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Fri Jan 13 17:18:16 BRT 2023
Empreendedorismo | EMPREENDEDOR
Empreendedorismo na música: aprenda como transformar talentos em renda

Reunimos algumas dicas para te ajudar a tornar seu dom musical em um negócio estruturado!

· Atualizado em 13/01/2023
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Na cabeça de muita gente, quando se pensa em empreendedorismo na música, relaciona-se com os empresários que assessoram a carreira de músicos de sucesso. Mas essa, apesar de ser uma faceta do setor, não é a única forma de fato de empreender no ramo.

A música, assim como outros setores ligados à arte, tem uma série de áreas que podem ser exploradas e gerar bons negócios sem perder a ligação com a criatividade artística.

Neste texto, vamos apresentar o que esse setor pode oferecer quando o assunto é empreendedorismo. Confira!

O que é empreendedorismo?

Se formos procurar o significado de empreendedorismo no dicionário, é bem provável que encontremos as palavras: fazer, pôr em ação e realizar. Realmente, empreender tem uma relação com essas expressões. Afinal, o empreendedor nada mais é do que um realizador, principalmente, para colocar o seu negócio em prática.

Também, em alguns lugares, empreender significa a capacidade de reconhecer problemas e possibilidades, procurando por soluções, além de criar algo que seja positivo para todos. Mas, além de todos esses significados, empreender também tem relação com a criação de seu próprio negócio, portanto, sendo o contexto mais comum.

Por que empreender em música?

Grandes gravadoras com centenas de artistas lançando música, músicos de sucesso que possuem milhares hits: sabemos que, quando se pensa em música e negócios, essas são as situações mais almejadas. No entanto, a indústria musical é bem maior do que parece e não significa apenas o grande mercado de lançamentos.

Existe muita coisa para se fazer, ou seja, empreender nesse setor, e o melhor é que nem é preciso ser um músico. Você pode ser alguém que não toca nenhum instrumento ou canta, mas gosta muito da área.

As oportunidades são desde trabalhar na produção até na organização de eventos, no contrato de artistas, cuidar da carreira de alguém etc. É realmente um setor bastante flexível e que está aberto.

Qual é o panorama do setor?

Como falamos anteriormente, é um setor bastante rico, composto por autores de música, técnicos, profissionais liberais etc., que dependem de pequenas atividades desenvolvidas especialmente para alimentar esse mercado.

Por exemplo, um grande músico vai precisar de equipamentos, não só instrumentos musicais, mas de veículos para a locomoção, alimentação para a sua equipe, pessoas para ajudar a montar palco, especialistas para cuidar da iluminação, do som, entre outros detalhes.

Todos esses profissionais e serviços mostram como a indústria se retroalimenta e dá subsistência a outros negócios que não têm uma relação direta com a criação de músicas, por exemplo. 

No total, há 91.023 pequenas empresas que trabalham na indústria no país, que se dividem em 14 atividades que vão desde serviços do show business a direitos autorais e operações fonográficas.

Como fazer isso?

Se você já é músico, provavelmente, já faz muita coisa que poderíamos chamar de empreendedorismo. Afinal, o ato de compor, pensar em como vai ser seu álbum, na identidade visual, na logística de seus shows, tudo isso já exige que você tenha habilidades de gestão, fundamentais para o empreendedorismo.

Mas, para além disso, existem algumas formas mais intencionais de ser um empreendedor na música. Nesse caso, há áreas que estão relacionadas, no entanto, que não significa exatamente ser um artista, mesmo que ainda lide com a arte, como produção, criação de jingles e trilha sonora.

Produção

De todas, essa talvez exija um conhecimento além de aprender a tocar um instrumento. É importante entender como criar uma melodia, mas também como compor e fazer uma ideia se tornar realidade.

O produtor é aquele que, com o músico, trabalha uma criação até ela estar de acordo com o que se deseja. Além disso, é responsável pela gravação, pela organização dos músicos que vão tocar, pelo estúdio e pela escolha de equipamentos. O melhor é que não é preciso começar trabalhando com grandes artistas. Os iniciantes são um ótimo público.

Criação de jingles

Claro que, quando se pensa em música, pouco se associa à criação de jingles, mas temos diversos exemplos de sucessos que grudaram na cabeça das pessoas. Para aqueles que gostam de compor, o desenvolvimento de jingles é uma ótima oportunidade, além de ser um mercado bastante interessante. Isso porque abrange diversos meios de comunicação, desde propagandas de TV e rádio até a internet.

Trilha sonoras

Muito parecida com a criação de jingles, a trilha sonora também é uma oportunidade de empreender no setor musical. Trata-se de um mercado bastante flexível em termos de possibilidades, principalmente com a internet. Sendo assim, dá para fazer trilhas para produções cinematográficas, campanhas, vídeos para o YouTube, intro para programas etc.

Claro que, para conseguir empreender nessa área, é fundamental entender de música um pouco mais profundamente, em especial, dos fundamentos, além de um pouquinho de produção musical.

Quais são os principais pontos?

Conhecer as possibilidades de profissões para se empreender no setor musical ajuda bastante a entrar nessa área, mas, além disso, no momento em que colocar o empreendedorismo em prática, verá que existem alguns pontos imprescindíveis para se ter sucesso.

São formas de lidar com os diferentes elementos que compõem a vida empresarial e que, mesmo em setores mais artísticos como a música, ainda devem ser considerados. Saiba quais são, a seguir!

Gestão financeira

Essa gestão pode ser entendida como a junção de diferentes iniciativas voltadas à área financeira de uma empresa. O objetivo é que elas ajudem a organizar e planejar ações que melhorem o fluxo de recursos e investimentos. Quanto à implementação, a empresa consegue controlar, analisar e traçar metas.

Independentemente do tamanho da empresa, a gestão financeira é um fator crucial. No caso do setor musical, muitas vezes, a pessoa trabalhará sozinha, e muitas das funções, como o controle de caixa, pagamento das contas, monitoramento dos gastos e investimentos, estarão sob sua responsabilidade. A gestão financeira auxilia para que todos esses processos sejam feitos de forma eficiente.

Gestão de times e parceiros

No começo, obviamente, é bem provável que se trabalhe por conta própria. Muitas das iniciativas de divulgação, gestão do dinheiro e até fechamentos de contrato são feitas pela pessoa. Porém, à medida que a marca cresce, é imperativo trabalhar com parceiros e até contratar uma equipe que ajude na gestão de outros processos.

Acontece que ter uma relação profissional com outras pessoas é uma questão não só de ter os contatos certos, mas, também, de saber fazer o networking e mantê-lo. A gestão de pessoas é uma habilidade que deve ser desenvolvida se o seu objetivo é empreender.

Até porque parcerias são primordiais para expandir o seu negócio. Por isso, é interessante investir em uma boa comunicação, que precisa ser clara e objetiva, além de procurar dar feedbacks para os seus colaboradores.

Planejamento

O planejamento ou plano de negócio é o seu pontapé inicial para tornar o empreendimento uma realidade. Ele será um documento que ajudará a entender o que é a sua empresa e o que ela pode se tornar.

Aqui, deve estar toda a estrutura do negócio, além do planejamento financeiro e de marketing. Ele será um guia para atingir as metas e implementar estratégias e métodos.

Projete o seu capital de giro

Essa é uma iniciativa que deve estar em conjunto com a gestão financeira. Quando se trata de empresas, é preciso ter uma visão macro em relação às suas ações. E com os seus recursos financeiros não poderia ser diferente.

O capital de giro representa a quantia necessária para fazer o negócio funcionar. Ele não só deve ser calculado, como o ideal é que a empresa sempre tenha a quantia em caixa. Para isso, é essencial fazer os cálculos dos gastos essenciais como equipamento, folha de pagamento, marketing etc. Também, é interessante fazer projeções das receitas e despesas para ter uma ideia do retorno.

Visão de mercado

Seja para ser um produtor, seja para trabalhar criando trilha sonoras, ou mesmo para gerenciar a carreira de outro músico, será fundamental entender o mercado. Esse conhecimento trará mais segurança e é determinante para desenvolver as campanhas de marketing e publicidade de seu trabalho.

Nesse caso, destacamos que o mercado pode ser dividido em dois elementos: concorrência e tendência. Sendo assim, você deve conhecer quem são os seus concorrentes, o tipo de produtos e serviços que oferecem, os valores, as estratégias utilizadas para chamar a atenção dos clientes, entre outros.

Em relação à tendência, é interessante saber o que está chamando a atenção no momento e o que já fez sucesso. Isso ajudará a definir o seu produto, além de melhorar a sua abordagem.

Como vimos, o empreendedorismo na música não é algo restrito às grandes corporações. Qualquer pessoa que goste do setor pode aventurar-se, pois, além de ser uma indústria bastante lucrativa, ainda é muito flexível. Há oportunidades para todos, e não é preciso ser um instrumentista para conseguir empreender. 

No entanto, é importante conhecer os fundamentos de gestão de um negócio, como a administração financeira e de pessoas, o capital de giro e o planejamento. Com isso, já é possível começar a empreender com segurança. 

Quer continuar aprendendo sobre negócios e música? Então, acesse o nosso vídeo sobre como ganhar dinheiro na área!


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