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Pessoas | RECRUTAMENTO DE PESSOAL
Inclusividade nas empresas: a acessibilidade digital na prática

No último artigo da série Inclusividade nas empresas, saiba como garantir e desenvolver a acessibilidade digital no varejo

· 11/01/2023 · Atualizado em 17/01/2023
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Como é possível desenvolver a acessibilidade digital nas empresas? A existência da Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência – nº 13.146, de 2015 -, que torna obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no país ou por órgãos de governo, infelizmente, não garante a solução do problema.

Hoje, menos de 2% dos sites têm alguma preocupação com a acessibilidade. Por isso, neste artigo, que encerra a série Inclusividade nas empresas, acompanhe os tipos de acessibilidade e como é possível desenvolver e garantir a acessibilidade digital, visando à boa qualidade no atendimento ao cliente com deficiência.

Em um primeiro momento, prepare o seu time: a sua equipe precisa saber orientar adequadamente as dúvidas que eventualmente surgirem. Nesse sentido é importante criar canais de comunicação com pessoal capacitado para atender pessoas com diversos tipos de deficiência. O grande objetivo é que a acessibilidade garanta o direito à informação – e a consequente realização de boas escolhas – para todos, afinal, quando se fala em inclusão de pessoas com deficiência, é preciso lembrar que, somente no Brasil, o número se refere a mais de 46 milhões de pessoas, ou seja, cerca de um quarto da população.

Mas, como desenvolver e garantir a acessibilidade digital? Antes de mais nada, é preciso lembrar os principais tipos de acessibilidade que demandam estratégias de inclusão: deficiência visual e auditiva, assim como de mobilidade, são as que costumam exigir mais adequações e ferramentas que permitam o acesso aos ambientes digitais. Assim, uma ação importantíssima é investir em tecnologias assistivas, as quais consistem em soluções, serviços e recursos direcionados para pessoas com deficiência. São elas que vão garantir a esse público maior independência e autonomia para navegar na rede.

Existem hoje, por exemplo, softwares que permitem a leitura de tudo o que consta no site ou que aparece na tela, outros que interpretam os textos em Libras (Língua Brasileira de Sinais – caso, por exemplo, do Hand Talk, um aplicativo que faz a tradução de texto e voz para Libras). Nesse sentido, é fundamental conhecer essas tecnologias e ferramentas, a fim de produzir conteúdos que aproveitem ao máximo esses recursos assistivos. Outra estratégia importante é fazer descrição em todas as imagens do site, o que facilita a compreensão do conteúdo por pessoas cegas e com baixa visão, que utilizam as ferramentas para leitura dessa descrição.

Investir em mídias em diferentes formatos, como podcasts e vídeos, além de textos com imagens, também inclui um número maior de pessoas e diferentes tipos de público. Legendas em vídeos são muito úteis para pessoas com baixa audição ou surdas, mas o uso desse recurso é útil também para quem quer assistir a um vídeo e não “incomodar” ou “perturbar” o ambiente onde se encontra, ou prefere o uso de legendas. Assim sendo, é importante compreender que o alcance das legendas ou transcrições de áudio, por exemplo, vai muito além do que a inclusão somente do público com deficiência.

Essas combinações de vídeos com legendas, textos com áudios e imagens com descrições, por exemplo, são chamadas de experiências multissensoriais, permitindo que o conteúdo seja inclusivo para diversos públicos.

Formatar adequadamente os textos é outra forma de promover a acessibilidade: a escolha do tipo, da cor e do tamanho da fonte é essencial, principalmente para pessoas com problemas de visão, que costumam ampliar a tela ou utilizar ferramentas que leem o computador. Por isso, prefira um visual clean, o uso de fontes simples, evitando o excesso de itálico e negrito, fazendo um bom espaçamento entre letras, palavras, linhas e parágrafos, além da construção do texto (quando longo) em blocos. Faça o alinhamento à esquerda, somente insira links que funcionem e sejam acessíveis – isso porque muitos usuários não utilizam o mouse, e sim a tecla TAB do teclado – e preste atenção ao contraste dos elementos gráficos do texto.

A linguagem deve ser simples, objetiva, dinâmica, com frases curtas e em ordem direta, e pode ser mesclada com emojis, ícones e símbolos. Uma forma de demonstrar a preocupação com o público que necessita de inclusão é, também, criar conteúdo para auxiliar os usuários em sua navegação e para a melhoria de sua experiência no site, seja oferecendo um atendimento especializado, seja criando ferramentas de feedback. Ouvir as dores e as necessidades do seu cliente é um diferencial que ajuda o posicionamento da sua marca no mercado.

Agora que você já sabe que proporcionar acessibilidade no ambiente digital não é um “bicho de sete cabeças”, não fique aí parado! Busque as orientações do Sebrae e comece a implantar as mudanças que vão fazer da sua empresa um negócio que promove a responsabilidade social. Contate-nos pelo número 0800 570 0800.


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