Saiba mais sobre a história das revoluções industriais para entender um pouco sobre o momento atual e futuro do setor.
A quarta revolução industrial está presente no nosso mundo atual e se personifica no que é chamado de Indústria 4.0. Para se chegar ao que se chama de Quarta Revolução, passamos por outros marcos importantes do desenvolvimento dos sistemas de produção no mundo desde o século XVII.
O primeiro momento de ruptura na indústria, teria se dado na Primeira Revolução Industrial, a qual aconteceu a partir de 1760, com o desenvolvimento das máquinas a vapor na Inglaterra, utilizadas principalmente na indústria têxtil e nos trens de ferro.
Essa tecnologia, na época, revolucionou o trabalho manual, aumentou a produtividade e facilitou a urbanização.
A Segunda Revolução Industrial trouxe diversas e novas tecnologias para as fábricas e residências, com o desenvolvimento da indústria química, aeronáutica e das fontes de energia elétrica, nuclear e do petróleo.
Especialmente o motor elétrico sendo utilizado nas fábricas, aumentou ainda mais a produção, possibilitando a produção em massa. A primeira linha de montagem, teria sido executada pela empresa alemã Swift, de processamento de carnes com trabalhadores especializados em cada fase da produção.
Em seguida, em outro segmento da indústria, a Ford aplicaria o mesmo método de produção.
Entre as décadas de 60 e 70 do século passado, ocorreu um novo movimento identificado como Terceira Revolução Industrial, o qual ainda sobrevive com a utilização de computadores e robôs. Essa é também denominada de revolução digital, pois o uso dos computadores e softwares nas fábricas leva a automação da produção.
Atualmente, na Quarta Revolução Industrial, temos a Indústria 4.0, a qual também é denominada de indústria da internet das coisas (industrial internet of things – iiot), internet industrial (termo originário da General Eletric), m2m (comunicação máquina a máquina), ou manufatura avançada.
A Quarta Revolução Industrial acontece num momento de grande desenvolvimento de tecnologias e possibilita a utilização conjunta de diversas delas para o aprimoramento dos métodos de produção.
Entre as tecnologias mais utilizadas, estão a internet das coisas, a transmissão de dados via wi-fi, o Big Data, e a inteligência artificial.
A internet das coisas possibilita a comunicação entre as máquinas, a qual é facilitada pelo uso do wi-fi. A transmissão de dados sem fio facilita a atualização de máquinas, a adaptação de layouts de fábricas, dando uma maior flexibilidade para as novidades e diminuindo os custos com infraestrutura.
O Big Data e suas análises possibilitam a otimização da produção, e a inteligência artificial disponibiliza informações a quem gerencia a produção e opera de forma autônoma.
A utilização dessas tecnologias pelas fábricas inteligentes leva à descentralização da produção e dos processos decisórios.
O futuro da manufatura prepara uma operação totalmente automatizada, onde a própria fábrica se ajusta às necessidades, resolve problemas e adapta os volumes de produção e características dos produtos com a mínima interferência humana.
As fábricas inteligentes não estarão isoladas na aplicação total da Indústria 4.0, mas sim conectadas em toda a cadeia produtiva, incluindo a venda dos produtos aos consumidores.
A interação com os consumidores determinará as características dos produtos a serem feitos, e a demanda ajudará no controle dos estoques de matérias primas e o relacionamento das fábricas com os fornecedores.
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