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Saiba maisNovos tempos inspiram novos desafios. Veja o que preparamos sobre educação empreendedora.
Saiba maisVeja iniciativas do Sebrae que contribuem para a transformação dos municípios brasileiros.
Saiba maisNeste artigo, vamos explicar a você a importância de montar um plano de negócios para empreender com segurança. Além disso, te ajudaremos a entender o passo a passo de como estruturar o seu plano de maneira simples! Para facilitar as coisas, primeiro, tenha em mente que empreender é como viajar. Afinal, para alcançar o sucesso nas duas atividades, tão importante quanto saber o destino é conhecer bem o caminho. Se você já fez uma viagem em família ou entre amigos, sabe que ela fica muito mais tranquila quando é planejada. Assim, você consegue pagar barato, escolher o trajeto mais rápido, conseguir vantagens com empresas e muito mais. No empreendedorismo acontece o mesmo! Quando você planeja suas ações, a chance de caminhar com tranquilidade aumenta e os resultados aparecem de maneira natural. Para que isso seja possível, é essencial que você tenha um plano de negócios. O que é um plano de negócio? O plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e serve para organizar a gestão e o planejamento de sua empresa, diminuindo os riscos e as incertezas. Além de indicar a sua ideia principal, ele mapeia quais são os seus objetivos e os caminhos que você precisa percorrer para alcançá-los. A partir dele, você compreende melhor o seu mercado, a viabilidade do seu negócio, as melhores estratégias de Marketing, etc. Ele deve abranger todos os pontos necessários para lhe mostrar as forças e as oportunidades de sua ideia. A elaboração de um plano de negócio faz parte do processo empreendedor. Veja o vídeo a seguir e entenda sobre esse importante passo: O plano de negócio é só para quem está começando? Muita gente se engana ao pensar que um plano de negócios é elaborado apenas para negócios em fases iniciais. A sua aplicação vai além da abertura de uma nova empresa, podendo ser ajustado, por exemplo, para a abertura de novas unidades ou filiais. É importante reconhecer que este documento serve para delinear a estratégia de atuação para o presente e para o futuro. Ele é um verdadeiro guia para a gestão e deve ser revisado e revisitado sempre que preciso. Antes de partir para a prática Alguns empreendedores, na ansiedade de construir o seu plano de negócio, se esquecem de lições básicas. Para não cair nesse erro, antes de começar a montar o seu plano, lembre-se: Informação é um dos maiores ativos dos tempos atuais. Faça da pesquisa e dos estudos uma rotina; Vivemos em mundo onde as mudanças são constantes. Por isso, o plano de negócios deve ser adaptável e flexível. Só assim você acompanhará em tempo as mudanças do mercado; Crie para o próximo. Lembre-se que, como um guia, o plano deve servir para conduzir outras pessoas também. Por isso, quanto mais organizado ele for e mais clara forem as ideias, melhor. Algo que seja óbvio para você pode não ser para um futuro colaborador, por isso, mantenha as informações completas para ser mais assertivo.
Importância do enquadramento tributário Todo negócio necessita realizar diversos processos para seguir funcionando de maneira segura e eficiente. E a definição estratégica do seu enquadramento tributário é essencial para que isso seja possível. Assim, saber escolher corretamente o regime ideal para a sua empresa deve ser prioridade. Afinal, a saúde financeira do seu negócio depende dos passos certos que você dá em áreas importantes da sua empresa. E, para ajudar você nesse caminho, o Sebrae traz, neste artigo, uma explicação detalhada sobre os tipos de regimes tributários que existem no Brasil e ajuda você a definir qual se enquadra melhor no seu empreendimento. Vamos lá? Definir de forma assertiva e bem pensada estrategicamente o enquadramento tributário da empresa pode ser essencial para o sucesso de qualquer negócio, principalmente se tratando das pequenas e microempresas. Afinal, essa escolha pode levar à economia com diversos gastos relacionados a tributos. Caso contrário, o empreendimento pode ser prejudicado no longo prazo e terminar por gerar prejuízos inevitáveis por conta dos impostos. E isso é o que todo empreendedor deseja evitar, não é mesmo? Portanto, realizar um bom planejamento tributário é fundamental para saber qual é o regime de tributação que melhor se encaixa no perfil da sua empresa. Assim, essa escolha deve ser feita com muita clareza, para que o enquadramento definido ajude a manter a boa saúde financeira do seu negócio. Com isso em mente vamos, agora, conhecer mais sobre os três tipos de regimes de tributos para que você saiba qual enquadramento tributário é o melhor para o seu empreendimento.
Você que trabalha de forma autônoma ou se enquadra nos demais requisitos da categoria MEI (Microempreendedor Individual) já passou por alguma situação em que precisava de dinheiro e não sabia a quem recorrer? Se pedir empréstimo estava fora de cogitação devido às burocracias, o Sebrae te ajuda a compreender as melhores linhas de crédito que você pode contratar. Profissionais individuais, que não são donos propriamente de uma empresa, mas possuem CNPJ, têm possibilidades bem satisfatórias de conseguir uma linha de crédito. Confira a seguir! Pré-requisitos Uma das premissas para a contratação de um empréstimo bancário é o comprovante de renda. Mesmo que você não trabalhe com o sistema de carteira assinada, não se preocupe, pois a comprovação pode ser realizada tranquilamente a partir do extrato da conta bancária. O restante da documentação exigida inclui CPF, RG, comprovante de residência e o número do CNPJ, que é fornecido pelo Portal do Microempreendedor. Pesquise, se informe, avalie Antes da contratação de um empréstimo, é importante estar em dia com a taxa de Declaração de Arrecadação Simplificada (DAS) e buscar conhecer qual proposta o banco tem a oferecer. Saber o prazo para a liberação do dinheiro, a taxa de juros, o número de parcelas para pagamento e os critérios de aprovação também é fundamental antes de fechar um acordo. Supondo que você tenha duas semanas para pagar uma conta e que o prazo de aprovação de cadastro seja em torno de um mês, será de fato vantajoso fechar com essa instituição bancária? Todos os pontos devem ser bem analisados para evitar surpresas desagradáveis no decorrer do período de quitação da dívida. Tenha um planejamento financeiro Pense na dívida a longo prazo e se organize financeiramente para não comprometer sua renda de forma significativa, com um controle de gastos preciso e um canal de renda estável durante o período de contratação do empréstimo. Assim você se organiza para que o seu benefício não se transforme em mais uma dívida cumulativa. Linha de crédito da Caixa Você sabia que a Caixa Econômica Federal oferece uma linha de crédito especial para microempreendedores individuais, sejam eles Pessoas Físicas ou MEI? É preciso comprovar, no mínimo, 12 meses de trabalho para poder dar seguimento à solicitação. O dinheiro pode ser utilizado na manutenção da sua empresa, pagamento de contas e fornecedores, aquisição de insumos ou áreas correlatas. Como contratar? A solicitação pode ser realizada por meio do aplicativo do Caixa Tem, disponível nas plataformas Android ou iOs, ou em uma das agências da Caixa. Quais valores são oferecidos? Se você é MEI, a linha de crédito disponível para a sua categoria é de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil. No caso de ser empreendedor Pessoa Física, a linha de crédito varia de R$ 300 a mil reais. A taxa de juros não é alta e o valor do empréstimo pode ser dividido em mais de 12 vezes. Programa do Governo Federal para MEI O Governo Federal possui o chamado Programa de Simplificação do Acesso a Produtos e Serviços Financeiros para os Pequenos Negócios (CRED+), que viabiliza algumas soluções estratégicas para a administração do seu negócio. Dentre as soluções ofertadas, estão disponíveis opções de crédito, cartões empresariais, seguros e investimentos. O primeiro passo para ter acesso a todas essas informações é criar uma conta no Gov.Br. Na sequência, por meio do Portal do Microempreendedor, você pode requerer acesso a produtos e serviços financeiros, depois de informar o que precisa para seu negócio. O CRED+ é gratuito e te conecta com os melhores bancos do país, sendo até mais de um por vez. O acesso é facilitado por meio do computador ou do seu aparelho celular. Tem alguma dúvida complementar sobre este tema? Leia o artigo completo do Sebrae sobre o acesso de MEI a serviços financeiros ou sobre crédito assistido. E não deixe de conferir o site do Sebrae, o maior parceiro do micro e pequeno empreendedor.
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Uma gestão de custos de qualidade é onde começa seu sucesso financeiro! É muito importante que o empreendedor conheça o próprio negócio para não deixar, nas mãos de terceiros, cuidados essenciais como uma boa gestão de custos. O conhecimento do assunto auxilia o proprietário do negócio a ter uma boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção e comercialização de serviços ou produtos. O preço final de um serviço prestado ou produto vendido depende do quanto é investido para que ele exista. Quando não tem uma gestão de custos eficaz, a empresa pode cobrar valores que não condizem com a realidade, podendo prejudicar margens de lucro, volume de vendas ou o andamento geral do negócio. Como detalhar os custos do empreendimento? Primeiramente, é preciso ter em mente que os custos se dividem em variáveis e fixos. Os fixos são aqueles gastos rotineiros, como pagamento de contas, fornecedores, funcionários, aluguel, entre outros. Os custos variáveis correspondem a tudo o que é gasto para produzir ou comercializar o seu produto ou serviço como por exemplo, os impostos sobre mercadoria e comissões de vendedores. Procure fazer um registro de todos os gastos, para que seja possível identificar investimentos desnecessários e outros que mereçam uma atenção especial, por resultarem em maior qualidade ou volume de vendas. Estabelecer um calendário ou tabela de metas mensais ajuda a controlar os gastos, tanto fixos quanto variáveis. O controle de gastos é essencial para fornecer as informações necessárias sobre a rentabilidade e desempenho das atividades da empresa. Além disso, essa gestão auxilia o planejamento, controle e desenvolvimento das diversas operações da empresa. O que é uma boa gestão de custos? Sem dúvidas, ter um controle de custos eficiente se tornou uma medida certa para a manutenção da saúde organizacional de uma empresa. Quando mal feito, invariavelmente interfere nos resultados planejados e implica em possível queda de produtividade. Mas, afinal, como podemos medir se estamos executando uma gestão eficaz? Um bom controle depende de disciplina. Se sua equipe de gestão tiver a capacidade de analisar constantemente os procedimentos financeiros, detalhá-los em planilhas e registros organizados e souber pescar oportunidades de investimentos para que sua empresa possa crescer de forma sustentável, podemos chegar à conclusão que sua empresa está realizando um controle de qualidade. De qualquer forma, o aconselhável para um bom início é seguir as regras básicas de organização e análise. Se seguidos com qualidade, o caminho mais provável será o de desenvolvimento e capacidade de gerir os números de sua empresa. Controlando e analisando, sua empresa só tem a ganhar Se a sua empresa investir em gestão de custos eficaz, provavelmente gastará menos e lucrará mais. Com os dados obtidos durante esse levantamento rotineiro, é possível conseguir informações valiosas que influenciarão diretamente na tomada de decisões. Não importa o valor, vale registrar tudo o que entra e sai da empresa. Assim, fica mais fácil atingir o crescimento almejado. Saiba mais: Conheça os cursos online do Sebrae, utilize o filtro de "Finanças" para selecionar cursos sobre o assunto.
Muitas pessoas consideram a tomada de um empréstimo como uma decisão arriscada. Muitas vezes quem precisa de empréstimo não tem certeza que terá recursos para quitá-los posteriormente. Mas a verdade é que a tomada de crédito de forma bem planejada, a juros baixos e com boas condições, pode servir para alavancar seu negócio ou até mesmo para dar o passo inicial da sua trajetória empresarial. Outro desafio, especialmente para pequenos empreendedores é conseguir a confiança da instituição financeira. Mas se os bancos tradicionais costumam dificultar a adesão e a liberação de crédito, a tecnologia vem trazendo novas maneiras de receber esse tipo de ajuda. Uma nova modalidade tem revolucionado o mercado financeiro. São as chamadas Fintechs, empresas que usam tecnologia inovadora para oferecer soluções na área de serviços valorizando sempre a experiência e necessidade do usuário. Mas como operam as Fintechs? O nome dessas empresas vem da união das palavras financial (finanças) e technology (tecnologia). Elas funcionam como bancos virtuais, sem agências físicas, onde todos os processos funcionam de forma on-line. Assim, pequenos empreendedores podem adquirir crédito de maneira simplificada e a juros menores do que os aplicados pelos bancos tradicionais. Toda a análise de crédito ocorre por meio de ferramentas digitais. Como acessar linhas de crédito por meio das Fintechs? No Brasil, existem diversas Fintechs em operação e o número só cresce. Somente a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) possui cerca de 300 empresas credenciadas. Por isso, são muitas modalidades e diversas formas diferentes de se acessar as linhas de crédito para empreendedores. Porém, o que todas buscam é disponibilizar crédito ágil e sem burocracia por meio de aplicativos e sites. Por essa política e essa postura inovadora no mercado financeiro, o setor apresentou um crescimento de mais de 350% entre 2015 e 2017. Basta buscar os nomes delas na internet e pesquisar quais delas tem condições mais atrativas para sua necessidade. As Fintechs são seguras? Sim! As Fintechs já são uma realidade no Brasil e no mundo e tem transformado a maneiro com que empreendedores lidam com o dinheiro, de forma mais segura e prática. Além disso, elas são legalizadas no país e são reguladas pelos três órgãos que atuam nesse segmento no Brasil. São eles: Banco Central (Bacen); Comissão de Valores Monetários (CVM); Superintendência de Seguros Privados (Susep). Mas, para garantir uma solicitação de crédito segura, conheça o curso que o Sebrae preparou para te ajudar a gerenciar as finanças da sua empresa. É gratuito! Com planejamento financeiro e o suporte das Fintechs, é possível levar sua empresa a outro patamar. Confira outras dicas do Sebrae de como montar o planejamento financeiro da sua empresa. Confira dicas de como montar o planejamento financeiro da sua empresa e se destacar nos negócios: Confira a melhor modalidade de crédito para o seu negócio acessando a lista com as principais fintechs que o Sebrae separou para você. Para saber mais sobre as Fintechs confira este vídeo preparado pela ABFintechs.
Em momentos de incerteza econômica, é essencial que o empreendedor “arrume a casa” e organize todos os processos gerenciais do negócio. O coração desses processos gerenciais é a gestão financeira. Uma boa gestão financeira permite ao administrador conhecer a atual situação da sua empresa a partir de indicadores econômicos, obtendo dessa forma dados consistentes para projeção de cenários com o objetivo de manter os ganhos da empresa e honrar os compromissos assumidos com terceiros. Os controles financeiros são os principais componentes da gestão financeira. Em momentos de crise, tão importante quanto controlar as obrigações já existentes é evitar a contração de novas dívidas. Essas ferramentas podem ajudar você a atravessar a crise sem que as contas saiam do controle. Neste conteúdo da série Negócio na prática, a especialista em pequenos negócios Érika dos Santos ensina algumas dicas para que você possa ter controle financeiro sobre o seu empreendimento.
O capital de giro é composto pelos recursos (dinheiro, crédito, estoques etc.) que são necessários para bancar a liquidez, isto é, possibilitar que a sua empresa continue funcionando. Por que é tão importante? O capital de giro garante a saúde financeira da empresa, proporcionando: Oferecer financiamento aos clientes (nas vendas a prazo); Manter os estoques; Pagar fornecedores (compras de matéria-prima ou mercadorias de revenda), impostos, salários e demais custos e despesas operacionais. O capital de giro é a diferença entre os recursos disponíveis em caixa e a soma das despesas e contas a pagar.
Crises exigem dos empreendedores um alto nível de controle sobre suas finanças, especialmente porque eventos inesperados podem trazer inúmeras implicações para os negócios, tais como redução no movimento de clientes, queda no faturamento, redução da produção, dentre outros. Por isso, o gerenciamento das finanças tem de ser visto como uma obrigação do empresário, agora mais do que nunca. No entanto, a realidade mostra que é muito comum empreendedores cometendo uma série de erros simples por uma falta de planejamento e análise financeira da sua empresa. Entre essas falhas cometidas pelos empresários, as mais comuns são: confusão entre o patrimônio individual e o empresarial; falta de planejamento financeiro; contração de dívidas sem a previsão de receitas. É importante aproveitar esse momento para replanejar o destino da sua empresa. Caso não tenha um planejamento detalhado, que contemple todas as metas, objetivos e os planos de ação que devem ser desenvolvidos, proceda à elaboração do seu planejamento. Nessa página você pode ter acesso a planilhas que facilitam seu planejamento financeiro. Como se preparar para superar um momento de crise? 1. Preveja o cenário Primeiramente, faça um levantamento das despesas previstas para os próximos três meses, separando os valores de acordo com o tipo de despesa. Veja o quadro exemplificativo abaixo: 2. Analise suas despesas Observe que, ao conhecer as despesas a serem pagas nos próximos meses, o empreendedor encontrará mais facilidade para definir as ações corretivas, priorizando despesas com maior impacto nos negócios e passíveis de negociação. No exemplo acima, as despesas relativas a aluguel e materiais para produção são as que mais impactam no negócio. 3. Ajuste os gastos Com uma possível redução no faturamento, o empreendedor deve ajustar suas despesas de acordo com essa situação, tomando as seguintes providências: Negocie com os fornecedores um aumento nos prazos de pagamento dos seus compromissos. Se tiver dívidas com instituição financeira, procure renegociá-las visando também aumentar o prazo de pagamento, adequando o valor pago por mês ao seu faturamento. Evite fazer alguma despesa que não seja extremamente necessária para a continuidade dos negócios. 4. Busque formas alternativas de faturamento O empreendedor pode também tomar providências para aumentar o seu faturamento: Fazer promoção de produtos que estão há muito tempo em estoque. Disponibilizar serviços de entrega para manter o nível de compra dos clientes. Diversificar e ampliar as formas de pagamento. Implementar estratégias de divulgação dos seus produtos por meio do marketing digital: Facebook, WhatsApp, Instagram etc. 5. Atente-se ao Fluxo de Caixa Realize a gestão do fluxo de caixa da empresa, considerando receitas e despesas previstas para não correr o risco de não ter dinheiro para pagar seus compromissos. Caso não saiba como fazer, confira nosso curso online e gratuito sobre o assunto. Com essas 5 dicas, você estará muito mais protegido em uma eventual crise, com a saúde financeira de sua empresa em dia, o que pode significar a sua permanência no mercado. Agora é preciso colocar em prática tudo o que foi aprendido, baixe a planilha Fluxo de Caixa e veja um exemplo! Escrito por Weniston Ricardo de Andrade Abreu, colaborador do Sebrae Nacional.
O fluxo de caixa é o movimento de entrada e saída de recursos financeiros da empresa. Quando a entrada de recursos é maior do que a saída, o saldo é positivo, caracterizando uma situação superavitária. Por outro lado, quando a saída de recursos é maior do que a entrada,é deficitária. O fluxo de caixa tem uma característica temporal, pode ser diário, semanal, mensal ou anual, e traz componentes de projeção ou estimativa. É importante considerar os saldos de ciclos anteriores para compor as disponibilidades (ou indisponibilidades) nos ciclos posteriores. O fluxo de caixa é uma das mais importantes ferramentas de gestão financeira de uma empresa. Visa demonstrar e também projetar, em períodos futuros, o resultado de todas as entradas e as saídas de recursos financeiros em regime de caixa (e não contábil). Ele permite ao empresário lançar suas contas a pagar e seus direitos a receber, além de estimativas de receitas e despesas, apurando assim o saldo disponível ou mesmo indisponível, permitindo medidas antecipadas de gestão. É um poderoso instrumento gerencial na antecipação de problemas de liquidez e endividamento, sintomático de rentabilidade, lucratividade e eficácia empresarial. Quanto maior for a proximidade entre a projeção do fluxo de caixa e o efetivamente realizado, maior será o conhecimento do empresário sobre seu negócio. O fluxo de caixa deve ser utilizado como controle e, principalmente, instrumento na tomada de decisões. O empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as informações, é possível elaborar a estrutura gerencial de resultados e a análise de sensibilidade, calcular a rentabilidade e a lucratividade, entre outros pontos. Manter as contas em dia é muito importante para a saúde do negócio e para poder planejar uma gestão empresarial eficiente. Use a planilha que o Sebrae preparou para ajudar a organizar as contas do seu negócio. Entenda como fazer o fluxo de caixa Baixe a planilha do fluxo de caixa
À medida que um pequeno negócio cresce, naturalmente aumenta a complexidade de sua administração. O empresário, que antes fazia tudo praticamente sozinho, começa a sentir a necessidade de dividir tarefas, contratar mais pessoas e até mesmo ter outros sócios. Nesse universo de atividades, uma tarefa requer especial atenção: a gestão financeira.
Neste artigo, vamos explicar a você a importância de montar um plano de negócios para empreender com segurança. Além disso, te ajudaremos a entender o passo a passo de como estruturar o seu plano de maneira simples! Para facilitar as coisas, primeiro, tenha em mente que empreender é como viajar. Afinal, para alcançar o sucesso nas duas atividades, tão importante quanto saber o destino é conhecer bem o caminho. Se você já fez uma viagem em família ou entre amigos, sabe que ela fica muito mais tranquila quando é planejada. Assim, você consegue pagar barato, escolher o trajeto mais rápido, conseguir vantagens com empresas e muito mais. No empreendedorismo acontece o mesmo! Quando você planeja suas ações, a chance de caminhar com tranquilidade aumenta e os resultados aparecem de maneira natural. Para que isso seja possível, é essencial que você tenha um plano de negócios. O que é um plano de negócio? O plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e serve para organizar a gestão e o planejamento de sua empresa, diminuindo os riscos e as incertezas. Além de indicar a sua ideia principal, ele mapeia quais são os seus objetivos e os caminhos que você precisa percorrer para alcançá-los. A partir dele, você compreende melhor o seu mercado, a viabilidade do seu negócio, as melhores estratégias de Marketing, etc. Ele deve abranger todos os pontos necessários para lhe mostrar as forças e as oportunidades de sua ideia. A elaboração de um plano de negócio faz parte do processo empreendedor. Veja o vídeo a seguir e entenda sobre esse importante passo: O plano de negócio é só para quem está começando? Muita gente se engana ao pensar que um plano de negócios é elaborado apenas para negócios em fases iniciais. A sua aplicação vai além da abertura de uma nova empresa, podendo ser ajustado, por exemplo, para a abertura de novas unidades ou filiais. É importante reconhecer que este documento serve para delinear a estratégia de atuação para o presente e para o futuro. Ele é um verdadeiro guia para a gestão e deve ser revisado e revisitado sempre que preciso. Antes de partir para a prática Alguns empreendedores, na ansiedade de construir o seu plano de negócio, se esquecem de lições básicas. Para não cair nesse erro, antes de começar a montar o seu plano, lembre-se: Informação é um dos maiores ativos dos tempos atuais. Faça da pesquisa e dos estudos uma rotina; Vivemos em mundo onde as mudanças são constantes. Por isso, o plano de negócios deve ser adaptável e flexível. Só assim você acompanhará em tempo as mudanças do mercado; Crie para o próximo. Lembre-se que, como um guia, o plano deve servir para conduzir outras pessoas também. Por isso, quanto mais organizado ele for e mais clara forem as ideias, melhor. Algo que seja óbvio para você pode não ser para um futuro colaborador, por isso, mantenha as informações completas para ser mais assertivo.
Importância do enquadramento tributário Todo negócio necessita realizar diversos processos para seguir funcionando de maneira segura e eficiente. E a definição estratégica do seu enquadramento tributário é essencial para que isso seja possível. Assim, saber escolher corretamente o regime ideal para a sua empresa deve ser prioridade. Afinal, a saúde financeira do seu negócio depende dos passos certos que você dá em áreas importantes da sua empresa. E, para ajudar você nesse caminho, o Sebrae traz, neste artigo, uma explicação detalhada sobre os tipos de regimes tributários que existem no Brasil e ajuda você a definir qual se enquadra melhor no seu empreendimento. Vamos lá? Definir de forma assertiva e bem pensada estrategicamente o enquadramento tributário da empresa pode ser essencial para o sucesso de qualquer negócio, principalmente se tratando das pequenas e microempresas. Afinal, essa escolha pode levar à economia com diversos gastos relacionados a tributos. Caso contrário, o empreendimento pode ser prejudicado no longo prazo e terminar por gerar prejuízos inevitáveis por conta dos impostos. E isso é o que todo empreendedor deseja evitar, não é mesmo? Portanto, realizar um bom planejamento tributário é fundamental para saber qual é o regime de tributação que melhor se encaixa no perfil da sua empresa. Assim, essa escolha deve ser feita com muita clareza, para que o enquadramento definido ajude a manter a boa saúde financeira do seu negócio. Com isso em mente vamos, agora, conhecer mais sobre os três tipos de regimes de tributos para que você saiba qual enquadramento tributário é o melhor para o seu empreendimento.
O novo guia turístico das cidades de Macapá e Santana é uma ferramenta indispensável para quem deseja explorar as belezas e atrações únicas dessas duas cidades encantadoras do estado do Amapá. Este documento detalhado oferece informações privilegiadas dos pontos turísticos, culturais e históricos que fazem de Macapá e Santana destinos imperdíveis. Este guia turístico é ideal para viajantes que buscam uma experiência autêntica e inesquecível no Amapá. Com informações detalhadas sobre hospedagem, restaurantes, eventos e atividades, ele é o guia perfeito para explorar tudo o que Macapá e Santana têm a oferecer.
Se você deseja e tem vontade de investir em: Ações ou; Aplicar no Tesouro Direto. É necessário a contratação de uma corretora. Saiba como as corretoras funcionam e como elas podem ajudar sua empresa a fazer ótimos investimentos. Se você não tem um alto valor para investir mensalmente na Bolsa e no Tesouro Direto, o cadastro em uma corretora, é algo mais acessível para o seu negócio. Diferenças em aplicação em bancos e corretoras Os bancos muitas vezes apresentam algumas taxas mais elevadas pelo seu serviço prestado, mas, mesmo assim, as corretoras ainda em muitos casos podem ser uma excelente alternativa para o seu dinheiro ter maior fluxo. Se o seu objetivo é apenas programar transferências automáticas para seu investimento, o banco pode ser até mais viável, mesmo que as taxas sejam menos atraentes. Agora, se você busca ter maiores rendimentos, optar pela corretora pode ser a sua melhor opção. Sabendo que você terá que adaptar seu modo de investir. Veja abaixo, como funciona uma corretora A corretora tem como função de mediar a compra e venda de ativos. Ativos são as ações e títulos públicos que são negociados em uma bolsa de valores. Para quem desejar aplicação em ações ou em títulos públicos é necessário a contratação de uma corretora. O que mais uma corretora pode oferecer para os que as contratam? Bolsa e do Tesouro Direto; Investimentos em LCI (Letra de Crédito Imobiliário); LCA (Letra de Crédito do Agronegócio); CDB (Certificados de Depósitos Bancários) e; Outros investimentos em bancos pequenos e médios; Debêntures: empréstimos que o investidor faz a grandes empresas. Existem corretoras: Independentes e; Corretoras ligadas a bancos. O processo de cadastro e operações é o mesmo para ambas. Veja as relações de todas as instituições com autorização para o funcionamento no site do Banco Central. Como contratar uma corretora de valores? Escolha a corretora que você mais se agradar, preencha o cadastro no site da corretora, além de um questionário para que a corretora conheça o perfil do investidor. o investidor após ter preenchido o questionário, através do envio de alguns documentos ele deverá comprovar algumas informações necessárias.
A natureza do planejamento O planejamento é definido como o ato ou processo de estabelecer ou manter metas, políticas e procedimentos para seu trabalho. Uma empresa sem planejamento pode levar seu negócio ao fracasso devido às alterações que ocorrem durante processo que não foram planejados. Habilidades de planejamento são habilidades de sobrevivência para pessoas muito ocupadas, dando condições de traçar um mapa esquemático do curso de projeto com sucesso, montando um passo a passo e, dessa forma, servindo como um guia até sua conclusão. Focando nas oportunidades que apareçam em seu caminho. Para ter habilidades de planejamento isso requer avaliação lógica de projetos e problemas. A lógica chama você para olhar e pensar desde o plano mais amplo até o plano menor. Quando for traçar um projeto, você deverá olhar para as metas como um todo, as grandes ramificações e os recursos de que vai precisar. O planejamento ajuda você a realizar mais com menos O empreendedor de sucesso é aquele que melhor se adapta aos desafios e sabe planejar. Habilidade de planejamento: Previsão, priorização, análises de pareto. O maior cliente da empresa quer que melhore nosso tempo de entrega em dois dias, sem afetar nosso preço. Habilidades de planejamento: Análise de sistemas e processos, ajuste de objetivos, planejamento estratégico. Dois funcionários estão doentes e já é tarde para chamar outros para substituí-los. Habilidades de planejamento: Plano de contingência, redefinição de tarefas, verificação dos avanços. Estamos em um ponto crítico do projeto, se tomarmos uma decisão errada, estaremos fora... Habilidades de planejamento: Definição da visão geral e das metas, análises do caminho crítico, simulações/previsões. Essas e outras habilidades de planejamento permitem manipular melhor as demandas difíceis que estão à frente, assim aprendendo mais com menos. Suas habilidades de planejamento influenciam a produtividade dos outros. Quanto mais efetivamente você planeja seu trabalho, mais claramente seus funcionários entenderão o que espera deles. A falta de metas e responsabilidades claras é frustrante os colocam em desvantagem. Antes de começar um projeto ou atribuição, você deverá ter uma ideia geral de como isso afetará os outros, será necessária uma reavaliação quando houver uma alteração no ambiente de trabalho uma reavaliação sempre será necessária. Estabeleça padrões altos para obter qualidades no desempenho dos seus projetos, assim você estará mais próximo de alcançar o topo da qualidade e um desempenho superior em outros projetos. Quer saber mais sobre planejamento? Procure o Portal Sebrae no Amapá e consulte uma assessoria para seu negócio.
A primeira situação é decidir tomar o crédito, decisão essa, que deve ser realizada em família, apesar do crédito ser de fomento a atividade e as taxas de juros serem baixíssimas, (0,5% a 5,5% ao ano), deve ser pago! Ou seja, o recurso não é de graça, precisa ser devolvido para que continue circulando em prol de outros agricultores.
Identifique quais razões jurídicas estão lhe levando a necessitar da contratação de um advogado para sua empresa. Os problemas podem ser inúmeros, desde problemas trabalhistas, passando por dúvidas relacionadas a impostos até contratos. Identificando o problema, você vai saber qual advogado contratar, já que os profissionais de advocacia atuam em várias áreas. Além disso, é importante considerar se a empresa necessita de uma assessoria contínua ou de um serviço jurídico específico.
A Área de Livre Comércio de Macapá e Santana (ALCMS) tem se consolidado no mercado amapaense como o principal direcionador da economia do Estado. Criada com o objetivo de eliminar e reduzir taxas alfandegárias, a ALCMS é hoje uma ótima opção para quem quer investir no comércio local. Com isso, fortalece a economia local, gera empregos, desperta o interesse em quem sonha em abrir sua empresa. Além de aperfeiçoar e fiscalizar a entrada e saída de produtos. A ALCMS tem sua funcionalidade regida pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), onde o empresário se cadastra e com isso ganha as vantagens de uma empresa “Suframada”.
A abertura O primeiro passo para se abrir uma franquia é conhecer e entrar em contato com a administração do setor desejado (também denominado como franchising). A empresa dará a você o direcionamento necessário para adquirir uma filial na sua cidade. O processo seguinte depende do franqueador ou consultor. Este analisará o pedido de franquia, fará entrevistas com o candidato para saber se este se adequa ou não ao perfil, consultará referências, e etc. Quando o contrato for fechado, o franqueado deve solicitar ao consultor uma lista de próximos passos e esclarecimentos a respeito do negócio. É importante também ter acesso aos principais contatos para casos de dúvidas e suporte até a data da inauguração da franquia. Mas, lembre-se, a franquia não é uma empresa sua, logo, a matriz pode exigir que você abra uma empresa, como sociedade anônima, por exemplo, para que se possa dar andamento ao processo de aquisição da marca. Segundo passo Formalizadas as questões contratuais da franquia, você seguirá o processo de abertura da sua empresa em sua cidade: Obter CNPJ: como obter o Documento Básico de Entrada (DBE), que permite obter o cadastro na Receita; Alvarás do Corpo de Bombeiros e Prefeitura de Macapá ou da cidade em que você reside; Abertura do negócio na Junta de Comércio do Amapá e na Receita Estadual (Sefaz), entre outros. O franchising é responsável hoje por mais de 777 mil empregos diretos gerados no Brasil e tem como responsável a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Confira o link abaixo para ler mais sobre o assunto:
A proximidade dos donos com as necessidades do cliente, o reflete como potencial de atendimento as necessidades humanas principais as rotinas domésticas: alimentação, higiene pessoal, organização da casa. Estes negócios estão sempre próximos de bairros residências ou centro de grande circulação de pessoas e possuem boa aceitação, quando conseguem combinar lojas compactas, comodidade, praticidade e agilidade nos serviços de atendimento. Tendo assim boas chances de alcançar um rápido crescimento.
Microfranquias são negócios replicados por meio do modelo de franchising e qu exigem um investimento inicial inferior ao das franquias tradicionais. Como referência, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) adota o valor de três vezes o PIB anual médio por habitante do país, como valor máximo de investimento para o negócio se classificar como microfranquia.Este valor tem referência de aproximadamente R$ 80 mil, de acordo com dados do ano de 2014. Logo, as franquias que possuam valor mínimo correspondente a 80 mil são classificadas como microfranquias.
A gravidez é um momento ímpar na vida da mulher. Por isso, existe toda uma preparação para a chegada do bebê, que vai desde a escolha do nome, passando pelo quarto até os cuidados nos primeiros meses com amamentação, banho, cólicas. Muitas destas fases e situações só poderão ser aprendidas na prática, como é praticamente tudo novo, as mães de primeira viagem ficam ansiosas e apreensivas, imaginando se vão conseguir fazer tudo direitinho. Nesses momentos, o ideal é ter alguém experiente por perto para ajudar, ensinar e dividir. Esta é a função da consultora ou assessora de mães de primeira viagem. Com carinho, ela deve auxiliar a mãe em todas as fases da maternidade. Essa ideia de negócio que já faz sucesso na Europa e nos Estados Unidos, e já chegou ao Brasil demonstrando que pode ser um negócio rentável. Veja como empreender ajudando as mães de primeira viagem.
MEI: Como organizar as finanças do negócio em tempos de coronavírus A gestão financeira é, sem dúvida, um dos principais fatores que determinam o sucesso de um negócio. E essa tarefa só pode ser bem feita com um controle rigoroso do dinheiro que circula na empresa, tanto as receitas diárias de vendas de produtos ou serviços, quanto as contas a pagar (água, luz, telefone, salário, fornecedores, impostos, etc). Mas como quem éMicroempreendedor Individual (MEI), que na maioria das vezes trabalha sozinho, pode conciliar a tarefa de cuidar bem das finanças do seu negócio em meio às obrigações do dia a dia? Felizmente, existem ferramentas que te ajudam a realizar a gestão financeira de forma prática, garantindo o melhor controle do dinheiro e mais segurança para tomar decisões.Antes de apresentar essas ferramentas, é importante lembrar que o primeiro passo para uma boa gestão financeira é a organização. Isso mesmo: você precisa ter os números de sua empresa registrados, anotando todo o dinheiro que entra e sai do caixa. É justamente aí que começa o planejamento financeiro do negócio. Como organizar as finanças do meu negócioA palavra de ordem aqui é:controle! Comece com o lançamento exato de todas as suas despesas, receitas, estoques e caixa no seu sistema informatizado de gestão. Se a sua empresa não dispõe de um sistema, não tem problema: anote todas as suas vendas, separe suas contas em pastasou use planilhas, o importante é registrar.Separe e anote também despesas fixas como água, luz, telefone, aluguel, entre outras, além do valor das suas retiradas mensais. Essa fase de organização engloba também separar as contas pessoais das contas da empresa. Só assim você conseguirá medir o que de fato sua empresa está gerando de custos e o quanto cada um, incluindo suas retiradas, representam na receita total.Controles financeirosQuanto vendi este mês? Quanto preciso comprar de produtos para repor o meu estoque? Quanto minha empresa está lucrando? Quanto vai sobrar no meu caixa no final do mês? Estas são algumas perguntas que o microempreendedor faz no seu dia a dia. Se, ao analisar os números do negócio, você perceber que suas receitas não estão cobrindo suas despesas, é hora de pensar em ações a serem tomadas. Preciso de outra estratégia de venda? Tenho que reduzir meu custo fixo? Estou separando minhas contas pessoais e as da minha empresa? Para onde está indo o dinheiro do meu negócio?Só quem faz um controle financeiro bem feito tem como saber se está tendo lucro ou prejuízo no negócio. E lembre-se: quem não tem controle do pouco não terá do muito. E se você quer que sua empresa cresça, cuide de controlar suas finanças.Existem várias ferramentas e processos que você pode lançar mão para fazer a gestão financeira do negócio. São os chamados controles financeiros. Para quem é MEI, os controles mais recomendados são:Controle diário de caixa e bancosEssa ferramenta ajuda você a monitorar as entradas e saídas de dinheiro da empresa e a controlar os períodos em que esse fluxo acontece. Esse controle ajuda a evitar problemas comuns como, por exemplo, não ter dinheiro em caixa na hora de fazer algum pagamento.Já o controle bancário é o registro de todas as entradas e saídas de valores na conta bancária da empresa, permitindo o controle atualizado do seu saldo.Controle de contas a receberPossibilita que você identifique: Montante dos valores a receber; Clientes com atrasos nos pagamentos; Como programar suas cobranças. Controle de contas a pagarPermite que você fique permanentemente informado sobre: Contas vencidas e a vencer; Como estabelecer prioridades de pagamento; Montante dos valores a pagar. Fique atento! É por meio destes dois controles que você poderá perceber se está havendo um desencontro entre o prazo de pagamento dos fornecedores com os recebimentos dos clientes.Controle de estoqueO estoque tem um papel importante para o sucesso do negócio, ainda mais em época de crise. Nesse momento de retração econômica, é preciso estar atento às mercadorias, para descobrir se haverá uma queda no giro do estoque e qual será o comportamento de compra dos clientes, para adaptar a empresa aos novos hábitos de compras das pessoas.Uma boa gestão de estoque passa por equilibrar compras, armazenagem e entregas, controlando as entradas e o consumo de materiais, movimentando o ciclo da mercadoria.Fluxo de caixaO fluxo de caixa é uma espécie de controle central das finanças de um negócio e principal instrumento na tomada de decisão. Esta ferramenta tem a finalidade de apurar o saldo disponível em seu negócio, para que haja sempre capital de giro na empresa.Ao elaborar um fluxo de caixa, você terá uma visão de futuro próximo, ou seja, uma ideia de como a situação financeira estará nos próximos dias, semanas ou meses.Em um fluxo de caixa devem estar registrados todos os recebimentos e todos os pagamentos previstos para o dia, a semana e até para o mês, caso essas compras e pagamentos sejam parcelados. Por ser um controle de longo prazo, o ideal é que você utilize pelo menos uma planilha, de onde será possível extrair relatórios que te ajudem na tomada de decisão.
MEI: como obter crédito para seu negócio em tempo de coronavírus? Diversos setores estão sentindo os impactos negativos da pandemia do coronavírus. As pessoas não deixaram de comprar, mas estão priorizando produtos de primeira necessidade como alimentos, itens de higiene e limpeza. Com as mudanças de comportamento do consumidor, muitos segmentos viram seu faturamento cair drasticamente. E aí surge a dúvida: crédito é a melhor solução para o meu negócio?A resposta para esta pergunta deve levar em conta diversos fatores. Isso porque pegar dinheiro emprestado sem planejamento significa contrair uma dívida que pode complicar ainda mais a saúde financeira do negócio. Ao contrário, quando o crédito é bem aplicado, seja para dar fôlego financeiro à empresa ou para um investimento com retorno calculado, aí sim, estamos falando de um recurso extra que deve ser considerado.Lembre-se sempre que crédito não é remédio para uma má gestão financeira do negócio. Empréstimo é para ampliar o seu empreendimento, pensar em crescer, contratar ou aproveitar uma oportunidade de negócio. Entretanto, por conta deste período atípico que o Brasil e o mundo atravessam por causa da pandemia, a busca por crédito tem sido a alternativa para milhares de empreendedores manterem suas atividades.Se este é o seu caso, a boa notícia é que há opções de crédito para quem é Microempreendedor Individual (MEI), tanto em instituições financeiras convencionais, quanto em cooperativas de crédito e instituições de microcrédito. Entretanto, antes de assumir um empréstimo tenha certeza de que vai conseguir pagar o valor negociado. E isto só é possível se você tem uma boa gestão financeira do seu negócio.Depois de considerar esses pontos, e consciente de que o crédito é necessário para dar fôlego ao seu negócio neste momento, os próximos passos para buscar o empréstimo são: avaliar as opções disponíveis no mercado e escolher a instituição financeira que ofereça as melhores condições e taxas. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma dessas etapas.Conheça a situação financeira do seu negócioApesar de terem ganhos financeiros nas operações de crédito, os bancos assumem riscos ao conceder empréstimos. Por isso, ter um bom planejamento financeiro é indispensável na hora de buscar crédito para o negócio. Uma ferramenta indispensável nesse processo é o Fluxo de Caixa. Com ele é possível avaliar suas previsões de vendas (receitas) e contas a pagar (custos fixos e variáveis). Assim, você tem uma ideia de sua capacidade de pagamento futura e pode tomar uma decisão mais acertada sobre quanto pode contrair de empréstimo, se terá condições de arcar com as parcelas e qual o prazo necessário para quitar o financiamento.1º passo: mantenha suas finanças em ordemAvalie, de tempos em tempos, onde seu dinheiro está parado. Estoque alto de bons produtos pode indicar que você tem em mãos a possibilidade de fazer dinheiro rápido, se precisar. Outro lugar onde seu dinheiro pode estar, sem que você se dê conta, é na mão dos inadimplentes. Não tem problema ter contas a receber, mas é preciso receber em dia. Confira o nosso artigo sobre vendas e saiba mais como lidar com a inadimplência. Assista também a este vídeo do Sebrae com orientações para quem está buscando crédito.2º passo:avalie em que o crédito será investidoSe depois de analisar suas finanças, você perceber que realmente vai precisar de dinheiro, seja para tocar o seu negócio no dia a dia, o que a gente chama de capital de giro, ou para fazer um investimento e comprar algum equipamento ou insumo para o seu negócio, aí sim, tá na hora de pedir um empréstimo. Mas para isso é preciso se preparar, analisar bem o valor necessário e para que ele vai ser utilizado (pagamento de dívida, investimento, capital de giro etc).3º passo: avalie seu relacionamento com o bancoFaça uma autoanálise da sua empresa: avalie como tem se comportado em relação aos seus compromissos financeiros e como está o seu relacionamento com o banco, se já tiver uma conta. É importante que, caso tenha uma conta, procure usar serviços financeiros do banco ou cooperativa, para criar com eles um relacionamento. Antes mesmo de pedir a análise do empréstimo, tenha certeza de que seus dados estão atualizados na instituição, afinal, o cadastro é um dos pontos analisados na concessão do crédito.4º passo: conheça os critérios avaliados pelo bancoVocê sabe o que o banco avalia para conceder crédito? Além dos seus dados e da sua empresa, bem como o motivo pelo qual está solicitando o empréstimo e como pretende usá-lo, também será avaliado: Capacidade de pagamento: se você pegar o valor que está pedindo, quanto sua empresa tem disponível para pagar as parcelas negociadas? Neste momento, lembre-se de considerar que você já tem despesas rotineiras do negócio e que, nos próximos meses, a tendência é de que haja queda no faturamento. Caráter: é essencial que empréstimos tomados anteriormente no banco sejam pagos em dia, assim como negociar com seus fornecedores e pagar os compromissos dentro do prazo. Fique de olho! Restrições no nome do dono da empresa também são analisadas na hora de pegar um empréstimo. Garantias: em alguns casos, o banco pode exigir que você apresente garantias que cubram o valor pedido e garantam que o pagamento será feito, de uma forma ou de outra. Por isso, faça um levantamento de bens que sua empresa ou você tenha disponíveis e que possam cobrir as garantias solicitadas pelo banco. Podem ser equipamentos da empresa, imóveis, estoque, contas a receber e tudo aquilo que possa cumprir a função de garantia. Se você estiver investimento na compra de um equipamento, ele mesmo pode ser entregue como garantia, em alguns tipos de financiamento. O Sebrae também pode garantir uma parte do empréstimo por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Mercado: além do histórico da empresa, o mercado em que a empresa atua também é analisado pela instituição financeira. Por exemplo, a crise impactou fortemente alguns setores, como varejo de roupas, bares e restaurantes. A demanda de consumo desses segmentos, entre outros, sofreu uma redução significativa e isso, claro, compromete a sustentabilidade dos negócios. 5º passo: faça uma previsão de quais serão seus custos e recebimentos Este cálculo deve ser feito levando em conta, no mínimo, o cenário de suas finanças no horizonte de três a seis meses após o empréstimo. O objetivo é avaliar se você terá condições de pagar todos os seus compromissos. Para te ajudar nesta previsão, é importante fazer um fluxo de caixa, lembra? É ele que vai te mostrar o comportamento financeiro da sua empresa no futuro. 6º passo: analise a melhor opção de crédito para sua empresa Informe-se sobre as linhas de financiamento que melhor se enquadram nas necessidades de crédito do seu negócio. Depois, procure quais instituições financeiras operam com essas linhas. Essa pesquisa é muito importante, porque as condições de custos, prazos e limites, por exemplo, podem variar bastante de banco para banco. Fique atento!Crédito para enfrentar a pandemiaEntre as medidas anunciadas pelas autoridades para o enfrentamento dos efeitos da crise causada com a paralisação das atividades empresariais estão as que visam ampliar os recursos para a oferta de crédito diferenciado aos pequenos negócios. Uma parceria entre o Sebrae e a Caixa, anunciada em meados de abril, ampliou a oferta de linhas de crédito para financiamento de capital de giro para Micro e Pequenas Empresas (MPE) e Microempreendedores Individuais (MEI), com garantias complementares concedidas pelo Sebrae por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe).Para o MEI, o valor máximo que pode ser contratado pela Caixa é de R$ 12,5 mil, com taxa de 1,59% ao mês. O financiamento poderá ser pago em 24 meses após o período de carência, que é de nove meses após a liberação do crédito. As condições para os pequenos negócios acessarem a linha de crédito com garantias do Fampe pela Caixa são: Ter pelo menos 12 meses de faturamento; Não ter restrições no CNPJ ou no CPF do proprietário ou dos sócios. Confira aqui o passo a passo para solicitar o crédito com garantia do Fampe à Caixa. E lembre-se de que você pode contar com o Sebrae para te ajudar com planilhas e consultores especializados em gestão financeira.
Em geral, duas situações podem levar você a pensar que a melhor solução é buscar empréstimo ou financiamento: dificuldades financeiras ou expansão dos negócios. No entanto, é preciso avaliar bem se essa saída é indicada, além de estar seguro antes da decisão. Apesar de muitas vezes se confundirem, financiamento e empréstimo são processos diferentes de tomada de dinheiro. No primeiro, há uma finalidade específica para o valor retirado da instituição financeira, normalmente para a aquisição de bens. Já no segundo, ele pode ser utilizado pelo empresário sem definição prévia. Neste texto e no vídeo abaixo daremos algumas orientações importantes para te auxiliar na decisão.
Importantes pontos de orientação para gestão de custos, presença digital, gestão de portfólio e fluxo de caixa são tratados neste material produzido pelo Sebrae/BA. Temas relacionados aos aspectos do processo de negociação de crédito bancário, em particular relativos ao ambiente da pandemia da Covid-19 e iniciativas do governo federal em ofertar linhas de crédito específicas para mitigar os efeitos negativos da redução do ritmo da atividade econômica sobre o caixa das micro e pequenas empresas. Além de uma relação das linhas de crédito criadas a partir de março/2019 como forma de tentar reduzir os efeitos danosos da pandemia sobre o fluxo de caixa das empresas. Leia e baixe o E-book: Soluções de Crédito Emergenciais para Pequenos Negócios (em PDF)Formato: PDF | Tamanho: 1,43MB
Saiba tudo sobre o Pronampe Conheça o programa do governo que cria condições especiais para micro e pequenas empresas acessarem crédito, com a possibilidade de ter até 100% de garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO). Para saber mais clique aqui. Medida provisória facilita acesso ao crédito A Medida Provisória nº 1.028, de 9 de fevereiro de 2021, publicada no DOU de 10.02.2020, dispensa instituições financeiras públicas e privadas de exigirem em contratação e renegociação de operações crédito por empresas as seguintes comprovações: 1. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas; 2. Para quem tem situação irregular eleitoral: obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social; 3. Certidão Negativa de inscrição de dívida ativa da União; 4. Certificado de Regularidade do FGTS; 5. Certidão Negativa de Débito-CND; 6. Certidão Negativa de Débito (CND) pelas pessoas jurídicas e a elas equiparadas, na contratação de operações de crédito junto a instituições financeiras; 7. deixa de ser vedado a não concessão de crédito, aplicação de multa, juros a pessoas jurídicas em débito com o FGTS; 8. Comprovação do recolhimento do ITR para concessão de incentivos fiscais e de crédito rural, em todas as suas modalidades; 9. Consulta prévia ao Cadin. As isenções previstas na norma valem até 30 de junho de 2021.
Quem já tinha uma empresa antes de a pandemia do coronavírus se instalar ou estava planejando montar um empreendimento sabia que podia contar com crédito para fazer melhorias no negócio e até mesmo expandi-lo ou para transformar em realidade o sonho de ser o próprio chefe. Pegar um empréstimo para tirar uma ideia do papel ou fazer o negócio crescer é, inclusive, bastante comum e muitas vezes a única forma de andar para frente. No entanto, agora, a situação mudou. Provavelmente, você, que tem uma empresa, vai precisar usar um financiamento para enfrentar os momentos difíceis com poucas vendas e receitas baixas, a fim de pagar dívidas, compromissos, fornecedores e funcionários. E como nós sabemos que lidar com as dívidas durante uma crise como a que está acontecendo agora é algo que tira o sono da grande maioria dos empreendedores, criamos um guia para ajudá-los a passar por este momento de instabilidade. O segredo é achar a medida certa entre a negociação e a tomada de empréstimo.
Microcrédito O microcrédito é a concessão de empréstimos de pequeno valor a microempreendedores formais e informais, normalmente sem acesso ao sistema financeiro tradicional. É um tipo de crédito no contexto de microfinanças, que abrange o fornecimento de empréstimos e outros serviços financeiros especializados para empresas que buscam financiamento de pequeno valor, geralmente de até R$ 20 mil. A simplicidade de acesso e o baixo valor de cada operação são características que tornam o microcrédito uma excelente opção de captação de recursos de terceiros pelos microempreendedores individuais. As principais características das linhas de microcrédito são: Ausência de garantias reais, já que a maioria das transações tem como garantia o aval solidário; Concessão de crédito ágil e adequado ao ciclo de negócios do empreendimento; Baixo custo de transação devido à proximidade entre a instituição e o tomador dos empréstimos; Ação econômica com forte impacto social na comunidade; Elevado custo operacional para a instituição fornecedora de recursos. Concessão assistida Os agentes de crédito vão até o local onde o trabalhador exerce uma atividade produtiva para avaliar as necessidades e as condições de seu atendimento, bem como as condições de pagamento. Esse profissional passa a acompanhar a evolução do negócio e a fornecer orientação se necessário. Os recursos do microcrédito produtivo orientado se destinam sempre a financiar capital de giro e investimentos produtivos fixos, como obras civis, a compra de máquinas e equipamentos novos e usados, compra de insumos e materiais, entre outros. Planeje bem Crédito é importante, mas antes de decidir pelo endividamento, é fundamental planejar bem para que os recursos obtidos sejam utilizados de forma adequada e não representem um problema futuro caso o negócio não consiga gerar as receitas suficientes para honrar com os compromissos de pagamento. Existem linhas específicas para o MEI, o que não quer dizer que o crédito é automático e garantido, pois depende de procedimentos da instituição financeira e suas condições gerais de financiamento. Não existe uma legislação específica que obrigue as instituições financeiras a manterem linhas de microcrédito para o MEI, entretanto muitas dessas instituições possuem linhas específicas. Portanto, antes de decidir, pesquise e veja as condições oferecidas no mercado. O crédito utilizado de forma consciente amplia os horizontes daqueles empreendedores que conseguem enxergar as oportunidades que surgem, e canalizam recursos para a ampliação e crescimento. É necessário controlar os gastos do negócio, e também fazer o controle dos gastos familiares do empreendedor. Com isso, tem-se uma ideia do quanto o negócio está contribuindo na composição da renda familiar e, por outro lado, o quanto o empreendedor está retirando do negócio. É preciso observar se estas retiradas estão acima da capacidade da empresa, impedindo que o empreendimento cresça por falta de reinvestimento. É importante que o empreendedor saiba que, ao separar as finanças do negócio da sua vida pessoal, terá a exata ideia do quanto esse empreendimento está sendo lucrativo ou não, e se é possível investir para ampliar o resultado. Em qualquer momento do negócio, o controle da situação financeira gera segurança e tranquilidade, além de promover o conforto e reduzir riscos de se sentir desorientado e possivelmente endividado. A falta de controle é o primeiro sinal de alerta de que as coisas podem não estar indo tão bem quanto se imagina. Como obter o microcrédito De acordo com a lei que instituiu o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, as entidades autorizadas a operacionalizar linhas de microcrédito são a Caixa Econômica Federal; o BNDES; os bancos comerciais; os bancos de desenvolvimento; os bancos múltiplos com carteira comercial; as cooperativas centrais ou singulares de crédito; as agências de fomento; a sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte; além das organizações da sociedade civil de interesse público. São diversas opções à disposição do MEI. Para consultar as instituições ou agentes operadores em que poderá obter o microcrédito em seu estado ou região, acesse o site do BNDES e veja a lista dos agentes repassadores de recursos das linhas de microcrédito destinadas ao microempreendedor. Saiba mais Acesse a página principal do Microempreendedor Individual com Tudo que você precisa saber sobre o MEI.
Quando se fala em dívida e necessidade de financiamento é preciso agir com cautela. As decisões tomadas podem levar ao equilíbrio financeiro da empresa ou podem provocar efeito contrário, prejuízos e endividamento, colocando em risco a própria sobrevivência do negócio. Quando a alternativa é a renegociação Nós sabemos que um financiamento específico para o pagamento de dívidas não existe. O que pode acontecer é a possibilidade de renegociação em caso de dificuldades no pagamento das parcelas. Nesse caso, a operação tem caráter negocial, com o propósito de mudar o perfil da dívida e de ajustar o cronograma de prestações dos empréstimos de curto prazo, bem como de longo prazo, ao fluxo de caixa da empresa. Em muitos casos, a substituição do empréstimo anterior por outro com melhores condições de pagamento (juros, prazo e montante) pode ser a alternativa que a empresa precisa. Também por meio da própria linha de financiamento original, com prazos de pagamento e carência mais dilatados e, consequentemente, com valores de prestação mais reduzidos. Cautela é a palavra de ordem! Essas operações devem ser estudadas caso a caso. Quando a empresa estiver com o nome registrado nos cadastros de restrição ao crédito é necessário, primeiro, retirar o nome das entidades de controle cadastral do crédito (como Serasa, SPC e Cadin) e só depois partir para um empréstimo. Se existir a necessidade de novo empréstimo sem ter terminado o pagamento do financiamento anterior, é preciso que a empresa tenha limite de crédito disponível para isso e que a nova proposta projete uma capacidade de pagamento que suporte a prestação do financiamento existente e a do novo financiamento. Mas é preciso ficar atento porque, em alguns casos, é necessário quitar antecipadamente o saldo devedor anterior por meio de recursos próprios.
Renegociar dívidas é uma atividade que um empreendedor deve ter o costume de fazer, em especial nos momentos de aperto no fluxo de caixa, esse momento é necessário ter muita atenção. Quando o caixa da empresa está apertado é muito comum os empresários recorrerem a empréstimos para capital de giro. Não há problema algum com isso se a decisão é tomada de forma consciente e pautada em um planejamento financeiro. O problema ocorre quando a empresa adquire um empréstimo, sem planejamento, para cobrir uma insuficiência de caixa causada por algum descontrole na gestão financeira ou por um fator externo onde não se pode prever. Isso é agravado se a empresa já possui um grau de endividamento alto, o que pode tornar as dívidas impagáveis. O endividamento da empresa pode ser bom ou ruim. Ele é bom quando a dívida contraída é para investimento ou expansão do negócio. Nesse caso a expectativa de receitas futuras será suficiente para honrar as parcelas da dívida. Por outro lado, o endividamento é ruim quando é utilizado para cobrir as despesas correntes devido à má gestão. Algumas origens de endividamento: A empresa possui compromissos de pagamento futuro com fornecedores (compra de insumos, matérias-primas, mercadorias etc.). A empresa contraiu um financiamento para investir na aquisição de máquinas, equipamentos, reformas. A empresa adquiriu um empréstimo para capital de giro em função de aumento da atividade da empresa (aumento do estoque de mercadorias, inauguração de uma filial). A empresa adquiriu um empréstimo para capital de giro em função da necessidade de cobrir fluxos de caixa deficitários. Em todos os casos a redução de receitas poderá causar a inadimplência, ou seja, não cumprir o compromisso de pagamento. A questão chave aqui é o monitoramento do fluxo de caixa da empresa, de maneira que uma renegociação da dívida possa ser feita antes de uma situação de inadimplência, pois nesse caso o credor pode ser mais inflexível na negociação ou mesmo se negar a negociar, dependendo do que constar no contrato entre as partes. E o que fazer para renegociar dívidas? Primeiramente o empresário tem que analisar com urgência o impacto da queda de faturamento no negócio, projetando possíveis cenários (pessimista, provável e otimista) para um período de 03 a 06 meses à frente, de maneira a reformular os processos operacionais da empresa. Verificar quais custos e despesas podem ser cortados para ajustar o fluxo de caixa à nova realidade. Verificar a possibilidade de se beneficiar das medidas do governo referentes à financiamento de folha de pagamento, redução de jornadas de trabalho, férias coletivas, entre outras. É preciso analisar bem a decisão de demitir funcionários, pois o custo de demissão pode representar uma despesa adicional nesse momento. Negociar redução, isenção ou adiamento do pagamento de aluguéis. Lembre-se que para o locador é melhor ter uma redução de receitas agora do que ficar meses com uma loja parada sem o aluguel! Avaliar a possibilidade de fazer adaptações nos processos, de maneira a manter a operação para, ao menos, cobrir os custos fixos do negócio. Posteriormente o empresário deve fazer uma análise do endividamento com os seus fornecedores. Priorize negociar com aqueles fornecedores em que uma perda do crédito poderá representar grande impacto para o negócio. Negocie aumento de prazos ou isenções temporárias de pagamento, primeiro com os fornecedores mais importantes, deixando aqueles menos importantes para um segundo momento. Se há pedidos em abertos junto aos fornecedores, cancele-os imediatamente antes que sejam faturados. Dessa forma, você evita compromissos futuros de pagamento que poderão dar uma folga no caixa quando as atividades voltarem à normalidade. Uma outra etapa, talvez a mais difícil, é renegociar dívidas com as instituições financeiras, caso a empresa tenha operações de crédito (empréstimo ou financiamento) vigentes. Uma premissa básica para renegociar dívida com as instituições financeiras é estar adimplente com o pagamento das parcelas da dívida, o que em muitos casos é uma condição contratual para realizar a renegociação para um novo contrato de empréstimo/financiamento em condições melhores. No atual momento recomenda-se que o empresário pesquise o que está sendo oferecido pelas instituições concorrentes e, com base nessa informação, busque primeiro renegociar com o seu banco condições melhores. Caso o banco se negue a renegociar e/ou oferecer uma condição melhor, pode ser mais interessante contrair uma dívida nova em outro banco para quitar a dívida atual, desde que a nova dívida seja mais barata e tenha melhores condições de pagamento, aliviando o fluxo de caixa da empresa. Abaixo apresento alguns parâmetros que o empresário deve levar em consideração na pesquisa, sendo o principal deles o Custo Efetivo Total (CET), que é o montante de todos os custos envolvidos na operação. Parâmetros para a pesquisa de renegociação de empréstimo/financiamento bancário: Prazo total (tempo máximo para liquidar a dívida); Prazo de carência (tempo para pagamento da primeira parcela); Garantias exigidas (o que o empresário deve apresentar de garantia no caso de não cumprimento do contrato); Impostos incidentes na operação; Taxa de juros nominal (taxa aplicada para cálculo dos juros da operação); Tarifas diversas (tarifas cobradas pela Instituição Financeira, entre elas cadastro, taxa de administração, seguros, entre outros); Custo Efetivo Total (somatório de todos os custos da operação). Se o processo de renegociação junto ao seu banco não trouxe vantagens, uma outra alternativa pode ser utilizar o mecanismo de portabilidade de crédito. A resolução nº 4.292, de 20 de dezembro de 2013 do Banco Central dispõe sobre a portabilidade de operações de crédito realizadas com pessoas naturais. Essa resolução posteriormente foi alterada pela resolução 4.762 de 27 de novembro de 2019 para incluir também empresários individuais. Segundo um documento do Banco Central sobre portabilidade: “Os clientes bancários têm direito de transferir gratuitamente suas dívidas de um banco para outro. Na prática, a portabilidade funciona como se o cliente tivesse contratado um novo empréstimo em outro banco e, com esses recursos, quitado antecipadamente a dívida no banco de origem. A diferença é que, com a portabilidade do crédito, não há pagamento de impostos, desde que o novo empréstimo não supere o valor da dívida original no banco de origem.” Veja abaixo algumas características e cuidados a serem tomadas para quem pretende utilizar o mecanismo da portabilidade: A instituição financeira de origem da dívida é obrigada a oferecer a portabilidade de crédito aos clientes, caso eles desejem migrar para outro banco. Porém, nenhum banco ou instituição é obrigado a aceitar a portabilidade. Por isso, pesquise as condições e negocie antes de tomar a decisão. As instituições financeiras devem fornecer ao devedor, quando por este solicitado, em até um dia útil contado a partir da data da solicitação, as seguintes informações relativas às suas operações de crédito: número do contrato; saldo devedor atualizado; demonstrativo da evolução do saldo devedor; modalidade de crédito da operação; taxa de juros anual, nominal e efetiva; prazo total e remanescente; sistema de pagamento; valor de cada prestação, especificando o valor do principal e dos encargos; data do último vencimento da operação. Atenção com outros custos ao fazer a portabilidade, tais como: taxa de cadastro do banco recebedor da operação, registros em cartório, entre outros; É recomendável solicitar uma proposta por escrito com as condições à instituição pretendente; Tenha cuidado com a tentativa de o banco recebedor da portabilidade fazer venda casada, ou seja, exigir a aquisição de outros produtos e serviços como condição para realizar a operação de portabilidade; Quando o devedor decide pela portabilidade, o processo é automático, ou seja, o banco recebedor da portabilidade é quem fará contato com o banco de origem para a quitação da dívida original. O devedor não precisa ao banco; Se a instituição financeira de origem se negar a fazer a portabilidade ou colocar dificuldades para dar as informações necessárias, o cliente devedor pode acionar os canais de Ouvidoria do Banco Central e denunciar a conduta da instituição financeira. Todo empreendimento requer muita habilidade de gestão dos empreendedores. Aqueles que conhecem bem as estruturas de custos de seus negócios e fazem uma boa gestão financeira terão melhores chances de passar por período de turbulência com impactos e prejuízos menores nos seus negócios. Escrito por Equipe da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros.
O Banco Central do Brasil vem trabalhando em um projeto que promete revolucionar o sistema de pagamentos brasileiros, permitindo com que pagadores e recebedores façam transação de transferência de recursos de forma instantânea e segura. Segundo o Banco Central: “Pagamentos instantâneos são as transferências monetárias eletrônicas na qual a transmissão da ordem de pagamento e a disponibilidade de fundos para o usuário recebedor ocorre em tempo real e cujo serviço está disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano. As transferências ocorrem diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, sem a necessidade de intermediários, o que propicia custos de transação menores. No Brasil, esse sistema se chamará PIX, e estará disponível para a população brasileira a partir de novembro de 2020. Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, tem o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado; baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes; promover a inclusão financeira e preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população. Em linha com a revolução tecnológica em curso, possibilita a inovação e o surgimento de novos modelos de negócio e a redução do custo social relacionada ao uso de instrumentos baseados em papel.” Na prática, será um serviço de pagamento instantâneo, barato e seguro. O usuário poderá efetuar um pagamento com uso de lista de contatos no celular ou QR Code. O PIX causará impacto para os pequenos negócios (Recebedores), porque o custo de adesão será menor que dos demais meios eletrônicos. Haverá disponibilização imediata dos recursos, o que tende a reduzir necessidade de crédito, facilidade de automatização e de conciliação de pagamentos, facilidade e rapidez de checkout. Também trará benefícios para os clientes dos pequenos negócios (Pagadores), porque é mais rápido, barato, mais prático (uso da lista de contatos de celular ou de QR Code para iniciar pagamentos), mais simples (só precisa de dispositivo digital para realizar o pagamento, dispensa uso de cartão, folha de cheque, cédulas, maquininhas) e possibilidade de integração com outros serviços no smartphone. O PIX causará impacto no ecossistema financeiro no Brasil, uma vez que permitirá a redução do uso de cédulas, irá gerar serviços com maior qualidade e menos custo, resultará um maior potencial de inclusão financeira em um ambiente totalmente seguro. O Sistema é totalmente regulamentado pelo Banco Central, com total transparência e participação da sociedade no seu processo construtivo. Todas as normas que regulamentam o PIX podem ser acessadas na página do Banco Central na internet. Sua última publicação sobre regulamentação, ocorreu no dia 16 de junho de 2020, por meio da CIRCULAR Nº 4.027, que trata sobre o Regulamento do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e da Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI). Segue abaixo alguns conteúdos sobre o Pix disponibilizados pelo Banco Central: Perguntas frequentesFormato: PDF | Tamanho: 499KB Apresentação PixFormato: PDF | Tamanho: 4,21KB Escrito por Equipe da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.Foto de Blake Wisz no Unsplash. _________________________________ Fonte: Site do Banco Central do Brasil sobre o PIX
O que significa a palavra PIX? O Pagamento instantâneo conhecido como PIX é novo sistema de pagamento criado pelo Banco Central (BC), uma ferramenta desenvolvida com o objetivo de trazer agilidade e simplicidade nas operações financeiras de pagamentos e transferências. O PIX é uma forma de pagamento assim como TED, DOC, boletos e transferências, a grande diferença está na praticidade, pois com o Pix é possível realizar essas transações a qualquer momento, pois está disponível 24horas por dia, incluindo finais de semana e feriados ou seja todos os dias do ano. Além disso em apenas 10 segundos é possível concluir uma operação financeira. Benefícios Os pequenos negócios podem aproveitar alguns dos benefícios do novo sistema de pagamento e inovar em seu empreendimento, fechando mais vendas, melhorando o fluxo de caixa com o recebimento em um prazo menor, controlando melhor o estoque e reduzindo as despesas com taxas bancárias. Como aceitar o PIX em seu negócios O primeiro passo é definir em qual conta irá receber os pagamentos com Pix. Existe mais de 700 instituições cadastradas, incluindo Bancos, Cooperativas ou Fintechs Pesquisar as melhores condições e serviços que estão sendo oferecidos pelas instituições financeiras, e buscar tarifas mais vantajosas para seu negócio Definir qual método de pagamento vai aceitar, QR Code ou Chave Pix Se sua empresa possui sistemas, verificar a possibilidade de integração com o Pix Oriente sua equipe sobre essa nova forma de pagamento Informe aos seus clientes essa nova opção de pagamento, e ofereça vantagens aos clientes para estimular a adesão. Lembre-se de adesivar sua loja com a identidade visual do Pix Esteja preparado para iniciar as operações no dia 16/11/2020 Possibilidades de utilização do Pix Fonte: Banco Central do Brasil Método de Identificação Para utilizar o pix com maior segurança é necessário o cadastro de uma CHAVE PIX, essa chave serve para identificar a sua conta e pode ser cadastrada utilizando uma das opções abaixo: CPF/CNPJ E-mail Número de telefone celular Após definir qual a melhor opção de cadastro, você deve acessar o App do seu banco e realizar transações sem usar dados de agência e conta. É possível utilizar uma chave aleatória para receber um Pix sem precisar informar quaisquer dados pessoais do pagador. A chave aleatória é um conjunto de números, letras e símbolos gerados automaticamente que identificará sua conta. Ao realizar o cadastro de sua chave fique atento as tentivas de fraudes, evite acessar páginas suspeitas e links desconhecidos. Custo Segundo o Banco Central as pessoas físicas estão isentas de cobrança de tarifas, mas existem duas situações que pode ocorrer algum tipo de cobrança: Ao fazer um Pix presencialmente em alguma instituição bancária Em caso de receber um Pix relacionado a atividades comercial, ou seja receber um pix em decorrência a comercialização de algum produto Para pessoa jurídica existe a possibilidade de cobrança de tarifa, por isso é importante o empresário buscar as melhores opções tarifárias junto as diversas instituições disponível no mercado. O especialista em inovação no mercado financeiro - Bruno Diniz gravou uma série de vídeos para esclarecer as principais dúvidas sobre esse novo sistema de pagamento, confira!!
Manter organização financeira é fundamental para o crescimento ou para a sobrevivência de qualquer empresa. No atual cenário de crise, causada pela pandemia da Covid-19, essa área merece atenção especial, pois é a mais afetada, principalmente pela queda no consumo de produtos e serviços. Para se precaver e minimizar os impactos da crise nas finanças, o empreendedor conta com o fluxo de caixa, instrumento básico de planejamento e controle. O objetivo da ferramenta é apurar e projetar o saldo disponível para que exista sempre capital de giro, para aplicação ou eventuais gastos. Agora é hora de repensar esse planejamento com a intenção de diminuir os custos, além de redobrar o controle de saídas e entradas de dinheiro. Também é preciso ficar atento a alguns fatores que são os que mais refletem no fluxo de caixa nesse período de crise. Mais pedidos de parcelamentos, maiores prazos e descontos Devido à crise, com a desaceleração econômica, é comum que os consumidores peçam mais desconto, assim como aumentam os pedidos de parcelamentos e maiores prazos para o pagamento. Muitas vezes, o empreendedor precisa aceitar para não perder a venda. O resultado é uma entrada menor de receita por um tempo maior. Nesse caso, é necessário aumentar o volume de negócios estipulando uma meta maior de vendas. Queda de receita mais rápida do que a queda de custos Mesmo após os esforços para reduzir os custos, o impacto no fluxo de caixa não será imediato, pois algumas despesas não podem ser reduzidas ou cortadas imediatamente. É importante lembrar que os cortes não devem ocorrer só nas grandes despesas, pois a pequenas somadas também significam uma boa parcela do orçamento da empresa. No caso do surgimento de alguma despesa inesperada e inevitável, e não houver caixa para arcar com elas, é possível recorrer a alguma linha de crédito com juros baixos. Inadimplência e cancelamentos Por medo ou por reais dificuldades financeiras, em períodos de crise como agora, é comum que muitos consumidores desistam de comprar ou cancelem compras já realizadas. Também observam-se o aumento da inadimplência ou atrasos em pagamentos. Nesse caso, o melhor a fazer é investir no atendimento ao cliente, fortalecendo o relacionamento entre fornecedor e comprador. Reveja os contratos para que nenhuma das partes fique prejudicada. Nos novos acordos, estabeleça cláusulas expressas sobre inadimplência, devoluções ou cancelamentos. Mas não seja abusivo com juros para não prejudicar seu relacionamento com o cliente. Defina também um mecanismo de cobrança que beneficie ambos os lados. Quer saber mais sobre fluxo de caixa e como ele pode ser benéfico para a sua empresa nesse momento de crise? Assista abaixo a nossa live sobre o tema. ____________________________________ Veja também O que é o fluxo de caixa e como aplicá-lo no seu negócio > Acesse planilhas que facilitam a gestão do seu negócio >
Uma gestão de custos de qualidade é onde começa seu sucesso financeiro! É muito importante que o empreendedor conheça o próprio negócio para não deixar, nas mãos de terceiros, cuidados essenciais como uma boa gestão de custos. O conhecimento do assunto auxilia o proprietário do negócio a ter uma boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção e comercialização de serviços ou produtos. O preço final de um serviço prestado ou produto vendido depende do quanto é investido para que ele exista. Quando não tem uma gestão de custos eficaz, a empresa pode cobrar valores que não condizem com a realidade, podendo prejudicar margens de lucro, volume de vendas ou o andamento geral do negócio. Como detalhar os custos do empreendimento? Primeiramente, é preciso ter em mente que os custos se dividem em variáveis e fixos. Os fixos são aqueles gastos rotineiros, como pagamento de contas, fornecedores, funcionários, aluguel, entre outros. Os custos variáveis correspondem a tudo o que é gasto para produzir ou comercializar o seu produto ou serviço como por exemplo, os impostos sobre mercadoria e comissões de vendedores. Procure fazer um registro de todos os gastos, para que seja possível identificar investimentos desnecessários e outros que mereçam uma atenção especial, por resultarem em maior qualidade ou volume de vendas. Estabelecer um calendário ou tabela de metas mensais ajuda a controlar os gastos, tanto fixos quanto variáveis. O controle de gastos é essencial para fornecer as informações necessárias sobre a rentabilidade e desempenho das atividades da empresa. Além disso, essa gestão auxilia o planejamento, controle e desenvolvimento das diversas operações da empresa. O que é uma boa gestão de custos? Sem dúvidas, ter um controle de custos eficiente se tornou uma medida certa para a manutenção da saúde organizacional de uma empresa. Quando mal feito, invariavelmente interfere nos resultados planejados e implica em possível queda de produtividade. Mas, afinal, como podemos medir se estamos executando uma gestão eficaz? Um bom controle depende de disciplina. Se sua equipe de gestão tiver a capacidade de analisar constantemente os procedimentos financeiros, detalhá-los em planilhas e registros organizados e souber pescar oportunidades de investimentos para que sua empresa possa crescer de forma sustentável, podemos chegar à conclusão que sua empresa está realizando um controle de qualidade. De qualquer forma, o aconselhável para um bom início é seguir as regras básicas de organização e análise. Se seguidos com qualidade, o caminho mais provável será o de desenvolvimento e capacidade de gerir os números de sua empresa. Controlando e analisando, sua empresa só tem a ganhar Se a sua empresa investir em gestão de custos eficaz, provavelmente gastará menos e lucrará mais. Com os dados obtidos durante esse levantamento rotineiro, é possível conseguir informações valiosas que influenciarão diretamente na tomada de decisões. Não importa o valor, vale registrar tudo o que entra e sai da empresa. Assim, fica mais fácil atingir o crescimento almejado. Saiba mais: Conheça os cursos online do Sebrae, utilize o filtro de "Finanças" para selecionar cursos sobre o assunto.
Medidas e ações do Banco Central O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional tomaram diversas medidas com efeitos imediatos no Sistema Financeiro, de modo a possibilitar a ampliação de recursos para que as instituições financeiras tenham condições de oferecer linhas de crédito para o mercado em condições especiais. Confira a seguir algumas medidas de impacto anunciadas para os pequenos negócios: Liberação de R$ 135 bilhões ao sistema financeiro por meio de mudanças nas regras dos depósitos compulsórios das instituições financeiras. Linha de crédito emergencial para financiar a folha de pagamento de pequenas empresas pelo período de dois meses. Medidas dos bancos públicos federais Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social R$ 20 bilhões de transferência dos recursos do PIS-PASEP para o FGTS. Impactará sobretudo as Pessoas Físicas, caso sejam aprovadas medidas de liberações de recursos para os trabalhadores formais. R$ 19 bilhões para renegociação de contratos nas operações diretas do BNDES. R$ 11 bilhões para renegociação de contratos nas operações indiretas do BNDES. Essa renegociação prevê a suspensão integral do pagamento de principal e dos juros por seis meses dos contratos. O valor da operação de renegociação será capitalizado ao final do contrato, o que representa um alívio de caixa para as empresas com operações normais e adimplentes com essas operações. R$ 5 bilhões para a ampliação da oferta de crédito para MPME (médias, pequenas e microempresas) para novas operações de crédito com carência de 24 meses e prazo total de 60 meses. O limite por cliente será de R$ 70 milhões e as empresas não precisarão especificar a destinação dos recursos. Acesse o site do BNDES. Caixa Econômica Federal Serão destinados R$ 40 bilhões para capital de giro, principalmente para empresas do setor imobiliário e pequenas e médias empresas; e ainda R$ 5 bilhões para o crédito agrícola. Destacamos abaixo as seguintes medidas para as empresas: A Caixa dará apoio às micro e pequenas empresas, com redução de juros de até 45% nas linhas de capital de giro, com taxas a partir de 0,57% ao mês. Disponibilização de carência de até 60 dias nas operações parceladas de capital de giro e renegociação. Disponibilização de linhas de crédito especiais, com até seis meses de carência, para empresas que atuam nos setores de comércio e prestação de serviços, mais afetadas pelo momento atual. Linhas de aquisição de máquinas e equipamentos, com taxas reduzidas e até 60 meses para pagamento. Acesse o site da Caixa. Banco do Brasil O Banco do Brasil anunciou que dispõe de R$ 100 bilhões para empréstimos a Pessoas Físicas, empresas e ao agronegócio. Também há recursos para a compra de suprimentos e outros investimentos na área de saúde, eficiência energética, infraestrutura e viária, educação e saneamento para prefeituras municipais e governos estaduais. Do total, R$ 24 bilhões são destinados a pessoas físicas, R$ 48 bilhões são para empresas, R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3 bilhões para administrações públicas municipais e estaduais. Os recursos irão reforçar as linhas de crédito já existentes, principalmente as voltadas para o crédito pessoal e o capital de giro. O Banco do Brasil está priorizando os canais digitais, de modo que os empresários possam realizar transações financeiras sem a necessidade de comparecer à agência. Veja a seguir algumas soluções anunciadas para a manutenção da saúde financeira das empresas: Prorrogação do pagamento de parcelas: para clientes com dificuldade de curtíssimo prazo, está disponível a “Prorrogação Especial Covid-19”, que permite a postergação de 60 dias (duas parcelas) de operações de crédito pelo Gerenciador Financeiro. Antecipação da agenda de cartões: as empresas podem antecipar suas vendas com cartão de crédito pelo Gerenciador Financeiro e pelo aplicativo BB, de forma 100% digital. Se a empresa ainda não possui contrato, a adesão pode ser feita pelo próprio Gerenciador, estando sujeita a análise cadastral e de crédito. Solução de dívidas: para ajudar a organizar a vida financeira das empresas, é possível consultar e renegociar as dívidas de forma bem simples e rápida pelo Gerenciador Financeiro. Canais de atendimento e autoatendimento: Gerenciador Financeiro: solução de internet e mobile banking para Pessoa Jurídica, que proporciona agilidade para realizar as operações financeiras da empresa com segurança. Por meio do Gerenciador, via aplicativo BB, desktop ou tablet, é possível fazer centenas de transações, como transferir valores para outra conta, fazer pagamentos, liberar ou prorrogar operações de crédito e muito mais. BB Code PJ: solução digital que dá autonomia à empresa, facilitando a liberação de contas favorecidas de crédito para fins de transferência de valores, alteração de limite transacional ou mesmo o cadastro de computadores. Fale com o chat: troca de mensagens via chat de forma simples e segura no próprio Gerenciador Financeiro. Melhorias nos canais de atendimento: Expansão do horário para uso do Gerenciador Financeiro, das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira. Alteração e desbloqueio de senha de oito dígitos no Gerenciador. Ampliação do limite de saque nos caixas eletrônicos BB e Banco24Horas, de acordo com o perfil do cliente. Acesse o site do Banco do Brasil. Banco do Nordeste O Banco do Nordeste anuncia até R$ 1,5 bilhão de crédito para empresas. A expectativa é que o montante ofertado alcance R$ 1,5 bilhão entre abril e setembro. No intuito de simplificar o acesso ao crédito, especialmente para clientes não rurais, o banco também está elevando de R$ 50 mil para R$ 100 mil o valor das contratações sem a obrigatoriedade de vinculação de garantias reais. Para o setor rural, que engloba o agronegócio e a agricultura familiar, serão disponibilizados R$ 4,4 bilhões entre abril e setembro e será conferida a priorização no atendimento às operações de crédito de custeio, considerando o calendário agrícola da região. O banco cita ainda outras medidas, como diminuição das tarifas cobradas, de acordo com o porte dos clientes; ampliação do prazo médio de cinco para sete meses, para microempreendedores urbanos; e antecipação das renovações de operações a vencer entre abril e junho. Acesse o site do Banco do Nordeste. Banco da Amazônia O Banco da Amazônia adotou uma medida que contempla Pessoas Físicas e Jurídicas que desejem suspender as parcelas de financiamento de operações de crédito de fomento. Além disso, o banco anunciou a flexibilização das condições de acesso às linhas de capital de giro com taxas diferenciadas, de 4,88% ao ano. O banco informa ainda que operações renegociadas receberão o seguinte tratamento: Crédito rural - operação de parcela única ou com a última parcela “em ser”: prorrogação por seis meses sem exigência de pagamento de principal ou juros, da parcela vencida e a vencer, no período compreendido entre 01/03/2020 a 30/09/2020. Crédito rural - operações com mais de uma parcela “em ser”: prorrogação por seis meses sem exigência de pagamento de principal ou juros, da parcela vencida e a vencer, no período compreendido entre 01/03/2020 a 30/09/2020, sem alteração no vencimento final do contrato. Crédito não rural: prorrogação do pagamento por seis meses, sem exigência de principal e juros no período, das parcelas vencidas e a vencer entre 01/03/2020 e 30/09/2020, prorrogando o vencimento final dos contratos por seis meses. Importante: As medidas entrarão em operação a partir do dia 30 de março de 2020. Os clientes devem fazer a adesão até 30/09/2020. O formulário de adesão ficará disponível no site institucional. Destina-se a operações de titularidade de Pessoas Físicas e Jurídicas da carteira de fomento, contratadas com recurso do FNO/ROB/LCA e CPR e da carteira comercial não classificada como ativos problemáticos até 29/02/2020. Acesse o site do Banco da Amazônia. Medidas dos bancos privados com atuação nacional Banco Bradesco O Bradesco disse que está à disposição para prorrogar por 60 dias as dívidas de operações em dia e que o cliente interessado nessa possibilidade deve contatar as agências. Não há mais detalhes sobre possíveis medidas além dessa até esse momento. Com a redução da taxa Selic para 3,75%, o banco anunciou que iria reduzir suas taxas de juros para clientes Pessoa Física e Jurídica, repassando o corte de 0,5% da taxa básica de juros para as suas linhas de crédito. Acesse o site do Banco Bradesco. Banco Itaú O Itaú anunciou que a prorrogação de dívidas é possível com a assinatura do Itaú Crédito Sob Medida, que permite a alteração da data original. Assim, o cliente irá repactuar seu contrato e, no momento de escolha da nova data de vencimento, poderá prorrogar por até 60 dias o pagamento. Quem já tem o Itaú Crédito Sob Medida contratado também pode renegociar o vencimento da sua próxima parcela, optando por pagá-la 60 dias depois da data originalmente acordada. A prorrogação por 60 dias também vale para financiamento de imóvel ou veículo. Durante esse período, será mantida a mesma taxa de juros, sem a cobrança de multa. Em relação ao cheque especial e ao cartão de crédito, a prorrogação não vale, já que esses produtos contam com alternativas de parcelamento previstas na oferta de cada item, cujas condições podem ser conferidas nos aplicativos, no site e nas centrais de atendimento do banco. Acesse o site do Banco Itaú. Banco Santander O Santander ampliou em 10% o limite do cartão de crédito de todos os clientes adimplentes. Para saber se a alteração já foi feita, basta utilizar o aplicativo de gestão de cartões Santander Way, via celular ou tablet. Em relação à iniciativa de prorrogar por até 60 dias o vencimento de parcelas de contratos de crédito, o banco informou que, para seus clientes, essa opção abrangerá algumas linhas de crédito pessoal (CP), preventivo, direto ao consumidor (CDC) e imobiliário. Acesse o site do Banco Santander.