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Mon Jan 10 16:52:20 BRT 2022
Empreendedorismo | OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO
Confira como montar um negócio de marmita pet

A alimentação natural para pets é uma alternativa de negócio acessível para quem quer começar no setor

· Atualizado em 10/01/2022
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Não é segredo para ninguém a importância que tem uma alimentação mais balanceada. Então, se isso é um pré-requisito para a saúde humana, imagine para os animais. Pois é! O assunto é tão sério que, nos últimos anos, vem crescendo um mercado lucrativo voltado para a alimentação de pets: a comercialização da marmita pet.

Composta de diversos ingredientes naturais e saudáveis, ela representa uma boa possibilidade de negócio para quem quer investir em um segmento como o de produtos voltados para animais. Você verá que nem é preciso escolher itens muito complexos. A seguir, confira como montar a sua!

O que é uma alimentação equilibrada para animais?

Antes de você saber como montar a sua marmita pet, precisamos esclarecer o que significa alimentação equilibrada. Ela é um tipo de dieta que oferece um valor nutricional completo para o animal. 

O termo "equilibrada" refere-se ao fato de que os ingredientes contidos na marmita são essenciais para que o pet permaneça saudável, sem precisar ser alimentado em excesso e sem sentir falta de determinados nutrientes.

Para que ela serve?

Os animais, assim como os seres humanos, necessitam de "combustíveis" para o seu dia a dia. Uma dieta balanceada é especialmente importante porque os seus sistemas digestivos processam alimentos crus de forma diferente do modo como os humanos o fazem. Sendo assim, oferecer nutrientes para melhorar o metabolismo do animal é uma das melhores formas de mantê-lo saudável e garantir a sua qualidade de vida.

Como essa tendência surgiu?

O mercado de preparo de alimentação natural para animais começou a despontar em 2016. Pesquisas da época feitas pela Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) mostravam que o faturamento de produtos destinados a pets era de R$ 18,9 bilhões, sendo 60% do valor só relativo à comida. 

De lá para cá e de carona na onda do consumo sustentável, muitos empreendedores viram uma boa oportunidade de ganhos no mercado de fabricação de alimentos, seja na produção e no preparo de petiscos, seja nas refeições caseiras. Até porque as famílias que têm um pet costumam gastar, em média, R$ 179 por mês com eles. Ademais, as empresas que produzem alimentação natural tendem a vender por porção e cada unidade pode variar de R$ 15 — para 250 gramas — a R$ 30 — para 750 gramas.  

Qual é a diferença entre ração premium e alimentação natural?

As rações premium se caracterizam por terem um nível mais alto de digestibilidade e, além disso, usam as partes mais nobres das proteínas. Porém, ainda são alimentos com ingredientes não frescos ou não naturais, como farelos de carne, soja, trigo etc. A ideia da ração é atender às necessidades nutricionais do animal.

Por outro lado, a alimentação natural utiliza uma série de ingredientes frescos, que são menos processados. Dessa forma, garante os nutrientes necessários e na quantidade certa para os animais.

Como começar a trabalhar a sua marmita pet?

Deu para perceber como é um mercado promissor a produção de alimentos naturais para animais, não é? Porém, para entrar nesse setor, é preciso conhecer os ingredientes e entender alguns aspectos financeiros desse negócio. Vamos explicar cada um a seguir. Continue!

Analise o quanto o pet pode ou não comer

O primeiro passo para a sua entrada nesse mercado é fazer um bom estudo sobre o cardápio dos animais de estimação. Alguns dos pontos aos quais você deve atentar têm relação com as raças e os tamanhos. Isso porque essas características fazem toda a diferença na quantidade de proteína e de componentes naturais.

Por exemplo, a raça Yorkshire precisa de mais valor proteico que as outras. Também fique atento ao tipo de alimento, pois ele pode ser crucial para o odor das fezes dos bichinhos.

Use comidas variadas

Em termos práticos, o tipo de ingrediente usado na marmita pet não é muito diferente dos utilizados na alimentação humana, exceto no que diz respeito a temperos e a alguns alimentos que não são recomendados para os animais. Então, o que usar?

Proteína

No grupo de proteínas, os alimentos recomendados são: carne bovina, suína, frango, coelho e cordeiro. Também há as vísceras, como fígado, rim e baço em pequenas quantidades.

Legumes e verduras

Sim, pets podem comer alguns legumes, mas a recomendação é de que, nesse caso, sejam triturados para a melhor absorção. Alguns que podem ser inseridos na marmita são: abóbora, cenoura, batata, inhame, batata-doce, vagem, mandioquinha, brócolis, abobrinha e chuchu.

Grãos

Arroz branco e integral são os mais recomendados, mas nada de oferecê-los cheios de temperos, como se fossem uma refeição humana, ok? O ideal é que os alimentos sejam apenas cozidos ou crus e triturados.

Saiba o que o pet não deve comer

Ok. Já vimos o que pode conter na alimentação, mas e o que não pode? Existem alguns ingredientes que causam reações bastante problemáticas nos pets, inclusive, levando à intoxicação. Os que devem ser evitados a qualquer custo são: uvas, chocolate, noz-moscada, carambola, cebola e açaí.

Além disso, pão, biscoitos industrializados, bisnagas, bifes industrializados, ossos vendidos em petshops que têm na composição soda cáustica, amônia e couro, bordas de pizza, pão de queijo etc. não são boas opções.

Faça um planejamento financeiro

Vamos começar colocando os gastos no papel e, aí, você pode considerar as despesas com os alimentos, as embalagens das marmitas e o transporte. Não se esqueça de, na hora de mensurar o quanto deve receber para cobrir os gastos, colocar uma porcentagem para o seu lucro.

O planejamento financeiro será muito importante para conseguir definir o preço do seu produto, além de ajudar a manter o equilíbrio do seu negócio.

Organize as ações de marketing

O marketing é uma das principais ferramentas de divulgação e é muito importante que, antes mesmo de começar a vender, você já tenha uma base bem estabelecida. Ou seja, você deverá educar o seu público sobre o seu produto.

Lógico que a sua capacidade de divulgação dependerá do seu orçamento e, no começo, não há tantos recursos assim. Então, uma das maneiras mais acessíveis e baratas que temos são as redes sociais. Comece criando um perfil no Facebook e outro no Instagram.

Para dar uma cara mais profissional, pense em um logo. Crie, então, um nome para a sua marca e acrescente uma bio com o contato.

Tenha parcerias

Essa dica pode ser avaliada em conjunto com as suas ações de marketing. Muitos tutores frequentam petshops e lojas especializadas. Pense nesses pontos como formas de alavancar o seu negócio, já que eles podem funcionar como divulgadores orgânicos da sua empresa.

Converse com os proprietários desses estabelecimentos e pergunte se pode deixar panfletos no local. Como troca, forneça o seu produto com descontos para o lojista. Contudo, aconselhamos você a não se limitar apenas aos petshops, procurando outros estabelecimentos, como restaurantes, comércios e até salões de beleza.

Invista na credibilidade

A credibilidade no mercado de alimentação de animais está muito relacionada ao quanto o negócio atende aos requisitos legais para comercializar os seus produtos. Conhecer as normas de produção e buscar todas as autorizações é fundamental. 

No entanto, são mais de 70 diretrizes e pode levar um tempo até que o vendedor se ajuste a tudo. Também saiba que, antes de colocar os produtos no mercado, é necessário testá-los e leva, em média, 180 dias para que as licenças sejam liberadas.

A boa notícia é que você não precisa fazer isso tudo sozinho. O ideal é que haja um responsável técnico para ajudá-lo a verificar os principais alimentos e, inclusive, para esclarecer melhor o que cada raça pode consumir. 

Esse profissional pode ser tanto um veterinário quanto um zootecnista. Ele não precisará acompanhar o processo todo, mas deve saber tudo que você faz para a preparação da marmita. Inclusive, esse também é um bom momento para fazer uma parceria: a sua empresa pode indicar clientes em troca desse serviço. 

Tenha atenção com a logística da entrega

Por fim, tenha uma atenção especial à logística da entrega dessas marmitas. Você deve atentar ao custo do transporte e também à embalagem. É importante escolher aquelas que manterão os alimentos frescos, como as de isopor e de alumínio. Você pode até pensar em personalizá-las com o nome e com o contato da empresa.

Além disso, planeje bem qual será a disponibilidade do serviço: você pretende fazer entregas todos os dias? Fará um cardápio diferente toda semana? Existe alguma promoção semanal dependendo do pedido? Isso tudo deve ser pensado antes mesmo de começar a investir nos ingredientes.

Qual embalagem escolher?

Comentamos no tópico anterior que as embalagens de isopor e de alumínio são as mais recomendadas. Mas você sabe por quê? As de isopor, além de serem as mais comuns, funcionam muito bem para alimentos sensíveis às variações de temperatura. Isto é, aqueles que precisam ser consumidos quentes ou gelados, atuando como isolantes térmicos.

Por outro lado, o alumínio, além de proporcionar mais facilidade na hora de embalar, é leve e ainda pode ser reutilizado. Apesar de funcionar para produtos gelados, é mais ideal para conservar alimentos quentes.

Como visto, para quem quer abrir um negócio, a produção de marmita pet é uma ótima oportunidade de entrar em um mercado em ascensão e específico. O melhor é que produzir essa alimentação para cães e/ou gatos é mais fácil do que parece, especialmente porque você não precisa comprar alimentos comerciais pré-fabricados e caros e pode, com ingredientes encontrados em qualquer supermercado, começar o seu próprio empreendimento.

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