento do aquecimento global e do efeito estufa. Sendo assim, a micromobilidade ajuda a reduzir a emissão dessas substâncias, além de promover uma cidade mais sustentável e melhorar a sua qualidade de vida. Redução do fluxo de trânsito Com certeza, você já teve que passar horas no trânsito para conseguir deslocar-se de casa para o trabalho ou vice-versa, especialmente nos horários de pico. Essa situação deixa as pessoas estressadas e ansiosas, além de as fazerem perder minutos preciosos nos congestionamentos dos grandes centros urbanos. Desse modo, o uso dos veículos alternativos é uma ótima solução para quem precisa percorrer curtas distâncias até o local desejado. De fato, com menos carros nas ruas, não há motivos para engarrafamentos. Economia de tempo Ao usar outros meios de locomoção, você consegue economizar tempo. Além do mais, evita chegar com atraso ao trabalho ou à aula, por exemplo. Você tem a possibilidade de chegar ao seu destino no horário marcado, evitando estresses desnecessários. Também é possível voltar para casa mais cedo para aproveitar um momento com a família e realizar outras tarefas importantes. Isto é, aquele tempo precioso que você perde durante o deslocamento pode ser utilizado na execução de outros afazeres. Mais saúde e qualidade de vida Também é importante falar sobre os benefícios para a saúde e para a qualidade de vida dos cidadãos. Vale ressaltar que a micromobilidade ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade, o cansaço, entre outros. Isso ocorre porque você não precisa passar horas no trânsito. Além disso, você tem menos chances de ter crises respiratórias causadas pela emissão de gases poluentes. Dessa maneira, é possível desfrutar de uma vida mais saudável e tranquila, melhorando a qualidade do seu sono e dos seus momentos em família. Redução da poluição sonora Nas grandes cidades, os barulhos são intensos. Há ruídos de carros, motos e buzinas a todo instante. Sendo assim, o uso dos veículos alternativos pode ajudar a amenizar esse problema, proporcionando momentos de silêncio e relaxamento para a população. Isso é essencial, ainda mais em tempos de home office, aulas a distância, telemedicina, encontros online etc. Talvez você já tenha interrompido uma reunião de negócios por causa do som emitido por uma moto que estava passando na rua da sua casa, não?! Diminuição dos custos Estamos num momento de inflação em alta, no qual o preço dos alimentos, dos serviços, do gás de cozinha e dos combustíveis aumenta com uma frequência muito alta. Portanto, ao optar pela sua bike, por exemplo, você diminuirá os custos com a gasolina. Assim, poderá usar esse dinheiro para suprir outras necessidades. Qual é a relação entre micromobilidade, biofilia, integração com a natureza e cidade inteligente? É possível perceber que a micromobilidade pode trazer vários benefícios para a população. Vale enfatizar que esse conceito, no entanto, está relacionado a outros, que também são partes do conjunto de tendências para um futuro muito próximo. Destaca-se que a biofilia significa incluir elementos da natureza em locais fechados, como um escritório. O objetivo é aproximar as pessoas dos recursos naturais, fazendo com que elas sintam bem-estar e relaxamento no seu ambiente de trabalho. Você também pode aplicar essa estratégia em casa, com o uso de plantas, flores, luz solar, entre outros elementos que lembrem as belezas naturais. Por meio da integração com a natureza, pode-se trazer os elementos verdes para os centros urbanos, o que causa bem-estar e melhora a qualidade de vida de quem habita a cidade. Alguns exemplos são os telhados vivos, os muros e as paredes revestidos com plantas, os jardins verticais, os canteiros, a plantação de árvores e outros recursos que ajudam na aproximação do cidadão com o meio ambiente. Além disso, os projetos de construção civil, arquitetura e design de interiores já estão sendo desenvolvidos considerando a relação entre o ser humano e a natureza. Todos esses aspectos, por sua vez, estão relacionados ao conceito de cidade inteligente, que se trata de um conjunto de soluções inovadoras para melhorar a vivência nas grandes cidades. São alternativas importantes para resolver problemas existentes referentes à mobilidade, à qualidade de vida e ao reuso dos materiais. Isso ajuda a otimizar o tráfego, a reduzir a poluição do ar e a poluição sonora, na coleta de lixo etc. A associação desses conceitos busca incentivar a adoção de práticas de sustentabilidade para a preservação do meio ambiente e tem a finalidade de estimular as pessoas a mudarem as suas atitudes em relação ao ecossistema. Com certeza, são tendências que vieram para ficar e farão parte do nosso futuro. A micromobilidade, como visto, é uma ideia fundamental para promover melhorias no setor dos transportes. Por meio do uso dos veículos alternativos para trajetos curtos, é possível proteger o meio ambiente, melhorar a sua vida e a das outras pessoas e construir uma cidade mais sustentável para as próximas gerações. Gostou deste post sobre micromobilidade? Então, aproveite para continuar visitando o nosso blog, leia agora mesmo o artigo sobre desenvolvimento sustentável e torne-se especialista no tema!
February, 2023
Conheça os benefícios de construir um ecossistema na sua empresa
As empresas de pequeno, médio e grande porte têm uma coisa em comum: além de buscarem expandir a sua atuação, elas fazem parte do que chamamos de "ecossistema empresarial". Inicialmente, essa expressão pode parecer confusa, mas o termo tem muito mais a ver com a forma como o mercado se organiza atualmente do que você pode imaginar. Aliás, é fundamental olhar para as relações por esse viés de interdependência e de cooperação. Por isso, para ajudá-lo a entender melhor o que estamos falando, resolvemos separar os principais fundamentos sobre a palavra "ecossistema" no âmbito empresarial. Continue a leitura e informe-se! O que é um ecossistema empresarial? Na biologia, o termo "ecossistema" envolve as relações de interdependência entre os seres vivos e o meio ambiente, nas quais — direta ou indiretamente — um precisa do outro para sobreviver. Claro que esse contexto passa por transformações quando se trata de empresas, mas a ideia é a mesma. No ecossistema empresarial, as empresas se relacionam umas com as outras para além da relação competitiva, de modo que há uma cooperação entre elas para a criação de valor. Como exemplo, podemos citar uma companhia que fabrica peças de metal, que pode fechar uma parceria com uma instituição que quer lançar bicicletas elétricas, fornecendo a matéria-prima enquanto, em troca, recebe dinheiro e também divulga o seu trabalho. É bom saber que um ecossistema surge por vários motivos. A inovação tecnológica é o mais comum, mas a razão também pode ser o movimento de um setor. Geralmente, são as empresas maiores que acabam atraindo outras para que um ecossistema seja formado. Independentemente do caso, o ecossistema pode ter três etapas: core business — abarca as atividades essenciais da organização, sendo a fonte de receita e a atração principais; suporte — nessa etapa, as companhias se conectam com outras a fim de melhorarem o seu negócio, a exemplo de métodos de pagamento, de logística, entre outros aspectos; negócios expandidos — abrange os serviços adicionais que são importantes para a experiência do cliente e que se relacionam com o core business. Por que as marcas têm apostado nesse caminho? A ideia de ecossistema começou a se tornar bastante forte durante a década de 1990. Nesse momento, muitas empresas perceberam que sozinhas não tinham todo o conhecimento ou a tecnologia necessária para continuar expandindo da maneira que queriam. Então, essas organizações passaram a cooperar com pequenas empresas e fornecedores para a entrega de produtos e/ou de serviços e também para o investimento em inovação. Claro que todo esse processo aconteceu naturalmente, de forma que o termo "ecossistema" apenas serviu muito bem para definir o que estava ocorrendo e ainda ocorre atualmente. De maneira geral, muitas marcas apostaram nesse caminho por se tratar de uma boa forma de conseguir crescer e de se expandir. No entanto, é importante destacar que há diferenças entre os objetivos das pequenas e das grandes empresas. Para os pequenos negócios, um ecossistema traz a grande vantagem de haver acesso a recursos financeiros e tecnológicos que eles ainda não tinham condições de produzir. Já para os grandes, possibilita uma inovação mais rápida, sem a necessidade de fazer grandes investimentos. Dessa forma, todos conseguem se manter como um norte para uma tendência ou para um setor do mercado. Quais são os benefícios do community economy? Já vimos que, para muitas empresas, fazer parte de um ecossistema pode garantir mais recursos e oportunidades de inovação. Entretanto, esse tipo de relação não só ajuda a organização a estar preparada para as tendências do mercado, mas também causa um grande impacto em diferentes áreas, como as finanças e o marketing. Nesta seção, vamos conhecer algumas das principais vantagens! Fortalece as marcas É evidente que a percepção que os consumidores terão da marca será muito diferente à medida que houver uma entrega de produtos e/ou de serviços de qualidade. No entanto, para isso, é importante que a empresa tenha processos de produção eficientes. É nesse ponto que fazer parte de um ecossistema pode ser de grande valia. Afinal, com as parcerias, o negócio pode ter acesso a diferentes tecnologias e recursos para melhorar os seus processos. Eleva a margem de lucro A margem de lucro está totalmente relacionada com aquilo que se ganha a partir da venda de produtos ou de serviços. Logo, todas as estratégias e os investimentos na melhoria e na otimização dos processos afetam o seu valor. Assim, quando há um fortalecimento da marca, consequentemente, há um aumento das vendas. Como resultado, a margem de lucro aumenta. Aumenta o alcance da marca Outro aspecto que gera fortes impactos sobre o negócio é o fato de que, conforme a marca vai melhorando os seus processos e fechando parcerias com outras empresas, ela cria um sistema de relações. Isso pode representar uma troca não só de recursos, mas também de público, aumentando o alcance do empreendimento. Esse tipo de fenômeno pode acontecer tanto de maneira indireta — isto é, quando a empresa fecha uma parceria somente com a intenção de receber recursos, mas acaba com a sua marca divulgada — quanto de forma direta, quando o negócio vai formando uma relação com outro para aumentar o seu alcance. Viabiliza a formação de parcerias O ecossistema é um ponto de transformação para a empresa quando o assunto envolve a formação de parcerias. Afinal, ele impulsiona o negócio a entrar em contato com diversas outras companhias para estabelecer uma relação de troca. Conforme essas relações passam a ser cada vez mais comuns, a empresa cria a sua própria rede de contatos. Então, mesmo que ela encerre uma parceria por um período, por exemplo, ainda pode futuramente fechar outros acordos. Aumenta a produtividade Dependendo do tipo de relação estabelecida durante a criação do ecossistema, algo bastante comum é o fato de que a natureza desse processo tende a diluir as burocracias que envolvem as parcerias comerciais. Isso, por sua vez, faz com que a gestão tenha tempo para direcionar melhor o seu foco para as questões essenciais do negócio, aumentando significativamente a produtividade. Abre espaço para a transformação digital A verdade é que, por mais que a tecnologia esteja bem estabelecida em nossa sociedade, ainda existem diversos pontos dela que não se integraram completamente com os processos de negócio. A partir desse entendimento, é possível afirmar que a transformação digital é um movimento com começo, mas não com um fim. Todas as companhias, independentemente do tamanho, precisam investir na modificação tecnológica dos seus processos e isso será uma constante sempre. No entanto, a boa notícia é que determinadas iniciativas, como a geração do ecossistema empresarial, garantem que o negócio entre em contato com inovações a todo momento — especialmente pela parceria com outras empresas ou com outros fornecedores. Como aplicar o ecossistema? Até aqui, foi possível perceber como o ecossistema pode realmente impulsionar a empresa para o crescimento e, principalmente, para a longevidade. Entretanto, não se pode reduzi-lo apenas às parcerias, pois existem outros processos para a sua implementação. A seguir, vamos apresentar algumas dicas de como aplicá-lo. Confira! Identifique o objetivo Um ecossistema pode se formar por diferentes motivos, de maneira intencional, por exemplo, quando uma grande empresa quer estar à frente de uma tendência, e até de forma orgânica, como quando uma startup pretende ampliar o seu campo de atuação e começa a fechar acordos com outros negócios. Independentemente disso, sempre há um objetivo por trás e que deve ser definido antes de qualquer outra coisa. Por isso, destacamos que o primeiro passo é pensar em qual é o objetivo inicial do negócio com o ecossistema. Você deseja inovar? Está buscando criar valor no mercado? Reflita e perceba qual é o seu real propósito. Avalie as opções Após definir qual é o objetivo, o segundo passo será focar as suas opções. É importante fazer um mapeamento das relações não só voltando o seu olhar para as possibilidades — ou, melhor, para as instituições com as quais a gestão quer se relacionar —, mas também para as empresas que já mantêm uma relação com o negócio. Defina critérios para fechar parcerias e procure as companhias que apresentam mais alinhamento com o que a empresa precisa e quer alcançar. Além disso, é fundamental que as organizações tenham interesse no que o seu empreendimento tem a oferecer, já que, assim, haverá mais chances de que aceitem fechar negócio. Faça a escolha Com todo o processo de análise já pronto, será a hora de definir quem fará parte do seu ecossistema. Tenha em mente que, mesmo que você já tenha escolhido as parcerias, há chances de as empresas ou de os fornecedores não aceitarem. Por essa razão, é bom ter várias opções "na manga". Nesse momento, aconselhamos o desenvolvimento de uma estratégia para atrair, engajar e manter as relações com os seus parceiros. O último item será fundamental, principalmente, para a longevidade do seu ecossistema, então, é importante que a empresa tenha um plano de ação para reter as parcerias. Estruture o seu ecossistema Com as parcerias fechadas e a definição do objetivo do seu ecossistema clara, é chegado o momento de definir alguns processos para a estruturação. Sendo assim, o ideal é começar a estabelecer alguns indicadores-chave — ou KPIs — que o ajudarão a perceber, com dados, como as estratégias impactam o seu negócio. Além disso, esses indicadores poderão auxiliá-lo a entender melhor como funciona o ecossistema e quais são as iniciativas para melhorar os processos do negócio durante esse período. Como vimos, um ecossistema empresarial é uma forma de garantir a longevidade da marca. Resumidamente, essa iniciativa viabiliza que o negócio entre em contato com outras realidades de administração e de tecnologias, o que tem o potencial de elevar significativamente os seus resultados. Afinal, fechando parcerias com outras empresas e buscando ganhar valor, a sua companhia terá mais chances de criar um nome forte do mercado e, dessa forma, expandir o seu alcance de vendas. Este post foi útil? Então, aproveite para conferir também o nosso artigo que explica a importância da organização da sua empresa!
January, 2023
Saiba tudo sobre a era do metaverso e avatarização
Com a promessa de revolucionar a maneira como interagimos com o virtual, o metaverso chegou causando um impacto. Pelo menos, na época de seu anúncio, não se falava em outra coisa. No entanto, alguns meses se passaram, e a ideia principal perdeu um pouco a força. Porém, se o metaverso atual não causou um impacto mais duradouro no imaginário coletivo, o conceito essencial, isto é, a avatarização de pessoas e a criação de personagens virtuais, nunca esteve tão forte. Neste texto, vamos falar sobre o metaverso e a avatarização das marcas. Continue! O que é a era do metaverso e avatarização? Para entender do que estamos falando quando mencionamos o metaverso, é preciso voltar um pouco ao passado: exatamente na década 1990, na primeira vez em que o termo foi utilizado. Essa palavra surgiu no livro Snow Crash de Neal Stephenson, uma obra famosa no universo cyberpunk. Nela, é retratado um mundo dividido em que, de um lado, há o real e, no outro, uma realidade virtual baseada no universo em que cada um pode ter o seu avatar. A base dessa ideia tem uma relação muito forte com o que é o metaverso. Apresentado em outubro de 2021, pelo dono da META (Ex-Facebook), Mark Zuckerberg, o conceito-base é um mundo virtual que permite uma imersão das pessoas por meio de avatares de si mesmas. Nesse local, elas poderiam fazer quase tudo o que fazem no real: estudar, trabalhar, conversar, praticar esportes, viajar etc. Até o momento, a ideia ainda não tomou conta do mercado, como Zuckerberg esperava, até por questões técnicas e de acesso. Mas existem alguns investimentos importantes da empresa, como o Horizon Worlds, um aplicativo próprio para os avatares. Porém, se o metaverso ainda não mostrou todo o seu potencial, pelo menos, a ideia de avatar já tem um espaço na publicidade e na divulgação das marcas. Mas será que você sabe o que é realmente um avatar? A avatarização das marcas A palavra avatar no dicionário significa “a encarnação de uma divindade”. Acontece que, no digital, quando falamos sobre avatares, não é bem sobre deuses que estamos nos referindo. No meio digital, o avatar é um personagem virtual, geralmente com a aparência 3D, possuindo redes sociais e uma personalidade própria. No entanto, sua criação não acontece apenas por acontecer. Ele tem uma função: ser um representante da marca. Quase como a ideia de mascote, porém com um nível de imersão e proximidade com os consumidores ainda maior. Além disso, diferentemente das mascotes, o conceito de avatar é que ele seja uma pessoa mesmo. Ele tem personalidade, gostos e uma voz que deve estar condizente com a marca. No momento, temos muitos exemplos disso: Lu da Magazine Luiza, Nati da Natura, entre outros. Por que algumas marcas têm adotado essa prática? A interação entre homem e máquina não é nenhuma novidade – o próprio computador é um exemplo disso. Porém, interagir não é a mesma coisa que se relacionar. A grande diferença entre o que tínhamos antes em termos de contato com as marcas pelo digital está justamente nessa possibilidade de relacionamento. Isto é, antigamente, o contato era restrito a e-mails, à chat com algum atendente ou, até mesmo, à leitura de um FAQ. Contudo, na última década, o nosso nível de imersão no digital aumentou muito. Fazemos muitas coisas no online, e o mais importante quando falamos de marca: consumimos. Logo, é preciso encontrar uma forma de estreitar esse contato, criar e manter um vínculo com os consumidores — é aí que entram os avatares. Acontece que o atendimento sempre foi um ponto-chave, principalmente quando se fala sobre varejo. Na internet, o fluxo é constante, é preciso de uma assistência que seja capaz de oferecer suporte humanizado 24 horas. Os perfis virtuais são interessantes para as marcas justamente por isso: conseguem criar um vínculo, pois há uma proximidade com o consumidor. Eles veem aquele personagem, realizando tarefas, muitas vezes parecidas com o seu dia a dia, falando dos mesmos assuntos e criando uma relação de proximidade. Para a marca, ainda há uma independência: ela não precisa mais recorrer a um influencer digital para divulgar o seu nome. O avatar é totalmente seu, está disponível 24 horas e ainda passa a mensagem do jeito que a marca quer. Quais são os benefícios? Como vimos no tópico anterior, os avatares são uma aposta interessante para as marcas divulgarem seus produtos e conseguirem a atenção/fidelização da audiência. Mas essas não são as únicas vantagens. Vamos conhecer os principais benefícios dessa estratégia. Confira! Maior controle Boa parte da questão influenciador e marca tem um ponto conflitante que é: o primeiro pode não estar 100% alinhado com o que o segundo representa. Isso não é um problema em um primeiro momento, visto que, quando uma empresa procura por um influencer, ela está querendo acesso ao seu público. Porém, por outro lado, se o objetivo da marca é ir além e construir uma audiência do zero, não ter alguém que represente totalmente a marca futuramente trará algumas divergências. O influencer pode ter opiniões que contrastem com o que a empresa é, e isso significa cortar as relações de publicidade e a marca ter que encontrar outra pessoa. O fato é que, com um avatar, essa situação não acontece. Ele não só está alinhado à marca, como ele é a empresa. Esse personagem pode ser criado para ter seus próprios interesses, sonhos, opiniões e valores, tudo alinhado com a forma como a marca quer ser vista pelo público. Novos mercados Para muitas empresas, estar no digital é o mesmo que ter o perfil em uma rede social, um site e um sistema de e-commerce. Isso são processos importantes e fundamentais para a presença online, mas não são suficientes, ainda mais hoje em dia. O consumo no digital cresceu muito. Segundo pesquisa da ConQuist Consultoria, 71% dos brasileiros preferem fazer compras online, mas é preciso de algo para reter esses consumidores – principalmente, os novos que já têm um contato duradouro com o virtual. Por exemplo, a geração Z e Alpha são um bom exemplo de um grupo de usuários que têm outra percepção da internet. Eles convivem com ela desde pequenos e interagem muito com tudo o que ela pode oferecer. Essas gerações representam bem o novo mercado – e que melhor forma de trazê-los mais para a marca do que por meio da influência virtual? Os avatares são uma grande estratégia quando o assunto é atrair e fidelizar novos mercados. Para uma empresa que quer manter a sua competitividade, é fundamental investir em estratégias que chamem a atenção desse público já imerso no digital. Humanização Segundo pesquisa da Forrester feita em 2020, 25% das empresas perdem cerca de 1% da receita anual quando não conseguem responder de forma satisfatória aos problemas e eventos sociais que os consumidores se identificam. Esse é um bom exemplo para entender como, cada vez mais, a relação entre os consumidores e as marcas é estreita. Nesse sentido, a estratégia de humanização tem um efeito crucial para o sucesso. Aliás, saiba que esse apelo para que as marcas sejam mais humanas surgiu justamente com o digital. Mas do que se trata? Bem, a humanização tem a ver com a forma como a empresa se comunica. Basicamente, é quando ela procura aproximar-se do cliente por meio de uma linguagem empática que junta os desejos e as necessidades de seus consumidores. Claro que conseguir isso não é um processo fácil. É preciso entender muito bem quem é o seu cliente, além de desenvolver uma espécie de imagem que ele facilmente se identifique. A boa notícia é que os avatares virtuais conseguem causar esse efeito. Eles representam o lado humano da marca, com uma imagem no digital que, muitas vezes, se sobrepõem à empresa, já que possuem discurso e preferências de uma pessoa. Fortalecimento da marca Os avatares são uma ótima oportunidade para conseguir chamar a atenção de novos clientes, ter mais controle do que se fala e, principalmente, tornar a marca presente. Aliás, uma das grandes vantagens está em conseguir criar longevidade para a empresa no imaginário dos consumidores. Os influenciadores virtuais ou avatares funcionam porque representam a marca em todos os seus aspectos, seja na escolha das cores que usam, seja no logotipo de seus posts, seja na forma que expressam suas opiniões. Isso reforça de uma maneira indireta a marca e a coloca em evidência em diferentes momentos para o público. Quais marcas adotaram? Deu para perceber como a avatarização é uma estratégia que traz vantagens bastante interessantes para marcas que querem aumentar seu alcance e fidelizar clientes. Mas quais empresas já colocaram essa estratégia em prática? Aqui, vamos apresentar alguns exemplos que possuem seus próprios avatares. Confira! Lu da Magalu É impossível falar sobre avatarização e influencer virtual sem mostrar como exemplo a estratégia que a Magazine Luiza tem feito ao longo dos últimos anos. A Lu é um avatar da empresa que se tornou o rosto da marca e representa bem as possibilidades que esse tipo de estratégia pode oferecer: nos últimos anos, a personagem foi contratada para fazer parceria com outras marcas. A história da Lu é bem interessante: ela surgiu como um bot para o comércio eletrônico em 2003. Foi evoluindo até se tornar esse avatar com perfil próprio e que faz campanhas para a empresa. Nat Natura Ao contrário da Lu, a Nat Natura é uma personagem um pouco mais recente: ela foi criada em 2016, utilizando IA. Porém, assim como a Magazine Luiza, a ideia inicial é que ela fosse um suporte para o atendimento. Ela esclarecia as dúvidas dos consumidores sobre os produtos da Natura. Dois anos depois, houve uma mudança na estratégia e uma personalização maior desse avatar – ela ganhou um corpo e uma voz. Agora, a Nat não é só uma representante da Natura, ela é uma consultora de beleza e porta-voz de tudo o que a marca faz. CB – Casas Bahia O Baianinho sempre foi uma mascote importante para a estratégia das Casas Bahia. Durante décadas, era possível vê-lo em diferentes publicidades da marca, porém nada comparado com o tipo de personificação que temos atualmente. A Via Varejo, atual dona da marca, resolveu fazer uma reformulação nesse personagem, transformando-o em algo mais humanizado e até mudando o nome para CB. No entanto, diferentemente dos avatares anteriores, o CB ainda não possui um perfil pessoal, mas é bastante utilizado nas publicidades da empresa. Ayayi da Xiaohong Shu Saindo um pouco do aspecto nacional, temos um exemplo de avatarização que atravessa o continente. A Ayayi é conhecida como uma meta-humana. Criada na China pela Ranma Tecnologia, ela é um bom exemplo do que chamamos de influencer virtual. Não só por sua aparência completamente humana, mas também pelo seu impacto: seu primeiro post chegou à marca de três milhões de visualizações. Shudu Gram Esse é um avatar que foge um pouco de estar ligado à marca. Isso porque Shudu é o mais próximo que temos de uma modelo virtual. Criada em 2018, pelo designer Cameron-James Wilson, é uma personagem que já ultrapassou o virtual. Grandes nomes da moda, como Glamour, Vogue, Harper 's Bazaar e Elle, já fecharam alguns editoriais com essa modelo. Além disso, seu rosto também foi utilizado por importantes marcas, como a Tiffany e a Hyundai. Noonoouri A Noonoouri é talvez o avatar que mais foge do que estamos esperando, principalmente na aparência desse tipo de personagem. Com um rosto bastante estilizado, olhos grandes e face fina, ela pode ser confundida facilmente com uma boneca. Contudo, é preciso cuidado aqui: Noonoouri foi criada com uma personalidade própria, ela é ativista de causas sociais, vegana e sempre procura passar suas mensagens de conscientização para os seus 387 mil seguidores. O metaverso e, consequentemente, a avatarização são fenômenos atuais e que representam o alto nível de integração entre o real e virtual. É claro que, com iniciativas como IA, machine learning e as próprias evoluções gráficas, a tendência é que essa relação entre o que fazemos no virtual seja cada vez mais real. Por isso, é essencial que as marcas comecem a se preparar para isso e procurem entender os benefícios de uma presença no digital mais imersiva, como é o caso do uso de avatares.
December, 2022
5 benefícios de focar na produtividade do seu negócio
Você certamente deseja aumentar a produtividade do seu negócio, e sem dúvida alguma ela é um dos maiores diferenciais que a sua empresa precisa ter. Afinal de contas, a capacidade produtiva de qualquer empreendimento é responsável por manter a saúde financeira em patamares favoráveis, garantir a fidelização dos clientes e, consequentemente, fechar mais vendas. Portanto, olhar com carinho para a produtividade é uma decisão sábia. Todas as empresas estão diariamente buscando formas para atingir melhores resultados. Ter controle sobre a produtividade dos funcionários é muito importante para o crescimento do negócio. Pensando nisso, decidimos falar sobre o conceito, a importância e, claro, sobre os benefícios de focar na produtividade do seu negócio. Acompanhe o texto e confira tudo! O que é produtividade? Podemos definir o conceito de produtividade como sendo um conjunto de técnicas de gerenciamento corporativo que tem o propósito de planejar, acompanhar, analisar e aprimorar os processos de produção de serviços ou de mercadorias nas empresas. A produtividade trata-se da relação entre o volume do que é produzido na empresa e os insumos usados ou a quantidade de tempo que demandou para finalizar o processo. Podemos dizer, para resumir, que é aquela famosa frase “fazer mais com menos”. Mas ao mesmo tempo, a finalidade é fazer isso sem deixar cair o nível de excelência que os empreendimentos já entregam aos clientes. A baixa produtividade é uma das principais causas do atraso do nosso país em relação aos demais. Dados do Conference Board (2019) mostram que o Brasil tem apenas o 78º maior nível de produtividade do trabalho no mundo, e que o crescimento desse nível desde 1980 foi de 0,2%. A produtividade mede a eficiência da utilização dos fatores de produção de uma empresa. A CEPAL (2012) afirma que os pequenos negócios têm apenas um décimo da produtividade de uma grande empresa. As MPE são 99% das empresas no Brasil e é preocupante, sobretudo neste momento de grave crise econômica motivada pela pandemia do coronavírus. Por isso, é urgente que as empresas comecem a olhar com cuidado para a produtividade. Os benefícios de fazer isso confirmam que vale muito a pena. Vamos falar sobre eles a seguir! Quais os 5 principais benefícios de focar na produtividade do seu negócio? Agora que você já sabe o que é produtividade, vamos nos estender e falar sobre o que sua empresa vai ganhar — quantitativa e qualitativamente — a partir do aumento dela! 1. Redução de custos de produção A produtividade no trabalho acaba gerando menos gastos na operação. Isso, claro, pode envolver os gastos com matéria-prima, mão de obra e tempo. 2. Menos uso de recursos para alcançar o mesmo objetivo Já parou para pensar se um colaborador chegar até você com uma proposta que vai reduzir pela metade o tempo de produção do seu entregável? Ou seja, a sua empresa passa a produzir o dobro de mercadorias no mesmo volume de tempo que levava para criar apenas um. Os ganhos são imensos. E isso pode ser replicado de outras formas, como o uso racional dos recursos para alcançar o mesmo nível de qualidade da solução. 3. Expansão da atuação no mercado Os empreendimentos que são mais produtivos são capazes de se planejar e assegurar uma presença muito mais consolidada no mercado. É possível considerar, por exemplo: a atuação em mais mercados dentro de onde você já está atuando; a ampliação do alcance da sua empresa para outros estados ou, até mesmo, países; a diferenciação dos concorrentes para ofertar preços mais atrativos. 4. Geração de diferenciais competitivos Quando a marca consegue extrair o máximo dos seus profissionais, a produtividade passa a ser um grande diferencial. O resultado disso? Muitas empresas ficam para trás nessa disputa, pois não sabem o que sua empresa faz para conseguir resultados tão exclusivos e inovadores. 5. Maior quantidade de colaboradores Sua empresa vai se diferenciar por conseguir uma produtividade maior de todas as equipes de colaboradores. Com o passar do tempo e a resposta positiva do mercado, vai chegar o momento de partir para expansão. Seu negócio vai crescer, você vai ter mais profissionais, enfim, você vai evoluir constantemente. Quais são as principais formas de potencializar a produtividade na empresa? Antes de tudo, as empresas, sobretudo os pequenos negócios, precisam mensurar e medir os resultados. O trabalho a partir da análise de indicadores é fundamental para que seja possível rever processos, atividades, serviços, produtos e, principalmente, entender se o processo decisório empresarial é assertivo ou se necessita de melhorias que devem ser parametrizadas em função do comportamento do consumidor e da transformação digital. As práticas também devem levar em consideração o tipo de negócio, território, clientes e em qual mercado a empresa está inserida. Por exemplo, ampliar a competitividade das MPE faz parte da agenda do SEBRAE, que oferta o Programa de Agentes Locais de Inovação (ALI) para direcionar esforços em ações que contribuam para o crescimento das empresas em Pernambuco. O objetivo é proporcionar a melhoria da produtividade dos pequenos negócios por meio de algumas ações de inovação nas temáticas de digitalização, processos, práticas sustentáveis e produtos e serviços. Além das condições externas às empresas, o principal entrave para a produtividade pode ser a ausência de processos eficientes, equipamentos, tecnologia e inovação e o foco no cliente. Dentro do Programa Brasil Mais, os empresários têm a ajuda para enxergar a necessidade de mudança por meio da inovação incremental e/ou disruptiva e otimizar essas mudanças a partir da prototipagem. Inúmeros são os cases de sucesso que, com simples mudanças, de layout, de gestão, entre outros, transformaram a realidade da empresa. Como funciona o Programa Brasil Mais do Sebrae PE? O Agente Local de Inovação é um profissional, acompanhado por orientadores e gestores do SEBRAE, que cria um relacionamento de confiança com o cliente (empresários de ME e EPP dos setores de comércio, indústria e serviços). Então, é trabalhado a sprint de inovação direcionado ao aumento da produtividade —redução de custos e/ou aumento de faturamento. Durante a jornada, são estimuladas interações com outros empresários, trocas de informações, conhecimentos sobre indicadores, produtividades e inovação. Na sprint é identificado o problema mais relevante que a empresa enfrenta e que afeta as variáveis listadas. No programa, será trabalhada a modelagem para desenvolvimento do protótipo de solução, testes e validação para investir na possível ou possíveis soluções que resolvam o principal problema identificado. Por fim, são ofertadas soluções do SEBRAE e de parceiros para apoiar toda a jornada no programa. O Programa Brasil Mais auxilia no aumento da produtividade no dia a dia, pois são propostas de mudanças de comportamento do empreendedor e inovações que podem ser aplicadas na empresa em todas as esferas da gestão de negócios. De que forma contar com o Programa Brasil Mais? De forma gratuita, qualquer empresário de ME/EPP, comércio, indústria e serviços e também da área rural poderá ingressar na jornada que oferta acompanhamento e descontos nas soluções SEBRAE. O programa atende por ciclos e propõe o relacionamento com cliente para desenvolvimento contínuo. É importante ficar claro que produtividade não é um tema trivial e tem ligação direta com a competitividade dos negócios. Existem variáveis externas e internas aos pequenos negócios. A boa notícia para os empreendedores é que o SEBRAE atua para que os pequenos tenham um ambiente de negócios mais favorável com trabalhos que incluem legislações, medidas e ações públicas que favoreçam a competitividade das MPEs e as ações internas de gestão —que variam de acordo com a especificidade de cada mercado/setor. É essencial trabalhar o comportamento do empresário para que ele perceba a necessidade de melhoria contínua e abertura para inovação incremental/disruptiva que alavanque o desenvolvimento do negócio. Viu só como a produtividade do seu negócio não se refere somente ao potencial de produzir mais para oferecer um maior volume de produtos? É também descobrir uma forma de ser mais eficiente, aumentar a qualidade e inovar. O potencial da sua empresa de produzir mais com qualidade permeia vários aspectos, como processos, gestão, pessoas e sistemas, e em todos esses níveis há melhores práticas a serem implementadas que podem otimizar as ações e deixá-las mais simples e eficientes. E então, quer focar na produtividade e fortalecer o seu negócio com acompanhamento sob medida? Venha conhecer um pouco mais sobre o Programa Brasil Mais e receber orientações de profissionais especializados no seu mercado!